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  1.  # 121

    Se isto for acatado, pelas entidades responsáveis já irá existir muito mais zonas corta fogo do que existe actualmente ...


    1 - Nos espaços florestais previamente definidos nos PMDFCI é obrigatório que a entidade responsável:
    a) Pela rede viária providencie a gestão do combustível numa faixa lateral de terreno confinante numa largura não inferior a 10 m;
    b) Pela rede ferroviária providencie a gestão do combustível numa faixa lateral de terreno confinante, contada a partir dos carris externos numa largura não inferior a 10 m;
    c) Pelas linhas de transporte e distribuição de energia elétrica em muito alta tensão e em alta tensão providencie a gestão do combustível numa faixa correspondente à projeção vertical dos cabos condutores exteriores acrescidos de uma faixa de largura não inferior a 10 m para cada um dos lados;
    d) Pelas linhas de distribuição de energia elétrica em média tensão providencie a gestão de combustível numa faixa correspondente à projeção vertical dos cabos condutores exteriores acrescidos de uma faixa de largura não inferior a 7 m para cada um dos lados;
    e) Pela rede de transporte de gás natural (gasodutos) providencie a gestão de combustível numa faixa lateral de terreno confinante numa largura não inferior a 5 m para cada um dos lados, contados a partir do eixo da conduta.
  2.  # 122

    Colocado por: Skinkx
    se assim fosse, e descodificando o seu argumento, tudo o que é serra terá que arder por igual, desde que tenha biomassa.

    Lá vamos nós...

    Se quiser simplificar, é mais relevante se um terreno é gerido ou não, do que o que lá está plantado. Mais do que saber se lá está um eucalipto ou um sobreiro, importa saber se há combustível ao nível do solo, p.ex.



    Aconselho um passeio ao Minho, nomeadamente ao Gerês, e sugiro um levantamento dos locais onde houve focos de incêndio e de quais as espécies aí presentes. E veja o que estava presente e o que ardeu; veja o que não ardeu e o que não estava presente aí; e veja o que está presente em todos os lados em que ardeu.

    Não é preciso. Há quem faça e publique relatórios anualmente (o ICNF). Como já lhe disse, mas você escolhe ignorar, o eucalipto e o pinheiro são as espécies mais significativas, mas representam por norma 60 a 70% da área florestal ardida (nota: de 1990 a 2005, mais de 56% da área ardida era classificada como predominantemente mato, e apenas 32% predominantemente florestal) O sobreiro e a azinheira, apesar do que julga, (sendo certo que variam) chegam a representar valores da ordem dos 20%.


    Eu vou atalhar, tem um factor comum chamado eucalipto. É curioso, mas a realidade tem destas coisas, onde ardeu há muita coisa, mas tem sempre eucaliptos. E onde não há eucaliptos não arde quase nada... coincidências. E é serra, vá-se lá entender isto, quando devia arder tudo a eito.

    O problema é que você insiste em determinar à partida que o problema é o eucalipto, logo tudo o que seja contrário ao seu argumento não serve para a discussão. E a partir daí, até a realidade tem que ser distorcida à sua conveniência....


    Podemos invocar os estudos o quanto quisermos. Por outro lado, podemos levantar o rabinho do computador e dar uma volta por esse país fora, a ver se esses estudos colam com aquilo que está à vista.


    Claro, que isso de estudos e estatísticas e dados é para mariquinhas.

    "O que está à vista" é conversa de café.
    Tome como exemplo o Gerês, que invoca:
    https://www.google.pt/search?q=incendios+geres&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b&gfe_rd=cr&dcr=0&ei=XxOPWozaK_KJ8QfzkayYBw
    https://www.publico.pt/2017/04/18/local/noticia/programapiloto-para-o-parque-da-penedageres-com-financiamento-de-86-milhoes-de-euros-1769188
  3.  # 123



    As pessoas fartam-se de falar nas florestas das celuloses como bom exemplo de plantação florestal em Portugal... tudo muito bem, mas isso é excepção e não regra. E o que é diferente tem que ser tratado como diferente. E as celuloses cumprem a legislação que já existia e que vai agora ser mais forçada.



    Está enganado, não "cumprem legislação" - tomam medidas para garantir o retorno do investimento.
    Concordam com este comentário: ptuga
  4.  # 124

    Colocado por: Ivo MDois homens com roçadeiras, ficou bem.

    700€ por 7.000 m. é menos de 1 hectare
    Quanto tempo levaram?
    Tinha silvas, matos lenhosos? Ou eram apenas ervas? O terreno é inclinado? pedregoso?

    Só estou a tentar saber como se chega a esse valor....(porque se for possível usar um tractor isso feito num instante)
    • Ivo M
    • 22 fevereiro 2018

     # 125

    Colocado por: Mighty Sparrow
    700€ por 7.000 m. é menos de 1 hectare
    Quanto tempo levaram?
    Tinha silvas, matos lenhosos? Ou eram apenas ervas? O terreno é inclinado? pedregoso?

    Só estou a tentar saber como se chega a esse valor....(porque se for possível usar um tractor isso feito num instante)


    Não é possivel tractor, terreno inclinado e cheio de silvas, mato e lenha de varios anos. Não sei se o preço foi justo.
  5.  # 126

    Colocado por: Ivo MNão é possivel tractor, terreno inclinado e cheio de silvas, mato e lenha de varios anos

    Pois, não chega a um hectare... mas acredito que também possa dar trabalho.

    É que, quando a inclinação permite, uma gradagem feita por um tractor ás vezes resolve a coisa por 4 anos. O uso de corta matos com tractor, não é tão duradoiro, talvez 2 anos (mas é melhor para a fertilidade do solo) .... a duração depende sempre do solo e da vegetação. Mas é feita num instante, não acredito que pagasse 700€ por 5 minutos de uso de tractor.

    Há umas máquinas que conseguem andar em montanha e fazer limpezas.... é capaz de ser mais caro, mas se juntar com uns vizinhos, talvez saia mais barato.

    Bem... só dá para usar maquinas se não se plantar em compassos de selva amazónica... aí tem mesmo que ser à mão e sai bastante mais caro.
    Concordam com este comentário: Ivo M
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Ivo M
    • ktm333
    • 22 fevereiro 2018 editado

     # 127

    Colocado por: loverscoutse alguem quiser doar os terrenos porque da muita despesa e trabalho, estou receptivo.....

    Quer começar quando?
    Concordam com este comentário: Alexluxx
      ggfdg.PNG
    • ptuga
    • 22 fevereiro 2018

     # 128

    Colocado por: LuisPereira

    A camara Municipal de Oliveira de Azemeis tem mais de 700km de estradas municipais.
    A maioria dos Km sao em matas mas para facilitar as contas fazemos metade, 350km.
    10m de cada lado da estrada, 20m x 350 000 = 14 000 000 m2... acho que vao ter trabalho para umas decadas.
    Sendo muitos desses km assim com declives respeitaveis... vamos todos esperar sentados
      Capture4.JPG


    Não são todas..só as inscritas no PMDFCI, ou seja aquelas que quem elaborou o plano, geralmente um conjunto de técnicos do município. Olhou-se para todas elas e selecionou-se aquelas que fazem algum sentido no âmbito do combate/prevenção/mitigação de incêndios.
    • zeuza
    • 22 fevereiro 2018

     # 129

    Colocado por: clasusEsta lei tem falhas e apenas lendo na diagonal, dado que só hoje é que recebi o email com o pdf com a respectiva indicação do DL, encontrei isto:


    Então não era só até 15 de Março?
    O facto de a distância ser em relação à alvenaria exterior e não aos muros já será algo benéfico.


    A lei do orçamento de estado alterou o prazo para 15 de Março.
    A distância ser a partir da alvenaria do edificado não é novo, o DL 124/06 sempre definiu desta forma.
  6.  # 130

    Colocado por: luisvv
    Lá vamos nós...

    Se quiser simplificar,é mais relevante se um terreno é gerido ou não, do que o que lá está plantado.Mais do que saber se lá está um eucalipto ou um sobreiro, importa saber se há combustível ao nível do solo, p.ex.



    Não é preciso. Há quem faça e publique relatórios anualmente (o ICNF). Como já lhe disse, mas você escolhe ignorar, o eucalipto e o pinheiro são as espécies mais significativas, mas representam por norma 60 a 70% da área florestal ardida (nota: de 1990 a 2005, mais de 56% da área ardida era classificada como predominantemente mato, e apenas 32% predominantemente florestal) O sobreiro e a azinheira, apesar do que julga, (sendo certo que variam) chegam a representar valores da ordem dos 20%.


    O problema é que você insiste em determinar à partida que o problema é o eucalipto, logo tudo o que seja contrário ao seu argumento não serve para a discussão. E a partir daí, até a realidade tem que ser distorcida à sua conveniência....



    Claro, que isso de estudos e estatísticas e dados é para mariquinhas.

    "O que está à vista" é conversa de café.
    Tome como exemplo o Gerês, que invoca:
    https://www.google.pt/search?q=incendios+geres&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b&gfe_rd=cr&dcr=0&ei=XxOPWozaK_KJ8QfzkayYBw
    https://www.publico.pt/2017/04/18/local/noticia/programapiloto-para-o-parque-da-penedageres-com-financiamento-de-86-milhoes-de-euros-1769188


    Vocês agarram-se à letra para ignorar o óbvio: de todas as fatalidades do ano passado, quantas se dão em zonas em que o eucalipto não é predominante?

    A verdade é que também há incêndios em Trás-os-Montes e no Alentejo, porém, com muito menor densidade florestal, com outras espécies, as fatalidades são inexistentes, bem como os danos em edifícios.

    Podem sempre enfiar a cabeça na areia e fazer de conta que, em Portugal, o eucalipto não é o maior sinónimo de abandono da floresta. Vocês insistem em compartimentar a discussão sob uma série de factores, como se basicamente todas essas variáveis não dissessem o mesmo: desde o abandono florestal, à plantação intensiva de eucalipto (que é apenas abandono encapotado), desinvestimento na floresta, elevadas densidades de plantação, falta de gestão de faixas de combustível, elevada aridez dos solos que também deriva das espécies adoptadas, potencial de incêndio específico e mais gravoso nalgumas espécies... vocês conseguem arranjar um estudo para cada uma delas, porque os estudos martelam-se para os lados que se quer, o problema é que o modo como plantamos e gerimos o eucalipto é sinónimo de problemas sob todos esses prismas de análise.

    No que toca ao exemplo Gerês, é ver o que lá tem andado a ser plantado. E reparar se, por acaso, nas zonas em que efectivamente houve incêndios, por acaso não há por lá eucaliptos. Eu diria que é uma simbiose fantástica.

    Mais, pesquisem de onde é proveniente o eucalipto e o que por lá acontece todos os anos.

    Enfim, o problema não é SÓ o eucalipto. Mas o eucalipto é um problema. Um exemplo, em zona de eucaliptos não há zona corta-fogo que resista, as projecções são díspares e andam quilómetros. Em que página desse estudo é que isto é equiparado a outras espécies?

    Mentalizem-se que o lobby das celuloses é fortíssimo em Portugal, basta ver o que acontece agora no Tejo. É óbvio, claro como a água, que irão ser publicados todos os estudos possíveis e imaginários a demonstrar que o eucalipto é apenas uma árvore como todas as outras em caso de incêndio.

    Lamento mas não é. E basta estar perto de um fogo para perceber que o lugar de muitos estudos... é na lareira.

    E é por o eucalipto não ser como a maior parte das árvores que estes cuidados adicionais são imperativos. Que não se limpe adequadamente nas serras... o problema é dos proprietários e confinantes, mas quando se trata de pessoas ou bens, outras medidas têm que ser tomadas - e bem! - precisamente porque o eucalipto inspira mais cuidados.
  7.  # 131

    Colocado por: zeuzaA lei do orçamento de estado alterou o prazo para 15 de Março.

    No site indica que a 8ª versão é a mais actual através do DL n.º 10/2018, de 14/02. A lei do orçamento de estado não entrou em vigor no dia 1 de Janeiro? Sendo este DL de 14/02 é posterior a essa data. Corrijam-me se estiver errado pois estou mesmo a tentar perceber isto.


    Colocado por: SkinkxVocês agarram-se à letra para ignorar o óbvio: de todas as fatalidades do ano passado, quantas se dão em zonas em que o eucalipto não é predominante?

    Aqui eu diria que pode ter sido coincidência. Não pode afirmar que se fosse outras árvores nos mesmos sítios, com o mesmo porte que o desfecho seria outro. Infelizmente, as pessoas estavam no lugar errado à hora errada.
    • zeuza
    • 23 fevereiro 2018

     # 132

    A lei do orçamento de estado é a 114/17, o prazo de 15 de Março é para o ano de 2018.
  8.  # 133

    Então, havendo uma lei depois dessa não é a mais recente a que está em vigor?
    • eu
    • 23 fevereiro 2018

     # 134

    Colocado por: SkinkxVocês agarram-se à letra para ignorar o óbvio: de todas as fatalidades do ano passado, quantas se dão em zonas em que o eucalipto não é predominante?


    Eu concordo a 100% com o luisvv: mais importante que a espécie de árvore, é a forma como a floresta está estruturada, principalmente nas zonas inferiores (arbustos).

    Eu andei a ver o resultado dos incêndios de outubro na zona de Tondela, e constatei in loco, que não havia maior incidência dos incêndios nas zonas de eucaliptos. Aliás, tudo ardeu: eucaliptos, pinheiros, carvalhos, castanheiros, oliveiras, laranjeiras, etc...
  9.  # 135

    Colocado por: ktm333
    Quer começar quando?
      ggfdg.PNG


    É como herdar um apartamento de luxo!!!!
  10.  # 136

    Só um? Vários!

    Cumprimentos.
  11.  # 137

    Colocado por: SkinkxPodem sempre enfiar a cabeça na areia e fazer de conta que, em Portugal, o eucalipto não é o maior sinónimo de abandono da floresta.


    Entao diga-nos como se rentabiliza a floresta sem ser com eucalipto ou pinheiro.
    Concordam com este comentário: eu
  12.  # 138

    Colocado por: JoelMque tipo de rentabilização se está a referir?

    Exactamente aquilo que escrevi, que se pode revestir de muitas solucoes, uma das quais a que apresentou.

    E ja que refere esse estudo, ha alguem que inicie um negocio para so conseguir ter o que comer ao fim de 30 anos? Sem contar que uma boa parte dos terrenos nao se propicia ao cultivo da mesma? E esta a solucao?
  13.  # 139

    Colocado por: JoelMQuantas pessoas depende realmente do eucalipto para comer?!

    Sabe a resposta ou perguntou por perguntar? Pode sempre perguntar aos milhares que trabalham na area da celulose apenas...

    Colocado por: JoelMe já agora, o que que comem quando o fogo lhes leva a madeira toda?

    Alguns nada!

    Colocado por: JoelMNao se confunda necessidade com procura de lucro rápido!

    Eu nao confundo nada, apenas questionei por solucoes economicamente viaveis e ate agora e so conversa politicamente correcta. A diferenca entre a assembleia da republica e este post e nula!
  14.  # 140

    Colocado por: ptuga

    Não são todas..só as inscritas no PMDFCI, ou seja aquelas que quem elaborou o plano, geralmente um conjunto de técnicos do município. Olhou-se para todas elas e selecionou-se aquelas que fazem algum sentido no âmbito do combate/prevenção/mitigação de incêndios.


    Sao a maioria e dei um exemplo de uma camara que esta abrangida.

    Aqui podem ver o mapa das Freguesias
    https://www.jn.pt/nacional/infografias/interior/as-freguesias-nas-listas-de-prioridade-de-limpeza-de-terrenos-9122409.html
 
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