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  1.  # 41

    Lol já não basta o Zé descobrir a careca aos empreiteiros ainda vai descobrir "coisas" dos antepassados :))
  2.  # 42

    Colocado por: VXMCainda vai descobrir "coisas" dos antepassados :))

    A minha preocupação é que o gajo esteja à minha espera "lá do outro lado" para ajustar contas.
    Aquilo dos cavaleiros era gente muito bruta.
    Concordam com este comentário: MaryFr
  3.  # 43

    Colocado por: Luis K. W.
    Porque pesquisou mal.
    Precisa de ajuda?


    Luís, dê lá umas dicas de como partir à descoberta dos antepassados. Eu até pelo menos aos meus bisavós consigo ir porque os meus avós ainda são vivos e podem dar-me informações acerca deles. Agora uma curiosidade: você segue sempre para o passado pela linha do pai e não da mãe ou faz os dois? É que o pai é que garante o apelido (normalmente).
  4.  # 44

    Colocado por: clasusLuís, dê lá umas dicas de como partir à descoberta dos antepassados. Eu até pelo menos aos meus bisavós consigo ir porque os meus avós ainda são vivos e podem dar-me informações acerca deles. Agora uma curiosidade: você segue sempre para o passado pela linha do pai e não da mãe ou faz os dois? É que o pai é que garante o apelido (normalmente).

    Clasus,
    Pesquiso tudo, claro!

    Atenção às ideias feitas!! :-)
    O nome de família ("paterno") pode vir por via feminina. O meu, por exemplo, tem um perído de 6 (SEIS!) gerações seguidas (!!) que é sempre de mãe para filha! Desde a minha bisavó à minha 7ª avó. Isto porque o meu avô paterno resolveu não dar o apelido do pai dele aos filhos. Compreende-se... era "Rita" (como o da mulher do ex-PR, Jorge Sampaio). :-)
    E do lado da minha mãe, há um apelido que se transmite ao longo de 4 gerações por via feminina.

    Comecemos as "dicas":

    Uma pesquisa em genealogia é, essencialmente, uma busca de DOCUMENTOS.

    Comece por pedir as certidões de registo de nascimento aos/dos seus AVÓS.
    Neles estarão inscritos dados sobre eles e:
    - o nome dos pais deles (seus bisavós);
    - a idade dos pais (nem sempre);
    - a profissão dos pais (nem sempre);
    - a morada dos pais (nem sempre);
    - a naturalidade (freguesia) dos pais;
    - o nome dos pais deles (seus trisavós).

    (em complemento, terá averbados à margem alguns dados sobre os casamentos deles).

    Com os dados em cima, nomeadamente:
    - nome próprio;
    - freguesia onde nasceram;
    - ANO de nascimento;
    - nome dos pais deles.
    tem o suficiente para pedir (/pesquisar) os registos de nascimento (SE eles tiverem nascido +/- depois de 1910) dos seus 4 BISAVÓS nas respectivas Conservatórias do Registo Civil.

    (Assumindo, agora, que já estamos a pesquisar pessoas nascidas no séc.XIX)

    Quando obtiver os registos de nascimento dos seus bisavós, terá dados suficientes (nome próprio, freguesia onde nasceram, ano aproximado de nascimento, nomes dos pais deles) para procurar nos Arquivos Distritais (on-line) os registos paroquiais dos baptismos dos seus 8 TRISAVÓS.

    E assim por diante.

    Os Registos de CASAMENTO são úteis para complementar a informação.
    Antigamente, os casamentos não apareciam "averbados" ao Registo de Nascimento.
    Suponha que sabe que um seu bisavô nasceu em 1900, mas que não sabe a data de nascimento dos pais deles, seus trisavós. É mais rápido procurar UM casamento do que DOIS registos de baptismo. Por isso, procura-se primeiro o registo de CASAMENTO dos trisavós nos anos anteriores a 1899.
    Neste registo de casamento CONFIRMA os locais de nascimento, os nomes dos pais dos seus trisavós, e pode ser que lá esteja a idade deles.
    Se não estiver a idade dos nubentes, pelo menos fica com uma ideia de quando eles nasceram (cerca de 15 a 30 anos antes da data do casamento).

    Os Registo (Paroquiais) de Óbito costumam estar cheios de ERROS. Portanto, cuidado na utilização dos dados que neles constarem.


    Arquive cuidadosamente todos os documentos que for obtendo.
    Vá inscrevendo TUDO o que encontrar nos documentos (incluindo nome dos padrinhos, relações de parentesco, nome do padre que baptizou ou casou, etc.) em folha de Excell. Mais tarde, poderá utilizar programas próprios para fazer árvores genealógicas e fazer up-load de dados para colocar tudo de uma vez on-line. EU NÃO OS USO.

    EM PARALELO, convém pôr os mais velhos a falar do que sabem sobre os seus antepassados.
    Registe tudo com cuidado e alguma reserva.
    Há quase sempre histórias mirabolantes que.... têm um fundo de verdade.
    Um exemplo típico é o da bisavó mãe solteira que, na verdade, foi raptada por um príncipe (*).

    Na minha família era a de que o apelido "Castro" vinha da D.ª INÊS. :-)
    Como é óbvio, os filhos da D.ª Inês e de D. Pedro I NÃO se chamavam "de Castro".... chamavam-se "de Portugal".
    Em Portugal e Espanha, há muitos "Castro" que nada têm a ver uns com os outros (o nome é toponímico, e castros há muitos!).
    Mas descobri que descendemos, efectivamente da D.ª Inês (e de D. Pedro I) por 2 dos seus filhos, E que o nosso apelido "de Castro" vem directamente DO PAI da D.ª Inês de Castro (por um dos seus irmãos)!! Coincidência?
    Para além disso, descobri que também descendemos de, pelo menos, DOIS DOS ASSASSINOS da Inês de Castro...

    Na família da minha mulher "a lenda" era que havia uma antepassada irlandesa ou inglesa que tinha vindo como "açafata da rainha" para Portugal.. :-)
    Como a última *rainha inglesa* que veio para Portugal foi a D. Filipa de Lencastre, isto parecia pouco provável. Mas a filha de D João IV, D. Catarina de Bragança, que foi rainha de Inglaterra, regressou a Portugal já viúva com um enorme séquito (que fez brado!) de ingleses(as) e irlandesas.
    Para além disso, descobri que a mais recente "antepassada inglesa" (nascida e baptizada em Lisboa, filha de ingleses casados em Lisboa) era a própria BISAVÓ(!!) da minha sogra - mãe da avó com quem ela se dava melhor (e que nunca lhe disse que a própria mãe era inglesa)!!

    (*) isto pode querer dizer que o "pai incógnito" era proprietário de terras e tinha umas vacas, ou que era funcionário administrativo da Câmara Municipal. :-)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ktm333, clasus
  5.  # 45

    Colocado por: Luis K. W.Isto porque o meu avô paterno resolveu não dar o apelido do pai dele aos filhos. Compreende-se... era "Rita" (como o da mulher do ex-PR, Jorge Sampaio). :-)

    Eu também era suposto ser Frutuosa mas na altura de registar o meu pai alguém se enganou e trocou o A por um O. No entanto, gosto mais com o O :D
  6.  # 46

    Colocado por: clasusEu também era suposto ser Frutuosa mas na altura de registar o meu pai alguém se enganou e trocou o A por um O. No entanto, gosto mais com o O :D

    O que poderá querer dizer que, algures no passado, o apelido veio por via feminina... ;-)
    Concordam com este comentário: clasus
  7.  # 47

    Realmente no fórum da casa aprende-se muita mais coisa do que construção...

    Acho que libertou o bicho que estava por aqui escondido há meia dúzia de anos!
  8.  # 48

    Até ao princípio do Século XX, normalmente o último apelido era da mãe, como ainda é em Espanha, ao que suponho. Por vezes, o apelido nem sequer era dos pais, mas do padrinho
  9.  # 49

    Colocado por: silasAté ao princípio do Século XX, normalmente o último apelido era da mãe, como ainda é em Espanha, ao que suponho. Por vezes, o apelido nem sequer era dos pais, mas do padrinho

    Olhe que não. Olhe que não....
    (pela minha experiência, a transmissão de apelido do padrinho é uma raridade, e a transmissão pela via feminina só era habitual de mãe para FILHA).
  10.  # 50

    Isto dos nomes dá azo, entre muitas coisas, a romances tipo "Rodrigues dos Santos" ( basta pensar no sangue com o que o nome do Buiça e dos Távoras foi escrito ) agora não sei é como o Rebelo de Sousa irá "descalçar a bota" de mais cedo ou mais tarde ele ser como ex-presidente da Causa real, quando for confrontado - e note-se como ele hoje no dia de Portugal falou no POVO - em referendar Democraticamente o regime e permitir que o POVO escolha desde logo entre républica/monarquia e a permanencia ou não na CEE (agora UE)...


    Colocado por: silasAté ao princípio do Século XX, normalmente o último apelido era da mãe, como ainda é em Espanha, ao que suponho. Por vezes, o apelido nem sequer era dos pais, mas do padrinho
  11.  # 51

    Colocado por: carlosj39Isto dos nomes dá azo, entre muitas coisas, a romances tipo "Rodrigues dos Santos" ( basta pensar no sangue com o que o nome do Buiça e dos Távoras foi escrito ) agora não sei é como o Rebelo de Sousa irá "descalçar a bota" de mais cedo ou mais tarde ele ser como ex-presidente da Causa real, quando for confrontado - e note-se como ele hoje no dia de Portugal falou no POVO - em referendar Democraticamente o regime e permitir que o POVO escolha desde logo entre républica/monarquia e a permanencia ou não na CEE (agora UE)...
    Estudar genealogia (fazer a história da nossa família) NADA tem ver com ser monárquico!
    É verdade que há muitos que mal descobrem um Fidalgo entre os seus antepassados, começam logo a sonhar em fazer salamaleques aos candidatos ao trono português (uns por serem facilmente influenciáveis, outros por necessidade de reconhecimento do "seu" "estatuto social" - isto é, o estatuto de alguns dos seus antepassados)

    Quanto ao nosso Presidente, e ao seu discurso sobre o Povo.
    - A nossa Democracia é representativa. Elegemos democraticamente os nossos representantes, e eles é que decidem sobre os tratados internacionais, o texto da Constituição da República, etc. O Presidente da República limita-se a promulgar o que os nossos representantes votam.
    Portanto, não inventemos "trilemas" onde não existem.

    - Confesso que até senti um arrepio ao ouvir o nosso PR falar daquela maneira do Povo!
    Que foi sempre o povo a lutar por Portugal mesmo quando elites falharam, que foi o povo que nos momentos de crise soube compreender os sacrifícios do país, que "nos momentos da crise, quando a pátria é posta à prova, é o povo que resiste", etc....
    Só faltou cantar o Grândola, Vila Morena ("o Povo é quem mais ordena") ou recitar as Trovas do Vento que Passa ("Mesmo na noite mais triste / Em tempo de servidão / Há sempre alguém que resiste / Há sempre alguém que diz não.")
  12.  # 52

    Colocado por: Luis K. W.- (...) Confesso que até senti um arrepio ao ouvir o nosso PR falar daquela maneira do Povo!
    Que foi sempre o povo a lutar por Portugal mesmo quando elites falharam, que foi o povo que nos momentos de crise soube compreender os sacrifícios do país, que "nos momentos da crise, quando a pátria é posta à prova, é o povo que resiste", etc....
    Só faltou cantar o Grândola, Vila Morena ("o Povo é quem mais ordena") ou recitar as Trovas do Vento que Passa ("Mesmo na noite mais triste / Em tempo de servidão / Há sempre alguém que resiste / Há sempre alguém que diz não.")

    Caro Luís, para que qualquer dúvida me não assalte e para que não faça juízos precipitados - que não devo -, confirme-nos que este seu comentário, que acabo de citar, não passa de uma sátira para arrancar algumas gargalhadas (comigo deu certo) a quem o lê? Depois de um dia NÃO, deu para me alegrar o semblante.
  13.  # 53

    Colocado por: Luis K. W.- (...) Confesso que até senti um arrepio ao ouvir o nosso PR falar daquela maneira do Povo!
    Que foi sempre o povo a lutar por Portugal mesmo quando elites falharam, que foi o povo que nos momentos de crise soube compreender os sacrifícios do país, que "nos momentos da crise, quando a pátria é posta à prova, é o povo que resiste", etc....
    Só faltou cantar o Grândola, Vila Morena ("o Povo é quem mais ordena") ou recitar as Trovas do Vento que Passa ("Mesmo na noite mais triste / Em tempo de servidão / Há sempre alguém que resiste / Há sempre alguém que diz não.")

    Colocado por: maria rodriguesCaro Luís, para que qualquer dúvida me não assalte e para que não faça juízos precipitados - que não devo -, confirme-nos que este seu comentário, que acabo de citar, não passa de uma sátira para arrancar algumas gargalhadas (comigo deu certo) a quem o lê? Depois de um dia NÃO, deu para me alegrar o semblante.

    Sim, era para rir (do exagero), mas...
    A verdade é que estou a ficar fã do nosso Presidente.
    Ele podia ter feito o mesmo tipo de discurso com outro tipo de palavras ("os portugueses", "as pessoas", "os cidadãos").
    Mas não. Usou a palavra "povo".
    Depois de anos com uma presidência distante - como se o PR tivesse vergonha do povo - eis que temos um Presidente mobilizador, culto, inteligente, interessado e que se orgulha do povo que representa !
    (e... eu nem sequer votei nele!)
    Concordam com este comentário: rjmpires
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
  14.  # 54

    Colocado por: Luis K. W.(e... eu nem sequer votei nele!)

    Também eu não escolhi este Presidente, mas que me tem surpreendido, pela positiva, lá isso tem; pelo menos parece-me que tem ajudado a eliminar algumas tensões «nevrálgicas», que se instalaram no País, tempo de mais. E do que muito precisamos, agora, é de uma certa tranquilidade, "Monarquia(s)" à parte!☺
    Concordam com este comentário: Luis K. W.
  15.  # 55

    Olhe que não. Olhe que não....
    (pela minha experiência, a transmissão de apelido do padrinho é uma raridade, e a transmissão pela via feminina só era habitual de mãe para FILHA).

    A minha experiência é diferente nas duas situações
  16.  # 56

    Os nomes de família em Portugal: uma breve perspectiva histórica
    Nuno Gonçalo Monteiro

    etnográfica  maio de 2008  12 (1): 45-58

    Na verdade, não vigorando em Portugal quaisquer normas legais sobre o assunto, o apelido ou conjugação de apelidos mais importantes eram em regra, até ao século XIX, os primeiros que se usavam depois do nome próprio, deixando-se frequentemente cair os restantes. O primeiro apelido era geralmente o paterno, embora se pudessem escolher livremente de entre os usados pelos pais ou pelos quatro avós, sendo frequentes os casos de irmãos que não usavam o mesmo apelido, como adiante se verá. Em síntese, as práticas dominantes em Portugal eram, até então, genericamente semelhantes às que se usavam no resto da Península Ibérica, ao contrário do que é usual pensar-se. Um exemplo paradigmático é o do próprio António de Oliveira Salazar (1889 / 1970), filho de António de Oliveira (1839 / 1932) e de Maria do Resgate Salazar (1845 / 1926).

    Com a generalização dos registos paroquiais a partir de finais do século XVI, será possível obter uma imagem de conjunto segura, passível de inquisição em futuras investigações. Em todo o caso, o mais frequente parece ser nos registos de baptismo os nascituros aparecerem identificados apenas pelo nome próprio, mas já nos registos de casamentos e de óbitos surgirem quase sempre com um sobrenome associado ao nome próprio. O sobrenome podia ser tomado de uma alcunha (em gerações ulteriores eventualmente transformado em apelido), ter uma origem toponímica (o que parece ser frequente até muito tarde), ser constituído por um segundo nome próprio, ter uma base patronímica ou, por fim, retomar apelidos, tomados dos progenitores, dos padrinhos ou até (no caso de criados ou de escravos) do senhor.
  17.  # 57

    Este texto do Nuno Glvs Monteiro NÃO corrobora o que Você escreveu, silas.
    O apelido por via feminina é apenas frequente de mãe para filha, e usar apelido do padrinho é enorme excepção (e há muito que a lei não o permite) - ...a não ser no caso de escravos.

    A LEI (há já muitos anos) permite que usemos QUALQUER apelido que façamos prova que eram usados pelos nossos antepassados.
  18.  # 58

    Penso que corrobora. Por exemplo no caso de António Salazar em que o último apelido era o da mãe sendo o do pai o primeiro. Posso dizer-lhe que é também o caso dos meus avô e bisavô paternos, ambos nascidos no seculo xix. No caso do meu avô o primeiro sobrenome é do pai e o último do padrinho. Quanto à excepcionalidade desta situação não tenho conhecimentos estatísticos ou outros para o contraruar
  19.  # 59

    Então o autor não diz que o primeiro apelido era o do pai e o último o da mãe? Não foi isso que eu disse?
  20.  # 60

    Não, caro silas.
    O que o autor diz é que o primeiro apelido que se usava antes do séc XIX - e eu acrescento, pelos FILHOS (do sexo masculino) - era o do PAI - e eu acrescento, e era o ÚNICO.
 
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