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  1.  # 1

    Colocado por: AMVPConcluo, se algum dia for vitima de erro médico, espero que não, a culpa poderá ser sua…

    Como disse atrás, são casos diferentes. Existem profissões que estão protegidas para estes casos de erros.
    Médicos, engenheiros, arquitetos, construtores etc
  2.  # 2

    Colocado por: AMVPquando se compra uma casa é suposto não ter infiltrações… nada tem haver com o tipo de isolamento.

    Bom não vale a pena comentar mais nada…


    E cabe a quem avaliar se tem infiltrações ou não
  3.  # 3

    Colocado por: Reduto25E cabe a quem avaliar se tem infiltrações ou não

    Ao potencial comprador.
    Existem situações de infiltrações que é possível prever. Se o avaliador me diz que aqui ou ali posso vir a ter uma infiltração, caba-me a mim decidir se quero continuar com o negócio ou não
    Concordam com este comentário: Reduto25
  4.  # 4

    Colocado por: ****O cpcv vale o que vale em caso de litígio


    "Vale o que vale?"

    É apenas o documento que estabelece os termos do negócio, pelo que a haver uma desconformidade (falta, vício, conduta dolosa, etc) é o CPCV que vai determinar a base da litigância.

    "Vale o que vale"... Enfim.
  5.  # 5

    Colocado por: JPCorreia"Vale o que vale"... Enfim.

    Sim, vale o que vale, se não estiver lá nada escrito que salvaguarde o comprador, não vale nada...para quem compra, claro.
  6.  # 6

    Colocado por: AMVPquando se compra uma casa é suposto não ter infiltrações…

    Eu comprei há pouco tempo uma com infiltrações na cobertura, e a primeira coisa que fiz após a compra, foi fazer um escoramento para a cobertura não cair.
    • AMVP
    • 31 dezembro 2019

     # 7

    Só podem estar a brincar. Referia-me a uma casa nova em folha. Enfim... Assim nunca vamos ter seriedade na construção.

    Mas ok, tenho a certeza que quando se sentir lesados noutras áreas vão achar tudo normal pq na verdade cabia a cada um avaliar a situação a partida.
    Está visão tem uma coisa boa, diminui em mt o número de processo em tribunal.

    Sem comentários as posições que são tomadas aqui, tanto mais que retratam MT do que se passa no setor.
    O mesmo de fundo é que é um setor muito pouco regulado e em que os clientes não são protegidos.
    É óbvio que há profissionais/empresas sérias a dificuldade está em encontrá-los.
    Concordam com este comentário: Capuchinha, act123, ricat
  7.  # 8

    Bom dia, act123

    Concordo consigo: a expressão "totalmente remodelada" induz a pensar que foi feita uma intervenção extensiva, e que nada ficou por fazer.

    Tivessem usado somente a expressão "remodelada", e seria diferente, visto que não define a quantidade, induzindo aí com mais facilidade o potencial comprador a perguntar sobre o que foi feito.

    Quem comprou agiu de boa fé. Quem vendeu agiu presumivelmente de má fé.

    "Má-fé (da expressão latina mala fides) é um conceito associado à ideia de fraude ou intenção dolosa.[1][2]
    Pode envolver engano intencional dos outros ou da própria pessoa (autoengano). Uma expressão de utilização comum é: assumir a má-fé; aqui, vê-se, nas ações de outra pessoa, motivações negativas, quer essas motivações de facto existam ou não existam.
    É um procedimento utilizado para enganar. Por isso, é caracterizado como crime.
    Quando uma pessoa inventa uma mentira e a conta como se fora um fato verídico, mesmo que não cause prejuízo financeiro, apenas a utilização de história fraudulenta, caracteriza crime punível civil e criminalmente."

    Não se descarta a responsabilidade do comprador de vistoriar o bem antes da compra. Mas, acredito eu, essa responsabilidade fica restrita ao que o comprador consegue observar. Ou seja, consegue observar se há torneiras, mas não consegue observar a canalização intra paredes.

    Aconselho a leitura do RGEU - Regulamento Geral das Edificações Urbanas.
    Numa leitura diagonal saltam artigos à vista como este:

    "CAPÍTULO II Da edificação em conjunto


    Artigo 58.º A construção ou reconstrução de qualquer edifício deve executar-se por forma que fiquem assegurados o arejamento, iluminação natural e exposição prolongada á acção directa dos raios solares, e bem assim o seu abastecimento de água potável e a evacuação inofensiva dos esgotos."


    CAPÍTULO IV Instalações sanitárias e esgotos


    Artigo 83.º Todas as edificações serão providas de instalações sanitárias adequadas ao destino e utilização efectiva da construção e reconhecidamente salubres, tendo em atenção, alem das disposições deste regulamento, as do regulamento geral das canalizações e esgotos.


    CAPÍTULO V Abastecimento de água potável


    Artigo 101.º As habitações deverão normalmente ter assegurado o seu abastecimento de água potável na quantidade bastante para a alimentação e higiene dos seus ocupantes. "


    Como já lhe foi aconselhado anteriormente, nada como visitar um advogado. Faça-o com urgência antes que passe demasiado tempo e não se possa fazer nada por esse motivo.
  8.  # 9

    Colocado por: act123
    Concordo. Contudo não foi publicidade honesta, e percebo que as pessoas nao andam a abrir paredes para vetificar canalizações e a aceder a telhados qd visitam casas.


    Bastava pedir as facturas das obras para ver aquilo que tinha sido feito.
  9.  # 10

    Colocado por: Doctor Z

    Bastava pedir as facturas das obras para ver aquilo que tinha sido feito.


    Que faturas? xD
  10.  # 11

    Acrescento:

    Por algum motivo os imóveis vendidos em leilões, nomeadamente nos das finanças, na sua descrição têm sempre o cuidado de se salvaguardar colocando lá a expressão "o imóvel será vendido no estado em que se encontra, cabe ao interessado verificar o estado deste".
    Presumo que é essa declaração explícita perante todos os interessados que salvaguarda quem vende de responsabilidades.
  11.  # 12

    Colocado por: Nasa1989

    Que faturas? xD


    Se foram feitas obras, tem que haver facturas, não só é uma maneira de comprovar que efectivamente foi feito algo (eu sei, também se podem fazer facturas falsas, mas já se entra nas teorias da conspiração) como também é a maneira certa de fazer alguma coisa, além de que o anterior proprietário tem a possibilidade de descontar parte dos custos na sua declaração de IRS.
  12.  # 13

    Colocado por: Capuchinhaa expressão "totalmente remodelada" induz a pensar que foi feita uma intervenção extensiva, e que nada ficou por fazer.

    Verdade, essa é a sua interpretação, a minha e a de muita gente mas não deixa de ser uma interpretação. Para o vendedor pode ser "totalmente" naquilo que a casa precisava. Para ele, a casa poderia apenas precisar de uma pintura.

    Colocado por: CapuchinhaQuem vendeu agiu presumivelmente de má fé.
    ~
    Provavelmente. A dificuldade está em conseguir provar isso.

    Colocado por: CapuchinhaQuem comprou agiu de boa fé.

    Não duvido, mas isso não é suficiente.
  13.  # 14

    Colocado por: Doctor ZSe foram feitas obras, tem que haver facturas

    Só existem faturas se o trabalho foi faturado.
    Pode ter sido pago e não ter sido faturado. É a situação mais comum nestes casos.
    É por isso que o sector está como está. Qualquer individuo com um balde e uma colher de pedreiro faz a reforma de uma casa. Depois, quando acontecem estes casos ninguém é responsavel por nada.
    Numa avaliação feita por um técnico, essa era das primeiras coisas que procurava. Não havendo faturas era logo um sinal de alerta
    Concordam com este comentário: Capuchinha
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Nasa1989
  14.  # 15

    Colocado por: Doctor Z

    Se foram feitas obras, tem que haver facturas, não só é uma maneira de comprovar que efectivamente foi feito algo (eu sei, também se podem fazer facturas falsas, mas já se entra nas teorias da conspiração) como também é a maneira certa de fazer alguma coisa, além de que o anterior proprietário tem a possibilidade de descontar parte dos custos na sua declaração de IRS.


    Mas acha que todos os que fazem remodelações, passam faturas?
    Em que mundo vive?
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  15.  # 16

    Vale tudo para vender... :)
    Concordam com este comentário: augusto1988
  16.  # 17

    Só a primeira impressão muitas vezes basta para ver como são a maioria das "remodelações" actualmente...

    O mercado está bastante agitado, os compradores são impulsivos (até a construir de raiz querem a casa à pressa, para poupar na renda etc...)

    Os vendedores correspondem; tanto em remodelações como no negócio, etc... para dessa forma garantir que não perdem o cliente! Depois no meio desta agitação toda existem os que vão aprendendo, e aí somam-se mais alguns apartamentos de cara lavada...

    Evitar pressa na compra de uma casa, e se vai gastar 150/200/300mil também pode pagar o acompanhamento de um engenheiro, ou profissional competente, e fazer uma análise cuidada à compra. Já um carro é algo a analisar antes de comprar, então uma casa....
    Concordam com este comentário: zedasilva
  17.  # 18

    Colocado por: zedasilvaPara o vendedor pode ser "totalmente" naquilo que a casa precisava. Para ele, a casa poderia apenas precisar de uma pintura.


    Daí eu ter falado no RGEU. O que uma casa precisa para ser considerada "pronta a habitar" não é subjectivo, é algo que a lei estabelece em pormenor.
  18.  # 19

    Colocado por: Capuchinha

    Daí eu ter falado no RGEU. O que uma casa precisa para ser considerada "pronta a habitar" não é subjectivo, é algo que a lei estabelece em pormenor.

    E está escrito em algum lado que a casa foi vendida "pronta a habitar"?
  19.  # 20

    Colocado por: PicaretaE está escrito em algum lado que a casa foi vendida "pronta a habitar"?


    Todas as casas têm que preencher um sem número de requisitos relativamente à habitabilidade, os tais descritos pela lei, e era esses a quem me referia quando usei a expressão "pronta a habitar".
    Sem estes não há licença de habitabilidade, e sem a qual não há escritura.
 
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