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  1.  # 1

    Colocado por: rjmsilva"PIONEIRISMO"

    Os militares de Engenharia foram, no âmbito das Forças Armadas Portuguesas, as primeiras tropas a:

    (...)
    -Realizar um salto de pára-quedas.

    :D


    Sim senhor, foram militares da Companhia de Aerosteiros do Exército.
  2.  # 2

    INSPEÇÃO TÉCNICA EXTRORDINÁRIA AO CURSO DE COMANDOS
    Na sequência da morte de dois formandos do 127º Curso de Comandos e conforme Despacho nº 121/CEME/16, de 08 de setembro, a Inspeção Geral do Exército (IGE) realizou uma Inspeção Técnica Extraordinária ao Curso de Comandos entre os meses de setembro e novembro do corrente.
    Esta inspeção extraordinária foi determinada com o propósito específico de avaliar os processos relativos às Provas de Classificação e Seleção e aos Referenciais de Curso do Curso de Comandos, limitando-se estritamente a este âmbito e não devendo ser confundida com outros procedimentos ou investigações em curso relativamente a acontecimentos relacionados com o 127º Curso de Comandos.
    O objetivo último desta inspeção consistiu na apresentação de recomendações para a correção de eventuais deficiências ou insuficiências detetadas. O trabalho foi desenvolvido durante cerca de dois meses por uma equipa multidisciplinar de inspetores com experiência nas diferentes matérias em análise, tendo reunido especialistas em medicina, educação física, psicologia e em metodologias de formação em contexto militar.
    O relatório foi concluído em 5 de dezembro e submetido a despacho do General Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), que prontamente deu conhecimento do mesmo e da sua decisão ao Ministro da Defesa Nacional.
    Do Relatório da Inspeção Técnica Extraordinária ao Curso de Comandos, destacam-se as seguintes conclusões:
    - No âmbito das provas de classificação e seleção, foi identificada a necessidade de se proceder à revisão dos procedimentos relativos às entrevistas clínicas, ajustamento da bateria de exames médicos e melhor partilha da informação clínica;
    - No âmbito da preparação para o Curso de Comandos, foi apontada a necessidade de aprofundar e reforçar a formação de formadores e comandantes em socorrismo para permitir uma melhor identificação de sinais de alerta nos formandos e em formas de atuação preventiva;
    - No âmbito da análise dos referenciais do Curso de Comandos, foi identificada a necessidade de rever e adaptar os programas de formação em conformidade com a metodologia estipulada pela nova doutrina de formação do Exército definida em 2013;
    - No âmbito ainda da aplicação dos referenciais de curso, foi identificada a necessidade de se proceder a uma análise mais aprofundada da conjugação do treino físico militar com as restantes atividades de formação com características físicas, com vista a otimizar-se a relação carga física/período de recuperação, bem como relativamente à compensação alimentar adequada ao esforço físico, sendo desaconselhado o racionamento de água;
    - No âmbito da gestão do risco, foi identificada a necessidade de reforçar a preparação de formandos e formadores em matérias de saúde, permitindo-lhes uma melhor identificação dos sinais de alerta de sintomas de falência física e formas de mitigação da sua ocorrência.
    - No âmbito da reestruturação do quadro orgânico de pessoal do Regimento de Comandos em curso, designadamente no que respeita à sua Seção de Formação, foi preconizada a necessidade de se proceder a reforço do pessoal;
    - No âmbito do controlo das atividades formativas, foi identificada a necessidade de se reforçar controlo por parte do Comando do Pessoal com base nos relatórios finais de curso;
    - No âmbito do sistema clínico de apoio, foi identificada a necessidade de rever e melhorar o apoio e a evacuação médico-sanitária.
    Apreciadas as conclusões e recomendações expressas no relatório de inspeção, o Chefe do Estado-Maior do Exército determinou:
    1. A realização com caráter de urgência de uma avaliação do sistema de informação clínica, cujos resultados lhe deverão ser apresentados até 20 de janeiro de 2017;
    2. A reavaliação das provas de classificação e seleção para as tropas especiais, cujos resultados lhe deverão ser apresentados até 27 de janeiro de 2017;
    3. A continuação da elaboração com caráter de urgência dos referenciais do Curso de Comandos.
    Informa-se ainda que os próximos cursos de comandos se mantêm cancelados até à conclusão das tarefas agora determinadas.
    Informa-se por último que o Relatório da Inspeção Técnica Extraordinária ao Curso de Comandos encontra-se disponível para consulta por parte dos Órgãos de Comunicação social mediante solicitação.
    De tal facto se dá conhecimento aos Órgãos de Comunicação Social.
    Lisboa, 15 de dezembro de 2016
    •  
      Tyrande
    • 17 dezembro 2016 editado

     # 3

    Colocado por: branco.valterINSPEÇÃO TÉCNICA EXTRORDINÁRIA AO CURSO DE COMANDOS
    Na sequência da morte de dois formandos do 127º Curso de Comandos e conforme Despacho nº 121/CEME/16, de 08 de setembro, a Inspeção Geral do Exército (IGE) realizou uma Inspeção Técnica Extraordinária ao Curso de Comandos entre os meses de setembro e novembro do corrente.
    Esta inspeção extraordinária foi determinada com o propósito específico de avaliar os processos relativos às Provas de Classificação e Seleção e aos Referenciais de Curso do Curso de Comandos, limitando-se estritamente a este âmbito e não devendo ser confundida com outros procedimentos ou investigações em curso relativamente a acontecimentos relacionados com o 127º Curso de Comandos.
    O objetivo último desta inspeção consistiu na apresentação de recomendações para a correção de eventuais deficiências ou insuficiências detetadas. O trabalho foi desenvolvido durante cerca de dois meses por uma equipa multidisciplinar de inspetores com experiência nas diferentes matérias em análise, tendo reunido especialistas em medicina, educação física, psicologia e em metodologias de formação em contexto militar.
    O relatório foi concluído em 5 de dezembro e submetido a despacho do General Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), que prontamente deu conhecimento do mesmo e da sua decisão ao Ministro da Defesa Nacional.
    Do Relatório da Inspeção Técnica Extraordinária ao Curso de Comandos, destacam-se as seguintes conclusões:
    - No âmbito das provas de classificação e seleção, foi identificada a necessidade de se proceder à revisão dos procedimentos relativos às entrevistas clínicas, ajustamento da bateria de exames médicos e melhor partilha da informação clínica;
    - No âmbito da preparação para o Curso de Comandos, foi apontada a necessidade de aprofundar e reforçar a formação de formadores e comandantes em socorrismo para permitir uma melhor identificação de sinais de alerta nos formandos e em formas de atuação preventiva;
    - No âmbito da análise dos referenciais do Curso de Comandos, foi identificada a necessidade de rever e adaptar os programas de formação em conformidade com a metodologia estipulada pela nova doutrina de formação do Exército definida em 2013;
    - No âmbito ainda da aplicação dos referenciais de curso, foi identificada a necessidade de se proceder a uma análise mais aprofundada da conjugação do treino físico militar com as restantes atividades de formação com características físicas, com vista a otimizar-se a relação carga física/período de recuperação, bem como relativamente à compensação alimentar adequada ao esforço físico, sendo desaconselhado o racionamento de água;
    - No âmbito da gestão do risco, foi identificada a necessidade de reforçar a preparação de formandos e formadores em matérias de saúde, permitindo-lhes uma melhor identificação dos sinais de alerta de sintomas de falência física e formas de mitigação da sua ocorrência.
    - No âmbito da reestruturação do quadro orgânico de pessoal do Regimento de Comandos em curso, designadamente no que respeita à sua Seção de Formação, foi preconizada a necessidade de se proceder a reforço do pessoal;
    - No âmbito do controlo das atividades formativas, foi identificada a necessidade de se reforçar controlo por parte do Comando do Pessoal com base nos relatórios finais de curso;
    - No âmbito do sistema clínico de apoio, foi identificada a necessidade de rever e melhorar o apoio e a evacuação médico-sanitária.
    Apreciadas as conclusões e recomendações expressas no relatório de inspeção, o Chefe do Estado-Maior do Exército determinou:
    1. A realização com caráter de urgência de uma avaliação do sistema de informação clínica, cujos resultados lhe deverão ser apresentados até 20 de janeiro de 2017;
    2. A reavaliação das provas de classificação e seleção para as tropas especiais, cujos resultados lhe deverão ser apresentados até 27 de janeiro de 2017;
    3. A continuação da elaboração com caráter de urgência dos referenciais do Curso de Comandos.
    Informa-se ainda que os próximos cursos de comandos se mantêm cancelados até à conclusão das tarefas agora determinadas.
    Informa-se por último que o Relatório da Inspeção Técnica Extraordinária ao Curso de Comandos encontra-se disponível para consulta por parte dos Órgãos de Comunicação social mediante solicitação.
    De tal facto se dá conhecimento aos Órgãos de Comunicação Social.
    Lisboa, 15 de dezembro de 2016


    Pfttt... que piada...mas que **** de palahçada.

    De tantas alineas, só concordo com 3!

    - rever referencial do CC...e não é só do CC...continuamos a ministrar instrução para um tipo de guerra que já não existe mais. A guerra colonial já foi! E no entanto continuamos a nos agarrar aos books de instrução para guerra convencional, que JÁ NÃO EXISTE!

    - rever provas de seleção para o CC. - completamente de acordo. Isto, isto e mais isto.

    - Reestruturação do QO de pessoal, principalmente da Secção de Formação. No **** Sherlock?. Vamos bater no ceguinho. São smp os mesmos cristos disponíveis para fazer tudo! O gajo tem de dar formação, se for preciso não foi dispensado das outras funções que ocupava anteriormente (seja gerente do bar, seja Oficial de Ed. Física, seja Sargento de Tiro, seja o que for...coisas que roubam tempo e muito tempo às pessoas envolvidas...), ainda mama com pelo menos 1 escala de serviço à Unidade e provavelmente também não foi dispensado de escalas eventuais (funerais e afins) e Plano Lira/Aluvião.... Isso é o pão-nosso-de-cada-dia para quem é entalado para dar Instrução. Se for um gajo novo, ainda sem família formada, ainda engole...Se for um gajo com família, é para esquecer! Mas a Chefia nunca olha para isso!

    Quanto ao resto, querem o quê? Querem encher o CC com instruções de primeiros socorros? É isso?
    Em tropas especiais, kkr um sabe que instruções de primeiros socorros, ainda que mto bem ministradas são encaradas pelo instruendo como = período de descanso em que estou seco e não me estou a **** a galgar mato. Podem passar metade do curso na enfermaria a ter aulinhas e não vão aprender **** nenhuma. Só lá estão para dizerem no currículo que tiveram aulinhas bonitas de primeiros socorros.
    É isso...sem tirar nem por.
    Concordam com este comentário: branco.valter
  3.  # 4

    Colocado por: Tyrande- rever referencial do CC...e não é só do CC...continuamos a ministrar instrução para um tipo de guerra que já não existe mais. A guerra colonial já foi! E no entanto continuamos a nos agarrar aos books de instrução para guerra convencional, que JÁ NÃO EXISTE!


    Si vis pacem, para bellum
  4.  # 5

    Colocado por: rjmsilva

    Si vis pacem, para bellum


    Eu não disse o contrário, pois não?
    Concordam com este comentário: branco.valter
  5.  # 6

    Colocado por: Tyrande

    Eu não disse o contrário, pois não?


    O tipo de guerra que está a mostrar-se no horizonte tem muito pouco em comum com a Guerra no Ultramar nos anos 60/70. Os poucos que ainda têm missões um pouco nesse ambiente, têm formação especifica para tal (Comandos). Os Páras e Fuzos basta um treino adicional e ficam preparados por completo para esse tipo de cenários.
  6.  # 7

    A instrução em guerra convencional deve ser a base. Estas modernices de operações de contra-terrorismo, operações assimétricas, operações de imposição, manutenção e apoio à paz, devem ser capacidades adicionais.

    Actualmente quase todos os oficiais com com comando directo de homens no exército americano entrou ao serviço após o 11/9, só conhecem cenários tipo Iraque e Afeganistão. Por algum motivo quando fazem cross-trainigs com outros exércitos em que os cenários são mais convencionais as coisas não lhes correm tão bem como deveriam.

    Não nos podemos esquecer que a Russia tem umas Forças Armadas colossais e que a China é um gigante adormecido.

    PS. Não percebi a relação estabelecida entre guerra convencional e a nossa guerra do ultramar...
    •  
      Tyrande
    • 17 dezembro 2016 editado

     # 8

    PS. Não percebi a relação estabelecida entre guerra convencional e a nossa guerra do ultramar...


    Embora o termo empregue por mim não tenha sido o correto, o que quero dizer é: Guerra convencional/guerra do Ultramar... em termos generalistas e simplistas, guerra de matoso (ou similar)!

    Hj em dia a maior parte dos TO's acontece em áreas edificadas, e no entanto apenas uma pequena parte da nossa formação está para ai vocacionada. É ridículo. Treinamos para um tipo de cenário durante a maior parte da nossa formação e depois a realidade dos TO's é completamente diferente! É quase como treinar durante anos para guerra em montanha e ser-se depois destacado para ir combater no deserto!

    E mesmo que os cenários dos TO's se mantivessem, o Zé Tuga mantém as instruções a serem ministradas como eram há 40 anos atrás! Pelo amor de Deus, até a famosa "queda na tasca" já foi provada e comprovada que é ineficiente, pode provocar danos tanto ao armamento como ao combatente, e apesar de já se saber disso HÁ ANOS, é assim que se ministra ainda hj em dia! E porque? Porque é como vinha nos books de há 40/anos atrás! Isto é apenas um pequeno exemplo, mas é só para perceber ao que me refiro...

    Isso para mim é ser-se burro e fazer-se força!
    Concordam com este comentário: branco.valter, RCF
  7.  # 9

    A Tyrande queria mais disto:

    http://www.operacional.pt/mafra-combate-em-areas-edificadas-no-caminho-da-excelencia/

    Relembro que fazia parte integrante da formação dos Páraquedistas Portugueses pré-Exército essa formação, a de montanhismo, a de contra-guerrilha, etc. Eram "só" 9 meses até saber-se que se mantinha a Boina! No Exército esse era o tempo de SEN.
    • RCF
    • 20 dezembro 2016

     # 10

    Colocado por: Tyrandecontinuamos a ministrar instrução para um tipo de guerra que já não existe mais. A guerra colonial já foi!


    Apesar de ter por lá (serviço militar obrigatório) passado pouco tempo e já há algum tempo, concordo em absoluto. Foi das coisas (não a única) que mais me desiludiu na tropa. Estavam completamente desatualizados... Quer no treino, quer no equipamento... Quando percebi o que queria dizer M64, deu-me vontade de rir...
  8.  # 11

    Colocado por: RCF

    Apesar de ter por lá (serviço militar obrigatório) passado pouco tempo e já há algum tempo, concordo em absoluto. Foi das coisas (não a única) que mais me desiludiu na tropa. Estavam completamente desatualizados... Quer no treino, quer no equipamento... Quando percebi o que queria dizer M64, deu-me vontade de rir...


    Ainda andei com isso na recruta... mas foi a última a usar disso em Tancos. Na sub-especialidade já era com a ALICE pack.
  9.  # 12

    COMBATE HERÓICO DA LANCHA VEGA RECORDADO NA BNL

    O Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, almirante António Silva Ribeiro, prestou hoje uma homenagem na Base Naval de Lisboa, no Alfeite, ao fatídico combate realizado há 55 anos pela lancha de fiscalização Vega, comandada pelo segundo-tenente Oliveira e Carmo, durante a invasão da União Indiana ao território nacional de Diu.





    18 DEZ 2016, 14:45
    No dia 18 de Dezembro de 1961, uma das datas mais marcantes na história recente da Marinha Portuguesa, depois de tentar efetuar um ataque e reconhecimento ao cruzador indiano "Delhi", o tenente Oliveira e Carmo decide entrar em combate com os caça-bombardeiros Vampire, da Força Aérea Indiana, que atacavam as forças portuguesas em Diu. Com o fogo da peça antiaérea de 20 mm do navio da Marinha "Vega" são repelidos vários ataques aéreos. No entanto, num derradeiro ataque os Vampire bombardeiam a lancha matando o seu comandante e dois marinheiros, acabando por afundá-la.
    Hoje recorda-se assim, de forma singela mas simbólica, os heróis da guarnição da lancha de fiscalização Vega, que de forma abnegada combateram por amor à sua Pátria.

    Mortos em combate:
    Comandante do navio, segundo-tenente Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo
    Marinheiro artilheiro apontador n.º 10030 António Ferreira
    Cabo artilheiro da RM n.º 10519 - Aníbal dos Santos Fernandes Jardino

    Feridos em combate:
    Marinheiro Telegrafista n.º 11027 - António da Costa Baguim
    Grumete Artilheiro n.º 13032 Venâncio dos Ramos

    Sobreviventes do combate:
    Marinheiro Fogueiro n.º 5645 - Armando Cardoso da Silva
    Marinheiro Electricista n.º 5353 - Francisco Mendes de Freitas
    Marinheiro Fogueiro n.º 6788 - António da Silva Nobre

    http://www.marinha.pt/pt-pt/media-center/noticias-destaques/Paginas/Combate-heroico-da-lancha-Vega-recordado-na-BNL--.aspx
  10.  # 13

  11.  # 14

    NATO has signed an agreement with the US government for the procurement of precision-guided munitions for member countries. Portugal will receive the munitions between 2017 and 2019, including GBU 12 Paveway bombs and Paveway II bomb kits that convert freefall bombs into precision-guided weapons.
  12.  # 15

    ESTAGNAÇÃO NOS EFECTIVOS MILITARES PARA 2017

    Por Miguel Machado

    Foi hoje, 21 de Dezembro de 2016, publicado em Diário da República o Decreto-Lei n.º 84/2016, que fixa os efectivos militares para 2017, baseando os números agora aprovados, numa resolução do Conselho de Ministros do governo anterior. Pelo quarto ano consecutivo, Portugal fica, neste aspecto, indiferente às alterações de segurança internacionais e às ameaças que se aproximam da Europa.

    http://www.operacional.pt/docs/Efectivos%20para%202017%20Diario%20da%20Republica%2021DEZ2016.pdf
  13.  # 16

    Reativar base de Tancos como alternativa à saída do Montijo


    Aeródromo de Tancos com as instalações da Brigada de Reação Rápida, à direita na foto. Regimentos de Paraquedistas e Engenharia estão à esquerda | SERRANO ROSA

    A antiga base de Tancos (BA3), adaptada a partir de 1993 para receber helicópteros do Exército que não se compraram, será a solução natural para acolher as aeronaves de transporte da Força Aérea se este ramo deixar o Montijo por causa do novo aeroporto de Lisboa.

    A escolha é admitida, embora sem estudos técnicos prévios, por fontes civis e militares ouvidas pelo DN, no quadro do debate sobre o futuro da base aérea do Montijo (BA6) e quanto às alternativas para a Força Aérea cumprir as missões que executa a partir daquela unidade na margem sul do rio Tejo.

    Há pelo menos quatro condições de partida que justificam a opção de transferir, para Tancos, as esquadras de transporte militar dos C-295 e dos C-130, a primeira das quais decorre de ser ali - longe de núcleos urbanos - que se realizam os treinos de lançamento dos paraquedistas da Brigada de Reação Rápida do Exército, bem como a projeção de várias Forças Nacionais Destacadas.

    A existência de espaço livre e público no Polígono de Tancos (150 mil metros quadrados) para poder alargar o Aeródromo Militar de Tancos (AMT), construir hangares e infraestruturas aeroportuárias quando forem adquiridos os sucessores dos C-130 - que se prevê serem os KC-390 e mesmo no Montijo exigiriam estruturas de raiz - e, ainda, o facto de as novas aeronaves terem capacidade de combate aos incêndios aconselham "uma localização central no país" para instalar as esquadras de transporte, observaram duas das fontes.

    As alternativas existentes também reforçam aquela solução e funcionam como quinto argumento a favor de Tancos: excluindo Sintra e Monte Real (sede dos caças de defesa aérea), resta a base de Beja - que está longe das unidades de paraquedistas e das áreas de maior incidência dos fogos florestais, além de ter um terminal para a aviação civil.

    "Não há infraestruturas noutras bases para a aviação de transporte. A Ota não é opção por causa das aproximações no espaço aéreo à Portela, Sintra idem aspas... Tancos é quase chave na mão, apenas exige remodelações", reconheceu um oficial superior da Força Aérea.

    Sendo Tancos uma área sem restrições de sobrevoo e a partir da qual não há aeronaves a operar, será ainda favorecido o treino das aproximações por instrumentos e das tripulações, que a Força Aérea prevê serem impossibilitadas com o uso da BA6 pela aviação comercial.

    Missões de treino noutras bases

    Um dos constrangimentos identificados pela Força Aérea com a abertura da BA6 à aviação civil é o da redução, "seguramente mais de 50%" delas, das missões de treino e que "deverão ser executadas noutros aeródromos". E os restantes voos locais e de treino no Montijo, que não são prioritários face aos aviões comerciais, "terão de ser ajustados para não coincidirem com os picos do tráfego civil".

    A Força Aérea prevê, porém, que "com o aumento do número de movimentos de aeronaves civis será, previsivelmente, incompatível manter a componente de voo local" no Montijo, "pelo que a totalidade das missões de treino será executada noutros aeródromos" - com o resultante aumento do número de horas de voo (traduzido em custos financeiros) só em trânsito da BA6 para essas unidades.

    Além das aproximações das aeronaves por instrumentos, as missões de treino incluem a simulação de emergências, descolagens e aterragens, circuitos visuais para as pistas ou, entre outras, manobras no solo. Outro constrangimento referido pela Força Aérea é o dos "atrasos nos voos de experiência", em especial dos helicópteros EH101, que se realizam à vertical do aeródromo.

    Relativamente fácil de concretizar em Tancos, no complexo quadro de mudanças associadas ao alargamento do aeroporto de Lisboa, seria a coexistência do Exército e da Força Aérea, desde logo porque seria uma demonstração da cultura de atuação conjunta de que há muito se fala nas Forças Armadas.

    Tendo de retirar o comando e o Estado-Maior da Brigada de Reação Rápida do AMT, a proximidade dos regimentos de Paraquedistas e Engenharia ou do Campo de Santa Margarida oferecem alternativas para reinstalação. O mesmo se diga quanto ao hospital de campanha do Exército (contentores e viaturas), que ocupa parte das instalações do aeródromo de Tancos. Em tempos foi equacionada a sua transferência para Abrantes, onde está o Regimento de Apoio Militar de Emergência, mas a ideia terá sido afastada devido à conveniência de estar junto a um aeródromo.

    http://www.dn.pt/portugal/interior/reativar-base-de-tancos-como-alternativa-a-saida-do-montijo-5565862.html
  14.  # 17

    Olá pessoal sou novo neste fórum mas aqui vai uma notícia bastante interessante, infelizmente não consegui copiar o conteúdo da notícia.

    http://www.defensa.com/frontend/defensa/ejercito-portugues-renovara-armamento-ligero-vn20284-vst157

    Excelentes notícias !!
  15.  # 18

    Com jeitinho escolhem a HK 416.
    Concordam com este comentário: jorgeshot1
  16.  # 19

    Espero bem que sim é em dúvida uma excelente arma !!
    O rjmsilva gostava que a HK 416 fosse a escolhida ?
    Será que vai ser assim, leiam o artigo para saber de onde vêm os números.
    Era bom.... Será ??

    11.000 HK416 ??
    300 HK417 ??
    830 MG4 ??
    320 MG5 ??
    450 G28 ??
    380 MP7 ??
  17.  # 20

    MP7 é uma Pistola-Metralhadora, mas o resto deve ser isso mesmo. A ser isso... porra!

    Falei com algumas pessoas e obtenho relatos opostos em relação aos Fuzos. Uns dizem que eles também vão receber algum deste armamento, outros dizem que não porque pertencem à Armada. Enfim, seria bizarro se eles não recebessem. O interessante é que ainda há pouco tempo começou a aparecer fotografias e videos de Fuzos com HK416/7.
 
0.1271 seg. NEW