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  1.  # 141

    Colocado por: DR1982Os salários nao parecem muito aliciantes, sabe quanto ganha em media um operário da construção civil?



    Boa tarde, o salario varia da experiencia que tenha, pois pode ir do salario minimo de 1998.59€ brutos a 3500€ brutos, e eventualmente mais. Mas e como digo, tudo depende da experiencia e do tipo de trabalho que faça.
    Por exemplo na empresa onde trabalho tem alguns que ganham cerca de 12€/hora e outros 19€/hora.
  2.  # 142

    Não, não vejo que seja por ai. Da mesma forma que alguém da classe média não junta 200 mil em Portugal até aos 30. Como disse, em geral os jovens nâo querem ter casa própria. Se tiver casa própria paga mais impostos sobre o património. Pelo contrário, se tiver um empréstimo, tem deduções fiscais. Não se pode fazer uma comparação direta entre Portugal e Suiça nesse ponto.

    Por outro lado, quase todos os jovens que conheço cá já estudaram e ou viajaram vários meses pelo estrangeiro. Os objetivos de vida não são muito menos centrados em comprar casa e carro.
    Concordam com este comentário: silvacastro
  3.  # 143

    Colocado por: enf.magalhaesPagar 800 000 euros antes dos 30anos ??? Dos 22 anos aos 30 só tem de poupar por mês 8mil e 300 euros ... estão a brincar comigo ? ..

    Não, não juntam esse dinheiro todo. Juntam é o suficiente para dar os 20% de entrada.
    A não ser claro, que tenham ajuda dos pais, mas isso já são outros 300.
    Concordam com este comentário: neant
  4.  # 144

    E como ter uma Moradia por 200k en Portugal e un salario minimo nacional *2== Uma moradia perto de geneve por 800 mil ... sim é só uma questão cultural
  5.  # 145

    Por exemplo na empresa onde trabalho tem alguns que ganham cerca de 12€/hora e outros 19€/hora.


    Onde travalha ??
  6.  # 146

    no Luxemburgo
  7.  # 147

    ah ai concordo consigo .
    • RCF
    • 3 julho 2017

     # 148

    Colocado por: enf.magalhaesQualidade de vida andar de bicicleta á noite em pleno inverno de Dezembro ? Que me digam , que é por não arranjar estacionamento , ou por o estacionamento ficar mais caro que os transportes públicos ... aí é por algum tipo de conveniência para a maior parte . Acredito que para alguns seja estilo de vida . Seja como for o que quis dizer foi : ganha -se bem, gasta -se muito, tem -se qualidade de vida mas tem de ter algum controle de gastos. Ou aí a classe média trabalhadora tem todos uma casa sua , dois altos carro na garagem , janta fora todos os fins de semana e faz férias 2 x por ano no estrangeiro?


    enf.magalhães
    o seu comentário, que eu compreendo, demonstra bem a forma de estar do português típico (de grande parte dos portugueses).
    E sim, o andar de bicicleta, para os suíços, mesmo em tempo de frio, não é coisa de pobre nem é falta de qualidade de vida. É uma opção.
    Não é por acaso que a Suíça é um país rico e com elevado nível de vida, mesmo sem ter qualquer tipo de recurso ou riqueza natural. É um país com bons recursos agrícolas, por exemplo, apesar de não ter boas planícies...
    É um país organizado! Um país onde os ricos não ostentam, ao contrário de outros, entre os quais Portugal, onde até os pobres ostentam (o que têm e o que não têm).
    Ainda assim e apesar de ser um país pequeno, existem diferenças significativas entre cantões. Por exemplo, a parte alemã é bastante diferente da parte francesa. Luxo é em Zurique. Geneve já tem mais semelhanças com França.
    Concordam com este comentário: vmontalvao, Bazinga, Anonimo16062021, silvacastro
  8.  # 149

    Colocado por: RCFo seu comentário, que eu compreendo, demonstra bem a forma de estar do português típico (de grande parte dos portugueses).

    Há pessoas que a qualidade de vida é baseada nos bens materiais que detêm.
    Para outros, basta uma cabana à beira-mar, numa ilha tropical, onde podem andar de chinelos, calções e t-shirts para o resto da sua vida.
    E para outros ainda, essa cabana pode ficar numa montanha, onde de Inverno podem esquiar e no Verão estarem no meio da natureza e respirarem do mais puro ar possível.
    E provavelmente, haverão outros que nem queiram estar num local durante muito tempo, e o que querem é visitar o maior numero de países possível, arranjado trabalhos temporaries quando chegam a um local, para terem algum dinheiro no bolso.

    Enfim, cada caso é um caso. O que não podemos querer é que todos tenham a mesma base de requisitos para a sua qualidade de vida.
    Concordam com este comentário: RCF
  9.  # 150

    Se eu tivesse a garantia de ter uma boa reforma, também não me preocupava em ter uma casa própria. As reformas médias em Portugal não chegam para para a renda de uma habitação digna.
    • RCF
    • 3 julho 2017

     # 151

    Colocado por: vmontalvaoEnfim, cada caso é um caso. O que não podemos querer é que todos tenham a mesma base de requisitos para a sua qualidade de vida.

    Concordo. No entanto, existem padrões.
    Apesar de, nem os portugueses nem os suíços serem todos iguais, existe um padrão típico para o português e para o suíço.
    O português gosta de ir ao café e ao restaurante. Aliás, existirão poucos países com tanto café e restaurante por pessoa como Portugal.

    Sobre isto e sobre o que aqui se discute, vou contar uma história real, que conheci, há cerca de 20 anos atrás:
    conheci, na Suíça, um português, com vinte e poucos anos de idade e emigrado pela primeira vez, a cumprir o primeiro contrato de trabalho, na agricultura (a que chamavam de "saladas"). Em Portugal, era mecânico de automóveis (ou ajudante de mecânico) e trabalhava numa oficina, onde ganhava 120 contos por mês (o que já era um ordenado razoável) a trabalhar 40 horas por semana e foi para a Suíça ganhar não muito mais, a trabalhar mais de 50 horas por semana (10 horas por dia durante a semana, mais os sábados de manhã). Achei estranho ele ter emigrado, quando tinha emprego em Portugal e nem era um mau emprego nem um mau ordenado, para ir para um trabalho mais exigente (passava os dias de cócoras ou de joelhos, a plantar ou a arrancar alfaces). A explicação dele foi que, em Portugal, apesar de não ganhar mal, não conseguia poupar nada e chegava ao fim do mês sempre sem dinheiro, pois tinha de ir todos os dias ao café, beber duas ou três cervejas, e todos os fins de semana à discoteca. Ainda lhe disse, que podia cortar nessas despesas, mas ele disse que era impossível, a não ser que se afastasse, e foi o que fez. Na Suíça não ia a cafés nem a discotecas e só aí poupava muito dinheiro...
    Se era mais feliz em Portugal, não creio... Creio que ele ainda se mantém por lá.
  10.  # 152

    O que disse não demonstra nenhum pensamento mesquinho português . Apenas quis realçar que não há mar de rosas em lado nenhum. Existem dificuldades em todo o lado . Em todo lado tem de se fazer opções porque o dinheiro não estica seja Portugal, Noruega ou Tailândia ( a não ser que sejamos milionários) . Estive em 4 continentes , estive em 24 países, tenho família em várias partes do mundo. Vi coisas boas e vi coisas más em todo o lado . Ainda não encontrei uma sociedade perfeita. Só quis realçar que por vezes ganhar mais não é sinônimo de poupar mais . Que se tem de fazer bem as contas . Claro que para mim a qualidade de vida pode ser diferente da vossa, existe uma certa subjectividade . E já agora não tenho nenhuma bomba na garagem . Tenho um Peugeot 206 com 13 anos , em contrapartida estou a construir a minha própria casa , não para ostentar nada mas porque era o meu sonho desde de criança. Se fosse para ostentar alguma coisa tinha começado por comprar um BMW , mas isso não faz parte de mim e digo mais espero que o carro dure mais 15 anos.
    Concordam com este comentário: larkhe
    • RCF
    • 3 julho 2017

     # 153

    Colocado por: enf.magalhaesO que disse não demonstra nenhum pensamento mesquinho português .

    Claro que não. Nem o seu nem o típico português é mesquinho. Eu não disse/escrevi isso, nem pretendo que interprete dessa forma.
    Quanto ao restante, claro que em todos os países, todas as pessoas e povos têm de fazer opções. Mesmo os mais ricos têm de fazer opções, pois o dinheiro não chega para tudo. Nunca chega, por mais que seja. Ainda assim, há diferenças. Uns têm de optar entre o jato e o iate e entre férias num 5 estrelas na Polinésia francesa ou as Quirimbas, enquanto outros optam entre o Peugeot 306 e o Renault Megane e entre férias num T 1 na Quarteira ou num T 2 na Figueira da Foz...
  11.  # 154

    Se me permitem a colherada, não sendo emigrante tenho mãe e irmão na Suiça e familiares e amigos "frontaliers" a viver na França (zona de Evian) e a trabalhar na Suiça.

    Para ambos os casos (não sendo claramente o caso do autor deste tópico...) o motivo é o mesmo: cá não tinham trabalho ou ganhavam uma miséria, lá vivem (e atenção que não não disse sobrevivem!). Um desses meus amigos trabalhou em França, saltou de trabalho em trabalho até conseguir o que queria (frontalier) e agora está muito bem.
    Não posso opinar sobre os valores porque não os conheço, sei que pagam impostos que até choram, mas a qualidade de vida não é *nada* má nos casos em que trabalham ambos. Nada mesmo. As casas são caras (a minha mãe paga 1100cfr por um T1 com 50m^2 - bem simpático e ela não precisa de mais), as despesas são altas mas, se trabalharem as 2 pessoas, a vida é fácil, fácil.

    Os frontaliers da zona que conheço têm o problema do trânsito nas fronteiras. Aqueles 40km entre Evian e a auto estrada Suíça (Vevey?), deusmalivre e guarde... Ou a mesma distância até Geneve, creeeeeeeeeeeedo... Estive lá há pouco tempo, em hora de ponta as filas nunca mais acabam. Agora, eu moro na parvónia, não estou habituado a filas. Quem mora à volta de Lisboa se calhar está habituado a 1h para cada lado, não sei. Quem anda de mota safa-se bastante bem ;-)
    Que compensa, compensa, se conseguirem ambos trabalhar na Suiça com ordenados simpáticos, então é ouro sobre azul... Uma pessoa só a trabalhar, parece-me mais difícil.
    Vida social, têm. Amigos que se tornam família, outros familiares emigrados a 1-2h de distância, ninguém que eu conheça actualmente vive "num buraco". Saem com alguma regularidade, visitam coisas, todos fazem ski, vão ao cinema, etc. Se poupam muito dinheiro, não sei. Mas vivem e vivem bem...

    O tipo de vida que se faz, essa imagem dos cafés e restaurantes, mesmo aqui cada vez menos se faz. Há locais de excepção, mas pelo que eu vejo cada vez menos se vê malta a encanar finos no tasco a partir das 6 da tarde. É cultural, e julgo eu que tenderá a reduzir-se ainda mais nos próximos tempos.
    O mesmo em relação aos carros. Muita malta nova que mora nas cidades não tem carro, muitos nem carta. O meu irmão na Suiça não tem, não quer ter e não precisa, cá tenho amigos em Lisboa que pensam da mesma forma. Eu nunca na vida me imaginava sem carro, mas onde moro (e com o trabalho que tenho) também seria difícil...

    Em relação à bicicleta, conheço pessoas com salários muito (muito!) altos por exemplo na Alemanha, alemães de gema, que todos os dias pedalam 3 a 30km para cada lado para o trabalho. TODOS OS DIAS. Uma dessas pessoas tem 55 anos, trabalha naquela empresa há mais de 25 anos e, dito pelo próprio, consegue contar pelos dedos das mãos o numero de dias que não foi de bicicleta para o trabalho, 15km para cada lado, e vos garanto que não é pobre! Agora usam bicicletas com motor de apoio eléctrico ehehehehe. Mas todos os dias, faça chuva, sol ou neve (e se neva naquele sítio...) vão de bicicleta para o trabalho.
    É difícil para nós encaixarmos essa forma de mobilidade, mas não associem a bicicleta ao tamanho da carteira porque isso é muito, muito errado...
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021, silvacastro
  12.  # 155

    Ganha -se bem e vive-se muito bem . Ok . E quanto poupam ? E porque se dão ao trabalho de ir viver na França e atravessar a fronteira todos os Dias?.
    Só conheço geneve , vou falar nesse caso e no caso de um casal com dois filhos . É difícil arranjar um t3 bem situado a preço acessível . Existem falta de casas , os preços são muito altos por isso algum pessoal vai viver para França na fronteira, após os impostos tem o complemento da reforma , o seguro de saúde para 4 , salvo erro um seguro para cobrir dentista, as taxas para a educação, custos fixos com automóvel são altos , quanto paga para o transporte público? Quanto paga para jantar bem? . Na saúde tudo o que for até a franquia tem de pagar . Não passa fome e vive razoável, mas dai a dizer que se vive muito bem... se assim fosse o pessoal não tinha que se deslocalizar para a fronteira com a França. Espera : são ricos mas porque lhes apetece preferem passar 1h a atravessar a fronteira para ir trabalhar ?
    Se quiser dar uma volta a pé as 21h no inverno vai aonde ? Na rua não se vê ninguém, shopping está fechado ....
    Mas concordo para quem está em dificuldades e sempre melhor ir para fora , mas seja na Suíça ou não as pessoas tem de se preparar e ter noção que 1600 euros na Suica não são de longe o mesmo que ter 1600 euros em Portugal .. e é preciso cuidado .
    E sim conheco familia minha que anda de bicicleta para reduzir os gastos ao maximo.
  13.  # 156

    enf.magalhaes poupam muito, pouco, algum, nada. Depende dos casos, sobretudo dos ordenados e das escolhas de vida.
    Um dos meus amigos comprou lá casa. As gerações mais jovens já não vivem naquela de poupar e mandar dinheiro para cá, ter cá uma casa desocupada e a comer dinheiro 11 meses por ano. Nem sequer já fazem as férias religiosamente na terrinha. Viajam, conhecem o mundo, aproveitam o dinheiro que poupam para gastar em lazer à séria.
    Um dos meus familiares, a viver e trabalhar na restauração na Suíça, foi este ano 3 semanas à Tailândia. Acha que ele, na flor da idade, quer lá saber de poupar muito dinheiro, mandar para Portugal ou o que seja? Cá, conhece alguém que sirva à mesa, a pagar um apartamento e as depesas todas em Lisboa (porque esse familiar vive e trabalha em Bern), que consiga pagar as contas todas minimamente desafogado e ir 3 semanas à Tailândia de férias, sem pedir dinheiro?

    Eu vejo a coisa de forma muito diferente. Para mim, o emigrante mudou, agora são cidadãos de lá que, por acaso, têm outra nacionalidade. Vivem lá, para lá e fazem as escolhas para a vida que escolherem fazer . Viver na fronteira é só mais uma escolha que, pelo que vejo, compensa.
  14.  # 157

    Colocado por: sojotho


    Boa tarde, o salario varia da experiencia que tenha, pois pode ir do salario minimo de 1998.59€ brutos a 3500€ brutos, e eventualmente mais. Mas e como digo, tudo depende da experiencia e do tipo de trabalho que faça.
    Por exemplo na empresa onde trabalho tem alguns que ganham cerca de 12€/hora e outros 19€/hora.
    A minha profissao é carpinteiro de cofragem com mais de 15 anos de experiência , qual seria o meu salario em media no Luxemburgo, sabe?
  15.  # 158

    Colocado por: enf.magalhaesPagar 800 000 euros antes dos 30anos ??? Dos 22 anos aos 30 só tem de poupar por mês 8mil e 300 euros ... estão a brincar comigo ? ..


    Ele falou em comprar, não falou em pagar.
  16.  # 159

    As opiniões dividem-se, e fico sem saber se no meu caso compensaria ou não! As despesas na Suíça sao maiores, o ordenado é maior, a vantagem era "assentar" num sitio e poder trazer a mulher para a minha beira!
    Sinceramente nao é uma decisão facil de tomar, ja estou ha alguns anos em França, ja conheço como isto funciona e a ir para a Suíça trabalhar e viver lá ou como frontalier era comecar tudo de novo e sem saber se ia compensar ou nao!
    Nao é uma decisão fácil, mas acho que caso decida ir para a Suíça pelo menos numa fase inicial vou como frontalier e logo vejo no que dá...
  17.  # 160

    Tenha atenção que, pelo que me contam, nem sempre aparece trabalho na Suíça rapidamente. Um dos meus familiares penou para encontrar trabalho, depois lá conseguiu uns meses em França enquanto continuava inscrito nas agências Suíças. Finalmente apareceu trabalho "do lado de lá". Ou seja, convém ter uma mão amiga nesse processo, bem como um pé de meia para a eventualidade ;-)

    O que julgo que é mesmo fundamental é a sua esposa encontrar trabalho, e para isso existem cursos de Francês para emigrantes. Só com uma pessoa pode ser complicado...
    Boa sorte!
 
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