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  1.  # 61

    É bastante curioso o que o Fabio refere.

    Culturalmente a nossa noção de propriedade varia muito. Por motivos históricos, temos arreigada esta questão árabe de que "no que é meu, faço o que quiser".
    Ora, quando se trabalha em estreita ligação com o urbanismo, planeamento, arquitectura, é sabido que existe forte fricção entre estes dois temas.

    Em Portugal temos ainda muita falta de um bom planeamento, bem executado, que contribua e potencie um melhor desenvolvimento.
    Infelizmente, ao longo de muitas décadas o urbanismo foi sendo executado através de loteamento-em-loteamento, com as consequencias visiveis.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, Fabio21
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Fabio21
  2.  # 62

    Colocado por: ADROatelierÉ bastante curioso o que o Fabio refere.

    Culturalmente a nossa noção de propriedade varia muito. Por motivos históricos, temos arreigada esta questão árabe de que "no que é meu, faço o que quiser".
    Ora, quando se trabalha em estreita ligação com o urbanismo, planeamento, arquitectura, é sabido que existe forte fricção entre estes dois temas.

    Em Portugal temos ainda muita falta de um bom planeamento, bem executado, que contribua e potencie um melhor desenvolvimento.
    Infelizmente, ao longo de muitas décadas o urbanismo foi sendo executado através de loteamento-em-loteamento, com as consequencias visiveis.
    Concordam com este comentário:Pedro Barradas,Fabio21
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Fabio21




    Isso que refere é completamente real.

    Vou lhe dar um exemplo - Há muitos anos, tenho um conhecido que comprou uma cave duplex, com quintal, na qual toda a gente conhecida deste com que falou, camera, junta, vendedores, empreiteiros, só faltava falar e conhecer o papa que lhe garantiam "ah esses terrenos á frente nunca vão construir casas, ou prédios por x problemas e razões e etc". Uma coisa é certa, o pôr do sol que o mesmo tinha de vista quando o comprou, em 5 anos tornou-se a vizinha da frente (que na altura era jeitosa, ao menos isso!), e um belo prédio de 3 andares. Maravilhoso. Há 5 anos não dava nem ia existir nada. E foram amigos que de várias vertentes que lhe garantiram isso. E que os mesmo ficaram "estupefactos" com o tal acontecimento. Por isso, lá está, o que hoje se diz ou não diz, amanha já é diferente. E onde existe um parideiro de terreno, arranja-se sempre maneira de construir. Por isso é difícil compreender ás vezes o planeamento e autorizações de construção das coisas. É mais uma vez, uma daquelas coisas misteriosas que existem em Portugal e na sua organização. É a velha questão de "não dá, mas com o X certo nas pessoas certas, arranja-se qualquer coisa".
  3.  # 63

    Colocado por: antonylemosa isso chama-se planeamento urbano, e ainda bem que assim é, se com planeamento o território é a desordem que é imagina se não houvesse esse planeamento.
    Concordam com este comentário:Pedro Barradas,****,ADROatelier



    Isso é certo.
    Mas também é verdade que o tal planeamento urbano só funciona com denuncias de alguém que não está contente com o vizinho. O que é triste.
    Seria mais controlável reorganizar esse método, visto que no passado, tudo fez o que lhe apeteceu. E mais uma vez tem razão que isso é importante. Se um dia eu tiver a sorte de ir para uma moradia, com terreno, coisa que planeio, serei o 1o a tentar cumprir todas as obrigações.
    Mas também é certo que esse controlo de planeamento urbano só acontece em determinadas condições. Porque existem (cada vez menos é certo) certos locais onde o planeamento de casas provisórias (chamadas barracas) não devem cumprir esse planeamento. Mas como dá trabalho mudar os mercedes, deixa-se estar. Mas isso já são outros temas, neste momento muito sensíveis de sequer se sussurrar.

    Mas sim, se cada um cumprisse a sua parte, se calhar as coisas seriam melhores, é certo.
  4.  # 64

    Colocado por: ADROatelierPor motivos históricos, temos arreigada esta questão árabe de que "no que é meu, faço o que quiser".
    o que tem alguma piada pois propriedade privada no nosso país é uma modernice.

    Colocado por: ADROatelierEm Portugal temos ainda muita falta de um bom planeamento, bem executado, que contribua e potencie um melhor desenvolvimento.
    Infelizmente, ao longo de muitas décadas o urbanismo foi sendo executado através de loteamento-em-loteamento, com as consequencias visiveis.
    e sabes porquê? por causa de votos. ninguém quer perder votos.. então empurra-se com a barriga
  5.  # 65

    Colocado por: Fabio21Uma coisa é certa, o pôr do sol que o mesmo tinha de vista quando o comprou, em 5 anos tornou-se a vizinha da frente (que na altura era jeitosa, ao menos isso!), e um belo prédio de 3 andares. Maravilhoso. Há 5 anos não dava nem ia existir nada. E foram amigos que de várias vertentes que lhe garantiram isso.
    ele em vez de por uma casa naquele local construia noutro e hoje tinha o por do sol ali, agora depois de pores lá uma casa é logico que os PDM vão se ajustar à nova realidade e os terrenos circundantes tornam-se em terrenos de construção, mais tarde ou mais cedo.

    mas será que as pessoas continuam a acreditar em promessas de politicos? se por cada promessa levasse uma ripeirada no lombo acreditavam menos.. enfim. o ser humano (em geral) é mesmo muito burro. e corrupto por natureza
  6.  # 66

    Colocado por: antonylemosele em vez de por uma casa naquele local construia noutro e hoje tinha o por do sol ali, agora depois de pores lá uma casa é logico que os PDM vão se ajustar à nova realidade e os terrenos circundantes tornam-se em terrenos de construção, mais tarde ou mais cedo.

    mas será que as pessoas continuam a acreditar em promessas de politicos? se por cada promessa levasse uma ripeirada no lombo acreditavam menos.. enfim. o ser humano (em geral) é mesmo muito burro. e corrupto por natureza



    A questão é que não era apenas uma casa, era um prédio (Pior). Ele também estranhou tantas certezas, mas lá está: quando é um, não acreditas, quando são 2, ja acreditas um pouco, quando são 3, ja é de confiar, e com 4, já acreditas.
    Concordam com este comentário: antonylemos
 
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