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  1.  # 61

    Colocado por: PicaretaTalvez....mas volto a dizer que se a casa é para si, você é que tem que ter dinheiro para investir nela, não é o construtor.


    Nunca disse que queria que ele a fizesse de borla, só não quero que compre um mercedes com o dinheiro da entrada e nunca mais lá apareça.
    Caso ele nao aceite a minha proposta de pagar apenas os valores iniciais é porque estava a agir de má fé.
  2.  # 62

    Colocado por: FilipeOliveira78Nunca disse que queria que ele a fizesse de borla

    Não, você disse que os construtores tinham que ter dinheiro....mas se a casa é para si, você é que tem que ter o dinheiro, não é o construtor.
  3.  # 63

    Colocado por: Picareta
    Não, você disse que os construtores tinham que ter dinheiro....mas se a casa é para si, você é que tem que ter o dinheiro, não é o construtor.
    Eu ainda me lembro quando você escreveu que um construtor que pedia adiantado podia revelar problemas financeiros....isso não deve ser coisa boa. Aliás você também não deve ser rico (presumo) e acabou por dizer que não pede adiantado.

    EDITADO: se forem sérios muitos deles também pagarão a 60 u até 90 dias os materiais pelo que não devem adiantar assim tanto.
    Concordam com este comentário: FilipeOliveira78
    • NBA
    • 1 março 2017

     # 64

    O que está aqui em questão é o factor seriedade/confiança.
    Quando as pessoas não se conhecem pode dar em desconfiança.
    Na perspectiva do dono da obra há sempre a incerteza das intenções do construtor (será que vai-me enganar e fugir com o dinheiro que adientei?)
    Por parte do construtor há a incerteza de receber o dinheiro que tem direito por ter investido suor e trabalho.(convenhamos que há muita boa gente sem vergonha que não paga o trabalho feito).
    Concordam com este comentário: jorgferr, FilipeOliveira78, Vítor Magalhães
  4.  # 65

    Colocado por: jorgferrEu ainda me lembro quando você escreveu que um construtor que pedia adiantado podia revelar problemas financeiros....isso não deve ser coisa boa. Aliás você também não deve ser rico (presumo) e acabou por dizer que não pede adiantado.

    Nem o dono de obra tem que pagar adiantado, nem o empreiteiro tem que financiar o dono de obra. O empreiteiro compra os materiais com um prazo de pagamento de pelo menos 30 dias e paga ao pessoal no final do mês, sendo assim os pagamentos são feitos no final do mês, e assim ficam os dois satisfeitos.

    Outra coisa diferente é comprar uma cozinha feita à medida, aí já tem que pagar adiantamento, porque os materiais tem que ser comprados com alguma antecipação e se o cliente depois da cozinha executada, já não a quiser, essa cozinha já não serve para mais ninguém, ou terá que ser vendida ao desbarato.
    Concordam com este comentário: jorgferr, FilipeOliveira78, Vítor Magalhães, GANDAREZ
  5.  # 66

    Muito boa noite,sou canalizador,na minha opinião a um valor acordado na adjudicação da obra e por muito que as empresas metam a factura ao final do mes,esse valor tem que ser confrontado com o que está feito,no meu caso,só canalização,a adjudicação é para por os materiais em obra e começar a aplicar,normalmente as loiças e torneiras são do cliente,pois é uma escolha pessoal,depois dessas mesmas montadas e afinadas paga o restante,na minha opinião o que muitos fazem com esses orçamentos é pagar alguns materiais,empregados e subempreiteiros,onde está o mapa de quantidades?
    • emad
    • 2 março 2017 editado

     # 67

    Filipe se a obra correr como esta conversa, já passou um.mes e nada andou.
    O meu construtor também nunca me pediu adiantado.
    Foi tudo na confiança mútua. Nem ele pedia dinheiro adiantado, nem eu me recusava a ir libertando massa consuante o desenvolvimento da obra. Tive sempre o cuidado de ter sempre mais do meu lado até ele concluir tudo de vez. Nunca tivemos qualquer problema.
    Agora se você não conhece o construtor nem ele a si, então devem chegar acordo. Mas pagar adiantado 30% está fora de hipótese.
    Vou contar-lhe uma experiência. Na minha cozinha eu tinha como condições pagar 30% na adjudicação. Nunca discuti sequer esse termo. Andamos a namorar até 6 meses até encontrarmos a solução é preço para a cozinha. Quando todos estávamos de acordo, vieram com uma proposta e eu assinei e paguei os 30℅. E disseram-me agora são no máximo 2 meses logo que a cozinha reúna todas as condições para se tirar medidas. Passaram as férias e o construtor regularizou o chão de forma a levar o mármore de 2.cms. liguei com o senhor, e diz ele e o chão?Eu respondi, o chão está regularizado, agora é só levar o mármore. Diz ele assim não dá para tirar a cota. Mas eu já tenho o soalho que vai facear com o mármore. Já pode tirar a cota. Ah e tal, mas isto não é assim. Tem.de ter o chão definitivo. E eu a pensar, enquanto eu não tinha o dinheiro do lado de lá, era tudo rápido, agora é que eles dizem.como deve ser.
    Entretanto eu não me preocupei porque a obra ia derrapando no tempo.
    Com.o chão pronto lá foi o dono da empresa ao local tirar as medidas. Há um mês mandei uma mensagem ao desenhador a perguntar, isso está a andar? Ou vou ter de pedir o sinal de volta. Ele nem me deixou há espera. Ligou a correr. Eu perguntei-lhe nesta altura já não deveria ter sido contactado a pedir para ver amostras da cor do lacado? Diz ele ah e tal vou mandar-lhe amostras para escolher.
    Moral da história. Eu não estou minimamente preocupado com a empresa e os 30℅ do lado de lá. Mas o que é certo e que quando alguém tem dinheiro do lado de lá, eles tem os nossos tom***tes nas mãos deles. E depois se alguma coisa correr mal, esse já está do lado de lá.
    Entendeu?
    Concordam com este comentário: flyer1985
    Estas pessoas agradeceram este comentário: FilipeOliveira78
  6.  # 68

    Colocado por: emadEntendeu?

    Eu entendi e também tenho uma muito gira para contar: Um dia um cliente depois da cozinha montada disse que estava à espera que o banco lhe desse um financiamento que solicitou, como o banco nunca lhe emprestou o dinheiro, nunca mais pagou a cozinha.
    • emad
    • 2 março 2017

     # 69

    E uma.penhora à casa não houve? E que era logo de seguida. Iam logo a correr pagar, para a casa não ir a praça.
  7.  # 70

    Colocado por: emadE uma.penhora à casa? E que era logo de seguida. Iam logo a correr pagar, para a casa não ir a praça
    quem paga os custos judiciais? e o tempo que isso demora? e a sentença será que lhe é favoravél ou pelo meios parecem subfurgios que anulam tudo?

    eu prefiro não vender do que ter problemas de cobrança, basta um atraso de 30 dias a pagar me lixar forte e feio,


    portanto não há dinheiro, não há palhaço.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, jafn, alexp
  8.  # 71

    Emad, obrigado pelo seu feedback, eu por mim também acho que faz todo o sentido não pagar valores altos em adiantado, pelo que percebi são empresas habituadas a fazer remodelações onde os valores são mais baixos, largar 30% de 10 ou 20 mil não é a mesma coisa que 30% de 200...
    A ver vamos como vai correr a coisa, se não aceitar o que lhe propus é porque não tinha boas intenções.
  9.  # 72

    Mts pessoas querem só saber preços . E mts depois complicam p pagar.
    É como trabalhar há hora ou orçamento. Há hora sempre bom e uma borradela no meu caso. E a orçamento complicam com tudo alguns
  10.  # 73

    Colocado por: FilipeOliveira78Caso ele nao aceite a minha proposta de pagar apenas os valores iniciais é porque estava a agir de má fé

    Colocado por: FilipeOliveira78se não aceitar o que lhe propus é porque não tinha boas intenções.

    Os construtores não são melhor nem pior que o comum dos portugueses, quer dizer, que os donos de obra. Só que, como há muitos mais donos de obra que construtores, há MUITO MAIS histórias de calotes pregados aos construtores, do que golpadas pregadas aos donos de obra.
    Eu tenho várias. Só em 2016 foram 3 injunções...

    Se o construtor tiver do seu lado 30% do valor do orçamento quando inicia os trabalhos, acontecem 2 coisas que, em princípio, só beneficiará o andamento da obra:
    - o dono de obra mostrou ter confiança no construtor. Um indivíduo sério fará tudo para retribuir essa confiança.
    - o construtor terá menos uma preocupação (não terá de estar preocupado até dia 30 de cada mês para saber se o dono de obra lhe vai ou não transferir o dinheiro a tempo para pagar ao pessoal e subempreiteiros).

    A minha empresa de remodelações, quando fizemos uma obra de recuperação de um edifício no valor de quase 500 mil euros, não se pediu os habituais 25% ou 30%. Pediu-se 15%.
    E o Dono de obra disse que, sim, mas que pagaria os 15% em 3 prestações.
    E pagou, tudo no mesmo mês:
    1.º Montagem de estaleiro (2 contentores de obra, 1 cb portátil, ligações de água e electricidade ao estaleiro, vedação com uns 100m de comprimento)
    2.ª Entrega do andaime em obra;
    3.ª Montagem do andaime numa das fachadas (15 pisos) do prédio.
    A partir deste primeiro pagamento, todos os outros foram de acordo com o planeado.
    (Havia um cronograma financeiro, meramente indicativo. Os pagamentos eram feitos de acordo com autos mensais feitos em conjunto com o fiscal da obra, e os pagamentos eram feitos até ao dia 25 de cada mês).
    Concordam com este comentário: jafn
  11.  # 74

    Colocado por: Luis K. W.

    Os construtores não são melhor nem pior que o comum dos portugueses, quer dizer, que os donos de obra. Só que, como há muitos mais donos de obra que construtores, há MUITO MAIS histórias de calotes pregados aos construtores, do que golpadas pregadas aos donos de obra.
    Eu tenho várias. Só em 2016 foram 3 injunções...

    Se o construtor tiver do seu lado 30% do valor do orçamento quando inicia os trabalhos, acontecem 2 coisas que, em princípio, só beneficiará o andamento da obra:
    - o dono de obra mostrou ter confiança no construtor. Um indivíduo sério fará tudo para retribuir essa confiança.
    - o construtor terá menos uma preocupação (não terá de estar preocupado até dia 30 de cada mês para saber se o dono de obra lhe vai ou não transferir o dinheiro a tempo para pagar ao pessoal e subempreiteiros).

    A minha empresa de remodelações, quando fizemos uma obra de recuperação de um edifício no valor de quase 500 mil euros, não se pediu os habituais 25% ou 30%. Pediu-se 15%.
    E o Dono de obra disse que, sim, mas que pagaria os 15% em 3 prestações.
    E pagou, tudo no mesmo mês:
    1.º Montagem de estaleiro (2 contentores de obra, 1 cb portátil, ligações de água e electricidade ao estaleiro, vedação com uns 100m de comprimento)
    2.ª Entrega do andaime em obra;
    3.ª Montagem do andaime numa das fachadas (15 pisos) do prédio.
    A partir deste primeiro pagamento, todos os outros foram de acordo com o planeado.
    (Havia um cronograma financeiro, meramente indicativo. Os pagamentos eram feitos de acordo com autos mensais feitos em conjunto com o fiscal da obra, e os pagamentos eram feitos até ao dia 25 de cada mês).
    Concordam com este comentário:jafn

    Então mas pagou 15% ao assinar ou pelas fases que descreveu? tipo 5% depois da montagem de estaleiro, 5% depois da montagem de andaimes, etc. Eu já disse aqui que tenho um familiar desses patos bravos que sacou muito dinheiro e a muita gente e que nunca acabava as obras e andou muitos anos nisto, ou seja um gajo profissional que apanhava DO com boas intenções.....isso de pagar 30% adiantado numa obra nova (em que como já foi mostrado não há assim tanto investimento inicial pois tudo é pago a 30 dias pelo menos como disse o Picareta) e levar logo 40 ou 50 000 euros é de alguém que já vai par um negócio a desconfiar. Acho que todos ou quase todos no fórum recebem o salário no final do mês e não antes de trabalharem. E mais uma vez digo que vejo mal que haja um adiantamento, apenas sou contra adiantamentos dessas ordens de grandeza....
    Concordam com este comentário: FilipeOliveira78
  12.  # 75

    Colocado por: jorgferr5% depois da montagem de estaleiro, 5% depois da montagem de andaimes, etc
    Sim. Foi (mais ou menos) isso.
    Os primeiros pagamentos foram cautelosos. Mas lembre-se que cada 5% eram mais de 20mil euros.

    Depois, no final (de uma obra de cerca de 400mil euros), tive de lhes meter uma injunção para cobrar os últimos 50mil.
    Tribunal, Penhora, Agente de Execuções, etc.e... pagaram! Ao fim de vários anos.
    Levou tanto tempo que pagaram quase mais 9mil euros de despesas judiciais, agente de execuções, e juros.
  13.  # 76

    Colocado por: Luis K. W.Sim. Foi (mais ou menos) isso.
    Os primeiros pagamentos foram cautelosos. Mas lembre-se que cada 5% eram mais de 20mil euros.

    Depois, no final (de uma obra de cerca de 400mil euros), tive de lhes meter uma injunção para cobrar os últimos 50mil.
    Tribunal, Penhora, Agente de Execuções, etc.e... pagaram! Ao fim de vários anos.
    Levou tanto tempo que pagaram quase mais 9mil euros de despesas judiciais, agente de execuções, e juros.

    Olhe aí está um exemplo esquisito, pagou adiantado e valores altos e não queria/podia pagar no final....
  14.  # 77

    Colocado por: jorgferrum exemplo esquisito, pagou adiantado e valores altos e não queria/podia pagar no final
    Os valores altos iniciais (3 x 5%) foram pagos com cautela. Os vários pagamentos durante o andamento da obra, não foram lá muito imediatos... andavam quase nos 30 dias de atraso. Não era o que estava combinado, mas era tolerável.
    Houve uma razão para não conseguirem pagar no final: era um condomínio... E havia vários condóminos que deviam a quotização havia vários anos. Dois deles até já tinham os andares penhorados (por dívidas diversas).
    Claro que eu só soube disto quase no final da obra...

    Para cúmulo, depois da obra pronta, a empresa (unipessoal) que administrava o condomínio desapareceu, sem apresentar contas dos últimos 2 ou 3 anos. E ninguém queria pegar naquilo. Como o Condomínio tinha receitas, fui vivamente aconselhado (por alguns condóminos!!!) a penhorá-las - em vez de estar à espera que se organizasse uma nova administração, recebessem as quotizações e me pagassem os últimos cerca de 50mil.
  15.  # 78

    Aproveitando o tópico: chegou-me às mãos um contrato em que o empreiteiro se dispõe a deduzir os 10% de pagamento inicial, de forma relativa ao longo da obra: em cada auto descontam-se 10%.
    Ou seja, os 10% ficam pagos à cabeça mas a sua devolução em obra feita prolonga-se por toda a obra - justificou o empreiteiro como sendo prática comum em obras públicas.
    Contudo, o mesmo empreiteiro não aceitou a possibilidade de se fazerem retenções de 5% a serem devolvidas após 12 meses de concluída a obra e sanados todos os defeitos imputáveis ao construtor - alegando não ser prática em obras pequenas
    Não há aqui dualidade de critérios? O Empreiteiro pode reter valor mas o Dono de Obra não?
    Quais as Vossas experiências neste âmbito?
  16.  # 79

    Colocado por: nunogouveiaO Empreiteiro pode reter valor mas o Dono de Obra não?

    O empreiteiro pode propor tudo, desde que o DO aceite.
    Sim isso é uma prática muito comum em alguns empreiteiros, é uma forma de disfarçar/camuflar o montante pago no inicio.
  17.  # 80

    Percebo. E a retenção por parte do DO, não é prática comum ?
 
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