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    • tf94
    • 30 abril 2020

     # 1

    Eu vejo esse passo como uma revisão independente de tudo o que foi feito antes de se iniciar a construção. Se se adotasse mais essa prática provavelmente não existiriam tantas questões que depois são tidas como falhas em projeto e dinheiro gasto em vão.
  1.  # 2

    Colocado por: tf94será possível o DO elaborar o projeto de arquitetura e especialidades com os devidos mapas de quantidade, caderno de encargos e projeto de execução e posteriormente solicitar uma apreciação pré construção por exemplo junto da equipa que vai fiscalizar a obra?

    O ideal é que seja durante a execução dos projetos, por vezes são detetadas logo à nascença "falhas" que mais tarde podem ser mais difíceis de resolver
  2.  # 3

    zedasilva

    acredito que em muitos casos seja pertinente, no entanto não concordo com isso pois assim mais valia incluir o fiscal na equipa de projeto :)

    tf94

    concordo tal como eu disse o fiscal na sua pre analise á obra vai 2olhar" para o projeto e deve sim segundo a sua experiencia dar o seu contributo no que for pertinente, será e terá que ser o melhor amigo do DO.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • RUIOLI
    • 30 abril 2020 editado

     # 4

    Colocado por: N Miguel Oliveira1 Prazos - Um Dono de Obra super indeciso que pede sempre mais uma variante, mais uma alteração, etc... porque deveria eu ser penalizado pela hesitação infinita de alguém? Há casos assim... de alguém que dá voltas e voltas, para no final terminar com a 1ª versão apresentada. E quem controlaria isso? Tipo censos estatísticos feito pela Ordem?


    Havia contratualmente um número de variantes de estudo prévio, se fosse necessário fazer mais, mais € e mais o prazo correspondente (excepto quando eu pedia uma coisa de forma bem clara e me enviavam outra). Quem trabalhava bem, olhava bem para o programa base e o EP era aprovado 95% à primeira. O projetista depois da avaliação podia justificar e pedir revisão de nota. Eu enquanto representante do DO também era avaliado pelo programa base que apresentava, todos eramos avaliados.



    Colocado por: N Miguel Oliveira2 Licenciamento - Como fazia naqueles casos em que: "Olhe, a lei diz que você não pode ter a vedação maior que X, mas no seu caso e atendendo às cotas dos vizinhos e situação particular dos terrenos, poderíamos propor uma vedação mais alta justificando, porque não prejudica ninguém mas a si resguarda-o com maior privacidade, etc... quer tentar meter isto mais alto? Arriscando a não passar à primeira dependendo da interpretação, humor do técnico e ambiguidade da lei?" Bem eu nestes casos nem propunha semelhante "tentativa"... metia a altura X e siga, não fosse terminar com o meu SLA diminuído por causa disso...


    O projetista defendia-se quando o DO pedia essas coisas, havia até situações em que a não aprovação não era considerada, uma CM não aceitou o logotipo da marca nas cores tradicionais, teve de ser a preto e branco... acima de tudo imperava o bom senso e transparência.



    Colocado por: N Miguel Oliveira3/4 Custo/Manutenção - OK, mas aí tinha que existir uma estimativa a sério, não era o €/m2 da ficha para a Câmara ou bitaite de café... ou seja, esse projecto só por isso era logo muito mais caro. Uma estimativa é sempre passível de falhar, só mesmo ir pedindo orçamentos reais... De pouco serve estimar se depois não encontra ninguém que faça o serviço. Além de que isso iria implicar que se cumpra o projecto a 100% (tal como referi antes), sem alterações.


    A estimativa orçamental que era pedida e paga, não era para inventar valores, era para ir ao mercado e pedir orçamentos como fazem os empreiteiros. Se alguém alterou em obra, o projetista tinha oportunidade de se defender, ia sobrar para outro...



    Colocado por: N Miguel Oliveira5 Estética/Funcionalidade - Ora aí está um tema tudo menos objectivo. Relembro que as 4 casas do Arq. Siza em Matosinhos no início da sua carreira eram apelidadas de "casinhotos". As voltas que o mundo dá, o Sr. terminou sendo o primeiro pritzker português e os seus princípios de funcionalidade e estética já os tinha nessas casas. Funcionalidade: eu pessoalmente não gosto de desperdiçar área em átrios/corredores/vestíbulos... mas se o juri gosta, o meu SLA desce? Estes aspectos seriam atribuídos como as estrelas Michelin imagino...


    A funcionalidade era a mais analisada, incluindo principalmente a votação dos utilizadores, prestadores de serviço (manutenção, limpeza, segurança, etc.) com uma lista de subcritérios. Só não conseguia fazer um bom projeto quem não olhava para os critérios ou projetava para si próprio...

    Os modelos eram muito afinados, com análises de sensibilidade e robustez, como qualquer modelo cientifico que se preze. Não eram perfeitos, mas era difícil haver grandes barracadas em obra ou na exploração, quanto mais não fosse pela revisão de projeto (algumas feitas por projetistas outras por empreiteiros, ambos não convidados para aquele projeto e obra, para não haver conflitos de interesses, até se podia fazer o projeto com um projetista de nível B e a revisão por um de nível A).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  3.  # 5

    RUIoli

    isso é feito essencialmente em obras publicas, os projetos são revistos por profissionais ou empresas externas

    a estimativa a ser feita por um bom medidor orçamentista, é isso mesmo uma estimativa baseada no mercado real, serve depois para comparação com os orçamentos que são dados pelos empreiteiros, e é uma referencia pois cada empreiteiro não tem que dar o mesmo preço para a mesma coisa que terá a ver com uma série de razões, ou seja o empreiteiro A pode fazer algo naquele capitulo mais caro ou barato que outro, no fim ao analisar todas as propostas isso é ponderado.
  4.  # 6

    Colocado por: marco1acredito que em muitos casos seja pertinente, no entanto não concordo com isso pois assim mais valia incluir o fiscal na equipa de projeto :)

    O fiscal deveria fazer parte da equipa de projeto. Ser um elemento externo mas à equipa mas ter pesos e contributos idênticos.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, RUIOLI
  5.  # 7

    Colocado por: TmcPericaoMuito boa noite,

    Eu e a minha mulher estamos a pensar em construir uma casa, sendo que começamos agora a investigar sobre o assunto, estamos a tentar ter o maior numero de informações.
    O que nos foi dito é que os passos a dar são, comprar terreno com projecto ou depois mandar fazer um projecto e só depois se falar na construção da casa, estaríamos a ver casas modular, talvez com LSF

    Relativamente aos projectos tinha pedido uns orçamentos e hoje recebi uns valores, valores que ronda entre os 12mil euros e os 20mil euros, valores que acho exagerados, apesar de estar a pensar fazer uma casa na zona de Lisboa, tenho conhecimento de pessoas que gastaram muito menos no projecto

    Obrigado

    Sim, é esse o preço para um bom projeto, com projeto de execução.
    Exija qualidade.
    smgarquitecto.com
    https://www.instagram.com/sergiomiguelgodinho_arq/
    Concordam com este comentário: RicardoPorto
    • RUIOLI
    • 30 abril 2020 editado

     # 8

    Colocado por: marco1RUIoli

    isso é feito essencialmente em obras publicas, os projetos são revistos por profissionais ou empresas externas

    a estimativa a ser feita por um bom medidor orçamentista, é isso mesmo uma estimativa baseada no mercado real, serve depois para comparação com os orçamentos que são dados pelos empreiteiros, e é uma referencia pois cada empreiteiro não tem que dar o mesmo preço para a mesma coisa que terá a ver com uma série de razões, ou seja o empreiteiro A pode fazer algo naquele capitulo mais caro ou barato que outro, no fim ao analisar todas as propostas isso é ponderado.


    Analisando o histórico do projetista, sabe-se qual foi a margem de erro (para mais ou menos) das ultimas estimativas orçamentais, até por rubricas, ele também tem acesso a essa informação. O gestor de projeto só tem de lhe relembrar onde ele tem mais falhas de estimativa, para fazer um trabalho mais profundo, pedir mesmo propostas, porque se os empreiteiros dispararem os preços numa determinada rubrica, podemos repescar esse orçamento e fazer administração direta, ou dar esse contacto ao empreiteiro e ele por a % em cima...

    Acima de tudo trabalhávamos com muitos números, softwares específicos, muito report para esses softwares de todos os dados, ao inicio custou, mas depois sabia bem... mas naquele esquema a vedeta era o software, não havia o gajo que dava o melhor palpite... Tínhamos inferências para problemas de qualidade, prazo, segurança, bastava escolher o tipo de trabalho. Por exemplo, montagem de estrutura metálica, eram introduzidas uma série de variáveis (climatéricas, envolvente, etc.) e tínhamos a previsão: X % probabilidade de acidentes do tipo A, Y % probabilidades de atraso devido a B, Z% de probabilidade dos defeitos C. Normalmente para evitar estes efeitos deve atuar sobre as causas X, Y e Z da forma A, B e C. Muito ao inicio tínhamos basicamente dados americanos e europeus (poucos de Portugal) e as previsões eram um bocado estranhas, mas depois com a exaustiva recolha de dados, parecia uma "bola de cristal", era só fazer um bom trabalho de colecta e análise de dados.

    Já há várias teses sobre Gestão de Riscos em Projetos de construção que usam business intelligence, inteligência artificial, etc. aliás, como se faz noutras áreas de negócio, com o BIM acredito que vamos chegar a este nível, pois é uma ferramenta bastante robusta... depois se lhe juntarmos a filosofia Lean Construction, melhor!
  6.  # 9

    tenho as minhas duvidas, alias tenho duvidas da mais valia da tecnologia nesse aspeto, aposto mais noutras áreas tais como ferramentas de produtividade, de criação e de execução mais propriamente que algoritmos de analistas de produtividade,
    e ainda que tanto calculo de timings, prazos, planos etc,, só vão servir para que se arranje desculpa técnica para erros e atrasos para já não falar de execuções da treta pelo meio.
  7.  # 10

    Boas,

    Relativamente aos orçamentos que recebi deixo aqui alguns.
    Eu sei que um orçamento poderá facilmente ir até aos 20 mil ou mais, a minha questão é se é necessário, claro que todo o trabalho tem o seu valor mas como já aqui disseram também irei pagar a "marca".

    Em relação ao tipo de construção já foi aqui dito que a construção de alvenaria acabaria por ser mais barata mas em que sentido, dos valores que ando a ter, uma construção em LSF ou até mesmo em contentor fica cerca de 750€/m2 e alvenaria fica cerca de 1000€/m2 ou até mesmo 1200€/m2

    Sendo que a construção tradicional dão um prazo que pode chegar aos dois anos e em contentor por exemplo dão um prazo de 6 meses.
  8.  # 11

    Colocado por: Pedro BarradasA tradicional, é o que ficará mais barato...e com garantias de melhor longevidade e defesa de investimento.
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira,mica


    Pedro Barradas, diz que a tradicional ficará mais barata mas pelos valores que me andam a dar, a tradicional é muito mais cara.
    Uma modular ou pre-fabrica e cerca de 750€/m2 e a tradicional cerca de 1000€/m2
  9.  # 12

    Colocado por: DR1982Muito sinceramente ainda nao consigo encontrar razões que façam preferir qualquer um desses métodos de construção em relação à alvenaria, vê-se muita asneirada em obras de alvenaria mas em LSF é um abuso!
    Tenho duvidas que algumas aguentem a duração do crédito!
    Por cá costuma-se falar nos 1000€+iva para ter uma noção de quanto podera custar uma casa!


    Das empresas que falei e dos valores que recebi a construção tradicional é a mais cara, em termos de durabilidade acredito que a LSF seja a de durabilidade inferior, disseram-me que a construção em contentor seria a de maior durabilidade devido a o contentor ser a base e depois ser revestido por algumas camadas de isolamento.

    Como é óbvio tenho muitas duvidas quanto a esse tipo de casas porque para mim são novidade mas fico a pensar devido aos preços que me tenho andando a ver.
  10.  # 13

    Colocado por: TmcPericaoUma modular ou pre-fabrica e cerca de 750€/m2

    e o resto que terá de adicionar!!? transporte, fundações, acabamentos rascas que terá de fazer upgrade, ramais, muros, passeios, etc...

    as que vi a esse valor/m2, são umas barracas disfarçadas de coisa boa. Não as queria para viver...
  11.  # 14

    Colocado por: TmcPericaoDas empresas que falei e dos valores que recebi a construção tradicional é a mais cara, em termos de durabilidade acredito que a LSF seja a de durabilidade inferior, disseram-me que a construção em contentor seria a de maior durabilidade devido a o contentor ser a base e depois ser revestido por algumas camadas de isolamento.

    Tem de ler e informar-se melhor... com pessoa sque sejam isentas. Mas olhe convido-o a ler as diversas discussões sobre estas mesmas suas dúvidas existenciais.
    Boa sorte.
  12.  # 15

    Para qualidade equivalente nao acredito que seja a construção tradicional a mais cara, ou caso seja a diferença nao será muita!
    Como disse acima esses métodos alternativos ainda me deixam muitas duvidas, e a fazer provavelmente o maior investimento da minha duvida terá de ser em algo que me de confiança...
    esses sistemas podem ter qualidade quando bem executados, mas serao poucos os que o são!
  13.  # 16

    Colocado por: JoelM

    o que que uma e outra inclui? está a falar de chave na mão?

    p.s. a maioria das construções em LSF ou woodframe não não modulares.


    Dos orçamentos que tenho sim são chave na mão, o orçamento que tenho que eu acho ser mais completo, seria uma moradia em contentor c/150m2 de dois andares ficaria cerca de 150 mil euros, sendo que esse preço já inclui transporte + grua e projecto.
    Essa mesma empresa faz também construção tradicional mas avisou-me que o valor de m2 passaria de 750€ para 1200€
  14.  # 17

    Colocado por: TmcPericao

    Dos orçamentos que tenho sim são chave na mão, o orçamento que tenho que eu acho ser mais completo, seria uma moradia em contentor c/150m2 de dois andares ficaria cerca de 150 mil euros, sendo que esse preço já inclui transporte + grua e projecto.
    Essa mesma empresa faz também construção tradicional mas avisou-me que o valor de m2 passaria de 750€ para 1200€
    Que isolamento inclui?
    Qual o pavimento dos chaos?
    Caixilharias?
    Sistema de climatizacão?
    Acabamentos wc’s?
    Cozinha?
    E por ai fora...
  15.  # 18

    Colocado por: TmcPericaoEssa mesma empresa faz também construção tradicional mas avisou-me que o valor de m2 passaria de 750€ para 1200€


    Peça preço a uma empresa que só execute tradicionalmente.
    Isso de contentores é o quê? Arcas frigoríficas montadas umas sobre as outras? Entende onde quero chegar!?
    Concordam com este comentário: DR1982, Snuffles
  16.  # 19

    Colocado por: Pedro Barradas

    Peça preço a uma empresa que só execute tradicionalmente.
    Isso de contentores é o quê? Arcas frigoríficas montadas umas sobre as outras? Entende onde quero chegar!?
    Concordam com este comentário:DR1982


    Entendo perfeitamente e sim será sempre contentor de transporte colocados e soldados uns aos outros.
    Devido a isso é que ando a pedir orçamentos, já andei a investigar se não será mesmo melhor a construção tradicional
    Sendo que neste momento quero e ter uma media de valor, pois neste momento poderá não ser possivel eu construir a moradia que quero com os valores que imaginei e não queria entrar em projecto só para poder descobrir que de momento não posso investir numa moradia.
  17.  # 20

    Colocado por: DR1982Que isolamento inclui?
    Qual o pavimento dos chaos?
    Caixilharias?
    Sistema de climatizacão?
    Acabamentos wc’s?
    Cozinha?
    E por ai fora...


    Alguns dos orçamentos que ja vi por vezes não especifica o material usado, algumas vezes referem que o isolamento será lâ de rocha e que o pavimento será chão flutuante mas pouco mais.
 
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