Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Colocado por: rjmsilvaA defesa dos animais agora tem uma voz forte no parlamento.
    https://youtu.be/gcnz6KHKEmU

    Não vi, imagino que seja a gaga. Se é a gaga, rimo-nos dos gagos. Fica-nos bem. Desde que o gago seja o outro.
  2.  # 2

    Colocado por: CMartin
    Não vi, imagino que seja a gaga. Se é a gaga, rimo-nos dos gagos. Fica-nos bem. Desde que o gago seja o outro.
    Se não viu veja antes de comentar, mas veja os 50 min de entrevista e não apenas esse excerto, e depois sim comente com conhecimento de causa e não fale em gaguez que não é chamada ao caso.
  3.  # 3

    Colocado por: HAL_9000Se não viu veja antes de comentar, mas veja os 50 min de entrevista e não apenas esse excerto, e depois sim comente com conhecimento de causa e não fale em gaguez que não é chamada ao caso.

    HAL. Não vejo apenas porque não sou grande adepta de política, penso que, embora uma necessidade, a política deveria revestir-se de mais e maiores critérios e ser exemplo para nós. Como não é isso a política (que eu inegavelmente veja) o meu voto é em branco.
  4.  # 4

    Porque repetiu o meu comentário, não sei.

    O HAL disse uma coisa lá atrás, penso que foi o HAL, que é verdade. Os criadores de cavalos tal como os toureiros e forcados, têm amor pelos animais. Tratam-nos quase como filhos. Sei porque convivi e convivo com ambos, criadores de cavalos e forcados pelo menos. Amam os animais e amam as touradas.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  5.  # 5

    E choram por eles.
  6.  # 6

    Independentemente de a política estar no estado que apregoa, julgo ser nossa obrigação acompanhar e conhecer, não só para que possamos exigir quando a situação o exige, mas também para reconhecer quando surge algo diferente, seja para o bem ou para o mal. Lembre-se que o partido nacional socialista dos trabalhadores alemães cavalgou precisamente a falta de instrução do provo em termos políticos, cativando-o com chavões e populismo.
  7.  # 7

    Colocado por: HAL_9000

    Tudo isso que o senhor disse mais não é do que impor a sua vontade ao animal. Se ele é feliz com esses mimos e Bons cuidados? Não sei, ele não pode falar e entretanto já o treinamos para sentir carência da nossa presença. O que é um facto é que ele está fora do seu meio natural e provavelmente nem conhece outro. Mas aposto que adora as 10-11 h que passa em casa a olhar para as paredes enquanto o senhor vai trabalhar.


    Desfrute lá o seu animal de estimação, eu também desfrutei enquanto tive o meu.

    Se não entendeu o que eu estou a tentar explicar, desisto, não adianta bater no Ceguinho.


    Nunca viu um animal a manifestar comportamentos de alegria e satisfação? Olhe, eu já e muitos! E não apenas os meus! Como também de tristeza. Não precisam de falar! (Lamento que tenha tido um animal é que, apesar de ele não falar, não lhe tenha entendido muito do que queria dizer! (Estou em modo de ironia, acredito que também soubesse ler o olhar do seu!)
    Quanto ao meu animal, desde cedo tem liberdade para estar no seu habitat natural mas nunca demostrou grande interesse (em tempos tipo outro, da mesma espécie, que adorava, era um gosto vê-lo escavar a terra e ficar com o focinho todo sujo). O atual não gosta, veja lá. Os animais têm personalidades diferentes - para si deve ser um espanto esta afirmação (afinal, segundo o Hall eles não falam!)

    Outra coisa: nunca o treinei para que ele sentisse a carência da minha presença. Agora, se dar-lhe atenção, cuidar dele com amor, é treiná-lo para isso?! A intenção não é essa, a intenção é tão somente tratá-lo bem! (Entrando Seguindo o seu raciocínio quase diria: pais, não tratem os vossos filhos com carinho e amor porque isso é estar a treiná-los para sentirem a carência da vossa presença! Seria surreal este pensamento, ou não seria?!)

    Quanto às 10/11 h que fica fechado em casa a olhar para as paredes: pois bem, garanto-lhe que é raro isso acontecer. Mas garanto-lhe que não fica esse tempo todo a olhar para as paredes, fica mesmo a dormir que é um consolo (mesmo que eu esteja em casa e as portas abertas, ele dorme bastante!)
    Sabe onde ele está agora: deitado no chão ao fundo da minha cama. Não o chamei, mas ele deve gostar porque poderia andar noutro lugar qualquer. Não lhe impus qualquer vontade minha! A meio da noite, quando lhe apetecer, vai dar uma volta, sem pedir! Apenas de acordo com a sua própria vontade!)
    Se problema é que não tem outros da mesma espécie para conviver: mais uma vez este só faz o que quer. Desde pequeno que o quis misturar, mas não gosta (digo eu, porque afinal de contas ele não fala😃)

    E fico-me por aqui.
    Não faça grandes conjecturas. Não critiquei ninguém, apenas a forma como o Hall se foi manifestando ao longo dos posts quando começou a falar da tortura aos animais de companhia e a dizer que “nós “ que os temos somos uns hipocritas! Discordo (concordando, no entanto, que haverá alguns que sejam mal tratados, mas não generalize)

    Aqui falava-se de touradas. Sou contra, como todas as atividades que envolvam e maltratem animais só por diversão humana. Como também sou contra todos aqueles que os têm em casa e os maltratam (também os há). Mas não se refira ao que eu descrevi do meu animal e outras coisas que foram descritas (relativamente a “animais de companhia”) como maus tratos a animais. Discordo totalmente. E tenho o direito de discordar!
    •  
      CMartin
    • 9 outubro 2019 editado

     # 8

    Detesto discutir política. Não se preocupe com o meu conhecimento da matéria, pode contar que, no que me toca, não virá mal ao mundo no que a política diz respeito. Voto em branco até haver quem me faça sentir confortável por votar nele. Já votei em 3 partidos diferentes por acreditar no seu programa naquela altura.
    "Apregoa" porque usa esses termos ? Eu estou a apregoar ou estou a opinar ?
    •  
      CMartin
    • 9 outubro 2019 editado

     # 9

    Também não sei porque sou chamada de hipócrita. Uma hipócrita que apregoa.
    Que coisa feia, de se dizer.

    Bom, também sou absolutamente contra as touradas. E pronto, participei no tópico e é também esta a minha opinião 😊
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, eu
    •  
      CMartin
    • 9 outubro 2019 editado

     # 10

    Colocado por: HAL_9000É só mesmo uma questão de definir sem sobra de dúvida o que representa ao certo a vida com qualidade animal e humana e agir em conformidade com esses pressupostos.

    Terminando. Isto ninguém pode definir por nós. Acho que temos que ter ou ganhar a consciência por nós próprios. Distinguir o que nos faz sentir bem ou mal connosco próprios, será também, inerentemente, saber distinguir o bem do mal. Até mesmo antes de com leis que nos proibam, que é a forma de as pessoas se manterem comportadas, quando por elas próprias não o sabem.
    Concordam com este comentário: eu
  8.  # 11

    Colocado por: Nel30

    Nunca viu um animal a manifestar comportamentos de alegria e satisfação? Olhe, eu já e muitos! E não apenas os meus! Como também de tristeza. Não precisam de falar! (Lamento que tenha tido um animal é que, apesar de ele não falar, não lhe tenha entendido muito do que queria dizer! (Estou em modo de ironia, acredito que também soubesse ler o olhar do seu!)
    Quanto ao meu animal, desde cedo tem liberdade para estar no seu habitat natural mas nunca demostrou grande interesse (em tempos tipo outro, da mesma espécie, que adorava, era um gosto vê-lo escavar a terra e ficar com o focinho todo sujo). O atual não gosta, veja lá. Os animais têm personalidades diferentes - para si deve ser um espanto esta afirmação (afinal, segundo o Hall eles não falam!)

    Outra coisa: nunca o treinei para que ele sentisse a carência da minha presença. Agora, se dar-lhe atenção, cuidar dele com amor, é treiná-lo para isso?! A intenção não é essa, a intenção é tão somente tratá-lo bem! (Entrando Seguindo o seu raciocínio quase diria: pais, não tratem os vossos filhos com carinho e amor porque isso é estar a treiná-los para sentirem a carência da vossa presença! Seria surreal este pensamento, ou não seria?!)

    Quanto às 10/11 h que fica fechado em casa a olhar para as paredes: pois bem, garanto-lhe que é raro isso acontecer. Mas garanto-lhe que não fica esse tempo todo a olhar para as paredes, fica mesmo a dormir que é um consolo (mesmo que eu esteja em casa e as portas abertas, ele dorme bastante!)
    Sabe onde ele está agora: deitado no chão ao fundo da minha cama. Não o chamei, mas ele deve gostar porque poderia andar noutro lugar qualquer. Não lhe impus qualquer vontade minha! A meio da noite, quando lhe apetecer, vai dar uma volta, sem pedir! Apenas de acordo com a sua própria vontade!)
    Se problema é que não tem outros da mesma espécie para conviver: mais uma vez este só faz o que quer. Desde pequeno que o quis misturar, mas não gosta (digo eu, porque afinal de contas ele não fala😃)

    E fico-me por aqui.
    Não faça grandes conjecturas. Não critiquei ninguém, apenas a forma como o Hall se foi manifestando ao longo dos posts quando começou a falar da tortura aos animais de companhia e a dizer que “nós “ que os temos somos uns hipocritas! Discordo (concordando, no entanto, que haverá alguns que sejam mal tratados, mas não generalize)

    Aqui falava-se de touradas. Sou contra, como todas as atividades que envolvam e maltratem animais só por diversão humana. Como também sou contra todos aqueles que os têm em casa e os maltratam (também os há). Mas não se refira ao que eu descrevi do meu animal e outras coisas que foram descritas (relativamente a “animais de companhia”) como maus tratos a animais. Discordo totalmente. E tenho o direito de discordar!


    Colocado por: Nel30

    Nunca viu um animal a manifestar comportamentos de alegria e satisfação? Olhe, eu já e muitos! E não apenas os meus! Como também de tristeza. Não precisam de falar! (Lamento que tenha tido um animal é que, apesar de ele não falar, não lhe tenha entendido muito do que queria dizer! (Estou em modo de ironia, acredito que também soubesse ler o olhar do seu!)
    Quanto ao meu animal, desde cedo tem liberdade para estar no seu habitat natural mas nunca demostrou grande interesse (em tempos tipo outro, da mesma espécie, que adorava, era um gosto vê-lo escavar a terra e ficar com o focinho todo sujo). O atual não gosta, veja lá. Os animais têm personalidades diferentes - para si deve ser um espanto esta afirmação (afinal, segundo o Hall eles não falam!)

    Outra coisa: nunca o treinei para que ele sentisse a carência da minha presença. Agora, se dar-lhe atenção, cuidar dele com amor, é treiná-lo para isso?! A intenção não é essa, a intenção é tão somente tratá-lo bem! (Entrando Seguindo o seu raciocínio quase diria: pais, não tratem os vossos filhos com carinho e amor porque isso é estar a treiná-los para sentirem a carência da vossa presença! Seria surreal este pensamento, ou não seria?!)

    Quanto às 10/11 h que fica fechado em casa a olhar para as paredes: pois bem, garanto-lhe que é raro isso acontecer. Mas garanto-lhe que não fica esse tempo todo a olhar para as paredes, fica mesmo a dormir que é um consolo (mesmo que eu esteja em casa e as portas abertas, ele dorme bastante!)
    Sabe onde ele está agora: deitado no chão ao fundo da minha cama. Não o chamei, mas ele deve gostar porque poderia andar noutro lugar qualquer. Não lhe impus qualquer vontade minha! A meio da noite, quando lhe apetecer, vai dar uma volta, sem pedir! Apenas de acordo com a sua própria vontade!)
    Se problema é que não tem outros da mesma espécie para conviver: mais uma vez este só faz o que quer. Desde pequeno que o quis misturar, mas não gosta (digo eu, porque afinal de contas ele não fala😃)

    E fico-me por aqui.
    Não faça grandes conjecturas. Não critiquei ninguém, apenas a forma como o Hall se foi manifestando ao longo dos posts quando começou a falar da tortura aos animais de companhia e a dizer que “nós “ que os temos somos uns hipocritas! Discordo (concordando, no entanto, que haverá alguns que sejam mal tratados, mas não generalize)

    Aqui falava-se de touradas. Sou contra, como todas as atividades que envolvam e maltratem animais só por diversão humana. Como também sou contra todos aqueles que os têm em casa e os maltratam (também os há). Mas não se refira ao que eu descrevi do meu animal e outras coisas que foram descritas (relativamente a “animais de companhia”) como maus tratos a animais. Discordo totalmente. E tenho o direito de discordar!

    Obviamente que eles expressam, mas a questão é que desde que nascem não lhes é permitido conhecer outra realidade.
    Treina o seu cão para sentir a sua carência na medida em que se o tem em casa sem contacto com outros seus semelhantes, ele vai sentir falta de que é de quem? Aí é verdade ele não gosta de socializar.

    Com isto não me respondeu se se sentiria feliz em ser o pet de alguém. Supondo que era bem tratado e tudo. ( reservo-me o direito da provocação, uma vez eu também me fez o mesmo)

    Lamento que não tenha tido a arte para que a mensagem que pretendia transmitir o fosse de facto.

    Ainda assim deixo-lhe duas coisas para pensar;
    - não sei qual é a raça do seu amigo de 4 patas, mas é um a raça natural, ou tem mão humana?
    - A privação de liberdade, não é um género de mal trato? ( e não não estou a dizer para abandonar o seu cão na rua, neste momento ele não tem alternativa a viver onde o anel achar por bem que viva).

    Não se pode ser um defensor da causa e bem estar animal, e ao mesmo tempo defender que temos o direito de os domar porque são fofinhos e nos trazem alegria. Simplesmente são ideias antagônicas, se acha que isto não é de forma alguma hipocrita, tudo bem.

    Naturalmente o anel tem o direito de defender as suas causas, e eu de expressar as minhas opiniões.

    Sem ataques, termino também a discussão consigo. Cumprimentos
  9.  # 12

    Colocado por: NTORIONJá gostei mais do que atualmente, mas acho que quem defende o fim das touradas, tem de obrigatoriamente ser vegetariano. Ora vejamos, o touro vive 4/5 nas planícies em liberdade, depois tem tortura e uma morte com sofrimento.

    Os outros animais, peixe seja pescado em rede ou anzol, tem uma morte por asfixia,dependendo do método com mais ou menos sofrimento.
    Frangos, criados em pavilhões climatizados onde é dia 24h/dia para estarem sempre a comer, nunca viram o ar livre, milhares num pequeno espaço, muitos morrem e por lá ficam até o pavilhão ser despejado e limpo.
    Patos, criados em pavilhões cheios de lodo.
    Porcos, completo cativeiro, as reprodutoras então... E os pobres leitões?

    Gado bovino acho que ainda é o que está melhor no meio disto tudo.


    Depois de ler toda a discussão, mantenho exatamente a mesma opinião.

    E acrescento que acho uma aberração castrar animais, é priva-los do seu mais básico instinto.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  10.  # 13

    Colocado por: CMartin
    Isto ninguém pode definir por nós. Acho que temos que ter ou ganhar a consciência por nós próprios. Distinguir o que nos faz sentir bem ou mal connosco próprios, será definir também, inerentemente, saber distinguir o bem do mal.


    Basicamente com este comentário a CMartin está a dizer que se reserva a si o direito de definir o que é ao certo a qualidade de vida animal em função de “ o que nos faz sentir bem ou mal connosco próprios”. Sendo que o animal e a sua natureza não é tida nem achada na definição, será que não correrá o risco de vir a desrespeitar a vida animal?

    As críticas de hipocrisia dirigem-se aos fundamentalistas desta questão. Obviamente não deduzo que a CMartin trate mal os seus animais de estimação pelo que diz, mas pretendo fazer um apelo à reflexão. Só isso
    •  
      CMartin
    • 9 outubro 2019 editado

     # 14

    Colocado por: HAL_9000Basicamente com este comentário a CMartin está a dizer que se reserva a si o direito de definir o que é ao certo a qualidade de vida animal em função de “ o que nos faz sentir bem ou mal connosco próprios”. Sendo que o animal e a sua natureza não é tida nem achada na definição, será que não correrá o risco de vir a desrespeitar a vida animal?

    Embora entenda o que está a dizer, e concordo, acredito que no meu caso, não. Dirijo-me, em tudo, pela minha consciência.
    •  
      CMartin
    • 9 outubro 2019 editado

     # 15

    Colocado por: DVilarAcho que a espécie humana e cada um de nós, devia ambicionar ser melhor, superar-se e pelo menos, tentar fazer aquilo que é correcto. Toda a gente sabe o que é correcto.

    Isto. Consciência e Senso Comum.
  11.  # 16

    Mais do mesmo... o que me parece é que quem acusa uns de fundamentalismo, extremismo ou hipocrisia... são curiosamente os que mais padecem de ditos males. Este tópico pelo menos permitiu-me descobrir que afinal o touro não sofre, e que até sou a favor das touradas porque certamente pisei alguma formiga enquanto caminho na rua, e que a única linguagem possível é a da comparação. Permitiu-me também descobrir que ser neutro, assobiar para o lado, ignorar o problema, não é uma forma de hipocrisia.
    Obrigado a todos.
    Pois para mim, fundamentalismo é meter tudo no mesmo saco. Parece que ou é preto ou é branco. Não concordo.
    Se só assim se entende, lá usarei a comparação que tanto me aborrece:

    Saco 1 - Abuso animal para fins lúdicos/competição/exploração financeira: Touradas, caça/pesca desportiva, animais de circo, zoos, charretes a cavalo com fins turísticos, corridas de cavalos, lutas de cães, modificação genética de raças, etc.

    Saco 2 - Abuso corrente: Carne para alimentação, animais de estimação sem jardim, esterilização, centros de investigação, laboratórios que testam em animais, concursos de beleza/raças, uso de carros-de-bois ou animais de cargas na agricultura, etc.

    Saco 3 - Abuso "nobre": uso de cães-guia, cães-policia, animais de resgaste em sismos, detecção de drogas, terapia com animais, equitação (não competitiva), resgate de animais abandonados dando-lhe casa com espaço, jardim, etc.

    Para mim, extremismo é misturar isto tudo. É dizer, que se matei um mosquito que não me deixava dormir sossegado, tenho obrigatoriamente que apoiar as touradas. Que se como um ovo apoio as touradas... Hipocrisia é comparar: ter (e cuidar) um animal abandonado dando-lhe um lar, conforto e comida... à estupidez de ferir um touro. (retiro o "estupidez", afinal parece que não lhe dói).
    Ainda que não apoie ou fomente as actividades dos Sacos 1 e 2, para mim não são a mesma coisa.
    O Saco 1, a meu ver, está a mais. Proibidos ou não, estas actividades terminarão por acabar, tão simplesmente porque a sociedade evolui e terminará marginalizando os seus praticantes.
    Ainda que não goste do que meti no Saco 2, considero que são (ainda) aceitáveis nos dias de hoje.
    Já as do Saco 3 apoio, consciente de que estão a impôr a vontade humana ao animal.

    Depois ainda se misturam duas coisas que para mim são diferentes:
    A- os defensores dos animais (os que defendem);
    B- aqueles que entendem o limite da sua própria liberdade.

    Eu aqui (no fórum) não defendo nada, simplesmente reconheço que não tenho direito de magoar um animal só porque sim.
    A minha liberdade termina onde começa a de outro, seja ele humano ou não.
    Nasci no campo, os meus avós e pais tinham animais e ajudei a matar coelhos, patos e galinhas, na matança do porco fui sendo promovido, passando de "pegar" no rabo, depois na perna traseira, na dianteira, a aparar o sangue, a espetar a faca, a queimar o pêlo, a lavar a pele, a esquartejar e separar os orgãos e acomodá-los na salgadeira. Bem conheço o tal amor de que falam. Eh pá, entretanto cresci e revi a minha posição. Hoje, na cidade, seria incapaz de ter um animal num apartamento por exemplo, e não compro carne. São fases (ou modas como alguém disse), mas que raio tem isto que ver com as touradas?

    Se as touradas são proibidas ou não, pouco importa, mas chateia-me por exemplo ver que parte dos meus impostos vão para as 3h de tourada que a RTP1 vai passar amanhã à noite (22h30m para quem estiver interessado).
    Também me chateia quando vão para passarem missas, futebol ou fado, mas pelo menos aí, reconheço-os como Cultura/Tradição que não fomentam a violência ou maltrato animal. (Também neste tema não meto tudo no mesmo saco).

    Peço desculpa pelas comparações e por divagar tanto...
    Termino como comecei e escrevi no meu 1º post, a meu ver, "as touradas não fazem sentido", ponto.

    Um bem haja a todos, e obrigado pela participação.
    Mesmo que não concorde com metade do que foi dito, é de salutar o gladiar de posições.
    Concordam com este comentário: eu, Bruno.Alves, Bricoleiro, Nel30
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu, 21papaleguas, Bruno.Alves, NdaMadeira, Nel30
  12.  # 17

    Colocado por: NTORIONE acrescento que acho uma aberração castrar animais, é priva-los do seu mais básico instinto.


    Eu acho uma aberração espetar ferros em animais e fazerem disso um acto de prazer e espectáculo, é privá-los à mercê da cobardia humana numa medição de forças ímpar, arcaica, não civilizacional e completamente estúpida.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, CMartin, Bruno.Alves, 21papaleguas, eu, Jota5, Nel30
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Nel30
  13.  # 18

    * (esqueci-me de divagar politicamente: nem votei no PAN nem proponho a proibição. Por mim, há-que dar a oportunidade deste "espectáculo" se modernizar, evoluir, quer seja pela eliminação das bandarilhas, ou melhor ainda, tourada sem touro, brinquem uns com os outros pois... agora, tal e qual como está, a meu ver não faz sentido).
  14.  # 19

    Colocado por: N Miguel OliveiraMais do mesmo... o que me parece é que quem acusa uns de fundamentalismo, extremismo ou hipocrisia... são curiosamente os que mais padecem de ditos males. Este tópico pelo menos permitiu-me descobrir que afinal o touro não sofre, e que até sou a favor das touradas porque certamente pisei alguma formiga enquanto caminho na rua, e que a única linguagem possível é a da comparação. Permitiu-me também descobrir que ser neutro, assobiar para o lado, ignorar o problema, não é uma forma de hipocrisia.
    Obrigado a todos.
    Pois para mim, fundamentalismo é meter tudo no mesmo saco. Parece que ou é preto ou é branco. Não concordo.
    Se só assim se entende, lá usarei a comparação que tanto me aborrece:

    Saco 1 - Abuso animal para fins lúdicos/competição/exploração financeira: Touradas, caça/pesca desportiva, animais de circo, zoos, charretes a cavalo com fins turísticos, corridas de cavalos, lutas de cães, modificação genética de raças, etc.

    Saco 2 - Abuso corrente: Carne para alimentação, animais de estimação sem jardim, esterilização, centros de investigação, laboratórios que testam em animais, concursos de beleza/raças, uso de carros-de-bois ou animais de cargas na agricultura, etc.

    Saco 3 - Abuso "nobre": uso de cães-guia, cães-policia, animais de resgaste em sismos, detecção de drogas, terapia com animais, equitação (não competitiva), resgate de animais abandonados dando-lhe casa com espaço, jardim, etc.

    Para mim, extremismo é misturar isto tudo. É dizer, que se matei um mosquito que não me deixava dormir sossegado, tenho obrigatoriamente que apoiar as touradas. Que se como um ovo apoio as touradas... Hipocrisia é comparar: ter (e cuidar) um animal abandonado dando-lhe um lar, conforto e comida... à estupidez de ferir um touro. (retiro o "estupidez", afinal parece que não lhe dói).
    Ainda que não apoie ou fomente as actividades dos Sacos 1 e 2, para mim não são a mesma coisa.
    O Saco 1, a meu ver, está a mais. Proibidos ou não, estas actividades terminarão por acabar, tão simplesmente porque a sociedade evolui e terminará marginalizando os seus praticantes.
    Ainda que não goste do que meti no Saco 2, considero que são (ainda) aceitáveis nos dias de hoje.
    Já as do Saco 3 apoio, consciente de que estão a impôr a vontade humana ao animal.

    Depois ainda se misturam duas coisas que para mim são diferentes:
    A- os defensores dos animais (os que defendem);
    B- aqueles que entendem o limite da sua própria liberdade.

    Eu aqui (no fórum) não defendo nada, simplesmente reconheço que não tenho direito de magoar um animal só porque sim.
    A minha liberdade termina onde começa a de outro, seja ele humano ou não.
    Nasci no campo, os meus avós e pais tinham animais e ajudei a matar coelhos, patos e galinhas, na matança do porco fui sendo promovido, passando de "pegar" no rabo, depois na perna traseira, na dianteira, a aparar o sangue, a espetar a faca, a queimar o pêlo, a lavar a pele, a esquartejar e separar os orgãos e acomodá-los na salgadeira. Bem conheço o tal amor de que falam. Eh pá, entretanto cresci e revi a minha posição. Hoje, na cidade, seria incapaz de ter um animal num apartamento por exemplo, e não compro carne. São fases (ou modas como alguém disse), mas que raio tem isto que ver com as touradas?

    Se as touradas são proibidas ou não, pouco importa, mas chateia-me por exemplo ver que parte dos meus impostos vão para as 3h de tourada que a RTP1 vai passar amanhã à noite (22h30m para quem estiver interessado).
    Também me chateia quando vão para passarem missas, futebol ou fado, mas pelo menos aí, reconheço-os como Cultura/Tradição que não fomentam a violência ou maltrato animal. (Também neste tema não meto tudo no mesmo saco).

    Peço desculpa pelas comparações e por divagar tanto...
    Termino como comecei e escrevi no meu 1º post, a meu ver, "as touradas não fazem sentido", ponto.

    Um bem haja a todos, e obrigado pela participação.
    Mesmo que não concorde com metade do que foi dito, é de salutar o gladiar de posições.
    Concordam com este comentário:eu,Bruno.Alves
    Estas pessoas agradeceram este comentário:eu,Bruno.Alves


    Caro N Miguel Oliveira, começo por dizer que fundamentalmente não discordo dos seus valores, sendo que oriento as minha ações relativamente aos animais por valores semelhantes, mas faço isso porque é impossível não ser incoerente nas minhas ações. O que é facto é que desenvolvemos ligações emocionais/tradicionais/visuais com determinado tipo de animais que balizam as nossas ações. No fundo são essas emoções que regem as nossas ações para com eles e não o respeito inerente ao bem estar animal, que qualquer animal merece.

    As minhas intervenções neste tópico não tiveram intenção de comparar no sentido de dizer que são iguais, a tortura de um touro com a doméstica ao de um animal. A minha intenção é fomentar a reflexão, de modo a que alguém me consiga explicar porque não somos hipocritas ou incoerentes. Tire os factores emocionais da questão é explique-me a diferença fundamental entre as seguintes situações que tornam uma delas aceitável aos olhos de todos da sociedade e a outra criticável:

    - qual a diferença entre ter um leão numa box de 250m2 no zoo ( acho que quase todas tem uma parte ao ar livre até), e ter um gato num apartamento dos mesmos 250m2, entre almofadas e sem acesso a rua?
    .

    - qual a diferença entre esmagar uma abelha que o picou (como já disse um animal essencial para manter a produção de comida tal como a conhecemos) e um gato que o arranhou, dado que ambos o incomodaram?

    Se me conseguir apresentar argumentos lógicos e racionais que justifiquem a diferença acima referida, eu admito prontamente que exagerei quando aludi à hipocrisia e a opressão dos animais domésticos.

    Acho que seria bom todos nós refletirmos nestas questões. Porque não posso mais ouvir fundamentalistas que se arrogam de superioridade moral, mas que ao mesmo tempo não conseguem pura e simplesmente fundamentar as posições extremistas de proibição que abertamente assumem.
  15.  # 20

    Colocado por: HAL_9000As minhas intervenções neste tópico


    Olá HAL, o meu comentário não era nenhuma resposta a si ou a alguém em particular, mas sim ao conjunto dos últimos 60-70 post que tinha aqui por ler... na verdade até concordo com muito do que você disse, assim como alguns dos pontos de colegas que apoiam touradas/caça ou afins. Assim como vejo muitas ambiguidades nos que "defendem" os animais. Sempre me insurgi pelo uso da comparação, mas resignado, usei a mesma linguagem para me fazer explicar. Contudo reitero, foquemos-nos somente no tema em questão, deixemos tudo o resto de fora, os drogados, o PAN, a pílula, a caça, etc. Já lá iremos.

    Essa reflexão que propõe levará a uma evolução, seja ela qual fôr, e só prevejo uma melhoria, porque lá está, será uma transformação reflexionada, ponderada, debatida...
    Concordam com este comentário: HAL_9000
 
0.0527 seg. NEW