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O país precisa é disto! (4)
- J.Fernandes
- 5 julho 2016
Colocado por: Bricoleiroas fábricas não produzem com engenheiros e doutores, produzem com pessoal fabril, sem isso nada feito.
Essa visão paroquial da economia, podia ser a adequada nos tempos do estado novo, da agricultura de subsistência e dos 50% de população analfabeta, mas hoje é uma anedota.
Quem quiser um país desenvolvido, com empresas de alto valor acrescentado e altamente produtivas, sabe que só recorrendo a mão-de-obra muito qualificada se pode lá chegar. Este é aliás um dos principais problemas do país - a falta de qualificações - como o teor de certas intervenções bem deixa transparecer.
Pelo contrário, a indústria precisa cada vez menos de operários e cada vez mais de engenheiros. Veja-se o exemplo da indústria automóvel, que com os robots produz cada vez mais carros, mais baratos, com menos empregados.
Ou as empresas de software, altamente produtivas, cujos trabalhadores têm quase todos formação superior.
Ou a banca, que precisa cada vez menos de agências e de bancários, porque agora faz-se tudo no pc de casa.- Bricoleiro
- 5 julho 2016
Colocado por: J.FernandesPelo contrário, a indústria precisa cada vez menos de operários e cada vez mais de engenheiros. Veja-se o exemplo da indústria automóvel, que com os robots produz cada vez mais carros, mais baratos, com menos empregados.
Ou as empresas de software, altamente produtivas, cujos trabalhadores têm quase todos formação superior.
Ou a banca, que precisa cada vez menos de agências e de bancários, porque agora faz-se tudo no pc de casa.
Que bom!
O resultado está à vista: mais desemprego.Colocado por: BricoleiroQue bom!
O resultado está à vista: mais desemprego
Visto dessa forma o melhor é começarmos a semear batatas à enchada....Colocado por: J.FernandesPelo contrário, a indústria precisa cada vez menos de operários e cada vez mais de engenheiros. Veja-se o exemplo da indústria automóvel, que com os robots produz cada vez mais carros, mais baratos, com menos empregados.
Ou as empresas de software, altamente produtivas, cujos trabalhadores têm quase todos formação superior.
Ou a banca, que precisa cada vez menos de agências e de bancários, porque agora faz-se tudo no pc de casa.Colocado por: BricoleiroQue bom!
O resultado está à vista: mais desemprego.
Mas afinal a culpa é do governo ou não?- Bricoleiro
- 5 julho 2016 editado
Colocado por: Picareta
Visto dessa forma o melhor é começarmos a semear batatas à enchada....
Gostam muito de comparações entre 8 e 80.
Quando virem uma fábrica a funcionar em pleno com 100 engenheiros e 10 operários avisem que eu mudo de ideias.- J.Fernandes
- 5 julho 2016
Colocado por: BricoleiroQuando virem uma fábrica a funcionar em pleno com 100 engenheiros e 10 operários avisem que eu mudo de ideias.
Não tenho a mínima dúvida de que existam milhares no mundo. Não faltam fábricas só com robots, cujos únicos humanos são os supervisores que controlam tudo através dos computadores. Não lhes chamei engenheiros para não ferir algumas susceptibilidades.- J.Fernandes
- 5 julho 2016
Colocado por: BricoleiroO resultado está à vista: mais desemprego.
Sim é verdade. Qual é a alternativa que você propõe?- Bricoleiro
- 6 julho 2016
Colocado por: J.Fernandes
Sim é verdade. Qual é a alternativa que você propõe?
Uma alternativa que vá de acordo com as necessidades do negócio que tenha em conta as componentes sociais e recursos humanos do meio onde se insere.
Um país só com médicos ou só com empregadas domésticas era uma chatice.
Sou a favor da especialização de mão de obra, no entanto para haver todos os serviços disponíveis para viver em comunidade há que haver também valorização e possibilidade de adaptacao a todos eles.- J.Fernandes
- 6 julho 2016
Colocado por: BricoleiroUma alternativa que vá de acordo com as necessidades do negócio que tenha em conta as componentes sociais e recursos humanos do meio onde se insere.
Frequentemente as necessidades do negócio têm prioridades que não estão alinhadas com as necessidades sócio-económicas do meio. E aí que fazemos? Viramo-nos para o dirigismo centralista do estado para regular as coisas?- Bricoleiro
- 6 julho 2016 editado
Colocado por: J.FernandesFrequentemente as necessidades do negócio têm prioridades que não estão alinhadas com as necessidades sócio-económicas do meio. E aí que fazemos?
Sim, essas mesmas prioridades vão encarregar-se de ditar o futuro do negócio. Pode funcionar muito bem mas nunca será um modelo de sociedade a seguir porque as desigualdades falarão mais alto.
Veja a China onde estão substituir os seres humanos pela robótica em grande escala, onde se adivinha uma breve revolução social num país com tanta gente e cada vez menos postos de trabalho e mais pobreza.
A Terra é um planeta de humanos, não de Robocop's.Colocado por: BricoleiroQuando virem uma fábrica a funcionar em pleno com 100 engenheiros e 10 operários avisem que eu mudo de ideias.
Uma fábrica de software conta?
- J.Fernandes
- 6 julho 2016 editado
Colocado por: BricoleiroVeja a China onde estão substituir os seres humanos pela robótica em grande escala, onde se adivinha uma breve revolução social num país com tanta gente e cada vez menos postos de trabalho e mais pobreza.
A Terra é um planeta de humanos, não de Robocop's.
E no entanto, sem robots como é que conseguirá colocar os produtos a preços tão baixos?
Os robots tornaram acessíveis muito bens a classes de menores rendimentos pelo mundo inteiro, que em décadas passadas apenas podiam sonhar adquiri-los.- Bricoleiro
- 6 julho 2016 editado
Colocado por: J.Fernandes
E no entanto, sem robots como é que conseguirá colocar os produtos a preços tão baixos?
Os robots tornaram acessíveis muito bens a classes de menores rendimentos pelo mundo inteiro, que em décadas passadas apenas podiam sonhar adquiri-los.
Não digo que não nem tenho síndroma nenhum contra isso, penso que a palavra chave aqui é equilíbrio, temo é que isso vá longe demais e já não pare. Os robots são feitos por pessoas, essas mesmas pessoas que precisam de trabalhar.- Bricoleiro
- 6 julho 2016
Colocado por: eu
Uma fábrica de software conta?
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Contam todas, não é uma ou um sector que vai falar em massa por todas.
Mas eu gostava de ver números... sem esquecer todos os funcionários.- loverscout
- 6 julho 2016
Colocado por: J.Fernandes
Pelo contrário, a indústria precisa cada vez menos de operários e cada vez mais de engenheiros. Veja-se o exemplo da indústria automóvel, que com os robots produz cada vez mais carros, mais baratos, com menos empregados.
Ou as empresas de software, altamente produtivas, cujos trabalhadores têm quase todos formação superior.
o parquet industrial da Autoeuropa apesar dos robots todos que tem, dá trabalho a quase 5 mil pessoas........e tem la muita gente com o 9º ano!
uma licenciatura tornou-se tao banal, que vamos chegar ao dia que não terá valor acrescentado algum.....
Hoje a ordem dos dentistas veio queixar-se do excesso de dentistas que todos os anos são formados, e pede ao governo a imeadiata redução do numero de vagas para os cursos de dentistas.... alegando que não ha Mercado para todos!
e há mais cursos assim...e com o tempo tambem acredito que outras ordens venham solicitar o mesmo! Muito svão dizer que estão a proteger a classe, mas na realidade tambem é essa a função das "Ordens", defender e proteger a classe!- Bricoleiro
- 6 julho 2016
Colocado por: loverscouto parquet industrial da Autoeuropa apesar dos robots todos que tem, dá trabalho a quase 5 mil pessoas........e tem la muita gente com o 9º ano!
uma licenciatura tornou-se tao banal, que vamos chegar ao dia que não terá valor acrescentado algum.....
Hoje a ordem dos dentistas veio queixar-se do excesso de dentistas que todos os anos são formados, e pede ao governo a imeadiata redução do numero de vagas para os cursos de dentistas.... alegando que não ha Mercado para todos!
Para quem ainda não percebeu ou não quer perceber tem aqui um bom espelho.Colocado por: BricoleiroQuando virem uma fábrica a funcionar em pleno com 100 engenheiros e 10 operários avisem que eu mudo de ideias.
Numa empresa que eu trabalhei, no ano de 2013
Sócios: 3 (todos engº)
Dep de desenvolvimento de produto: 4 (3 Engº)
Dep. contabilístico: 2 (Formação sup)
Vendedores: 2 (1 Formação sup)
Pessoal fabril: 3
Facturação em 2013: +/- 600.000. sei que em 2015 a facturação superou 1.000.000- Bricoleiro
- 6 julho 2016 editado
Portanto segundo as minhas contas temos 6 engenheiros e 7 não engenheiros.Colocado por: AXNSócios: 3 (todos engº)
E são funcionários ou são só sócios?Colocado por: AXNDep de desenvolvimento de produto: 4 (3 Engº)
O que não é eng produz menos que os outros 3?Colocado por: AXNVendedores: 2 (1 Formação sup)
O que não tem curso superior vende menos que o outro?Colocado por: AXNPessoal fabril: 3
Dispense-os a ver se a empresa continua a existir.- loverscout
- 6 julho 2016
Colocado por: BricoleiroPortanto segundo as minhas contas temos 6 engenheiros e 7 não engenheiros.
E são funcionários ou são só sócios?
O que não é eng produz menos que os outros 3?
O que não tem curso superior vende menos que o outro?
Dispense-os a ver se a empresa continua a existir.
tambem nao pode analisar as coisas dessa forma..... todos fazem falta ao bom funcionamento de uma empresa!- J.Fernandes
- 6 julho 2016
Colocado por: loverscouto parquet industrial da Autoeuropa apesar dos robots todos que tem, dá trabalho a quase 5 mil pessoas........e tem la muita gente com o 9º ano!
uma licenciatura tornou-se tao banal, que vamos chegar ao dia que não terá valor acrescentado algum.....
Se não tivesse robots a quantas pessoas daria trabalho? E quanto mais custariam os carros?Colocado por: loverscoutHoje a ordem dos dentistas veio queixar-se do excesso de dentistas que todos os anos são formados, e pede ao governo a imeadiata redução do numero de vagas para os cursos de dentistas.... alegando que não ha Mercado para todos!
e há mais cursos assim...e com o tempo tambem acredito que outras ordens venham solicitar o mesmo! Muito svão dizer que estão a proteger a classe, mas na realidade tambem é essa a função das "Ordens", defender e proteger a classe!
A função das ordens é só essa: proteger o interesse dos membros.
O que nós esperamos é que os governos também assumam as suas responsabilidades: proteger o interesse dos cidadãos e não ceder a exigências para restringir a entradas de novos profissionais seja em que área for.
Já começa a ser hora de acabar de uma vez com os n corporativismos existentes, que protegem uns em detrimentos de todos. Veja-se o exemplo das farmácias em Portugal que durante décadas controlaram a abertura de novos estabelecimentos a seu bel prazer. Ou a inexplicável inexistência de cursos de medicina em universidades privadas, quando há tantas que estariam interessadas em abri-los e tantos alunos interessados em frequentá-los e que têm de sair do país para o fazer.0.1604 seg. NEW