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    • DR1982
    • 30 abril 2020 editado

     # 1

    Colocado por: antonylemosninguem se lembra do gruista? projecto completo pro 2000 cheio de problemas mas por mais que explicassemos ele é que era fino e nós eramos uns chupistas? ...pois ..
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira
    Esta enganao, o josejunes pagou 5000 por aquelas fotocópias, por isso nao se pode dizer que o homem tem o que merece porque foi ao mais barato!
    Concordam com este comentário: josejunes
  1.  # 2

    Quantos projetos se vê que se os vãos envidraçados fossem reduzidos uns cms dispensavam caixilharias mais robustas e bastante mais caras?
    Quantos projetos se vê com vãos que por meia duzia de cms obrigam a soluções de lages caras?
    Divisões que por uns cms tem de se cortar as peças de ceramica carissimas e alem disso fica uma bela cag*ada a tal tirinha no meio de peças gigantes?
    E como esses ha muito mais exemplos, isso é culpa de quem?
  2.  # 3

    RUIOLI

    mistura tanta coisa que não há forma de objetivar

    uma coisa é os processos para as entidades, outra coisa é o projeto para o cliente
    para as entidades licenciadoras o projeto até pode não ter qualidade nenhuma ( a grande maioria) apenas tem que englobar uma série de coisas, responder aos parâmetros fixados em regulamentos e pouco mais.
    para o cliente tudo é muito menos mensurável, dai que existem milhares de comentários neste fórum, cada caso é um caso, vão se vendo é algumas generalidades, tais como projetos a 1/100 pois os clientes não quiseram pagar mais uns porque não querem mesmo outros por desconhecimento. Uma coisa é certa não havendo projetos pensados nos seus múltiplos aspetos é os projetistas fazerem os bonecos para a camara e depois "entregar" o cliente aos empreiteiros, depois já sabemos das histórias.
    uma coisa é fazer um projeto dimensional para licenciamento, outra é esmiuçar cada parte do mesmo para se controlar a globalidade dos sistemas construtivos e os seus nós, não confundir com o ter até o parafuso definido assim como todos os matérias da marca x ou y não é isso.
    apenas para lhe dizer que onde pode haver alguma subjetividade não pode ser mensurável ( como já lhe disseram) tal qual o conjunto de um motor por exemplo.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  3.  # 4

    Colocado por: DR1982o homem tem o que merece porque


    Tem o que merece por ser teimoso, só isso.
    Gastou 5000 em algo que nem 500 vale e mesmo assim acha que fez bem.
    Põe-se a mostrar que faz e acontece, barquinho e afins... não é de admirar que lhe tenha aparecido um mais esperto que ele.
    "em terra de cegos..."
    Concordam com este comentário: josejunes
  4.  # 5

    Colocado por: DR1982E como esses ha muito mais exemplos, isso é culpa de quem?


    Se para o Dono de Obra, essa tirinha de cerâmica ou o caixilho sobre-dimensionado não são um problema, porque deveria sê-lo para o projectista sem brio? E o formato dessa peça cerâmica foi escolhida quando? Em projecto e serviu de condicionante para desenhar o espaço ou foi escolhido em obra? E o caixilho? Foi escolhido quando? E quanto tempo teve o projectista para o projecto? Quanto cobrou? Respondo-lhe com a mesma pergunta, a culpa é de quem? Não há inocentes...
  5.  # 6

    .. CHIçA!"" o que para aqui vai ;)
    • DR1982
    • 30 abril 2020 editado

     # 7

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Se para o Dono de Obra, essa tirinha de cerâmica ou o caixilho sobre-dimensionado não são um problema, porque deveria sê-lo para o projectista sem brio? E o formato dessa peça cerâmica foi escolhida quando? Em projecto e serviu de condicionante para desenhar o espaço ou foi escolhido em obra? E o caixilho? Foi escolhido quando? E quanto tempo teve o projectista para o projecto? Quanto cobrou? Respondo-lhe com a mesma pergunta, a culpa é de quem? Não há inocentes...
    La esta, eu nao estava a dizer que a culpa nao era do DO, apenaas se o arquiteto fizer ver isso ao Do podem decidir o máximo possivel em projeto, essa tirinha era desnecessária, os vãos são reduzidos esses poucos cms que ao fim ninguem nota a diferença e o DO mete uns trocos ao bolso por não precisar de uma caixilharia tao robusta, e por aí fora... se houver entendimento entre ambas as partes levam o barco a bom porto
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  6.  # 8

    Colocado por: DR1982Esta enganao, o josejunes pagou 5000 por aquelas fotocópias,
    pois foi.. raio do queijo
    • RUIOLI
    • 30 abril 2020 editado

     # 9

    Colocado por: marco1mistura tanta coisa que não há forma de objetivar


    Marco 1, já geri muitos projetos enquanto representante do dono de obra (americano), no projeto, construção e exploração, funcionávamos assim com SLA em todas as fases, para todos os fornecedores, sendo que o prestador de serviço também avaliava o gestor de projeto, adorei trabalhar nesse sistema. Era transparente, não havia guerras, passa responsabilidades, etc. As vezes tinha projetos em que se decidia ir buscar prestadores de serviço nível B para cumprir o orçamento (análise custo/beneficio- quantos euros me custa 1 ponto do nível de serviço), sem problema, já sabia que o output não seria o mesmo de um de nível A, mas o custo era proporcional... a grande vantagem, com pouca variação, sabíamos o nível de serviço que estávamos a pagar :) Quando se implementou o sistema de nível de serviço, os manhosos e primadonas desapareceram, foi excelente!
  7.  # 10

    Colocado por: RUIOLIjá geri muitos projetos enquanto representante do dono de obra (americano), no projeto, construção e exploração, funcionávamos assim com SLA em todas as fases


    Interessante, e como distinguia um projecto de Arquitectura nivel A de um C ou D?
  8.  # 11

    Colocado por: N Miguel OliveiraInteressante, e como distinguia um projecto de Arquitectura nivel A de um C ou D?


    Não posso detalhar o método em pormenor, mas umas linhas gerais:
    - Prazos - A - 0-10% derrapagem nos prazos de entrega; B - 11-20% derrapagem nos prazos de entrega; etc (também para a resposta em caso de assistência técnica)
    - Licenciamento - A - 1 parecer desfavorável em 10; B - 2 a 3 parecer desfavorável em 10; etc
    - Custo - A - 0-10% derrapagem nos custos estimados em projeto; B - 11-20% derrapagem nos custos estimados em projeto; etc (penaliza os erros e omissões e a fraca pormenorização);
    - Exploração - A - 0-10% sobrecustos de energia, manutenção e conservação; B - 11-20% sobrecustos de energia, manutenção e conservação; (penaliza a fraca estimativa dos custos de exploração na escolha de materiais, sistemas e equipamentos - este sistema era diferido no tempo até 5 anos);
    - Estética e funcionalidade - sistema de votação de 1 a 5 estrelas - diferido a 5 anos.

    Havia mais uns critérios, mas não quero entrar em pormenores.

    Cada critério e subcritério tem pesos (que podiam variar, numa obra de emergência, o prazo pode ter um peso superior em relação às obras normais) e escalas, depois é fazer as contas...
  9.  # 12

    Colocado por: antonylemosLSF não é modular..
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Boas..

    Sim já me consegui informar mais ou menos que não é.

    Sendo que me falaram em LSF ou as pre-fabricadas, feitas com contentores, a minha duvida é qual e que será o melhor tipo de construção ?
  10.  # 13

    A tradicional, é o que ficará mais barato...e com garantias de melhor longevidade e defesa de investimento.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, mica
    • DR1982
    • 30 abril 2020 editado

     # 14

    Muito sinceramente ainda nao consigo encontrar razões que façam preferir qualquer um desses métodos de construção em relação à alvenaria, vê-se muita asneirada em obras de alvenaria mas em LSF é um abuso!
    Tenho duvidas que algumas aguentem a duração do crédito!
    Por cá costuma-se falar nos 1000€+iva para ter uma noção de quanto podera custar uma casa!
  11.  # 15

    Colocado por: RUIOLINão posso detalhar o método em pormenor, mas umas linhas gerais:


    Interessante de facto. Depois se tiver algum link com mais informação, se não se importar de partilhar, agradecia.

    Mas... as dúvidas mantêm-se.

    Exemplos:
    1 Prazos - Um Dono de Obra super indeciso que pede sempre mais uma variante, mais uma alteração, etc... porque deveria eu ser penalizado pela hesitação infinita de alguém? Há casos assim... de alguém que dá voltas e voltas, para no final terminar com a 1ª versão apresentada. E quem controlaria isso? Tipo censos estatísticos feito pela Ordem?

    2 Licenciamento - Como fazia naqueles casos em que: "Olhe, a lei diz que você não pode ter a vedação maior que X, mas no seu caso e atendendo às cotas dos vizinhos e situação particular dos terrenos, poderíamos propor uma vedação mais alta justificando, porque não prejudica ninguém mas a si resguarda-o com maior privacidade, etc... quer tentar meter isto mais alto? Arriscando a não passar à primeira dependendo da interpretação, humor do técnico e ambiguidade da lei?" Bem eu nestes casos nem propunha semelhante "tentativa"... metia a altura X e siga, não fosse terminar com o meu SLA diminuído por causa disso...

    3/4 Custo/Manutenção - OK, mas aí tinha que existir uma estimativa a sério, não era o €/m2 da ficha para a Câmara ou bitaite de café... ou seja, esse projecto só por isso era logo muito mais caro. Uma estimativa é sempre passível de falhar, só mesmo ir pedindo orçamentos reais... De pouco serve estimar se depois não encontra ninguém que faça o serviço. Além de que isso iria implicar que se cumpra o projecto a 100% (tal como referi antes), sem alterações.

    5 Estética/Funcionalidade - Ora aí está um tema tudo menos objectivo. Relembro que as 4 casas do Arq. Siza em Matosinhos no início da sua carreira eram apelidadas de "casinhotos". As voltas que o mundo dá, o Sr. terminou sendo o primeiro pritzker português e os seus princípios de funcionalidade e estética já os tinha nessas casas. Funcionalidade: eu pessoalmente não gosto de desperdiçar área em átrios/corredores/vestíbulos... mas se o juri gosta, o meu SLA desce? Estes aspectos seriam atribuídos como as estrelas Michelin imagino...
  12.  # 16

    A facilidade com que a malta opina e passa julgamento sobre o valor do "projecto", quando nem sequer sabe o que inclui, o historial/capacidade do projectista, etc, é realmente impressionante!

    Típica aversão latina a tudo o que é planeamento.
    Num investimento destas grandezas, só posso ficar espantando quando o próprio DO não quer nem exige um plano detalhado ao pormenor.

    A falta de plano traduz-se rapidamente em falta de qualidade de resultado e numa enorme perda de controlo financeiro.
    Não compreendo a atracção por remendos e decisões em cima do joelho, altamente condicionadas pelas consequencias da falta de planeamento.

    Alguns foristas já têm um valor mental pré-determinado para os projectos, independentemente de qualquer outra condicionante (elementos incluídos no serviço e/ou qualidade do trabalho). Mas será que estão alinhados com o nº de horas que o projectista irá gastar, com base nesse valor?
    Parece-me que muita gente espera ter um projecto bespoke ao preço de projectos repescados e fotocopiados...

    Como alguém também já disse, um bom plano vai poupar muito dinheiro mal gasto. E, em projecto, onde *se decidir* gastar/investir mais, será um acto consciente, ponderado, assumido e quantificado.
    Sem plano (ou com um plano insuficiente), é navegar à vista, andar perdido e desperdiçar dinheiro.

    Claro, há mercado para tudo. De forma geral, temos exactamente aquilo que pagamos.
    É fácil acreditar que connosco vai correr tudo sem problemas, que seremos aquele caso especial.... mas dificilmente será assim. E quem não se protege...

    Por fim, há que ter em consideração que a esmagadora maioria dos projectos que por aqui aparecem e todas as dificuldades associadas etc, são precisamente de projectos que não valem o papel onde são impressos. Por isso os DO sentem necessidade de vir procurar o apoio que o profissional que contrataram não oferece. Isso diz balúrdios dos tais projectos baratos.

    Colocado por: N Miguel OliveiraTemos "mercado" para isto?


    Eu achei 8,5% de valor de construção puxadote, mas estive quase a render-me (também me alertaram logo que para a construção deveria contar com 2 k€/m^2, o que não foi fácil digerir).

    Uma das propostas mais baratas que me fizerem foi aqui do fórum e nem MQT incluía. Se alguém tiver falta de papel higiénico, posso dispensar estas 2 páginas!

    Por fim, e já num foro pessoal, ver um projecto a ser elaborado, bem pensado, estudado, de acordo com os requisitos e elevando as ideias do DO a patamares a este inacessíveis, dá um gozo bestial. Não é fast-food :)


    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Interessante, e como distinguia um projecto de Arquitectura nivel A de um C ou D?


    Pelo historial do prestador, claro!
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
    • tf94
    • 30 abril 2020

     # 17

    Ainda nesta temática de perder tempo na fase de projeto para otimizar e controlar os custos na construção, será possível o DO elaborar o projeto de arquitetura e especialidades com os devidos mapas de quantidade, caderno de encargos e projeto de execução e posteriormente solicitar uma apreciação pré construção por exemplo junto da equipa que vai fiscalizar a obra? Para que todos os pormenores sejam solucionados em fase de projeto e não depois em obra?
  13.  # 18

    Isso é obrigatório, é da responsabilidade do coordenador do projecto, que normalmente é o arquitecto, só que normalmente não coordena nada.
    Contratar o fiscal na fase de projecto e ser ele a fazer esse trabalho é uma boa solução.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tf94
    • DR1982
    • 30 abril 2020 editado

     # 19

    Depois dos projetos devidamente pormenorizados, não esquecer de contratar uma empresa com alguém que faca os orçamentos segundo mapa de quantidades fornecido, senao levam com um preço m2 tabelado por cima e nem para a pormenorização olham, e claro nao esquecer tambem da fiscalização quase diaria na obra senao de pouco serve os projetos bem feitos!
    Concordam com este comentário: mica
  14.  # 20

    tf94

    esse trabalho de compatibilização entre tudo faz parte do projeto completo, mesmo depois quando se chega ao MQT com estimativa orçamental, ainda se fazem revisões em face de , e depois ainda na seleção do empreiteiro este tem também um prazo quer para dar orçamento quer para propor se for caso disso revisões colmatando o que poderá achar quer de omissões quer de soluções que estejam mais de acordo com os seus métodos de construção, enfim nunca é um trabalho fechado mas sim um processo em que toda uma série de intervenientes darão os seus préstimos em prol de um resultado que seja satisfatório para toda a gente.
    é claro que o fiscal na analise que irá fazer antes da obra arrancar, se for experiente é mais um elemento de grande valia neste processo.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, Pedro Barradas
    Estas pessoas agradeceram este comentário: tf94
 
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