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    • lfd
    • 19 junho 2009

     # 1

    Boa tarde,

    Antes de mais nada envio os meus cumprimentos aos frequentadores deste fórum que têm feito um excelente trabalho na divulgação de informação e na prestação de esclarecimentos. Estou actualmente a iniciar o planeamento para a reconstrução e ampliação de uma moradia e precisava da vossa ajuda relativamente ao isolamento.

    Após muito pesquisar na internet (tanto em sites portugueses como estrangeiros: França, Alemanha, Irlanda, etc.), tudo aponta que o método mais eficaz é o da aplicação do isolamento pelo exterior já que o mesmo permite evitar as pontes térmicas e isola também os elementos estruturais em betão.

    Acontece que existe uma diferença enorme entre as espessuras utilizadas em Portugal e as utilizadas na Alemanha, Reino Unido ou mesmo na Irlanda. Enquanto nós utilizamos o sistema capoto de 30mm a 80mm, eles usam valores de 200mm a 300mm de EPS. Inicialmente julguei que a diferença seria devido ao facto deles terem um clima muito mais rigoroso que o nosso, porém reparei num conceito alemão que é o da casa passiva (http://en.wikipedia.org/wiki/Passive_house). Ao se utilizar este nível de isolamento (associado a outros requisitos como janelas eficientes, ventilação com recuperação de calor, etc.) conseguem ter as casas em pleno inverno a 22ºC sem qualquer tipo de aquecimento (nada de chão radiante, nada de aquecimento central, só calor do sol, e o calor resultante de actividades como cozinhar e tomar banho com água quente).

    Após ter recolhido muita informação (tenho actualmente uma pasta na minha pen com mais de 500MB sobre quase tudo: isolamento, janelas, ventilação, prevenir humidade, ganhos solares, etc), lido grande parte, e feito muitas contas posso dizer que estou rendido ao conceito. É verdade que o investimento em colocar 200/300 mm de EPS, montar um sistema de ventilação e melhorar as janelas é elevado porém façamos umas contas:

    Imaginemos uma casa de 350m2, na qual decidimos colocar chão radiante em cerca de 250m2, a €30/€40 por m2 (segundo o que vi aqui no fórum), dá um investimento inicial de cerca de €7500 a €10000. Será que este dinheiro bem aplicado em 200 ou 300mm de EPS no exterior, e umas janelas melhores não seria mais bem aplicado? Além que este isolamento não só mantém a casa mais quente no inverno, como reduz consideravelmente a necessidade de climatização no verão (reduzindo, ou eliminando a necessidade de ar condicionado no verão). A longo prazo a casa também teria menos gastos energéticos, tanto em aquecimento como arrefecimento!

    Ok, então agora a minha questão é: como é que posso fazer isto, cá em Portugal?

    Cumprimentos
  1.  # 2

    ... E essas casas, no Verão, conseguem dissipar o calor acumulado... com as nossas temperaturas de 30 e 40ºC!!!.. parece-me que não.
    Concordam com este comentário: ADROatelier
  2.  # 3

    Isolar (da temperatura) não é o mesmo que impermeabilizar.
    Quando se impermeabiliza bem o resultado é que não entra nem um pingo de humidade.
    Por outro lado, um bom isolamento impede o calor de entrar (ou de sair)... imediatamente. Mas acaba por entrar. Com menor intensidade, e num maior ou menor prazo, mas acaba por atravessar o isolamento térmico.

    O efeito do isolamento térmico é, portanto, (POR EXEMPLO, no Verão) de retardar a progressão do calor do exterior para o interior.

    Se, entretanto, vier a noite, uma parte desse calor dissipa-se. Mas uma parte continua a sua progressão para o interior.

    Com determinadas espessuras de isolamento, o calor exterior atinge o interior precisamente 24horas depois. Isto é, quando está um calor infernal lá fora, as paredes interiores estão a expelir o pico de calor da véspera.

    Portanto «como é que posso fazer isto, cá em Portugal?». Dirigindo-se a uma boa equipa de projectistas.
  3.  # 4

    não parece-me que isso funcione, como diz o Pedro há que existir uma dissipação de energia, essa deve ser equilibrada no verão e inverno e não me parece que consiga equilibrar com 20cm de isolamento aqui em Portugal.
    a minha ideia que sempre transmito é essa é que uma casa não pode ser permeavel mas tambem não pode ser estanque.
    em termos de energia eu considerava mais janelas e exposição solar, e claro isolamento mas não demais.
    • lfd
    • 19 junho 2009

     # 5

    Relativamente ao verão, no meu caso, a moradia fica a cerca de 15Km do mar, no norte do Portugal pelo que as temperaturas de verão nunca sobem até aos 40ºC (exceptuando quando há aquelas ondas de calor de vários dias, uma vez de 5 em 5 anos).

    Relativamente a como manter a casa fresca durante o verão de uma forma passiva existe um livro muito interessante chamado “Construção Sustentável” que explica uma maneira possível de como o conseguir:
    1 – O isolamento exterior ajuda a retardar a entrada de calor para o interior da casa (o ideal seria retardar 12 horas);
    2 – Uma vez que o isolamento é aplicado pelo exterior, as paredes de alvenaria que estão no interior agem como massa térmica, absorvendo grandes quantidades de calor durante o dia, mesmo as internas entre as divisórias.
    3 – Á noite, quando a temperatura desce, a casa é ventilada (usando o sistema de ventilação, ou abrindo duas janelas de báscula em paredes opostas). Deste modo a alvenaria arrefece o suficiente para no dia seguinte voltar a funcionar como massa térmica.

    Além disto, podem ser adicionados outros elementos construtivos para adaptar esta construção a Portugal, como por exemplo a introdução de palas solares sobre as janelas as quais permitem entrar o calor no inverno, mas protegem no verão (ver imagem anexada).

    Em muitas zonas do país, se tivermos várias semanas consecutivas de calor superior a 40ºC, como no Alentejo, muito provavelmente o sistema irá saturar e as paredes não protegerão o interior do calor. Neste caso teríamos de instalar ar condicionados, porém conseguem imaginar a conta de electricidade de ter uma casa arrefecida durante semanas com temperaturas exterior sempre acima de 40ºC? Se o sistema reduzir o consumo para metade em ar condicionados, a poupança seria significativa.

    Relativamente a como fazer isto, acredito que tenho bastante informação técnica que me permite, como uma boa equipa projectar isto, agora quanto à execução em obra tenho muitas dúvidas que hajam empresas qualificadas… sem falar em como obter o material (não vi nenhum fornecedor de EPS com blocos de 200mm de espessura, sendo o máximo que conheço em Portugal 100mm).
      Pala Solar.JPG
  4.  # 6

    lfd
    Você pode ter a espessura de EPS que quiser. É uma questão de ir adicionando.

    Colocado por: lfd1 – O isolamento exterior ajuda a retardar a entrada de calor para o interior da casa (o ideal seria retardar 12 horas);
    Exactamente. Mas, para isso convém fazer uns calculozinhos. Não é "atirar" com 200mm de espessura de EPS, como se faz na Germânia. Não esqueça que lá para cima o problema são os dias seguidos com temperaturas de -20º (20 negativos, sim), e que quando estão 18.º vai tudo para os jardins em cuecas e soutiens, digo, em bikinis apanhar Sol.
    • lfd
    • 19 junho 2009

     # 7

    Obrigado Luís KW pela chamada de atenção.

    Vou analisar melhor a questão do comportamento deste tipo de solução com temperaturas elevadas. Admito que, como no meu caso a zona está classificada como V1 e I2, dei mais atenção à questão do frio no inverno.

    Se esta solução evitar a necessidade de instalar aquecimento (e eliminar quase a totalidade da conta de aquecimento durante o inverno), e ao mesmo tempo não for prejudicial ao comportamento térmico da casa durante o verão, então esta até que poderá ser uma boa solução.

    No limite será necessário instalar uma unidade de ar condicionado para ajudar a reduzir o calor acumulado no interior durante o verão, mas que possivelmente terá uma utilização inferior ao normal (estou a especular porque ainda não fiz uma análise). Talvez juntar umas árvores de folha caduca às contas para criar um pouco de sombreamento.

    Cumprimentos
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Ruão
  5.  # 8

    se é no norte junto ao litoral o clima é temperado, é um dos pontos do país onde se tem menos de preocupar com isolamentos, claro que tem de o ter :), tem de se preocupar mais com isolamentos de cobertura contra àguas, impermeabilização.
    não pense demais no isolamento, desde que as aberturas de vãos e os materiais sejam controlados, como utilizando as palas que mostrou, pode construir normalmente.
    no alentejo as casas têm poucas aberturas e são pintadas de branco o que já é bom.
    Concordam com este comentário: two-rok
  6.  # 9

    Apesar da abordagem desta tema ter começado pela parte do isolamento, há aqui um tópico que tive oportunidade de discutir com um colega que não sabia que existia. Ele falou-me que na Alemanha começavam a aparecer habitações com este tipo de ventilação:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Heat_recovery_ventilation

    Alguém tem conhecimentos se existem equipamentos em PT que façam a Ventilação com Recuperação de Calor (VRC) e/ou Ventilação com Recuperação de Energia (VRE)?

    Sabem também se no Projecto de Ventilação de Espaços Interiores já é contemplada soluções com uso deste tipo de equipamentos?

    Outra curiosidade: como é normalmente feito? A renovação de ar é feita através de tubagem directa para o exterior? nos sítios típicos: cozinha e casas de banho? ou algo mais?

    Obrigado
    Estas pessoas agradeceram este comentário: fsmoreir
    • lfd
    • 21 junho 2009

     # 10

    Bom dia electrao

    Relativamente ao funcionamento do HRV este é um permutador de calor que permite transferir calor do ar que vai ser extraido da casa, para o ar fresco que vai ser introduzido na casa.

    O método mais utilizado na instalação é o de extrair o ar viciado e húmido das casas de banho e da cozinha (exceptuando o fogão cujo exaustor deverá ser directamente para o exterior), e colocando ar fresco de fora nos quartos e na sala.
    Normalmente os HRV têm indicado a sua eficiencia em percentagem (indo normalmente de 70% a 95%). Isto indica a quantidade de energia que é transferida do ar que sai para o ar que entra. Se tivermos a temperatura interior a 22ºC e a exterior a 2ºC e um HRV de 90%, isso significa que o ar do exterior que entrar será aquecido ( (22 - 2) *90% = 18). Se somarmos à temperatura inicial exterior daria que o ar fresco do exterior entraria a 20ºC.

    A grande vantagem deste sistema é que permite manter a qualidade de ar no interior da habitação e controlar o nível de humidade sem se ter que recorrer a janelas abertas e às enormes perdas energéticas daí resultantes. Além disto, num bom HRV, o único gasto de energia é com as ventoinhas que circulam o ar, já que o permutador em si deverá ser passivo.
  7.  # 11

    Estes recuperadores de calor.. eu penso que é mais correcto designá-los de Recuperadores de energia, vêm muitas vezes propostos nos projectos de RCCTE... sendo que já não é uma grande novidade...
    • jma
    • 22 junho 2009 editado

     # 12

    esses recuperadores de calor/energia... é possível colocá-los em casas existentes, nomeadamente nas tubagens de entrada de ar para os wc?? que espaço ocupa (em profundidade e diametro) ? vende-se por cá?...
  8.  # 13

    sim é possivel.. convém haver um tecto falso.. e as tubagens, tem andam à volta dos 150mm, portanto na IS, não dá...

    http://www.chatron.pt/engine.php?id=32
    Também existe da DAIKIN - "DAIKIN VAM"
  9.  # 14

    Encontrei este site que contém alguma informação disponível sobre o tema:

    Passive-On é um projecto de investigação e disseminação financiado pelo programa SAVE Intelligent Energy for Europe. O projecto tem como objectivo promover casas passivas em climas temperados.

    http://www.passive-on.org/pt/index.php

    Quanto à Chatron consegue-se ver uma pequena descrição no seguinte link:
    http://chatron.lvengine.com/engine.php?cat=81

    Os preços variam de aprox. 2000 a aprox. 4500 euros, consoante o caudal.

    Na Daikin só consegui visualizar este tipo de unidades no catálogo geral 2009:
    http://www.daikin.pt/binaries/Catalogo_Geral_2009_tcm112-133766.pdf

    Pesquisar por VAM-FA e VKM-GA. Não encontrei preços para estes equipamentos. Alguém sabe?

    @Pedro Barradas
    Como é normalmente feito nos Projectos de Ventilação de Espaços Interiores? E executado?
  10.  # 15

    Boa tarde,
    Parabéns lfd pela informação que já conseguiste das casas passivas. Não desistas da ideia.
    Aqui alguns comentários que não estão completamente correctos que vou tentar explicar.

    1. Não é verdade que o isolamento só retarda a entrada de calor. Lembrem-se se conhecer caves ou R/C meio enterrado. As divisões são quentes no inverno e frescas de verão.
    Porque? O isolamento se for suficientemente eficiente na quebra da flutuação de energia térmica não permite a passagem de calor ou frio para o interior.
    2. Uma casa não deve respirar por ela própria. O equilíbrio de respiração é muito complicado que é difícil de controlar. Para obter tal equilíbrio e evitar fungos ou húmidas a casa deve ser completamente isolada ou ponto que ela não consegue respirar por ela próprio. Só assim deve-se aplicar um respirador com troca de energia térmica para regular a qualidade do ar em toda a casa por igual. Mantendo novamente calor/frio lá fora como também pó e gases.
    Para construir uma casa passiva é necessário o seguinte:
    1. Isolamento térmico com valores inferiores a U=0.006Kw/m^3 (Normalmente EPS espessuras superiores a 25cm atingem esse valor). Colar placas EPS para perfazer 30cm não é o mesmo!
    2. Janelas com vidro triplo térmico e caixa de PVC especialmente isolada atingindo valores inferiores a U=0. 85Kw/m^3
    3. Isolamento aplicado em toda a casa pelo exterior incluindo EPS próprio para o fundamento
    4. Boa exposição solar para sul
    5. Ventilação com troca de ar térmica

    Com estas bases a casa mantém a temperatura escolhida com a ventilação á temperatura que nós queremos.

    Porque este conceito não é muito divulgado em Portugal?
    Existem muitos empregos e impostos á volta da construção. Se em Portugal começassem a construir casas passivas havia uma multidão de empresas nas áreas de aquecimento e ar condicionados a fechar. Muitas construtoras não se conseguiam adaptar a uma construção muito mais exigente.
    Deve se chamar atenção que se criou uma organização europeia para a divulgação o apoio a projectos de casas passivas já há vários anos. Itália, Espanha, Grécia e Croácia participam nesta organização. Países com temperaturas semelhantes á nossa.
    Eu próprio quero começar a construir ainda em 2009 mas até agora o feedback de maior parte dos engenheiros portugueses é a seguinte:
    “Casa passiva? Não conheço”
    “Casa passiva? … Já ouvi falar… Não me estou a relembrar bem”
    No fim de explicar o que é:
    “Ah já sei isso não se usa cá 3 a 5 cm de isolamento chega perfeitamente e também não gasta muito no aquecimento”
    “Isso é só para países muito frios”
    “Não há cá materiais para fazer tal coisa”
    “Não sei como se faz isso. Eu vou me informar e entro em contacto consigo.” Até hoje nada.

    Vou ter de continuar. Fica aqui um comentário. Divulguem a casa passiva que uma casa sem aquecimento e com muita qualidade de ar é o futuro!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: monicaa
  11.  # 16


    1. Não é verdade que o isolamento só retarda a entrada de calor. Lembrem-se se conhecer caves ou R/C meio enterrado. As divisões são quentes no inverno e frescas de verão.
    Porque? O isolamento se for suficientemente eficiente na quebra da flutuação de energia térmica não permite a passagem de calor ou frio para o interior.


    Estritamente falando, é sempre o calor que "passa", o frio não vai a lado nenhum :-) O que acontece é que no inverno o calor passaria de dentro para fora e no verão (no nosssso clima) de fora para dentro durante o dia e, eventualmente, de dentro para fora durante a noite (essas variações não existem lá mais para norte).
    Concordam com este comentário: two-rok
  12.  # 17

    Colocado por: ginja1. Não é verdade que o isolamento só retarda a entrada de calor. Lembrem-se se conhecer caves ou R/C meio enterrado. As divisões são quentes no inverno e frescas de verão.
    Porque? O isolamento se for suficientemente eficiente na quebra da flutuação de energia térmica não permite a passagem de calor ou frio para o interior.
    É verdade é.
    Não há materiais que isolem todas as temperaturas eternamente.
    Ponha uma faca ao lume. Ao fim de alguns segundos terá de a largar por o calor ser insuportável.
    Se for uma colher de pau, provavelmente só a largará quando as labaredas estiverem muito perto da sua mão. Mas acabará por largá-la. :-))

    É como ter uma esponja a (tentar) servir de impermeabilização.
    Se meter uma esponja fininha, ela só funciona se houver muito pouca chuva: absorve-a e, idealmente, secará antes da próxima chuvada. Dará a impressão de ser um material impermeável, mas não é.
    Se meter uma esponja muito grossa, ela absorverá muito mais água, mas levará mais tempo a secar - pelo que a água que não se evaporar acabará por atravessar a esponja (isto é, a espessura só retardou o atravessamento).
    Em resumo, com uma ou outra espessura, se chover a sério a água atravessará sempre a esponja.

    Nunca vi uma cave QUENTE (mas talvez existam, nos Açores...).

    No caso de caves enterradas, o isolamento (ao calor exterior) é feito por vários metros de espessura de terra. A não ser que pretenda fazer casas com paredes da espessura das de um castelo medieval, isto não tem nada a ver com o que estamos a falar.
    Aí, nas caves, a coisa funciona ao contrário. As paredes da casa terão de evitar a SAÍDA(*) do calor. Se você sente as paredes da cave frias, é porque o isolamento térmico não é lá grande coisa.

    (*) como disse o lobito, em cima, o CALOR é que mexe, o calor é que são as partículas em movimento.
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 18

    Parece que pelo menos há duas empresas portuguesas ligadas a este projecto (PASSIVHAUS): :)

    PARCEIROS
    Politecnico di Milano, Italy
    Dipartimento di Energetica (e-ERG)
    Piazza Leonardo da Vinci 32
    20133 Milano
    Andrew Pindar (Co-ordinator)
    Lorenzo Pagliano

    University of Nottingham, UK
    School of the Built Environment
    University Park
    Nottingham NG7 2RD
    Brian Ford
    Rosa Schiano-Phan

    AICIA, Spain
    Asociación de Investigación y Cooperación Industrial de Andalucía
    Escuela Superior de Ingenieros. Camino de los Descubrimientos s/n
    E-41092, Sevilla
    Servando Alvarez
    Jose’ Manuel Salmeron Lissen

    ICE, France
    International Conseil Energie
    6 rue de Verdun
    93450 Ile-Saint-Denis
    Sophie Attali
    Dominique Maigrot

    Natural Works, Portugal
    Projectos de Engenharia
    Calcada Marques de Abrantes N48 2D
    1200-719 Lisboa
    Maria Malato Lerer
    Guilherme Carrilho da Graça

    INETI, Portugal
    Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, I.P.
    Estrada do Paço do Lumiar
    1648-038 Lisboa
    Helder Gonçalves
    Luisa Brota
  14.  # 19

    Já agora verifiquem os pormenores do Projecto Passivhause para Portugal:

    http://www.passive-on.org/CD/1.%20Technical%20Guidelines/Part%202/Passivhaus%20Portugal/Part%202%20-%20Portuguese%20Passivhaus%20in%20Detail%20-%20Portugues.pdf

    Se repararem os valores de isolamento, as janelas, entre outras, não são tão exigentes quanto os países nórdicos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Barradas, j cardoso, JCC, lobito
  15.  # 20

    Boa noite,

    cá estou de volta.

    Desde já quero agradecer o feedback rápido sobre este tema.

    electrao
    tambem já tinha encontrado essa informação mas ambas não participam em pequenos projectos particulares. Como uma casa para habitação privada.

    Para Lobito e Luis K.W.
    Obrigado pelo vosso Feedback. Devo dizer que a cave pode ser fresca no inverno, mas tem uma temperatura superior a habitação normal sem aquecimento por estar mais isolada.
    Se não consideram os exemplos pouco apropriados teria outro exemplo bem portugues que sao as antigas casas de barro no alentejo. A espessura da parede era muitas vezes superior a 50cm e mantinha a casa quente no inverno e mais fresca no verão.

    Luis K.W.
    A afirmação de necessitar paredes de uma grossura como um castelo esta muito correcta! Exactamente por isso é necessário a espessura que eu tinha mencionado acima!

    1cm de isolante com uma efieciencia têrmica de n=0.030W/mK corresponde ás seguintes espessuras de material convencional:
    13cm de tejolo
    77cm de betão armado

    o que resulta do seguinte: colocar isolante próprio de 30cm de grossura tem o mesmo efeito como fazer uma parede 390cm. 3.9m! mais grosso que a de um castelo.
    Isto é phisica pura e por essa razão tenho a certeza que em Portugal este conceito tambem funciona.

    Hoje já não tenho mais tempo. Abraços e até amanha (se alguem comentar)
 
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