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  1.  # 21

    Colocado por: Fernando Gabriel
    eu a que conheço melhor é a villa"" de Marialva que fica no meu concelho natal"", e sempre que posso vou lá. são excelentes sitios de meditação de ouvir o silencio, de conviver com a historia ainda presente nas pessoas que ainda vivem lá.
    aconselho!


    Fernando Gabriel, é mesmo de Marialva ou de lá perto?
  2.  # 22

    eu sim sou, sou da **** com raizes em Longroiva. **** é a sede de concelho fica a 6kms de Marialva
  3.  # 23

    Colocado por: Fernando Gabrieleu sim sou, sou da **** com raizes em Longroiva. **** é a sede de concelho fica a 6kms de Marialva


    Bem sei, toda a minha família da parte do meu pai, inclusive, é de Marialva. O meu avô paterno veio de Longroiva para Marialva aonde já residia a minha avó paterna, creio.

    Terras que a poluição ainda não conhece, paradas num tempo construído pelos antepassados...

    E eu que já lá não vou, vai para coisa de 7-8 anos!
    • srma
    • 28 julho 2009

     # 24

    hehe por favor não me ponham nem em guia nem em ciccerone :) isso é muita responsabilidade, voces divertem-se e eu a fazer de guia ou de ciccerone, na na ;) o maximo que posso fazer é de guia de estradas para chegar aos sitios :)


    Pois é justo, que isto de uns andarem no passeio e outros a dar o corpo ao manifesto não pode ser!!! Mas já aqui temos um começo, como é dificil lá chegar pelo menos já temos GPS que à letra, aqui, até quer dizer Gabriel Position System :-)
    • srma
    • 28 julho 2009

     # 25

    Colocado por: pauloms
    Colocado por: Fernando Gabrieleu sim sou, sou da **** com raizes em Longroiva. **** é a sede de concelho fica a 6kms de Marialva


    Bem sei, toda a minha família da parte do meu pai, inclusive, é de Marialva. O meu avô paterno veio de Longroiva para Marialva aonde já residia a minha avó paterna, creio.

    Terras que a poluição ainda não conhece, paradas num tempo construído pelos antepassados...

    E eu que já lá não vou, vai para coisa de 7-8 anos!
  4.  # 26

    Colocado por: pauloms
    Colocado por: Fernando Gabrieleu sim sou, sou da **** com raizes em Longroiva. **** é a sede de concelho fica a 6kms de Marialva


    Bem sei, toda a minha família da parte do meu pai, inclusive, é de Marialva. O meu avô paterno veio de Longroiva para Marialva aonde já residia a minha avó paterna, creio.

    Terras que a poluição ainda não conhece, paradas num tempo construído pelos antepassados...

    E eu que já lá não vou, vai para coisa de 7-8 anos!


    ai é, a familia de parte da minha avó materna também é de Marialva, a do meu avô materno de Longroiva
    se calhar ainda temos algum parantesco :)
    eu também não tenho ido lá muito mas ainda mantenho lá as minha raizes, principalmente na **** e em longroiva.
    cumprimentos Paulo
  5.  # 27

    Colocado por: srma
    hehe por favor não me ponham nem em guia nem em ciccerone :) isso é muita responsabilidade, voces divertem-se e eu a fazer de guia ou de ciccerone, na na ;) o maximo que posso fazer é de guia de estradas para chegar aos sitios :)


    Pois é justo, que isto de uns andarem no passeio e outros a dar o corpo ao manifesto não pode ser!!! Mas já aqui temos um começo, como é dificil lá chegar pelo menos já temos GPS que à letra, aqui, até quer dizer Gabriel Position System :-)


    também me parece justo :) eu quero é passeio também ;)
  6.  # 28

    E ninguem é do ALLGARVE?
  7.  # 29

    parece que não vasco
    mas eu não, além de beirão não me importava de ser algarvio ou alentejano :)
  8.  # 30

    Porquê amigo Fernando Gabriel?
  9.  # 31

    Fui a Marialva uma vez e ADOREI! Gostei muito mais do que de Linhares e Sortelha, por exemplo, porque parece que reverteu muito mais à sua estrutura de aldeia propriamente dita.
  10.  # 32

    Colocado por: vasco tomePorquê amigo Fernando Gabriel?


    são as tês regiões que eu me identifico mais em Portugal, boas gentes :)
  11.  # 33

    Colocado por: lobitoFui a Marialva uma vez e ADOREI! Gostei muito mais do que de Linhares e Sortelha, por exemplo, porque parece que reverteu muito mais à sua estrutura de aldeia propriamente dita.

    é lobito acho que concordo sem menosprezo para as outras, Marialva deve de ser delas todas(não conheço todas) aquela que guarda mais a ideia de aldeia medieval, de núcleo mais intacto, original rude.
  12.  # 34

    Castelo Mendo

    DADOS GERAIS

    Padroeiro: S. Pedro;
    População: 134 habitantes;
    Actividades Económicas: agricultura, produção de leite, pastorícia;
    Gastronomia: cabrito assado, enchidos;
    Colectividades: Associação de Desenvolvimento de Castelo Mendo;
    Feiras: Feira Medieval - fim de semana a seguir à Páscoa;
    Festas e Romarias: N.ª Sr.ª de Fátima - 13 de Maio.

    Situada na margem esquerda do rio Côa, a cerca de 20 km da sede do concelho, a freguesia de Castelo Mendo é constituída pelas povoações de Castelo Mendo e Paraizal, lugar onde existe um muito antigo relógio de sol. A história de Castelo Mendo é riquíssima, tendo sido cabeça de um concelho de grande importância, que dominava uma vasta área.

    O poder de outrora está ainda hoje bem representado na actual povoação. Toda ela é uma fortaleza - museu.

    Castelo Mendo situa-se, a cerca de 800 metros de altitude, com vertentes abruptas, que descem para o ribeiro dos Cadelos e o rio Côa, a cerca de um quilómetro de distância.

    Nesta paisagem de grande beleza, instalaram-se desde cedo os primeiros habitantes. Aí deverá ter existido, antes da chegada dos romanos, um castro lusitano, importante sob o ponto de vista estratégico e por isso aproveitado por aquele povo.

    Restos de antigos troços de estrada, ultimamente encontrados na povoação, bem como alguma cerâmica e diversas moedas, provam a remota existência neste local de um centro político e administrativo relativamente importante.

    A localização geográfica de Castelo Mendo funcionou em diferentes momentos como força motriz fundamental para o progresso. Assim aconteceu com a Reconquista Cristã. Castelo Mendo situado num morro, garantia a defesa das terras da margem esquerda do rio Côa. Daí à construção do castelo apenas um pequeno passo, decidido por D. Sancho II em meados do séc. XIII. Este monarca, em 15 de Março de 1229, deu foral a Castelo Mendo. O objectivo do documento era o povoamento de "Castelli Menendi" por membros de todas as classes sociais, embora o foral refira os "melhores homens da Vila": "Melioribus hominibus de villa clericis et laicis".

    Pelo mesmo foral, é criada uma feira franca em Castelo Mendo, que se realizaria três vezes por ano. Na Páscoa, na festa de S. João e na de S. Miguel. Cada uma iria durar oito dias e os seus participantes beneficiariam da protecção real durante a sua realização, fossem "credores ou homícidas". Segundo Virgínia Rau, foi a primeira vez que na documentação oficial surgiram referências a feiras, já que anteriormente eram comuns alusões a mercados locais. A de Castelo Mendo terá sido, assim, pioneira no que diz respeito às feiras medievais portuguesas.

    Com D. Dinis, Castelo Mendo tornou-se um ponto ainda mais importante na estratégia defensiva do reino. Mandou alargar as muralhas da povoação, trabalho que só viria a ficar concluído no reinado de D.Fernando. Depois do reinado de D. Dinis, as muralhas de Castelo Mendo passaram a constituir um ponto de defesa muito eficaz para as lutas com Castela. Ao mesmo tempo, foram concedidos novos privilégios à povoação e ampliados os benefícios apresentados no primeiro foral. O mesmo voltou a acontecer com D. Manuel, em 1 de Junho de 1510.

    Localidade bastante antiga, foi no período da reconquista o ponto fronteiriço entre Portugal e Castela. Depois do Tratado de Alcanices em 1297 a mobilidade da fronteira para Almeida e Castelo Rodrigo levou a que esta localidade perdesse a importância anteriormente verificada.

    Os dois panos de muralha existentes reportam-se: o primeiro, a um plano inicial de D. Sancho e o segundo, a um desenvolvimento e incremento económico ocorrido desde D. Dinis a D. Manuel, conforme se verifica no "telheiro" da primeira feira franca da região existente no exterior das muralhas.

    PATRIMÓNIO E TURISMO

    O programa das "Aldeias Históricas" transformou a freguesia, sob o ponto de vista urbanístico e de recuperação patrimonial.
    Os fios e cabos eléctricos e telefónicos foram enterrados, as fachadas foram arranjadas, os monumentos restaurados e preservados.
    O turismo começa a despontar, com a criação de o "Museu do Tempo e dos Sentidos", a realização da Feira Medieval que traz cada vez mais gente à Freguesia, em busca de encontros e partilha de vivências, enquanto se transaccionam produtos regionais, como o fumeiro, queijo, o mel, etc.

    Património Edificado:

    Igreja de Santa Maria do Castelo - de raíz românica é considerada uma das mais antigas do Distrito da Guarda.

    Igreja de S. Pedro - de traçado setecentista, destina-se ainda hoje ao culto.

    Igreja de S. Vicente - era a igreja utilizada pelos nobres. Destaque para o tecto de raíz mudejar.

    Pelourinho - manuelino, ostentando bonito capitel em gaiola, tendo a sua coluna sete metros de altura.

    Antiga Misericórdia - de traçado filipino ostenta numa das suas paredes uma vieira testemunhando que por aqui passava uma das "Rotas de S. Thiago".

    Tribunal - edifício que funcionou como Tribunal, Câmara e Prisão.

    O "Mendo e a Menda" - esculturas colocadas numa parede (do Tribunal e casa particular).

    "Dois Berrões" - esculturas votivas de origem celta colocadas à entrada da Vila, testemunhando a antiguidade da mesma.

    Paisagem: É de referir a agreste paisagem, cheia de contrastes, entre o morro feérico e deserto, e o fresco vale junto às margens do rio Côa.

    Aqui alarga-se um importante açude (Vale de S. Miguel), onde se pode praticar a pesca desportiva e passar amenos momentos, ouvindo a queda da água em comunhão com a Natureza.
    O ribeiro dos Cadelos é também um elemento interessante e de destaque, na paisagem de Castelo Mendo.





    Estas pessoas agradeceram este comentário: srma
    • srma
    • 30 julho 2009

     # 35







    Complementamente off topic, mas esta fotografia é indescritivel!!!
    • srma
    • 30 julho 2009

     # 36

    Colocado por: vasco tomeE ninguem é do ALLGARVE?


    Então do ALLGARVE é o Manuel Pinho:-)
  13.  # 37

    Colocado por: srma

    Complementamente off topic, mas esta fotografia é indescritivel!!!

    Muito boa esta fotografia..........
  14.  # 38

    Castelo Novo

    Castelo Novo é uma freguesia portuguesa do concelho do Fundão, com 40,91 km² de área e 439 habitantes

    As origens medievais da aldeia só visíveis através do seu património arquitectónico, seja de carácter religioso, militar ou civil, bem como na própria toponimia - Largo Petrus Guterris (fundador da aldeia em 1202), Calçada dos Templários, Beco do Ferreiro, etc.
    Terra de águas abundantes (no frondoso parque do Alardo que brota a nascente das águas comercializadas com o mesmo nome) possui três magníficos chafarizes, um do séc.XIV e dois do séc. XVIII. De entre o seu património artístico podemos destacar:

    O castelo do séc. XIII que conserva parte das muralhas onde sobressai a Torre de Menagem.
    A Casa da Câmara, imponente construção medieval com as armas manuelinas esculpidas. Na primeira metade do séc. XVIII foi-lhe adossado um majestoso chafariz bem ao gosto joanino.
    O Pelourinho manuelino.
    A Igreja matriz de traça pombalina, construída no séc. XVIII.
    A Lagaria, lagar comunitário para vinificação escavado num afloramento granítico.

    A aldeia de Castelo Novo situa-se na Beira Baixa e é, sem dúvida, uma das mais encantadoras aldeias históricas de Portugal. Abraçada pela Serra da Gardunha, em cujo sopé foi edificada, exibe, na sobriedade das suas vetustas construções, uma harmonia de conjunto que se mostra rara, numa época em que grande parte das vilas e aldeias se apresenta totalmente descaracterizada.

    Quem percorre o traçado medieval das suas ruas estreitas, das suas praças ou dos seus pequenos largos deixa-se igualmente seduzir quer pelas suas habitações mais modestas, quer pelas suas casas solarengas.

    Mas se o granito assim nos convoca o olhar, a água, por seu turno, enquanto presença dominante através das inúmeras fontes existentes na aldeia, convoca-nos a audição com o seu doce e musical rumorejar , ao mesmo tempo que se oferece cristalina e pura à sede de quem passa.

    Ruas estreitas,ladeadas por casas em granito, convergem por vezes em largos de dimensão variável e acomodam-se, aqui e além, morfologia acidentada do terreno, através de rústicas escadas em pedra.




    Estas pessoas agradeceram este comentário: srma, TROLHA...
  15.  # 39

    Mais a Sul, a costa vicentina tem também motivos de interesse em termos de património. Esta foto foi tirada em Vila do Bispo. Acho-lhe piada, porque parece um catálogo de intervenções num centro histórico.

    Da direita para a esquerda temos:
    a) lowcost (está meio cortada)
    b) 1º modernismo português
    c) pseudo-tradicional
    d) regionalismo crítico
    e) recuperação (meio cortada)

    Em termos de tendências, parece que, finalmente, esta última começa a desenvolver-se. Irónico, o futuro da construção está no passado.
      DSC00294.JPG
    • srma
    • 3 agosto 2009

     # 40

    Ora ai está, isto é que é Serviço Publico, obrigada Fernando e continue. Diria que as suas resenhas históricas começam a tornar-se um belissimo hábito dominical!

    PS - Já de tour é que não se voltou a falar!!!!
 
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