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    Regimento de Comandos Encerramento do Curso 129

















































    Estas fotografias foram tiradas pelo senhor Serrano Rosa.
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    O Comando das Forças Terrestres e o produto operacional do Exército em 2017

    http://warriors.pt/wp-content/uploads/2017/12/Revista-Warriors-n%C2%BA22-Comd-For%C3%A7as-Terrestres.pdf
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    Forças Armadas perderam 25% dos efetivos numa década

    Reduzir quadro de pessoal militar devia ir até 2020, mas acelerou e passou limites mínimos para haver promoções sem mais despesa.

    As Forças Armadas (FA) perderam 25% dos seus efetivos na última década, menos cerca de dez mil militares entre 2005 e 2016 no quadro permanente e dos regimes de voluntariado e contrato. Atualmente com dois mil efetivos a menos nas fileiras, face ao limiar mínimo dos 30 mil aprovados, o governo diz ao DN que não há falta de candidatos mas de dinheiro e afasta a possibilidade de transformar o Dia da Defesa Nacional (DDN) - que corresponde a um dever militar - num mecanismo de recrutamento direto.

    Com a Suécia a retomar no dia 1 deste mês o sistema de serviço militar obrigatório (SMO) devido à crescente ameaça russa - alargando-o às mulheres mas limitando o recrutamento anual a 4000 dos cerca de cem mil jovens nascidos em 1999 (4% do total) - e a Marinha a incorporar, há dias, apenas 75 novos fuzileiros, os alertas para a falta de efetivos nas FA portuguesas ganham nova visibilidade.

    "Há constrangimentos, que não são do foro da existência ou não de candidatos mas sim orçamentais, que fazem" que o atual desequilíbrio "tenha de levar algum tempo" a corrigir, assinala o Ministério da Defesa, acrescentando que "não se tratou de uma redução marcada por uma qualquer dinâmica da procura da profissão militar, mas sim por critérios de gestão de efetivos". Mais, lembra ainda o gabinete do ministro Azeredo Lopes, "é possível ver ainda que, em 2000, os militares em regime de voluntariado e contrato [RV/RC] representavam 44% do total de efetivos e que, em 2016, esse peso percentual é de 43,7%



    Essa gestão de efetivos teve dois momentos: o primeiro, de redução do contingente para um intervalo de 30 mil a 32 mil efetivos após revisão dos conceitos estratégicos, a atingir em 2020 e de responsabilidade política; o segundo, motivado pela exigência de só haver promoções sem aumento de despesa, permitiu atingir aquele patamar logo em 2014 (através da não incorporação de mais militares RV/RC) e é de responsabilidade militar.

    "Se a reestruturação do efetivo estivesse programada para ser cumprida em cinco ou seis anos, como foi anunciada, teriam de ser mantidos níveis de admissão que não o foram", diz a tutela. Daí que "a estrutura de efetivos existente, tanto no que concerne à sua dimensão como à distribuição em função das formas de prestação de serviço, está ainda a ajustar-se às reformas estruturais que foram implementadas", adianta. O efetivo - abaixo dos 28 000 militares em outubro de 2017, mas a subir na marinha e no Exército face a 2016 - "é o fruto das opções de gestão, boas ou más. Não resulta de falta de candidatos".

    O assunto foi avivado há dias, quando a Marinha anunciou que só 75 voluntários concluíram o curso de formação básica de oficiais e praças fuzileiros. A verdade é que, para as 242 vagas existentes, houve 357 candidatos - pelo que o número dos que juraram bandeira corresponde a 21% dos inscritos. Dito de outra forma, foram eliminados na recruta quatro quintos dos candidatos - e os que agora iniciaram a vida militar equivalem a 30% das referidas 242 vagas. Acresce que os novos fuzileiros (cinco oficiais e 70 praças) representam um acréscimo de 34% na incorporação de militares para aquele corpo de forças especiais, diz uma alta patente ao DN.

    Miguel Machado, tenente-coronel paraquedista e autor do site especializado www.operacional.pt, afirma ao DN que "esta questão do pessoal ganha gravidade acrescida nas forças especiais" - sejam paraquedistas, comandos, operações especiais ou fuzileiros. Essas unidades "deveriam estar com os efetivos orgânicos mais próximos dos 100% porque existem para serem empregues com tempos de reação muito curtos", alerta aquele oficial.

    Note-se que são precisamente essas forças de operações especiais que mais vezes são empregues em missões militares no exterior, ao serviço da NATO, da ONU e da UE. Com menos efetivos do que os necessários, os destacamentos tornam-se mais frequentes. "Esta situação, por exemplo nos Comandos, até já levou ao adiamento da partida da força expedicionária para a República Centro-Africana em meados de 2017. Nunca tinha acontecido", alerta Miguel Machado.

    Esta situação, como o recente curso de fuzileiros confirmou, resulta em grande parte das elevadas taxas de atrição nas primeiras fases da recruta. O porta-voz da Marinha, comandante Coelho Dias, admite ao DN que as "análises preliminares" já feitas para perceber tantas desistências indicam que "a maior percentagem refere-se às dificuldades de adaptação à vida militar, tratando-se essencialmente de elementos que desistiram por discrepância entre as expectativas que tinham do meio militar e as reais exigências de disponibilidade e prontidão de 24 horas/sete dias por semana, específicas da vida militar".

    Seguem-se as questões ligadas à aptidão física e psicológica dos jovens. No primeiro caso, "os elementos que desistem mencionam falta de preparação física ou incapacidade de responder ao nível pedido", indica Coelho Dias. No segundo, os candidatos "sentem imaturidade e ou dificuldades em se conseguirem estruturar, confrontados com uma situação nova, e dificuldade em gerir o stress", acrescenta o oficial.

    Seja como for, o facto é que as Forças Armadas vivem com falta de efetivos - que em meados de 2016 estava na casa dos 5000, segundo dados então referidos por Azeredo Lopes. Para 2018, o ministro confirmou há semanas, também no Parlamento, que ainda não será neste ano que iria haver um reforço dos efetivos nas fileiras - o que é desolador para os responsáveis militares.

    Miguel Machado, "a título de exemplo", cita de memória o que ouviu de um comandante quando no ano passado lhe perguntaram como estava o efetivo da sua unidade: "Infelizmente, este é um problema transversal a todo o Exército. O efetivo foi decrescendo sistematicamente ao longo dos três anos e meio do meu comando"

    Ora, com o novo papel dos militares nos fogos, a pressão sobre os efetivos existentes (ver texto ao lado) tenderá a crescer. Mas, apesar disso, a Defesa mostra-se confiante no aperfeiçoamento do modelo vigente - uma posição partilhada pelos partidos políticos. "No dia em que for necessário ter mais candidatos do que aqueles que temos, havendo possibilidades efetivas de promover o seu recrutamento, certamente que se arranjam medidas para ir ao seu encontro", assegura o gabinete de Azeredo Lopes. Outro elemento na base desta posição será o da percentagem de jovens voluntários e contratados que assumem estar nas fileiras devido às informações recebidas no DDN: 43,7% dos cerca de 28 mil militares RV/RC.

    A verdade é que o universo dos jovens chamados anualmente a cumprir esse dever militar está a atingir "o pico" em 2018, na casa dos 130 mil, mas vai diminuir para os 80 mil já em 2019 e 2020, refletindo a já conhecida quebra de natalidade, diz uma fonte da Defesa - o que é mais uma razão para o DDN não servir como fonte de recrutamento.

    Praças pagam indemnizações para antecipar saída das fileiras

    As últimas décadas ficaram marcadas pelas saídas antecipadas de oficiais dos quadros permanentes (QP), pagando indemnizações que chegavam a superar cem mil euros. Agora essa realidade chegou à categoria de praças, cabos e soldados.

    "Em 2017 assistiu-se ao incrível facto de haver praças a pagar ao Estado para sair das fileiras antes dos contratos terminados", desde logo por causa dos prolongados afastamentos da família, soube o DN junto de uma fonte militar. O porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, não confirmou a informação até ao fecho desta edição, mas relativizou a sua gravidade quando comparada com as dos oficiais dos QP que levavam os chefes militares a defender alterações legislativas para evitar, em especial na Força Aérea, os impactos que isso tinha a nível operacional.

    Vicente Pereira lembrou ter tido um caso desses há cerca de dois anos: um jovem (que seria obrigado a sair após seis anos de contrato) aceitou uma proposta de emprego porque, caso contrário, a oportunidade desapareceria.

    Para o tenente-coronel paraquedista Miguel Machado, isso resulta da falta de ação para reter os militares. "A nível do pessoal não se conheceram em 2017 medidas legislativas que permitissem aumentar o recrutamento, apenas algum incremento da publicidade por parte dos ramos", lamentou. Mas isso, "sendo necessário e importante, não consegue resolver o problema de fundo como se tem provado em anos sucessivos. O assunto não é de hoje mas agrava-se ano após ano".

    O ministério garantiu que em 2018 "será feito um esforço nos processos de comunicação da profissão militar" - desde logo porque "as Forças Armadas, seja para atrair efetivos seja para a sua legitimação social e institucional, precisam de comunicar com os jovens e com as famílias". Acresce que "haverá outras medidas", a primeira das quais o fim da proibição das graduações dos militares RV/RC nos primeiros quatro meses de tropa - que os obrigava a receber 196 euros nesse período. Outras deverão ser a maior duração dos contratos e a revisão do Regulamento de Incentivos.

    NATO aponta problemas e soluções

    O recrutamento para as Forças Armadas totalmente profissionais é um problema comum aos países aliados com esse regime, incluindo a retenção de militares qualificados. O tema foi estudado pela NATO e as conclusões, em 2007, continuam atuais.

    Elas vão desde a relação entre os tempos de serviço e os de descanso, a localização das unidades militares, sistemas de promoção baseados não no mérito mas na antiguidade, a quebra demográfica no grupo etário dos 18 aos 24 anos, a discrepância entre os valores sociais dominantes e a cultura militar ou, por exemplo, entre os interesses pessoais dos militares e o exercício dos cargos para que são nomeados.

    Soluções? Contratos de duração variada, apoios familiares, incentivos à formação e educação, melhores salários e mais benefícios sociais.

    https://www.dn.pt/portugal/interior/forcas-armadasperderam-25-dos-efetivos-numa-decada-9024946.html
  5.  # 5

    Governo avança com revisão dos incentivos à carreira militar e alarga contratos

    O regime de incentivos foi criado em 2000 na sequência do fim do serviço militar obrigatório e prevê, actualmente, apoios à formação profissional, compensações financeiras, apoio à inserção no mercado de trabalho e à obtenção de habilitações académicas.

    O Ministério da Defesa deverá avançar na próxima semana com o processo legislativo para rever o regime de incentivos à prestação do serviço militar e alargar de seis para 18 anos os contratos de longa duração.

    "Estamos a ultimar e vai entrar em processo legislativo espero que na próxima semana a revisão do regulamento de incentivos e sobretudo a consagração de um contrato de longa duração", disse à Lusa o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.

    O governante falava no final da cerimónia de entrega do brevet a nove novos pilotos-aviadores da Força Aérea Portuguesa (FAP), que decorreu na Base Aérea n.º1, em Sintra.

    O regime de incentivos foi criado em 2000 na sequência do fim do serviço militar obrigatório e prevê, actualmente, apoios à formação profissional, compensações financeiras, apoio à inserção no mercado de trabalho e à obtenção de habilitações académicas.

    Quanto às alterações ao regime de contrato nas Forças Armadas, deverá passar do limite de seis para 18 anos, disse à Lusa fonte da Defesa.

    Considerando que "não há problemas graves" ao nível do recrutamento nas Forças Armadas, Azeredo Lopes admitiu no entanto a existência de dificuldades não só de atrair mas sobretudo de manter nas fileiras os militares que são incorporados.

    No caso da Força Aérea, exemplificou, o "crescimento explosivo" da aviação civil acaba por pressionar, com outras propostas no mercado de trabalho, militares com um tipo de qualificações que é obtido nas Forças Armadas.

    Por isso, perante os novos nove pilotos-aviadores, Azeredo Lopes manifestou "profundo respeito e consideração" por "abraçarem a carreira militar", tendo em conta a "multiplicidade de oportunidades que o mercado e a sociedade civil podem legitimamente apresentar".

    Quanto às implicações do "decréscimo do número" de efectivos na operação das Forças Armadas, Azeredo Lopes frisou que o governo tem procurado "não só atrair mais mas sobretudo conservar melhor aqueles que interessam às Forças Armadas".

    "Não há aqui soluções milagrosas", disse, admitindo que "tem sido difícil repor os níveis [de recursos humanos] de antes da crise" económico-financeira.

    Na cerimónia, Azeredo Lopes referiu estar ciente dos "recursos disponíveis" e pediu compreensão para "o dever" de os militares "apresentarem opções cada vez mais eficientes", mesmo que essas opções impliquem "sacrifícios e soluções de compromisso".

    Quanto às novas missões da FAP para 2018, Azeredo Lopes destacou a "gestão centralizada dos meios aéreos de combate a incêndios, a substituição do helicóptero Alouette III e a substituição do C-130 pelo KC-390 que, disse, "se apresentam como desafios".

    Sobre a substituição das aeronaves de transporte militar C-130 pelos KC-390, Azeredo Lopes acrescentou apenas esperar que seja "tão rápido quanto possível"

    O objetivo, disse, é "assegurar, de forma permanente, a adequada eficácia que caracteriza as operações e missões militares".

    Para o ministro da Defesa, a modernização das Forças Armadas tem sido "uma prioridade" para o actual governo, "patente nos investimentos efectuados durante os dois anos de mandato e no 3.º ano consecutivo de uma Lei de Programação Militar sem cativações".

    https://www.publico.pt/2018/01/05/politica/noticia/governo-avanca-com-revisao-dos-incentivos-a-carreira-militar-e-alarga-contratos-1798275
  6.  # 6

  7.  # 7

    Director do curso de Comandos processa chefe do Exército

    O general Rovisco Duarte é acusado por um dos principais arguidos no processo das mortes de "manobra para 'salvar a face' do Exército”.

    ANA DIAS CORDEIRO 10 de Janeiro de 2018,


    O tenente-coronel Mário Maia, director do curso 127 dos Comandos e um dos principais arguidos do processo relativo à morte em 2016 dos dois recrutas Hugo Abreu e Dylan da Silva, apresentou uma queixa-crime contra o chefe de Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte.

    A participação criminal foi entregue à procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, em Agosto do ano passado, segundo consta do processo, consultado pelo PÚBLICO no Tribunal de Instrução Criminal. Concluída a fase de instrução, cujo início está previsto para 23 de Janeiro, os 19 acusados pelo Ministério Público saberão se vão a julgamento.

    “A queixa é apresentada porque se verificou que o CEME ignorou uma denúncia feita em Fevereiro de 2017”, diz o advogado Alexandre Lafayette, em representação do tenente-coronel Maia.

    A denúncia diz respeito ao facto de o coronel Dores Moreira (que foi comandante do Regimento dos Comandos até Junho passado) ter alegadamente entregue à investigação do Departamento de Investigação e Acção Penal um guião “falso” da chamada Prova Zero, que indicava que os instruendos poderiam beber até cinco litros de água por dia, quando na verdade o guião disponibilizado aos instrutores para a formação indicava que o limite seriam três litros.

    A confirmar-se, a falsificação de documento teria por objectivo responsabilizar os instrutores do curso e não os altos oficiais, como o comandante Dores Moreira, pelo racionamento da água distribuída durante a prova, no início de Setembro de 2016, num contexto de calor extremo, e que provocou desidratação profunda em vários instruendos, que foram internados, e nos dois recrutas que viriam a morrer – Hugo Abreu e Dylan da Silva, ambos com 20 anos.

    Carta enviada ao Presidente da República

    É o que expõe o advogado na carta que envia à procuradora-geral da República e da qual dá conhecimento ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao primeiro-ministro António Costa, ao ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, à juíza de instrução do processo e ao bastonário da Ordem dos Advogados.

    Na carta, junta ao processo, refere "a sensação de a falsificação ter sido uma manobra para 'salvar a face' do Exército” e defende que “não se pode, nem se deve pactuar com a prática de crimes, com a agravante de se visar enganar o sistema de justiça (…)" apontando para os inferiores hierárquicos "o ónus da incompetência das chefias militares que, há muito, têm obrigação de saber que a logística de apoio à formação de militares dos Comandos tem falhas graves e inaceitáveis".

    A defesa do tenente-coronel Maia acusa o general Rovisco Duarte de “ignorar” a prática do crime cometido pelo ex-comandante do Regimento dos Comandos, coronel Dores Moreira. “Devia mandar instaurar um processo de averiguações ou um processo de inquérito” e “se se provasse a veracidade da denúncia deveria proceder disciplinarmente contra este oficial superior e participar os factos ao Ministério Público", alega.

    Prevaricação ou denegação da Justiça

    Para o advogado, a veracidade da denúncia está “amplamente provada” e, por não ter mandado instaurar qualquer procedimento contra o oficial, “apesar de haver provas documentais e testemunhais do facto”, é apresentada a queixa pela prática do crime de prevaricação que, de acordo com o artigo 369 do Código Penal, prevê, por prevaricação ou denegação de justiça, uma pena de prisão até cinco anos “se o facto for praticado com intenção de prejudicar ou beneficiar alguém.

    Alexandre Lafayette explica que, na altura da queixa, foi informado pela PGR de que “as denúncias [apresentadas no Verão] seguiriam para o Ministério Público para efeitos de inquérito”. Por visar um chefe militar estará a correr num tribunal superior – Supremo Tribunal ou Tribunal da Relação.

    O gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República não esclareceu em tempo útil em que fase se encontra o inquérito relativo a estas denúncias. Este não terá sido arquivado, já que o advogado seria informado de qualquer decisão de arquivamento – e não foi.

    Queixoso arrisca prisão efectiva

    Todos os 19 arguidos do processo-crime relativo às mortes de dois instruendos no curso 127 são comandos. Todos são acusados de crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física, previstos no Código de Justiça Militar (CJM). Sete são acusados do crime agravado pela morte, no início de Setembro de 2016, dos dois recrutas. Nesta circunstância, o CJM prevê uma pena de prisão superior a cinco anos, o que não admite suspensão da pena de prisão.

    Um dos acusados por este crime é o tenente-coronel Mário Maia, que avançou com a queixa-crime contra o chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte em Agosto. O director do curso 127 está ainda entre os militares acusados de 23 crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física, de acordo com o n.º 1 do artigo 93 do CJM (quando “o militar ofende o corpo ou a saúde de algum subordinado no exercício das suas funções” é punido com pena de prisão de dois a oito anos).

    O director responde ainda pelo crime de ofensa à integridade física nos termos do n.º 2 do artigo 93 (quando a ofensa implica “perigo de vida” para o ofendido é punida com prisão efectiva).

    Proibido de sair da unidade

    Mário Maia, que regressou recentemente de uma missão militar que coordenou em Angola, está neste momento a cumprir a pena disciplinar de 15 dias de proibição de saída do local de trabalho, resultante do processo disciplinar do Exército que visou outros dois militares arguidos, confirmou o PÚBLICO junto do Exército.

    O seu advogado Alexandre Lafayette informou o CEME de que iria fazer a queixa em Agosto. O momento escolhido, diz, “nada teve a ver” com a aprovação pelo CEME nesse mês da pena disciplinar que o oficial está agora a cumprir, garante. “A queixa só foi apresentada quando foi apurado que nada tinha sido feito pelo chefe do Estado-Maior do Exército” perante a denúncia apresentada em Fevereiro de 2017, sustenta.

    O assessor jurídico do CEME desconhece o teor da queixa do tenente-coronel Maia pois “o Ministério Público ainda não informou nem solicitou nada ao Exército sobre esse assunto”, disse o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira.

    A suposta falsificação do guião da Prova Zero, que o director do curso 127 alega ter sido “ignorada” pelas chefias, está a ser investigada pelo Ministério Público junto do Tribunal da Relação de Lisboa.

    O pedido desta investigação foi feito pela magistrada titular do processo-crime relativo às mortes de Hugo Abreu e Dylan da Silva que mandou extrair certidões para a abertura de um inquérito ao coronel Dores Moreira, aquando da acusação aos 19 arguidos.

    https://www.publico.pt/2018/01/10/sociedade/noticia/director-de-curso-dos-comandos-fez-queixacrime-contra-chefe-do-estadomaior-exercito-1798742
  8.  # 8

    Jovem, queres ser trolha? Ingressa no Exército!



    Essa de ser Tropa Especial/Atirador ou outra qualquer Especialidade operacional é só para tontos...
    Concordam com este comentário: Anonimo06082021
  9.  # 9

    Todas as especialidades são importantes.
  10.  # 10

    Colocado por: rjmsilvaTodas as especialidades são importantes.


    Para o exército todas as Especialidades são importantes, mas para os jovens militares que depois de uns anos vêm cá para fora, estas são bem mais importantes.

    O que é que um Atirador vai usar os seus conhecimentos cá fora? Em nada.
  11.  # 11

    Se entrar os contratos de 18 anos é uma boa oportunidade para repensar o modelo de prestação de serviço. Os anos iniciais na componente operacional e os últimos anos a obter formações técnicas úteis para o exército e para a reintegração do militar. Vamos ver.
  12.  # 12

    Colocado por: rjmsilvaSe entrar os contratos de 18 anos é uma boa oportunidade para repensar o modelo de prestação de serviço. Os anos iniciais na componente operacional e os últimos anos a obter formações técnicas úteis para o exército e para a reintegração do militar. Vamos ver.


    Era o que se falava no meu tempo, mas quando "profissionalizaram" o Exército, em vez de aumentar o tempo de contractos, reduziram.
  13.  # 13

    A redução foi para não estar a lançar para o mercado jovens de 30 anos sem qualquer preparação. Durante os quase 10 anos que as pessoas ficavam ao serviço poucas eram as que se preparavam para o regresso à vida civil, muitos só queriam saber da "indemnização" e dos 30 meses de subsidio de desemprego. Outros por estarem colocados em unidades em sítios complicados não tinham grandes facilidades em adquirir habilitações ou competências que lhes fossem uteis.
  14.  # 14



    A BrigRR continuará a garantir a Força Nacional Destacada na MINUSCA em 2018. Depois de duas Companhias do Batalhão de Comandos em breve chegará a vez de forças do 1.º Batalhão de Infantaria Paraquedista avançarem para a República Centro Africana

    http://www.operacional.pt/brigadeiro-general-coelho-rebelo-comanda-a-brigada-de-reacao-rapida/
  15.  # 15

    Estava a ver umas cenas quando deparei-me com isto:



    Estou parvo!!!
  16.  # 16


    O Almirante Silva Ribeiro na sua qualidade de CEMA e AMN apresentou a actividade dentro e fora de Portugal da Marinha e da Autoridade Maritima Nacional.


    O Programa Costa Segura estará concluido em 2018 e foi empregue numa situação real bem recentemente, nos Açores (Ilha do Pico) devido ao acidente com um navio.


    Parte desta actividade da Marinha, já havia sido referida pelo CEMGFA.

    http://www.operacional.pt/atividade-operacional-das-forcas-armadas-2017-2018/
  17.  # 17

    Colocado por: rjmsilvaA redução foi para não estar a lançar para o mercado jovens de 30 anos sem qualquer preparação. Durante os quase 10 anos que as pessoas ficavam ao serviço poucas eram as que se preparavam para o regresso à vida civil, muitos só queriam saber da "indemnização" e dos 30 meses de subsidio de desemprego. Outros por estarem colocados em unidades em sítios complicados não tinham grandes facilidades em adquirir habilitações ou competências que lhes fossem uteis.


    Continua a ser assim. Os jovens vêm para cá durante 6/7 anos e saem daqui muitas vezes sem nada. Às vezes por infelicidade nas suas colocações (têm poucas oportunidades para frequentarem cursos, etc), mas a esmagadora parte das vezes é por falta de cabecinha.

    Oportunidades estão cá! Mas a rapaziada parece só pensar no momento...

    Para muitos, o salário da tropa é o primeiro dinheiro próprio que têm na vida. Não têm noção de como o gastar/de como poupar. Muitos recebem ao dia 20 e dia 1 já não têm dinheiro... Muitos saem daqui ao final de 6/7 anos e a única coisa que fizeram foi pagar o carro (que compram normalmente a crédito mal entram para a Instituição)...Outros saem sem nada mesmo...

    Mas sinceramente ai tenho de defender a Instituição. Podemos até aconselhar, como camaradas mais velhos e experientes, mas ninguém vai se meter na vida financeira deles...Não os podemos obrigar a estudar/poupar/seja o que for...Falta-lhes cabecinha!!!

    Vi nas notícias que pretendem passar os contratos para 18 anos...Em termos de re-inserção na vida civil, não vejo como possa ajudar...Apenas vão para o desemprego com 36 anos, ao invés de aos 24/25.
    Concordam com este comentário: luisms
  18.  # 18

    Sempre foi assim, no meu tempo houve pessoal a fazer carradas de missões a ganhar do bom e do melhor e no final...motas, carros, borgas e estouraram tudo. Também houve quem tenha tirado a carta, estudado e outras coisas que foram mais valias cá fora, mas foram e provavelmente são uma minoria.

    O meu pai por exemplo tirou a carta de ligeiros, de pesados e quando saiu cá para fora foi trabalhar para uma empresa de autocarros. Foi inteligente, mas são poucos os que usam a cuca!

    Tyrande, tu já viste o que aqueles fulanos recuperaram e estão a usar no Iémen?! Directamente da 2ªGM!!!
  19.  # 19

    FUZILEIROS TESTAM PRONTIDÃO EM ESPANHA
    Os Fuzileiros participam até dia 26 de janeiro no exercício MARFIBEX-81, que se está a realizar em Espanha.

    1 JAN 2018

    ​Os Fuzileiros portugueses, através da Força de Fuzileiros nº1, participam neste exercício de natureza anfíbia com a Armada Real Espanhola, integrados no Primer Batallón de Desembarco (BDE-1), no âmbito dos compromissos assumidos com a NATO, força que estará em prontidão durante todo o ano.


    Com um efetivo de 121 militares, a força portuguesa embarcará no navio de assalto anfíbio JUAN CARLOS I, que os projetará para o campo militar da SIERRA DEL RETÍN, junto a Barbate, na província de Cádiz. A fase tática decorrerá no período compreendido entre os dias 22 e 26 de janeiro, permitindo à Força de Fuzileiros nº1 consolidar as técnicas, táticas e procedimentos inerentes às operações anfíbias, com recurso a meios militares de superfície, terrestres e aéreos de outras nacionalidades.


    Com cerca de 5 anos de participação contínua, os exercícios com a Infantaria de Marinha espanhola assumem um especial relevo para a Marinha portuguesa, em particular pela importância da interação com forças congéneres e a aferição do seu nível de proficiência e prontidão, com consequentes ganhos operacionais. Este exercício permite consolidar a integração da Força de Fuzileiros portuguesa no batalhão espanhol e testar a sua prontidão num cenário de conflito onde potencialmente poderão vir a ser empregues.





    :arrow: http://www.marinha.pt/pt-pt/media-center/noticias-destaques/Paginas/Fuzileiros-testam-prontidao-em-Espanha.aspx
  20.  # 20

    O Exército se quer cativar jovens para categoria de praça vai ter que rever os ordenados senão mais vale ir trabalhar para o supermercado.



    Mercadona procura operadores de supermercado em Portugal
    A cadeia espanhola paga um salário bruto de 897,10 euros (incluídos duodécimos) e subsídio de alimentação de seis euros.


    www.jornaldenegocios.pt/empresas/comercio/detalhe/mercadona-procura-operadores-de-supermercado-em-portugal?utm_campaign=cruzados&utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=CM

    E a comprovar essa minha teoria:

    https://www.dn.pt/portugal/interior/mais-de-1500-cabos-e-soldados-pagaram-para-sair-do-exercito-9064207.html
    Concordam com este comentário: obp
 
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