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1. • martesjo
   • 22 agosto 2018 ^editado

    # 1

   Os noticiarios de hoje abriram com o arrendamento dos quartos nas principais cidades e os preços exorbitantes que estão a ser praticados.
   Há muitos quartos em lisboa a serem alugados por 400,500,perfeitamente exorbitante,mesmo para apartamentos de muita qualidade.
   
   Confesso que me despertou a curiosidade e o instinto para o negócio.
   
   Tenho apartamentos que por agora estão arrendados,na casa dos 300,350,T2,mas que poderia quando terminasse os contratos de arrendamento recondiciona-los para quartos.Fácilmente fazia quase o dobro do dineiro.
   
   Mas tenho reservas,arrendar só a homens?só a mulheres,homens e mulheres no mesmo apartamento?
   
   quais acham que são os contras destes arrendamentos por quartos?
2. • Amorin
   • 22 agosto 2018

    # 2

   O melhor é arrendar à hora, os subscritores do tinder pagam bem pela utilização do quarto. Pense nisso,

   Concordam com este comentário: Picareta
3. •  
     Picareta
   • 23 agosto 2018

    # 3

   Isso de alugar à hora é uma excelente ideia, mas eles que levem os lençóis, senão só na lavagem de lençóis era uma fortuna.
4. • Palhava
   • 23 agosto 2018

    # 4

   Tem de se arranjar uma luz UV para limpeza a fundo.
   E uma franquia numa lavandaria.
   
   Acho que afinal não compensa...
5. • martesjo
   • 23 agosto 2018 ^editado

    # 5

   é uma ideia,mas depois estava arriscado a ser engavetado
   
   vou continuar atento a esta situação dos quartos
   
   compro moveis e camas baratas e é começar a faturar
6. • Palhava
   • 23 agosto 2018

    # 6

   O martesjo tem humor.
   É isso que faz falta.
   
   
   Se um inquilino causa problemas.Multiplicar o número de inquilinos, pode ser motivo de múltiplicar problemas.
   Pode pensar e selecionar às partida:
   -sexo dos ocupantes (há pais que não querem rapazes no apartamento com as filhas estudantes)
   -qual o público alvo?(estudantes, trabalhadores-professores,enfermeiros, indiferente...)
   -idade dos arrendatários
   -contrato declarado?
   -como dividir as despesas?
   ---atenção, não incluir as despesas no preço, pois a tendência é gastarem luz e água sem cuidado nenhum, esbanjam ao máximo...
7. • Palhava
   • 23 agosto 2018

    # 7

   Se eu estivesse na situação que descreve, faria um estudo, pessoal.
   
   Onde estão os apartamentos.
   Qual o público alvo?
   ...
   
   
   Tentar selecionar à partida.
   Não é fácil recusar uma pessoa "indesejável"---ex.pessoas que percebemos que vão fazer 'rave parties'..
8. • martesjo
   • 23 agosto 2018 ^editado

    # 8

   a ideia é professores
   
   optaria por só mulheres,mas como tenho mais que um apartamento poderia ponderar um só para homens,mas daria sempre prioridade a mulheres caso houvesse excedente de procura.
   
   tudo contratos individuais,registados e recibos passados
   
   o problema é água luz gás e tv cabo
   
   creio que não se pode fazer estes contratos em nome de vários individuos
   
   teria que ser eu a suportá-los,incluindo-os na renda por estimativa.
   
   os vizinhos também seriam um problema,tudo gente idosa habituada ao silencio,mas como metade do prédio é meu teriam que se aguentar à bronca.
   
   investir em moveis maquinas de lavar roupa e frigorificos,fogao e esquentador já têm.
   
   atualmento tenho tudo arrendado,as duas que se vagassem dariam para fazer quartos estão arrendadas por 300 e 380 respectivamente.
   
   no máximo conseguiria um rendimento de 200€ quarto grande e 180 quartos (2) pequenos.O que daria 560€ por apartamento.
   
   pagando eu as despesas 50 luz 40 água 40 tv cabo são 130€ a descontar na renda só receberia 430,isto iria agravar o irs e quase de certeza passar para o 4º escalão e levar uma martelada das grandes,não sei se compensará.
   
   também não posso pedir mais pelos quartos porque por esses preços os inquilinos podem ter a ideia de arrendar uma casa que ande na volta dos 400€ e ainda poupam dinheiro
   
   não sei se compensará as dores de cabeça e o aumento do escalão do irs ...tenho que fazer bem as contas
9. •  
     happy hippy
   • 23 agosto 2018

    # 9

   Meu estimado, pelo teor dos seus escritos, o que por ora nos ocupa é o arrendamento habitacional tradicional e não o arrendamento de curta duração ou alojamento local, nomeadamente para fins turísticos, porquanto os mesmos merecerão um tratamento específico tendo em conta a regulamentação especial de que são alvo e que não lhe aproveitam.
   
   E mesmo dentro do tradicional arrendamento para fins habitacionais, importa atentar à diferença entre o arrendamento de um imóvel e de apenas parte desse mesmo imóvel, designadamente, falamos dos casos mais comuns de arrendamento de uma fracção autónoma ou do arrendamento de somente uma divisão dessa fracção (vulgo, arrendamento de quartos).
   
   Primeiramente importa esclarecer que este seu desiderato não só não é ilegal, como não sofre - prima facie* - o mesmo de qualquer tipo de constrangimento administrativo/condominial. (*leia-se, se outra restrição não resultar do TCPH).
   
   Assim, no que se refere ao contrato de arrendamento propriamente dito, a lei geral vai no sentido de tratar indiferenciadamente os dois casos acima referidos, não sendo referido o caso específico de arrendamento de parte do imóvel, salvo a consagração de que é permitido o arrendamento, total ou parcial, de prédios urbanos, pelo que, não existindo esta, não existe consequentemente qualquer impedimento na lei, para o arrendamento de quartos.
   
   Na prática, são três as situações possíveis mais comuns:
   (i) a celebração de um contrato com um arrendatário, para seu uso exclusivo ou igualmente daqueles que com ele vivam em economia comum;
   (ii) a celebração de um só contrato com diversos arrendatários (por exemplo 3 amigos que assumem, conjuntamente, a qualidade de arrendatários) – sendo que, nestes dois primeiros casos, o arrendamento respeita à totalidade da fracção;
   (iii) a celebração de diversos contratos, cada um com um arrendatário, mas já sobre apenas parte da fracção (isto é, por exemplo, três contratos com três arrendatários distintos para a utilização de três partes de uma mesma fracção).
   
   Quanto ao pagamento da renda, nos casos ii e iii, e de acordo com o regime geral as obrigações com pluralidade de sujeitos são obrigações conjuntas, ou seja, cada um dos obrigados responde para com o credor por uma, pela sua, parte proporcional da prestação – na hipótese acima referida, cada arrendatário responde por um terço da renda.
   
   Pode, contudo, existir um acordo entre as partes em sentido diverso, convencionando-se que a obrigação será solidária, isto é, o credor pode exigir de qualquer um dos devedores a totalidade da prestação – ainda na hipótese acima referida, poderia ser exigido, pelo senhorio, a qualquer um dos três arrendatários, a totalidade da renda.
   
   Quanto às demais despesas comuns (consumos de energia, água, condomínio, etc.), pode seguir o que dimana do nosso código civilista (vide em especial o que dimana do nº 5 e do citado preceito):
   
   Artigo 1078.º
   Encargos e despesas
   1 - As partes estipulam, por escrito, o regime dos encargos e despesas, aplicando-se, na falta de estipulação em contrário, o disposto nos números seguintes.
   2 - Os encargos e despesas correntes respeitantes ao fornecimento de bens ou serviços relativos ao local arrendado correm por conta do arrendatário.
   3 - No arrendamento de fracção autónoma, os encargos e despesas referentes à administração, conservação e fruição de partes comuns do edifício, bem como o pagamento de serviços de interesse comum, correm por conta do senhorio.
   4 - Os encargos e despesas devem ser contratados em nome de quem for responsável pelo seu pagamento.
   5 - Sendo o arrendatário responsável por um encargo ou despesa contratado em nome do senhorio, este apresenta, no prazo de um mês, o comprovativo do pagamento feito.
   6 - No caso previsto no número anterior, a obrigação do arrendatário vence-se no final do mês seguinte ao da comunicação pelo senhorio, devendo ser cumprida simultaneamente com a renda subsequente.
   7 - Se as partes acordarem uma quantia fixa mensal a pagar por conta dos encargos e despesas, os acertos são feitos semestralmente.

   Estas pessoas agradeceram este comentário: reginamar, martesjo
10. • master_chief
    • 23 agosto 2018

     # 10

    Colocado por: martesjoa ideia é professores
    
    optaria por só mulheres,mas como tenho mais que um apartamento poderia ponderar um só para homens,mas daria sempre prioridade a mulheres caso houvesse excedente de procura.
    
    tudo contratos individuais,registados e recibos passados
    
    o problema é água luz gás e tv cabo
    
    creio que não se pode fazer estes contratos em nome de vários individuos
    
    teria que ser eu a suportá-los,incluindo-os na renda por estimativa.
    
    os vizinhos também seriam um problema,tudo gente idosa habituada ao silencio,mas como metade do prédio é meu teriam que se aguentar à bronca.
    
    investir em moveis maquinas de lavar roupa e frigorificos,fogao e esquentador já têm.
    
    atualmento tenho tudo arrendado,as duas que se vagassem dariam para fazer quartos estão arrendadas por 300 e 380 respectivamente.
    
    no máximo conseguiria um rendimento de 200€ quarto grande e 180 quartos (2) pequenos.O que daria 560€ por apartamento.
    
    pagando eu as despesas 50 luz 40 água 40 tv cabo são 130€ a descontar na renda só receberia 430,isto iria agravar o irs e quase de certeza passar para o 4º escalão e levar uma martelada das grandes,não sei se compensará.
    
    também não posso pedir mais pelos quartos porque por esses preços os inquilinos podem ter a ideia de arrendar uma casa que ande na volta dos 400€ e ainda poupam dinheiro
    
    não sei se compensará as dores de cabeça e o aumento do escalão do irs ...tenho que fazer bem as contas

    
    
    50€ de luz?
    Mas tu tens noção do que estás a dizer?
    Quem nao paga luz nao quer saber... aponta para 100€ luz... e quando chegar o inverno se tivers numa zona fria e com aquecedores ligados 24h tu vais pensar logo de novo que o arrendamento nestes moldes é ser um serviço da Segurança Social, Departamento de Solidariedade Social :P
11. • carlosj39
    • 23 agosto 2018

     # 11

    ma coisa é arrendar quartos em Lisboa cidade, a 400 eur, outra coisa é arrendar quartos nos arredores de Lisboa, como por ex. no Barreiro onde para chegar aos 300 já teria de ser um quarto grande e com wc privativa.
    
    

    Colocado por: martesjoOs noticiarios de hoje abriram com o arrendamento dos quartos nas principais cidades e os preços exorbitantes que estão a ser praticados.
    Há muitos quartos em lisboa a serem alugados por 400,500,perfeitamente exorbitante,mesmo para apartamentos de muita qualidade.
    
    Confesso que me despertou a curiosidade e o instinto para o negócio.
    
    Tenho apartamentos que por agora estão arrendados,na casa dos 300,350,T2,mas que poderia quando terminasse os contratos de arrendamento recondiciona-los para quartos.Fácilmente fazia quase o dobro do dineiro.
    
    Mas tenho reservas,arrendar só a homens?só a mulheres,homens e mulheres no mesmo apartamento?
    
    quais acham que são os contras destes arrendamentos por quartos?
12. • martesjo
    • 23 agosto 2018 ^editado

     # 12

    Colocado por: carlosj39no Barreiro onde para chegar aos 300 já teria de ser um quarto grande e com wc privativa.

    
    
    por isso é que eu estou a falar em 180 e 200,com cozinha equipada e pagamento das despesas (água luz e tv cabo,condominio não existe)por minha conta
    
    

    Colocado por: master_chief50€ de luz?
    Mas tu tens noção do que estás a dizer?

    
    
    pois,deve ser mais perto dos 100 do que dos 50,é melhor serem eles a pagar senão gastam à tripa forra e quem se lixa sou eu..obrigado
13. • martesjo
    • 23 agosto 2018

     # 13

    Colocado por: happy hippy7 - Se as partes acordarem uma quantia fixa mensal a pagar por conta dos encargos e despesas, os acertos são feitos semestralmente.

    
    
    
    obrigado happy
    
    esta talvez fosse a melhor solução
14. • martesjo
    • 23 agosto 2018

     # 14

    Colocado por: PalhavaTentar selecionar à partida.
    Não é fácil recusar uma pessoa "indesejável"---ex.pessoas que percebemos que vão fazer 'rave parties'..

    
    
    é um risco que se tem que correr,mas como em principio os contratos serão anuais,ou mesmo semestais talvez o problema seja resolvido mais rápidamente
15. •  
      tool
    • 24 agosto 2018

     # 15

    enterrar pessoas da 200 euros por sepultura, tb deve pensar nesse negocio. alojamento local pode meter 50 pessoas num quarto. alugar a hora é bom vai ver que clientela nao falta, vai ver que vai acabar por abrir bordel e vai se tornar ch***.
16. • Palhava
    • 24 agosto 2018

     # 16

    Está a haver um número exagerado de aberturas de Alojamentos locais.
    Mas pelos vistos a procura é alta.
    Até nos concelhos limítrofes de Lisboa há oferta de alojamentos locais.
    
    Umas pessoas estrangeiras minhas conhecidas,marcaram e pagaram uma semana de férias na Buraca.(Deviam-me ter perguntado antes o que eu achava!)
    Só ficaram um dia.
    Ficaram com medo que lhes roubassem o carro.
    Perderam o dinheiro e foram-se instalar na baixa.
17. • martesjo
    • 24 agosto 2018

     # 17

    há aqui alguém que
    
    

    Colocado por: PalhavaFicaram com medo que lhes roubassem o carro.

    
    
    aqui não há esse problema,a zona é segura e tranquila
18. • Anonimo24012023
    • 25 agosto 2018

     # 18

    Eu como estudante universitário bolseiro e deslocado da casa dos pais, a receber entre 260€ e 280€ de bolsa de estudo por mês, como vou ter capacidade para pagar estes alugueres de quartos a 200€ ou mais?.Se não comer nem gastar em mais nada, ai sou capaz de conseguir. Penso que isto também é algo que não se fala.É que as residências universitárias estão cheias,complemento de alojamento da bolsa só dão se houver recibo, os preços estão a aumentar mas as bolsas não na mesma proporção.Por causa disto muitos jovens universitários são "obrigados" a serem trabalhador-estudante, no entanto ao fazerem isso estão a ocupar postos de emprego que poderiam diminuir o desemprego entre pessoas menos qualificadas e à procura de emprego.Assim com isto a subir e as bolsas a não reflectirem essa subida,os estudantes universitários demoram mais tempo a acabar os cursos, que no fundo é o que convém às universidades, que assim tem mais dinheiro, no entanto não o investem em aumento e melhoria das suas residências universitárias.No meu caso estou em Guimarães na Uminho.
19. • GT_racing
    • 25 agosto 2018 ^editado

     # 19

    As pessoas que estao a alugar querem maximizar lucro, nao estao muito preocupadas com as pessoas que podem ou nao recorrer ao arrendamento. Não adianta estar a apelar ao bom senso, quando se mete dinheiro ha mistura até o mais radical defensor de um partido de esquerda radical se deixa levar :p
    
    Isso é um problema do estado, regular as coisas e criar regras/incentivos...
    
    E... em breve sera um problema nosso, votar em alguem que bloqueie a entrada de refugiados...
20. • Anonimo24012023
    • 25 agosto 2018

     # 20

    Colocado por: GT_racing
    Isso é um problema do estado, regular as coisas e criar regras/incentivos...
    
    

    
    
    E se estado falha... Emigra-se?