Colocado por: loverscoutmas nao ha acusação porque nao ha provas.....no entanto ele nao deixou de ser preso, ou se preferir e seguindo o mesmo racicionio, o juiz nao deixou de achar que ele era culpado....
Colocado por: eu
De certeza que foi a GNR que fez isso...
Colocado por: 21papaleguas
Eu neste ponto não concordo.
Ele foi preso porque existiam provas ou indícios de prática criminosa, mas como o MP ainda não formalizou a acusação porque ainda está a ser investigado e entretanto o tempo para o manter em prisão preventiva esgotou, tiveram de o libertar.
Colocado por: loverscoutacredita mesmo nisso?
Da mesma forma também se poderia considerar como atenuante a sua condição de polícia, porque se é verdade que tem um dever especial decorrente dos deveres que lhe foram atribuídos, também é verdade que estará muito mais vezes sujeito ao stress de situações perigosas de perseguições e de ameaças físicas, do que outro profissional.
É que por mais bom profissional que se seja, ninguém consegue deixar em casa o nervosismo e o medo: no fundo aquilo que faz cometer erros.
Colocado por: luisvvAté o podia considerar mais criminoso, na medida em que viola um dever especial que decorre do poder que lhe foi atribuído.
Colocado por: luisvvMotivo maior para evitar o uso de armas em perseguições.
Colocado por: loverscouto juiz nao deixou de achar que ele era culpado....
Colocado por: luisvvE como entre a lei e a realidade vão sempre oceanos de distância, regularmente lemos notícias de polícias que balearam cidadãos por motivos tão "graves" como desobedecer a uma ordem de paragem, nas quais o denominador comum é a alegação de que viram algo que "parecia uma arma", que nunca chega a aparecer.
Colocado por: luisvvMotivo maior para evitar o uso de armas em perseguições.
Colocado por: J.Fernandes
Não. O juíz não achou que ele era culpado, nem tinha que achar, já que não estava num julgamento.
O que achou foi que os indícios existentes eram suficientes para o mandar para a prisão preventiva.
Colocado por: loverscoutexatamente da mesma forma que o Juiz achou que havia indicios para manter o Pedro Dias em prisão preventiva.... mas isso por si só nao faz dele culpado, na mesma forma que se aguardasse julgamento cá for a nao fazia dele inocente!
Colocado por: luisvvÉ impossível ou sequer extremamente improvável?
Colocado por: J.Fernandes
Sim, e?
Colocado por: loverscoutalguem deu a entender que ele é culpado porque ficou em prisão preventiva...se nao fosse culpado o juiz tinha dado outra medida....
Colocado por: loverscoutalguem deu a entender que ele é culpado porque ficou em prisão preventiva...
Colocado por: RCF
Está bem explícita a sua posição!
Quando um dia, se precisar, chamar a Polícia, elucide-os dessa sua posição. Sempre poderá ajudar a evitar que o Polícia cometa algum crime contra algum criminoso, em sua defesa.
Colocado por: Bricoleiro
Eu não queria estar na pele dum agente em circunstâncias em que a distância entre ser herói ou legalmente criminoso é minúscula e nem dá para pensar.
Mas o contrário não acontece, a polícia ser baleada por cidadãos? A lei não pune os dois casos? A que conclusão quer chegar?
estou cansada
f.
17.03.10
disto.
de escrever a mesma coisa, ano após ano, disparo após disparo, morte após morte. estou cansada de ouvir dirigentes sindicais 'justificar' disparos fatais contra carros em fuga com 'falta de formação no uso da arma' ou, como ouvi hoje, 'um arma atribuída diferente daquela com que tinha feito formação'. estou cansada de saber de comunicados toscos e mentirosos das forças policiais, alegando ameaças, tentativas de atropelamento e armas na mão de 'suspeitos' que são simplesmente inventadas. estou cansada de ser informada de absolvições escandalosas que fazem a pedagogia da irresponsabilidade e do crime fardado.
estou cansada de lembrar em sucessivas reportagens, entrevistas, crónicas e posts que a lei não admite que se use a arma a não ser quando está em causa perigo de vida para alguém. que é simplesmente obsceno ver polícias a dizer que o problema não é disparar contra um carro em fuga cujo ocupante ou ocupantes mais não fizeram que -- alegadamente, friso -- desobedecer a uma ordem de paragem, mas a falta de pontaria. estou cansada de evidenciar, na comparação com números de disparos de polícias de outros países, que as polícias portuguesas fazem demasiado uso das armas de fogo e matam mais que as suas congéneres de vários países europeus. estou cansada de sublinhar declarações de dirigentes da inspecção geral da administração interna no sentido de assegurar a ilegalidade -- ilegalidade, leram bem -- do uso da arma contra pessoas em fuga (fora ou dentro de veículos) quando não se esteja em situações de legítima defesa ou de perigo de vida para terceiros. estou cansada de ver responsáveis políticos a calar a censura inequívoca destes crimes que mancham a polícia portuguesa, crimes que nos dizem a todos que a polícia que existe para nos proteger e para nos dar segurança pode ser e muitas vezes é exactamente o contrário disso.
nenhum polícia português pode achar normal disparar contra alguém só porque desobedeceu a uma ordem; nenhum governante pode aceitar que isso suceda. matar quem desobedece só por ter desobedecido é algo que só faz sentido em estados totalitários. a ideia de que a ordem do funcionário, ou seja, do estado, vale tanto mais que a vida dos cidadãos que se justifica executá-lo -- ou, no caso, correr o risco de o executar, o que vai dar no mesmo -- por desobedecer é uma absoluta barbaridade.
Excelente remédio: já que há casos de má conduta policial com armas de fogo, vamos desarmá-los a todos. Já parece o ministro das finanças:" já que há fuga aos impostos, vamos expor as contas bancárias de todos".
Colocado por: luisvvSe preferir uma resposta ao nível do seu argumento, posso simplesmente desejar-lhe que um dia que se cruze com um PSP ou GNR dos tais que julgam que são juízes, não tenha o azar de ir contra uma porta ou de escorregar pelas escadas da esquadra..
Colocado por: eu
Impossível não é.
Mas é pouco sério atribuiro mesmo grau de probabilidadea qualquer hipótese, principalmente quando os indícios apontam todos para a culpabilidade do Pedro Dias.