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  1.  # 41

    se estás tao preocupada já tinhas pegado numa serra e corto alguns mais proximos e pronto! Se ninguem quer fazer nada fazes tu... e aproveitas logo a lenha para a lareira!
  2.  # 42

    Colocado por: master_chiefse estás tao preocupada já tinhas pegado numa serra e corto alguns mais proximos e pronto! Se ninguem quer fazer nada fazes tu... e aproveitas logo a lenha para a lareira!


    Claro, vou à propriedade do vizinho cortar o que é dele.
    E sim, claro que, para além do abuso, vou lá cortar com uma serra eucaliptos que pesam toneladas, sujeita a morrer lá.
    De facto, se não morre da doença, morre do remédio. ;)
    Concordam com este comentário: MrcsMglhs
    • ktm333
    • 12 junho 2017 editado

     # 43

    Como dono de uma casa e de alguns eucaliptais lol, sugiro que chegue ao pé do dono dos eucaliptos e tente comprar o terreno, ou pelo menos avaliar os eucaliptos, o dono vender a madeira e você pagar para os arrancar.. Isto na minha opinião é o mais fácil!
  3.  # 44

    Quanto custam os eucaliptos?
    Há algum cálculo a olhómetro (altura/grossura)?
    Só para ter uma ideia :)
    • ktm333
    • 12 junho 2017 editado

     # 45

    Colocado por: mariafernandesQuanto custam os eucaliptos?
    Há algum cálculo a olhómetro (altura/grossura)?
    Só para ter uma ideia :)

    Sei que à porta da fábrica de Celtejo, no decorrer deste ano, estavam a 40€/Tonelada, para calcular a "olhómetro" só alguém experiente para ter valores corretos, mas tente chegar a um acordo com o dono, tente ver a quantos anos foi o ultimo corte, se ja passaram mais de 10 anos ja pouco mais crescem, se ele de facto disser que os quer deixar mais uns anos, diga para lhe dizer qual a diferença de preços de venda(que devera ser "pouca") e pague a diferença..
  4.  # 46

    Colocado por: ktm333
    Sei que à porta da fábrica de Celtejo, no decorrer deste ano, estavam a 40€/Tonelada, para calcular a "olhómetro" só alguém experiente para ter valores corretos, mas tente chegar a um acordo com o dono, tente ver a quantos anos foi o ultimo corte, se ja passaram mais de 10 anos ja pouco mais crescem, se ele de facto disser que os quer deixar mais uns anos, diga para lhe dizer qual a diferença de preços de venda(que devera ser "pouca") e pague a diferença..


    Pois, mas ponho-me a fazer contas de cabeça... Se forem 5m x 90m dá logo 450 m2. Isso deve dar uma pipa de massa... :(
  5.  # 47

    Colocado por: mariafernandesPois, mas ponho-me a fazer contas de cabeça... Se forem 5m x 90m dá logo 450 m2. Isso deve dar uma pipa de massa... :(

    De facto é um bom conselho, mas os cálculos, parece-me, são feitos de outra maneira. Não lhe sei dizer como, mas a venda é feita ao metro cúbico.
    Pode tentar negociar à saída do eucaliptal. Penso que há-de ser mais barato, ou talvez não...
  6.  # 48

    Colocado por: mariafernandesponho-me a fazer contas de cabeça... Se forem 5m x 90m dá logo 450 m2. Isso deve dar uma pipa de


    O problema não é ser uma pipa de massa, é os eucaliptos crescerem outra vez. Obviamente que se o dono do terreno quer fazer crescer os eucaliptos para rendimento, espera esse mesmo rendimento a cada 10 anos...
  7.  # 49

    Colocado por: ClioII

    O problema não é ser uma pipa de massa, é os eucaliptos crescerem outra vez. Obviamente que se o dono do terreno quer fazer crescer os eucaliptos para rendimento, espera esse mesmo rendimento a cada 10 anos...


    Sim, é verdade.
    Tem que se estudar aquilo melhor a ver se há soluções de consenso.
    Dada a envergadura daquelas árvores, deve ter mais do que 10 anos.
    Se ao menos cortasse a cada 10 anos para vender, já não era mau.
  8.  # 50

    Colocado por: mariafernandes
    Boa tarde. Já há novidades. Finalmente descobri quem era o dono do terreno e já falei com o senhor. Pelos vistos, há poucos dias, outro vizinho foi fazer queixa à GNR e o dono do mato recebeu uma carta da câmara para fazer a limpeza do mato.(1)

    Segundo ele, quer à GNR, quer à câmara, argumentou com um tal artigo 16 (acho eu) e por isso não tinha que cortar árvores nenhumas.(2)

    Disse que cortava silvas e ramos das árvores que pendessem para dentro dos terrenos do loteamento mas que não ia cortar nenhuma árvore de porte porque é um investimento e quer que elas engordem mais uns anos.(3)

    Falei-lhe da questão dos incêndios e ele disse que os incêndios se dão por fogo posto e que com a limpeza das silvas essa questão não se coloca.(4)

    Ardem as casas todas dos loteamentos e depois?! Quem é o responsável?(5)

    Depois disto falou-me em mil e umas coisas que alegadamente não estão bem e que houve problemas no loteamento feito há 23 anos... Pelos vistos os muros estão demasiado altos e a câmara "roubou" uma parte do terreno dele.Mas mesmo quanto a isto, fico a pensar... então a câmara deixa fazer os muros (seguram terras dos terrenos do loteamento até para aí 2m de altura, para aí), fazem-se 10 casas (algumas já com 20 anos), todas aprovadas com aquelas cotas e nunca ninguém diz nada?(6)


    (1) Minha estimada, como aqui já foi devidamente sublinhado, a intervenção das edilidades esgota-se na imposição da limpeza de faixas de gestão de combustível. Para se lograr o corte de árvores, quando aquelas manifestamente violem as regras balizadas pela lei, têm os interessados que recorrer a vias mais formais.

    (2) A regra em direito é que, quem alega um determinado facto constitutivo, tem a obrigação de prová-lo. É o que conceptualmente se designa de ónus de prova (cfr. artº 342º do CCiv.). Provou pois aquele que o seu terreno está classificado no PMDFCI com risco de incêndio das classes alta ou muito alta, sem prejuízo das infra-estruturas definidas nas RDFCI?

    Artigo 16.º
    Condicionalismos à edificação
    1 - A classificação e qualificação do solo definida no âmbito dos instrumentos de gestão territorial vinculativos dos particulares deve reflectir a cartografia de risco de incêndio, que respeita a zonagem do continente e as zonas críticas definidas respectivamente nos artigos 5.º e 6.º, e que consta nos PMDFCI.
    2 - A construção de edificações para habitação, comércio, serviços e indústria fora das áreas edificadas consolidadas é proibida nos terrenos classificados nos PMDFCI com risco de incêndio das classes alta ou muito alta, sem prejuízo das infra-estruturas definidas nas RDFCI.
    3 - As novas edificações no espaço florestal ou rural fora das áreas edificadas consolidadas têm de salvaguardar, na sua implantação no terreno, as regras definidas no PMDFCI respectivo ou, se este não existir, a garantia de distância à estrema da propriedade de uma faixa de protecção nunca inferior a 50 m e a adopção de medidas especiais relativas à resistência do edifício à passagem do fogo e à contenção de possíveis fontes de ignição de incêndios no edifício e respectivos acessos.

    (3) Essa argumentação não colhe. Toda a nossa doutrina ensina que o fim económico (excepto algumas excepções, passe a redundância), não se sobrepõe ao direito de personalidade (cfr. artº 70º do CCiv.). Desta sorte, se se houverem as árvores dentro do perímetro definido na lei sobre o qual impende o ónus de corte, não resta outra alternativa ao proprietário que proceder em conformidade e investir uns metros mais além...

    (4) Argumentação irrelevante. Aquele goza de um direito de propriedade plena quanto ao uso, fruição e disposição do seu terreno, porém, não se tem este direito absoluto, pelo que, o mesmo cessa onde começam os direitos dos outros. Desta sorte, se se houverem as árvores dentro do perímetro balizado pela lei, perante o incumprimento, sujeitar-se-à aquele às contra-ordenações, coimas e sanções acessórias que para o efeito o diploma legal prefixa.

    (5) A responsabilidade primeira cabe à seguradora. Posteriormente, cabe a esta, tentar imputar as inerentes responsabilidades a quem de direito, leia-se, o incendiário se aquele se tiver identificado e, solidariamente e proprietário do terreno se aquele não o mantinha dentro dos condicionalismos legais exigidos.

    (6) Irrelevante para o caso concreto. Se houveram irregularidades nos loteamentos, podia e devia aquele, à data daquelas, agir em conformidade com as várias ferramentas que para o efeito, a lei lhe conferia.
  9.  # 51

    Colocado por: ClioIIO problema não é ser uma pipa de massa, é os eucaliptos crescerem outra vez. Obviamente que se o dono do terreno quer fazer crescer os eucaliptos para rendimento, espera esse mesmo rendimento a cada 10 anos...

    Colocado por: ktm333o dono vender a madeira e você pagar para os arrancar..


    Colocado por: maria rodriguesDe facto é um bom conselho, mas os cálculos, parece-me, são feitos de outra maneira. Não lhe sei dizer como, mas a venda é feita ao metro cúbico.

    Cara Maria existem as duas possibilidades ou ao M3(Metro Cubico) ou à tonelada, existe quem compre duma maneira e doutra..
    Concordam com este comentário: ptuga
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
  10.  # 52

    Colocado por: happy hippy(2)A regra em direito é que, quem alega um determinado facto constitutivo, tem a obrigação de prová-lo. É o que conceptualmente se designa de ónus de prova (cfr. artº 342º do CCiv.). Provou pois aquele que o seu terreno está classificado no PMDFCI com risco de incêndio das classes alta ou muito alta, sem prejuízo das infra-estruturas definidas nas RDFCI?


    E como posso saber isso?
    Mesmo que seja classificado como PMDFCI ou RDFCI, se a câmara aprovou todos os projetos, etc., que culpa tenho eu no meio disto?! (para nem falar em quem tem casas lá feitas desde o início).
    Ainda por cima comprei o lote quase 2 décadas depois do referido loteamento (nem sabia destas histórias todas).

    O senhor pelos vistos está chateado (e eu entendo-o) porque o loteamento foi feito no terreno ao lado do dele (sendo terreno urbano).
    Aliás, naquela rua tem à vontade umas 50 casas, de um lado e do outro da mesma. Contrariamente ao que já me disseram, anteriormente neste tópico, não me lembrei de ir construir uma casa no meio do mato. :) Tem apenas 1 dos lados que tem este terreno que é onde se inicia mato e vai por lá abaixo.

    Na verdade, apesar de tudo, também não fico contente que ele perca dinheiro.
    Por isso é que até achei que esta ideia de lhe comprar as árvores pode nem ser má de todo, se não ficar a um preço que não posso pagar.
    Nem sei se o eucalipto se vende para as lareiras ou se é apenas para fazer papel.
    Porque parece-me que a madeira das lareiras é muito mais cara.
  11.  # 53

    Bem, vendo os acontecimentos deste fim-de-semana... dá para assustar mesmo!
    Concordam com este comentário: mhpinto, DEEPblue
  12.  # 54

    Colocado por: mariafernandesNa verdade, apesar de tudo, também não fico contente que ele perca dinheiro.
    Por isso é que até achei que esta ideia de lhe comprar as árvores pode nem ser má de todo, se não ficar a um preço que não posso pagar.
    Nem sei se o eucalipto se vende para as lareiras ou se é apenas para fazer papel.
    Porque parece-me que a madeira das lareiras é muito mais cara.

    Tente chegar a um acordo com ele, em que zona ficam os eucaliptos? Peça um orçamento a 2 ou 3 madeireiros, para depois irem lá cortar e avaliar a próxima produção com base nesse, você depois paga o valor do próximo corte e o arranque dos eucaliptos...
 
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