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  1.  # 1

    Estou junto em união de facto há vários anos.
    Vamos separarmo-nos e temos um empréstimo bancário em comum. O valor do imóvel é superior ao valor em dívida, no entanto nos últimos anos os meus rendimentos foram bastante superiores ao da minha companheira, o que quer dizer que contribui mais para as despesas e para o empréstimo.Neste momento ao fazer a avaliação sobre o valor dos bens, não acho correto ter que prescindir de metade do valor dos bens, dado que auferi mais dinheiro. Esta situação é refletida por exemplo no IrS. Como posso proteger-me desta situação é saber qual o valor que cada um contribuiu para as despesas? Ou quem pode mediar o assunto se não houver acordo entre o casal?

    Obrigado
  2.  # 2

    O que ela diz sobre isso?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Aristóteles
  3.  # 3

    Bom dia, penso que por lei no banco tem direito a 50% do que estiver no DO’s e o valor da sua torna da casa é 50%.

    Ganha mais contribui com mais, em termos proporcionais, digo em % do vencimento dela e do seu, também é superior?

    Posso contribuir com 300€ e a outra pessoa com 180,6€, mas se eu ganhar 1000€ e ela 600€, são contribuições exatamente iguais de 30% do vencimento.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Aristóteles
  4.  # 4

    A questão é que a companheira é profissional liberal e não tem rendimentos certos, por vezes nem participava nas despesas da casa, no entanto sempre que podia dava algum contributo em função do rendimento. Será que 50% dos bens é correto?
  5.  # 5

    Colocado por: PedroGomesO que ela diz sobre isso?

    Ainda não chegamos a decisão de saber o que um fica com o quê... Mas parace que a companheira pretende metade do valor dos bens...
  6.  # 6

    Colocado por: Aristóteles
    Ainda não chegamos a decisão de saber o que um fica com o quê... Mas parace que a companheira pretende metade do valor dos bens...
    estando em união de facto a mais de 4 anos ela tem direito a metade dos bens independentemente da sua contribuição para a casa. Fiz a pergunta mesmo no sentido de ela ter consciência de que você é o principal provedor e como tal seria justo ela abdicar dos 50% e aceitando menor parte em caso de separação. Agora como as mulheres são vingativas duvido que ela queira abdicar seja do for
  7.  # 7

    Colocado por: AristótelesEstou junto em união de facto há vários anos.
    Vamos separarmo-nos e temos um empréstimo bancário em comum. O valor do imóvel é superior ao valor em dívida, no entanto nos últimos anos os meus rendimentos foram bastante superiores ao da minha companheira, o que quer dizer que contribui mais para as despesas e para o empréstimo.Neste momento ao fazer a avaliação sobre o valor dos bens, não acho correto ter que prescindir de metade do valor dos bens, dado que auferi mais dinheiro. Esta situação é refletida por exemplo no IrS. Como posso proteger-me desta situação é saber qual o valor que cada um contribuiu para as despesas? Ou quem pode mediar o assunto se não houver acordo entre o casal?

    Obrigado


    Se no inicio da relação achou "correcto" a compra da habitação em comum com a companheira e sabendo desde o inicio que o seu rendimento era superior agora não pode argumentar que tem direito a mais de 50%.
    Concordam com este comentário: PedroGomes, byexinha
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Aristóteles
  8.  # 8

    Colocado por: PedroGomesAgora como as mulheres são vingativas duvido que ela queira abdicar seja do for

    As mulheres são mesmo mazinhas.
    Na hora de cozinhar, limpar a casa, tratar da roupa e etc ela também só fazia o trabalho referente à percentagem com o qual contribuía?

    Quando se vive em conjunto não se fazem contas de quem contribui mais ou menos. Se não chegarem a um acordo é gastarem o que tiverem e o que nao tiverem em advogados .. hehe.
    Concordam com este comentário: jorgand, PedroGomes, smst, byexinha, 21papaleguas, Luis K. W.
  9.  # 9

    se tem emprestimo e está na escritura metade em nome de cada um então metade é dela metade é seu, devia ter pensado nisso antes e se queriam e concordavam faziam escritura 30%para ela vs 70% para si por exemplo e tinham vida de solteiros.

    agora a situação na pratica não é assim.

    eu por exemplo pago a renda e pagarei o emprestimo do meu salario e ela paga algumas despesas de casa e a casa fica 50% 50% se nos separarmos, mas nisto o que um ganha e paga numa situação não é linear quando se partilha a vida e não se tem vida de solteiro.
    Eu pago a casa mas tenho um salario bastante superior a ela, mas só tenho esse salario porque tenho que ter uma disponibilidade grande, ou seja a vida de casa é ela que gere, limpezas, crianças eu chegar a casa e ter tudo pronto comida na mesa etc. a vida de casal em união de facto não é igual á de 2 solteiros.
    Concordam com este comentário: bluewings, PedroGomes
  10.  # 10

    Paulo Porto, compreendo a análise efetuada. No entanto quando chega a hora de cada um ir para o seu lado, ficamos sem chão e pensamos: todo o trabalho profissional e os rendimentos que tive durante anos foi-se... agora é assim ? Quando a relação está bem não pensamos nestas questões. Também pensava dessa forma, mas se acontecesse isso consigo ficava a pensar na vida, ou não?
    Agora com os valores das tornas e com o subsídio a pagar ao filho mensalmente os meus rendimentos não chegam, porque para além das despesas da casa(prestação, água, luz etc...) Os rendimentos não chegam para tudo... Será uma situação difícil....
  11.  # 11

    Colocado por: Aristótelesmas se acontecesse isso consigo ficava a pensar na vida, ou não?


    pensar na vida penso sempre, não coloco em causa as suas duvidas, mas conforme lhe referi tenho um salario maior porque não tenho que me preocupar com a maioria das coisas do dia a dia de casa. é o meu caso o seu será diferente.
    ela recebe menos e trabaha menos horas que as minhas 10/12
    ela leva as crianças á escola, eu só de vez em quando,
    ela vai buscar eu só as vezes,
    ela limpa eu sujo, e limpo as vezes (poucas)
    ela vai as compras no dia a dia, eu quando saio do trabalho se ainda faltar qualquer coisa.
    ela dá banho as crianças, ela troca fraldas, eu só as vezes
    se eu fosse a fazer as contas ao tempo que ela gasta a mais e não lhe pago ainda tinha que lhe pagar um salario a ela superior a diferença entre salarios que é de 1/3 :-)

    já tive vida de solteiro com ela antes e pagavamos a renda a meias.

    a vida de 2 solteiros e de um casal em união de facto é diferente e a vida em união de facto ou casados é praticamente o mesmo, dificilmente os 2 recebem o mesmo salario, mas estão juntos no mesmo objectivo.
    Concordam com este comentário: byexinha
    Estas pessoas agradeceram este comentário: NunoMiguelAlves, Aristóteles
  12.  # 12

    É sempre tudo muito bonito quando não há chatices e se pensa que algo vai ser para sempre... Portanto todas essas decisões têm de ser tomadas em perfeita consciência e ficar ciente à partida que se as coisas correrem mal, alguém pode ficar "entalado", é por isso que em muitos paises os acordos pré núpciais são tão comuns. Sem essa salvaguarda terá que se sujeitar à vontade da sua "ex", por vezes pode ser uma decisão sensata, por outras pura vingança!
    Perante a lei é como lhe disseram, 50% do bem, se houver acordo entre as partes, pode ser que não fique tão prejudicado.
    • jukz
    • 25 abril 2018

     # 13

    Estamos a falar de prestações pagas durante a união. Então nos casos que a entrada de um empréstimo foi de capital pertencente a apenas um elemento? Retorna ao elemento e o resto 50/50?
  13.  # 14

    Colocado por: jukzEstamos a falar de prestações pagas durante a união. Então nos casos que a entrada de um empréstimo foi de capital pertencente a apenas um elemento? Retorna ao elemento e o resto 50/50?

    Muito provavelmente sim, mas pode não ser linear..
  14.  # 15

    Não sei se as "mulheres são vingativas"...podem é achar que têm de ser ressarcidas se a culpa não foi delas.
  15.  # 16

    Qual é a finalidade do imóvel? Algum de vcs está interessado em comprar a parte do outro? Será para alugar? Será para vender?
  16.  # 17

    A habitação será para ficar para mim, no entanto volto a dizer que são questões que nunca foram colocadas pelo casal. A mulher saiu de casa, e pretende 50% dos bens. A questão é que as despesas da habitação e alimentação nunca foram discutidas, houve sempre dinheiro para tudo, no entanto um dos elementos ganha e ganhava mais que o outro e agora vai ter de abdicar de 50% dos bens se não houver concenso das verbas. Penso que deve acontecer com muitos casais está situação, no entanto a separação partir dela é não de mim. Daí haver estás dúvidas e penso que alguma injustiça.
  17.  # 18

    Pois... Dos 50% não se livra. Quando é tudo bonito o que é teu é meu e o que é meu é teu... Quando acaba o romance é que vem tudo abaixo. Pouco ou nada pode fazer. Minimizar os danos da separação e ver o que pode fazer ao imóvel. Se falta pouco tempo para pagar aguente até ao fim. Se faltar muito opte por vender. Em caso de pensão e se tiver vida para isso se optar por guardar partilhada já não terá que dar pensão. Agora é ponderar se consegue ser tão presente como a sua futura ex tem sido
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Aristóteles
  18.  # 19

    Colocado por: AristótelesA habitação será para ficar para mim, no entanto volto a dizer que são questões que nunca foram colocadas pelo casal. A mulher saiu de casa, e pretende 50% dos bens. A questão é que as despesas da habitação e alimentação nunca foram discutidas, houve sempre dinheiro para tudo, no entanto um dos elementos ganha e ganhava mais que o outro e agora vai ter de abdicar de 50% dos bens se não houver concenso das verbas. Penso que deve acontecer com muitos casais está situação, no entanto a separação partir dela é não de mim. Daí haver estás dúvidas e penso que alguma injustiça.

    Percebo o seu ponto de vista.
    Se eu estivesse no seu lugar falava com a ex- ou escrevia uma carta com o meu ponto de vista.De que lhe deveria pagar X(o que era justo)...

    Se a reposta fosse pouco favorável ou razoável...ia ao advogado saber o que se poderia fazer.

    Digamos que:a casa não está paga na totalidade!Vai ter que lhe dar metade do que já está pago?E de uma vez só?Como?

    Exemplo:
    A casa custava 100.Já pagaram 50.Teria de lhe dar 25?Mas imaginemos que não os tem? Corre o risco de ter de vender a casa para ela receber?

    Good luck!

    Por essas e por outras eu não caso! E a casa é só minha e só paga por mim!Mas também é por razões especiais.Infelizmente passa o tempo quase todo desempregada e sem subsídio...
    Vou fazer um testamento em que ela será a beneficiária.
  19.  # 20

    Colocado por: AristótelesPaulo Porto, compreendo a análise efetuada. No entanto quando chega a hora de cada um ir para o seu lado, ficamos sem chão e pensamos: todo o trabalho profissional e os rendimentos que tive durante anos foi-se... agora é assim ? Quando a relação está bem não pensamos nestas questões. Também pensava dessa forma, mas se acontecesse isso consigo ficava a pensar na vida, ou não?
    Agora com os valores das tornas e com o subsídio a pagar ao filho mensalmente os meus rendimentos não chegam, porque para além das despesas da casa(prestação, água, luz etc...) Os rendimentos não chegam para tudo... Será uma situação difícil....


    Bom dia, Eu passei por uma situação semelhante.

    O que eu fiz, com o bom senso da ex-esposa foi dar-lhe 50% do valor já pago ao banco, não mexendo em relação ao valor da casa.

    É o sensato, mas para isso ela precisa de concordar.
    Concordam com este comentário: PedroGomes
 
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