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    • RCF
    • 4 outubro 2018

     # 1

    Colocado por: JoelMAtenção que não sou empreiteiro nem trabalho tão pouco na area,

    Agora surpreendeu-me...
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, CMartin
    •  
      mhpinto
    • 4 outubro 2018 editado

     # 2

    Não sei se fui eu a suscitar esta questão, por tê-la abordado noutro tópico, mas vou aqui desenvolver a opinião que lá expressei.
    Eu também considero que, como em tudo, quem fornece o serviço tem de dizer previamente o preço desse serviço, sem custos para o cliente. Algo como a obrigatoriedade de os cafés e outros estabelecimentos terem os preços expostos.

    Agora, existe é a realidade do mercado. Como aqui já muito dito, o que mais há é quem dê orçamentos "às 3 pancadas", quem demore meses a dar um orçamento e quem, sem sequer se dar à decência de agradecer o interesse do cliente, não dê orçamento algum.

    Posto isso, procurando aqui forçar uma média, podemos concluir que quem pede um orçamento deve esperar que ele demore pelo menos um mês ou dois a chegar e que não será um orçamento muito completo. Isto será, grosso modo (e da minha perspetiva), a "fotografia" da realidade do mercado, ainda que com muitas exceções.

    Sabendo que é esta a realidade, não é por isso que acho que seria boa ideia as empresas começarem agora a cobrar por orçamentos. Acho é que isso cria espaço para a criação de um SERVIÇO DIFERENCIADO, passando as empresas que se quisessem destacar a ter dois tipos de tipos de serviço no que toca a orçamentos. Um seria o "normal", que seria um orçamento mais "pela rama", com um prazo MÍNIMO de execução de 30 dias, mas gratuito. O outro seria o "premium", um orçamento detalhado, com um prazo MÁXIMO de 15 dias, mas pago. Pensem na diferença entre a "económica" e a "executiva" nos aviões.
    Nessas condições, eu estaria mais que disposto a pagar alguma coisa (100 euros parece-me uma boa referência), pelo serviço "premium", a ser descontado no valor da obra, se adjudicada.
    Quem não quisesse pagar, no fundo recebia aquilo que já recebe hoje em dia de qualquer forma.

    O erro do IKEA terá sido esse. Se em vez de querer cobrar por todos os orçamentos tivessem criado guichets "premium" com um atendimento mais rápido e completo, mas pago, mantendo os outros tal como estavam, gratuitos mas com as compridas filas que lá se viam, eu acredito que muita gente iria optar por pagar, sem que isso afetasse o grosso da atividade deles.
    Concordam com este comentário: two-rok
  1.  # 3

    Depende do orçamento.

    Já vi orçamentos que mereciam ser pagos (super detalhado, imagens, esquemas, etc...) e orçamentos que nem que me pagassem eu os queria!
    Concordam com este comentário: two-rok
  2.  # 4

    O Joel é arquitecto.
    • tnjp
    • 4 outubro 2018

     # 5

    O custo de um orçamento vai ser imputado ao cliente final, como qualquer outro custo. Não podem estar a fazer uma análise micro da situação, têm que analisar as receitas e custos totais da empresa.
    • RCF
    • 4 outubro 2018

     # 6

    Colocado por: JoelMEntão porque? Sou apenas coerente

    Não duvido que seja coerente. A surpresa foi por aquilo que sublinhei, ao referir não ser empreiteiro nem tão pouco trabalhar na área... mas, se ser arquiteto e trabalhar em arquitetura não é da área, quem sou eu...
  3.  # 7

    Colocado por: tnjpO custo de um orçamento vai ser imputado ao cliente final, como qualquer outro custo. Não podem estar a fazer uma análise micro da situação, têm que analisar as receitas e custos totais da empresa.


    Não é bem assim.
    Até porque depois do orçamento, o cliente pode nem adjudicar.
    Agora como foi dito aqui, os outros que adjudicam levam com os custos daqueles que não adjudicam.
    E isso é outra discussão... É justo? acho que não
    • RCF
    • 4 outubro 2018

     # 8

    Colocado por: JoelMConstruir uma casa não é um serviço,

    Não sendo da área, compreendo que escreva isto, mas olhe que quem constrói está a prestar um serviço ao DO
    Concordam com este comentário: mhpinto
    • RCF
    • 4 outubro 2018

     # 9

    Colocado por: caboche

    Não é bem assim.
    Até porque depois do orçamento, o cliente pode nem adjudicar.
    Agora como foi dito aqui, os outros que adjudicam levam com os custos daqueles que não adjudicam.
    E isso é outra discussão... É justo? acho que não

    Se é justo...? É discutível. Mas, é assim que funciona em tudo... Direi mesmo que será, no mínimo, a forma mesma injusta de todas as possíveis. O cliente que entra numa qualquer loja e nada compra? E alguns até dão bastante trabalho... quem paga, no final? Aqueles que compram alguma coisa. Pagam por eles e pelos outros que nada compram...
  4.  # 10

    Colocado por: RCF
    Se é justo...? É discutível. Mas, é assim que funciona em tudo... Direi mesmo que será, no mínimo, a forma mesma injusta de todas as possíveis. O cliente que entra numa qualquer loja e nada compra? E alguns até dão bastante trabalho... quem paga, no final? Aqueles que compram alguma coisa. Pagam por eles e pelos outros que nada compram...


    Estamos aqui a dar opiniões. E a tentar debater um tema.
    E estamos a falar precisamente, se os orçamentos deveriam ser ou não cobrados.
    (Eu sei que tem razão no que diz, embora isso da loja pouca tenha a ver com o tema).

    Quando me referi a não ser justo cobrar aos que adjudicam os orçamentos sem adjudicações, referia-me a lançar tambem a questão:
    Se os orçamentos fossem cobrados, não era necessário carregar nas pessoas que efectivamente adjudicam. Só isso.

    Bem sei que não é facil, e que provavelmente não tem solução. MAs só quis mostrar mais uma coisa.
    • tnjp
    • 4 outubro 2018

     # 11

    Não é bem assim.
    Até porque depois do orçamento, o cliente pode nem adjudicar.
    Agora como foi dito aqui, os outros que adjudicam levam com os custos daqueles que não adjudicam.
    E isso é outra discussão... É justo? acho que não


    Não pode ver assim a questão, é apenas mais um custo da empresa. A análise será feita depois, na relação entre custos e proveitos totais.
    É uma questão empresarial, de gestão e contabilidade. Compreendo que seja difícil, para quem não seja destas três areas, perceber a questão. Não tem nada a ver com construção, é um assunto transversal a qualquer negócio.
    Concordam com este comentário: pffm, mhpinto
  5.  # 12

    Colocado por: tnjpNão pode ver assim a questão, é apenas mais um custo da empresa. A análise será feita depois, na relação entre custos e proveitos totais.
    É uma questão empresarial, de gestão e contabilidade. Compreendo que seja difícil, para quem não seja destas três areas, perceber a questão. Não tem nada a ver com construção, é um assunto transversal a qualquer negócio.


    Exactamente..
    Mas o custo está la.

    Se fossem cobrados os orçamentos, esse custo não estava lá.
    Só isso que quis dizer.

    Isto não quer dizer que seja a favor ou contra.
  6.  # 13

    E se pagarmos por um orçamento e depois vem um daqueles a atirar para o céu, só porque a empresa não tem disponibilidade?

    Como é que se faz neste caso? Eu não quereria pagar um orçamento descabido.
    • RCF
    • 4 outubro 2018

     # 14

    Colocado por: JoelMnao estou a ver alguém a passar horas dentro de uma loja

    eu não só vi e vejo, como já passei... não me refiro, naturalmente, a pequenas lojas

    Colocado por: JoelMa loja está aberta e o funcionário está lá a ser pago, logo não existe nenhum tempo usado especificamente só para isso

    pois, está a ser pago... e quem paga? Onde vão buscar dinheiro para lhe pagar...? Apenas a quem compra...
    E, por vezes, há tempo usado especificamente usado só para atender um cliente. E tempo que, naturalmente, custa dinheiro... Enquanto o funcionário está a tender/esclarecer um cliente (que, no final, não compra nada), não está a atender outro, que poderia comprar...
    Se são coisas diferentes, são. Tudo é diferente, mas o princípio é o mesmo.
  7.  # 15

    Os clientes de uma maneira ou de outra já pagam os orçamentos. Se uma empresa tiver um medidor orçamentusta serão as obras ganhas que lhe pagarão o salario
  8.  # 16

    Colocado por: JoelM

    E se pagar por um projecto daqueles de gaveta? E se pagar por uma refeição e no fim não gostar?


    Essas comparações não são felizes.

    Há empresas que chutam clientes fora, em vez de simplesmente dizer que não estão interessadas, dando orçamentos estratosféricos. Esses também se pagam?
  9.  # 17

    Colocado por: JoelMEntão porque que são infelizes? compara-se dar um orçamento para chave na mão com o trabalho de um funcionário numa loja e esta comparação é que é infeliz?!


    Não fui eu que fiz essa comparação, nem certamente serei responsável por ela.

    Comparar um orçamento com uma refeição não tem sentido nenhum.

    Seria como pagar por pedir a ementa.
  10.  # 18

    Colocado por: ratodecasaque critérios devo usar na escolha do empreiteiro?


    um critério que ninguem usa é pagar 2 ou 3 euros por um relatório financeiro da empresa. existem sites que fornecem esses serviços e é uma forma de ficar a saber muita coisa sobre um empreiteiro antes de começar.
  11.  # 19

    penso que o caminho tem que passar pelos orçamentos pagos, para que os DO tenham orçamentos com qualidade e em tempo útil. Até para saberem se os orçamentos que tem são comparáveis ou não.

    faço um parelismo com a minha area, a informática.

    toda a gente já compreende, ou não e faz porque é obrigada da necessidade de um projecto de arquitectura. Paga por um projecto e depois vai ao mercado pedir orçamentos para construir aquilo que foi projectado

    na minha area, na informática devia ser assim, devia haver um projecto de um Sistema de Informação, e depois devia ir-se sondar o mercado para saber quanto custa construir esse sistema de informação. Mas não é o que se passa, as empresas tem que dar logo um orçamento para construir o Sistema, sem saber em detalhe o tipo de sistema que se pretende.

    era um pouco como chegar ao pé de um construtor e perguntar-lhe quanto custa construir uma casa, sem lhe dar pelo menos o projecto de arquitectura.





    Colocado por: JoelM
    Seguindo a mesma lógica que tem sido usada... pagar 2 ou 3 euros por casa empresa... chega ao fim são uns 20 ou 30 euros, é dinheiro mal gasto!


    dinheiro mal gasto por saber que a empresa que está a apresentar o orçamento mais apelativo está em prejuizo à 5 anos seguidos, cheias de dividas e com a corda no pescoço?

    preferia entregar a obra a uma empresa com um orçamento, mesmo que superior, mas que está com boa saúde financeira.
    Concordam com este comentário: two-rok
  12.  # 20

    Estas são daquelas coisas complicadas.
    Por um lado a empresa, em que os orçamentos deviam ser pagos.
    Por outro os clientes que se recusam a pagar orçamentos.

    O que normalmente acontece, é ficar-se pelo meio termo... nem o cliente paga, nem o orçamento é como deve ser.

    Isto até podia haver 2 tipos de orçamentos:
    Gratuito: Uma coisa assim mais ou menos (sem muita descriminação, sem mapa de quantidades, preços unitários, etc).
    Pagar: Assim uma coisa como deve ser, uma coisa em grande :)

    Pode passar por aqui...
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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