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  1.  # 1

    Colocado por: RasputinRecusam o crédito ? Arriscam ? Que fazem ?

    Simples, aumentam o spread já que o risco é maior.
    A única coisa que um medida tonta como essas iria provocar era um aumento das prestações mensais de muito boa gente.
  2.  # 2

    Colocado por: J.FernandesA única coisa que um medida tonta como essas iria provocar era um aumento das prestações mensais de muito boa gente.
    Mas é melhor assim do que estragar a vida a terceiros. E não sei porque é uma medida tonta, você é, já foi fiador de alguém ? Dormiu descansado ?
  3.  # 3

    Colocado por: J.FernandesOu seja tudo o que hoje em dia já faz parte de uma análise de risco do cliente. Eu estava a perguntar é se você teria algo de novo para propor como garantia, já que quem tem um bom salário, é efectivo e tem depósitos, já dispensa, em princípio, um fiador.


    Não me ocorre nada de novo como garantia.

    O que me ocorre é que a poupança seja encarada como algo bastante sério. Ou seja, se no momento em que nasce uma criança, se colocar X por mês numa conta poupança, quando esta chegar à idade de comprar casa, já tem um depósito a prazo que andou a acumular juros durante 18/ 20/ 25 anos. Por exemplo, 100€ por mês dá 1200 ao ano, 21600 ao fim de 18 anos, e sem contar com juros.
    É uma ajuda e uma garantia.
  4.  # 4

    Colocado por: Capuchinha

    Não me ocorre nada de novo como garantia.

    O que me ocorre é que a poupança seja encarada como algo bastante sério. Ou seja, se no momento em que nasce uma criança, se colocar X por mês numa conta poupança, quando esta chegar à idade de comprar casa, já tem um depósito a prazo que andou a acumular juros durante 18/ 20/ 25 anos. Por exemplo, 100€ por mês dá 1200 ao ano, 21600 ao fim de 18 anos, e sem contar com juros.
    É uma ajuda e uma garantia.


    A questão é, quantos pais hoje em dia conseguem colocar 100€ na conta de uma criança, pagar as suas contas, pagar todas as atividades que a criança tem de ter porque os pais trabalham horas infinitas para pagar todas estas contas e ainda fazer a sua própria poupança? além disso tudo ainda financiar a Universidade, caso a criança decida estudar, porque se ela tiver 21600euros numa conta, não há bolsas de estudo para ninguém. E se houver duas crianças? repete-se o esforço?

    A Capuchinha tem toda a razão no que dizem termos de gestão financeira. Apenas acho que a % de casais que consegue cumprir esse esforço é muito pouco representativa da média da população portuguesa.
  5.  # 5

    Colocado por: HAL_9000O Sr. loversout consegue condições de empréstimo fantásticas, com ótimos spreads aposto.


    tal como muitos clientes! fale la com os clientes que neste momento nao só nao pagam juro como ainda vem o seu capital amortizado sem lhes sair do bolso!

    essa realidade nunca me irá assistir.....mas assiste aos clientes!!

    há muita forma de ver as coisas, e a galinha da vizinha é sempre melhor que a minha até lhe meter o dente!
  6.  # 6

    Colocado por: HAL_9000A questão é, quantos pais hoje em dia conseguem colocar 100€ na conta de uma criança


    O esforço não precisa ser somente dos pais. Pode ser colectivo, com avós, tios, padrinhos a contribuir para o futuro daquela criança.

    A poupança está ao alcance de todos, à excepção de uma pequena minoria. Não poupa muito, poupa um bocadinho.
    As crianças ao invés de terem muitos presentes ao longo do ano, escolhe-se um presente especial para o Natal e outro para o aniversário, o resto vai para a poupança.
    Quando chegar aos 16, pode ir trabalhar durante as férias, (que eu também fui e não me fez mal nenhum), para ir poupando para a carta de condução, para ajudar nas propinas e assim.
  7.  # 7

    Colocado por: RasputinMas é melhor assim do que estragar a vida a terceiros.

    Estragar a vida a terceiros??!!
    As pessoas têm é de ter consciência das responsabilidades que estão a assumir e se não querem ser fiadores dizem não. O que não é preciso é que seja o papá-estado a tomar decisões dessas impedindo no processo outras pessoas que querem genuinamente ajudar um filho, por exemplo, sendo fiador dele.
  8.  # 8

    Colocado por: loverscout

    tal como muitos clientes! fale la com os clientes que neste momento nao só nao pagam juro como ainda vem o seu capital amortizado sem lhes sair do bolso!

    essa realidade nunca me irá assistir.....mas assiste aos clientes!!

    há muita forma de ver as coisas, e a galinha da vizinha é sempre melhor que a minha até lhe meter o dente!


    Tem razão, mas se for honesto consigo próprio, não é bem bem como os clientes.Na concessão de crédito tem sempre a vida facilidada. Também eu tenho amigos agentes bancários e das duas uma, ou eles são "cagões" ou de facto não é bem a mesma coisa ser funcionário e cliente.

    Obviamente que há clientes que conseguem ainda melhores condições, é ver o caso da irmã do Robles. Depende também muito do ano em que faz o crédito. Há muita gente que ainda beneficia dos créditos bonificados pagos com os impostos de todos nós, e outros tantos quem nem com isso podem sonhar.

    Apenas estava a dizer, que grande parte das dificuldades que um cliente dito normal sente, os agentes bancários, não o sentirão da mesma forma, daí que olhem para esses mesmos problemas por um prisma de maior facilitismo.
  9.  # 9

    Colocado por: HAL_9000, ou eles são "cagões" ou de facto não é bem a mesma coisa ser funcionário e cliente.


    olhe como é obvio nao falo por todos, mas o que sei é que em casa de ferreiro espeto de pau...e o ditado nao engana!

    tanto que até tenho um credito na concorrencia! mas isso nao interessa nada... é engraçado ouvir as pessoas ás vezes!
  10.  # 10

    Colocado por: Capuchinha

    O esforço não precisa ser somente dos pais. Pode ser colectivo, com avós, tios, padrinhos a contribuir para o futuro daquela criança.


    Dificilmente resulta daí uma poupança significativa. Mas por menor que ela seja, deve de facto ser feita, quanto mais não seja em termos de educação fiscal para com a criança. Educação fiscal que praticamente não existe. Quantas e quantas pessoas saem da faculdade sem saber a diferença entre ordenado liquido e bruto, taxas de impostos a pagar, fundamentação desses impostos, o que é o IRS, diferença entre depósito a prazo e PPR. etc...etc...etc

    Na verdade acho que é esta falta de educação financeira que torna os portugueses uns péssimos gestores das suas próprias finanças, e por isso já tivemos 3 resgates financeiros desde 1974
    Concordam com este comentário: Capuchinha
  11.  # 11

    Colocado por: HAL_9000Apenas estava a dizer, que grande parte das dificuldades que um cliente dito normal sente, os agentes bancários, não o sentirão da mesma forma


    Olhe que esse chão já deu mais uvas. A vida de um bancário hoje, e alguns anos atrás, é do dia para a noite.
  12.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Apenas estava a dizer, que grande parte das dificuldades que um cliente dito normal sente, os agentes bancários, não o sentirão da mesma forma,


    um cliente normal como lhe chama tem as mesmas dificuldades que um empregado bancário! a diferença? um paga 1/3 da tx de refrencia do BCE o outro paga aquilo que negociar!

    mas tem exatamente as mesmas dificuldades.... nao querendo ser mau e dizer que o processo do cliente irá ser muito mais rapido!
  13.  # 13

    Colocado por: loverscout

    olhe como é obvio nao falo por todos, mas o que sei é que em casa de ferreiro espeto de pau...e o ditado nao engana!

    tanto que até tenho um credito na concorrencia! mas isso nao interessa nada... é engraçado ouvir as pessoas ás vezes!


    Se estou enganado, as minhas desculpas.
    O caso que conheço directamente e que me levou a expressar esta opinião, foi-me transmitido pelo próprio, que afirma que os empréstimos que tem só foram possíveis por ser funcionário. Caso contrário consegue-me explicar como é que uma pessoa sozinha (sem conjugue) com um dependente,com ordenado de 1200 brutos(+/-) teve financiamento para habitação própria e depois secundária, no valor total superior a 250 k? Ano 2006 e 2008. O spread e TAEG, admito que não sei se foi melhor ou pior que o do mercado na altura.
  14.  # 14

    Colocado por: Rasputinvocê é, já foi fiador de alguém ? Dormiu descansado ?

    Já me pediram para ser mas recusei.
    Concordam com este comentário: eu
  15.  # 15

    Colocado por: J.FernandesJá me pediram para ser mas recusei.
    Pois, mas por vezes temos dividas de gratidão ou outras e quando nos pedem não podemos dizer não, mesmo sabendo que estamos a por o pescoço no cepo.
  16.  # 16

    Colocado por: HAL_9000

    Se estou enganado, as minhas desculpas.
    O caso que conheço directamente e que me levou a expressar esta opinião, foi-me transmitido pelo próprio, que afirma que os empréstimos que tem só foram possíveis por ser funcionário. Caso contrário consegue-me explicar como é que uma pessoa sozinha (sem conjugue) com um dependente,com ordenado de 1200 brutos(+/-) teve financiamento para habitação própria e depois secundária, no valor total superior a 250 k? Ano 2006 e 2008. O spread e TAEG, admito que não sei se foi melhor ou pior que o do mercado na altura.


    o que eu lhe consigo explicar é que na habitação propria paga zero, na secundaria muitas vezes consegue melhores condições na concorrencia! nao lhe consigo explicar mais porque tal como eu voce nao tem a informação toda. a habitação secundaria foi para alugar? existem rendimentos?

    alem de que isso que relata tambem acontece com clientes (a percentagem é maior com clientes do que com funcionários)
  17.  # 17

    Colocado por: RasputinPois, mas por vezes temos dividas de gratidão ou outras e quando nos pedem não podemos dizer não, mesmo sabendo que estamos a por o pescoço no cepo.

    Cada um é que tem de avaliar as circunstâncias e decidir em conformidade, e não estar à espera que sejam outros a tomar as decisões difíceis.
    Concordam com este comentário: Capuchinha
  18.  # 18

    Colocado por: HAL_9000Dificilmente resulta daí uma poupança significativa. Mas por menor que ela seja, deve de facto ser feita, quanto mais não seja em termos de educação fiscal para com a criança. Educação fiscal que praticamente não existe. Quantas e quantas pessoas saem da faculdade sem saber a diferença entre ordenado liquido e bruto, taxas de impostos a pagar, fundamentação desses impostos, o que é o IRS, diferença entre depósito a prazo e PPR. etc...etc...etc

    Na verdade acho que é esta falta de educação financeira que torna os portugueses uns péssimos gestores das suas próprias finanças, e por isso já tivemos 3 resgates financeiros desde 1974


    Eu acrescentaria uma imensa dificuldade de pensar a médio e longo prazo. Há muito aquela mentalidade do "amanhã logo se vê".
    Concordam com este comentário: eu, HAL_9000
    • eu
    • 27 dezembro 2019 editado

     # 19

    Colocado por: J.FernandesAs pessoas têm é de ter consciência das responsabilidades que estão a assumir

    O problema é que muitas pessoas não têm essa consciência.

    O Estado tem também como função impedir que as pessoas com menos conhecimentos ou menos capacidades sejam explorados por pessoas ou empresas sem escrúpulos.

    No fundo, o Estado deve proteger os mais fracos.
    Concordam com este comentário: Capuchinha
    • eu
    • 27 dezembro 2019

     # 20

    Colocado por: RasputinÉ extremamente difícil dizer não a um filho, irmão, tio, amigo de longa data

    Eu não terei nenhum problema em fazê-lo.
 
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