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  1.  # 1

    Boa tarde

    Fui visitar para possível compra um prédio urbano que está à venda.
    O prédio tem algum terreno à volta, mas confronta com outras propriedades.
    Depois de ir ao local com o vendedor, voltei ao local com outra pessoa e constatámos a inexistência de marcos ou de outra qualquer divisão visível entre os vários prédios, embora o vendedor me tenha dito onde eram os limites do prédio que vende.
    Porque até tenho algum interesse nesse prédio, consegui junto dos vizinhos saber o nome completo do proprietário.
    Então, consegui saber a area registada nas Finanças e também o nº do artigo matricial.
    De seguida, fui à Conservatória Predial e lá fui informada da area,confrontantes, etc.
    E é aqui que começa o meu espanto e o meu receio:
    A area informada pelo vendedor é muito maior do que aquela que se encontra registada, quer nas Finanças, quer na Conservatória, sendo que em ambas as repartições a area condiz.
    Confrontei o vendedor com esta questão, o qual me disse que podia comprar à vontade porque já tinha uma agência a tratar da retificação dessa situação. Mas também ouvi de alguns vizinhos uns zuns zuns e meias palavras, que ainda me deixaram ainda mais confusa.
    É aqui que necessitava da vossa ajuda para saber o que fazer, se deva confiar no vendedor, dado que o preço até é convidativo, pois pode haver quem já tenha experiência ou conhecimentos que me possam ajudar.
    Desde já obrigada.
  2.  # 2

    O meu conselho, que vale o que vale é esperar.
    A meu ver, esse negócio só poderá / deverá ser concretizado após a dita retificacao, nunca antes.

    Se quiser 'segurar' o negócio poderá sempre fazer contrato de compra incluindo a indicação de que o actual proprietário terá que fazer essa rectificação num período de tempo sob pena do negocio não se realizar.
    Concordam com este comentário: rafael gomes
    Estas pessoas agradeceram este comentário: B Santos
  3.  # 3

    Certo. No seu lugar, confrontaria o proprietário com a feitura de um contrato promessa de compra e venda, completamente legal, com uma cláusula em que ele dentro de x tempo retificaria essa área de acordo com os limites que disse o prédio ter e, se não cumprisse, ter-lhe-ia de a indemnizar em determinado valor. Logo aí veria qual a reação dele.
    Esses "zuns, zuns e meias palavras" dos vizihos...
    Concordam com este comentário: amartins, B Santos, A Ramalho
  4.  # 4

    Colocado por: B SantosBoa tarde

    Porque até tenho algum interesse nesse prédio, consegui junto dos vizinhos saber o nome completo do proprietário.
    Então, consegui saber a area registada nas Finanças e também o nº do artigo matricial.
    De seguida, fui à Conservatória Predial e lá fui informada da area,confrontantes, etc.
    E é aqui que começa o meu espanto e o meu receio:
    A area informada pelo vendedor é muito maior do que aquela que se encontra registada, quer nas Finanças, quer na Conservatória, sendo que em ambas as repartições a area condiz.
    Confrontei o vendedor com esta questão, o qual me disse que podia comprar à vontade porque já tinha uma agência a tratar da retificação dessa situação. Mas também ouvi de alguns vizinhos uns zuns zuns e meias palavras, que ainda me deixaram ainda mais confusa.

    .
  5.  # 5

    E sabe se algum desses vizinhos, autores dos tais "zuns,zuns e meias palavras" é proprietário de algum prédio confinante?
  6.  # 6

    Colocado por: JJMoreiraE sabe se algum desses vizinhos, autores dos tais "zuns,zuns e meias palavras" é proprietário de algum prédio confinante?
    .

    Pareceu-me que não, dado não se terem mostrado muito interessados no facto de eu ir comprar ou não.
    Aquilo apenas me soou como uma aviso velado, mas posso até estar redondamente enganada.
  7.  # 7

    Por uma questão de regras, não identifico as pessoas nem o prédio, mas posso deixar claro que não me preocupa que o vendedor ou o proprietário me identifiquem
    • LS 51
    • 25 fevereiro 2019

     # 8

    Colocado por: rafael gomesCerto. No seu lugar, confrontaria o proprietário com a feitura de um contrato promessa de compra e venda, completamente legal, com uma cláusula em que ele dentro de x tempo retificaria essa área de acordo com os limites que disse o prédio ter e, se não cumprisse, ter-lhe-ia de a indemnizar em determinado valor. Logo aí veria qual a reação dele.
    Esses "zuns, zuns e meias palavras" dos vizihos...
    Concordam com este comentário:amartins,B Santos
    .

    Se está assim tão interessada nesse prédio, no seu lugar, não deixaria de saber quem são os proprietários confinantes e falar com eles sobre os limites das suas propriedades para saber se há, ou não, algo que mais tarde a vá surpreender. É que, em última análise, a retificação dessa área pode sempre ser contestada e impugnada judicialmente. Penso que falar abertamente sobre esse assunto com os confinantes seria meio caminho andado para poder ajuizar sobre a vantagem ou não do negócio.
    Concordam com este comentário: marco1, A Ramalho, MMarco
  8.  # 9

    De facto, só tem duas alternativas:

    Ou toma as precauções já descritas atrás ou fecha os olhos, atira-se de cabeça e seja o que Deus quiser.
    Por vezes, os melhores negócios são feitos assim, sem pensar muito.
  9.  # 10

    Ainda há outra alternativa.
    Fala directamente como proprietário e pede que lhe explique qual é a actualização que está a fazer.

    Não se esqueça que o que prevalece é o está na Autoridade Tributária e do Registo Predial. Essas entidades não têm interesse no negócio.

    Se decidir avançar, em sede de CPCV, certifique-se que o prédio é correctamente identificado e DESCRITO, tipo prédio urbano destinado a construção com xxxxm2.
    Concordam com este comentário: MMarco
  10.  # 11

    Ora, aqui está uma informação útil ao seu caso.
    Prédio devidamente identificado com descrição exata da área do mesmo.
    Também como foi dito antes, se calhar não perderia nada em sondar os proprietários dos prédios confinantes.
  11.  # 12

    Antes de mais, obrigado a todos que têm contribuído para o "enriquecimento" da questão.

    Colocado por: ADROatelierAinda há outra alternativa.
    Fala directamente como proprietário e pede que lhe explique qual é a actualização que está a fazer.

    Não se esqueça que o que prevalece é o está na Autoridade Tributária e do Registo Predial. Essas entidades não têm interesse no negócio.

    Se decidir avançar, em sede de CPCV, certifique-se que o prédio é correctamente identificado e DESCRITO, tipo prédio urbano destinado a construção com xxxxm2.
    Concordam com este comentário:MMarco

    "Essas Entidades não têm interesse no negócio", mas não poderão ser enganadas com falsos argumentos? Há quem diga que sim, mas não sei porque não tenho qualquer experiência neste tipo de expediente e muito raramente entro numa Repartição Pública.
    Concordam com este comentário: JJMoreira
  12.  # 13

    Quais falsos "argumentos"?

    Trata-se de um assunto técnico.
    As areas que estão registadas são as que são.
    Se não correspondem á realidade, vai ser preciso fazer alterações as matrizes prediais, através de técnicos credenciados.

    Pergunte ao proprietário que alteração está a promover.
    O que interessa é o que está registado, pois é o que pode ser vendido.

    Até ter documentos das entidades oficiais que digam coisa diversa, é com isto que pode contar.


    Colocado por: B SantosAntes de mais, obrigado a todos que têm contribuído para o "enriquecimento" da questão.


    "Essas Entidades não têm interesse no negócio", mas não poderão ser enganadas com falsos argumentos? Há quem diga que sim, mas não sei porque não tenho qualquer experiência neste tipo de expediente e muito raramente entro numa Repartição Pública.
    Concordam com este comentário: JJMoreira, Pedro Barradas
    Estas pessoas agradeceram este comentário: B Santos
  13.  # 14

    Colocado por: B SantosMas também ouvi de alguns vizinhos uns zuns zuns e meias palavras, que ainda me deixaram ainda mais confusa.
    o que dizem esses zuns zuns?
  14.  # 15

    Esses "zuns Zuns" não dizem nada traduzível, por isso se classificam de "zuns Zunds".
    Concordam com este comentário: LS 51
  15.  # 16

    Colocado por: B SantosEsses "zuns Zuns" não dizem nada traduzível, por isso se classificam de "zuns Zunds".
    .

    É isso. Os "zuns, Zuns", não têm tradução. Cada um que puxe pela imaginação e os traduza como entender.
    Concordam com este comentário: LS 51
  16.  # 17

    Colocado por: B SantosEsses "zuns Zuns" não dizem nada traduzível, por isso se classificam de "zuns Zunds".
    Concordam com este comentário:LS 51
    .

    Não "dizem nada traduzível" ou você acha que alguém está a querer saber demais?

    É que há "zuns,zuns" que, por si só, dizem tudo e,pelo que me apercebi, você até tirou algumas ilações dos mesmos, o que nada tem de mal.
  17.  # 18

    Colocado por: A Ramalho.

    Não "dizem nada traduzível" ou você acha que alguém está a querer saber demais?

    É que há "zuns,zuns" que, por si só, dizem tudo e,pelo que me apercebi, você até tirou algumas ilações dos mesmos, o que nada tem de mal.
    .


    Sou o que se diz na gíria, um "livro aberto", nada tenho a esconder.
    Agora, determinados "zuns,zuns" podem ter um significado para mim e um significado completamente oposto para si e ainda um outro sentido para terceira pessoa.
    Daí, cada um que os interprete a seu bel prazer, digamos que são de "tradução livre".
  18.  # 19

    Colocado por: antonylemoso que dizem esses zuns zuns?
    .

    Se não tem nada a esconder, "troque lá isso por miúdos", como diria o outro...
    É que há gente é que quer saber.
  19.  # 20

    Colocado por: MMarco.

    Se não tem nada a esconder, "troque lá isso por miúdos", como diria o outro...
    É que há gente é que quer saber.


    Em primeiro lugar, não gosto de trocar nada por "miúdos".
    Em segundo lugar, agradeço a sua colaboração neste post.
    Em terceiro lugar, salvo a devida consideração, se não tem nada de útil a acrescentar ao atrás exposto, abstenha-se de comentar.
    Obrigado
 
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