Colocado por: 14tenho o nome da minha avo paterna, data de nascimento, local natural e do meu avo paterno tenho o mesmo menos a data de nascimento
Colocado por: rjmpiresSinceramente nunca tive muita curiosidade de andar muito para trás na árvore geneologica, mas parece interessante!Tudo começou quando descobri uma carta de brazão de armas escondida debaixo da cama de uma avó que tinha falecido dias antes.
Já rastreou a sua família Luis? É bis-bis-bis-bis-neto de algum descendente te Rei? eheh
Colocado por: 14tenho o nome da minha avo paterna, data de nascimento, local natural e do meu avo paterno tenho o mesmo menos a data de nascimento
Colocado por: Luis K. W.Tudo começou quando descobri uma carta de brazão de armas escondida debaixo da cama de uma avó que tinha falecido dias antes.
(não admira que estivesse escondida porque esse lado da minha família é republicana, laica e de esquerda...).
Essa carta de brazão de armas foi concedida em 1687 a um estudante da faculdade de Coimbra, e listava os ascendentes até um seu 5.º avô, um famoso fidalgo do Norte que andou muitos anos pela ìndia, com Albuquerque e outros.
Quis então saber se este estudante brazonado era mesmo meu antepassado. LEVEI MAIS DE UM ANO - devido à falta de experiência, a net ainda não era o que é, e por querer fazer tudo sem perguntar nada a ninguém - a conseguir ligar os meus antepassados até ele. Mas lá "descobri" que esse brazonado era meu 9.º avô.
A partir daqui, com a experiência adquirida, quando num jantar de Natal a família me fez a mesma pergunta que você, respondi que:
- Estatísticamente, todos os portugueses (isto é, todos os que têm OITO BISAVÓS PORTUGUESES) descendem de D. Afonso Henriques.
Na altura eu não sabia que os mais famosos genealogistas portugueses já diziam isto desde o séc. XIX...
Há que dizer que esta frase sobre D Afonso Henriques tem várias formulações. Outra é:
- ... todos os portuguese de hoje descendem de TODOS os portugueses (que deixaram geração) do tempo de D. Afonso Henriques (isto é, descendemos de todos os portugueses de 1150, começando no Rei e acabando no cozinheiro da estalagem).
No Natal do ano seguinte levei para o jantar de família uma "árvore genealógica" que nos ligava (por várias vias) ao nosso primeiro Rei.
Portanto, para lhe responder melhor:
Continuei com as pesquisas, e acabei por descobrir que sou descendente de uns duques de Bragança e, portanto, de uma boa parte dos nossos reis, sim. Mas não foi isto que me trouxe mais emoção.
Saber as profissões e naturalidades (literalmente de Norte a Sul do país) de centenas/milhares de antepassados, saber que estiveram em Aljubarrota e em Alcácer-Quibir, que foram à Índia, ao Brasil, e a África desde o séc XVI, etc. provocou-me muito mais emoção do que saber que tinha cabeças coroadas na família.
Aliás, entrando por aí (realeza) acabamos por descobrir que a nossa família (real) se extend por toda a Europa e vai até à Ucrânia e à Rússia..
Se precisar de ajuda na sua pesquisa, apite.
Ah! Atenção. Um aviso: Isto de estudar genealogia é altamente viciante. E é um trabalho que nunca acaba.
Colocado por: clasusEpah ... ao ler o seu relato começou a dar-me vontade de também conhecer os meus antepassados
Colocado por: clasusEpah ... ao ler o seu relato começou a dar-me vontade de também conhecer os meus antepassados. Por quanto é que lhe ficou esta "brincadeira"?Em dinheiro, custou muito pouco, e foi ao longo de muitos anos.
Colocado por: zedasilvaTenho contudo a indicação de possuir uma familiar de nome Afonsa do Reino, ainda não investiguei nada acerca disso, da sua experiência, a particularidade do nome pode ter alguma coisa a ver com uma criança provinda da Roda dos expostos?REINO é um apelido que em Portugal pode ter várias origens.
Colocado por: Luis K. W.De que época, e de que terra (Porto? Caminha? Felgar?) é a sua Afonsa?
Colocado por: zedasilva
Nem todos os ramos são nobre e de fina linhagem. Um estudo destes requer algum jogo de cintura para saber aceitar muitas "ovelhas tresmalhadas" que vão surgir.
Colocado por: silasComo é que acedeu aos antepassados antes de fins do século xvi, isto é antes de a Igreja ter tornado obrigatórios os registos de baptismo, casamento e óbito, com o concílio de Trento?