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  1.  # 21

    Colocado por: NostradamusA divisão desses terrenos deixa-me bastante intrigado.

    Se tiver um PC fixo ou portatil instale o google earth (penso que com o maps não funcione) e veja o histórico das imagens satelite. As tantas havia para ai algures uma serventia que desapareceu.

    Sinceramente não tou a ver como o seu terreno servisse de serventia principal.

    Aquele terreno ligado ao canto esquero do seu, sublinhado, na extremidade Noroeste é servido por qual serventia? Nao tou a ver como se vai para lá.

    Esses terrenos A B C parecem-me mais caso de partilhas mal amanhadas.


    Não percebi qual o terreno que está a falar a Noroeste.

    Fiz isso do google earth, só vai até 2003 no meu caso não ajuda muito porque quando foram para a Venezuela foi em 80s e tais.

    Tem é a imagem atualizada em Outubro do ano passado, mesmo antes de começar as obras, já o vizinho do lado tinha o terreno dele vedado, está muito mais percetível as extremas, vou tentar apanhar as áreas dos terrenos para confrontar isso e ver se realmente me falta terreno e bate com a área da serventia supostamente ocupada por eles.

    Fiz também uma pequena brincadeira com o inclinar da imagem que dá para ter uma ideia da curva que a serventia tem que fazer, se continuar sempre pelo meu terreno, e coloquei ali a linha amarela de como deveria ser o terreno segundo o avô da minha mulher.
      Sem Título14.png
      Sem Título4.png
    •  
      nunos7
    • 27 maio 2020 editado

     # 22

    Uma pergunta Tiago, algum dos terrenos tem marcos? O seu ou algum dos terrenos A, B e C?
  2.  # 23

    Colocado por: nunos7Uma pergunta Tiago, algum dos terrenos tem marcos? O seu ou algum dos terrenos A, B e C?


    O meu tinha junto à estrada, o vizinho ao vedar o dele arrancou o marco sem a minha autorização. Vedou pelo sitio certo, mas deveria ter deixado lá o marco.

    Mas agora que fala nisso, penso haver ali uma pedra junto ao terreno A que poderá ser tipo marco sim, fazendo o tal canto que estou a desenhar. Se for, isso de terem ocupado o terreno fica difícil. Até pode ter sido mudado o marco nos anos 80 mas se antigamente ninguém reclamou, agora fico sem provas.

    Mas não me impede de tentar arranjar alguém que comprove que a serventia segue em frente, aliás, não quero o terreno para nada, apenas que a serventia siga sempre a direito pelo terreno A e B.
  3.  # 24

    Pesquise aqui no fórum. Parece que com o marco são enterradas pedras que indicam os limites do terreno, caso o dito seja deslocado/obliterado.

    Penso que também há pessoal que fala de consulta às ortofotos da força aérea.

    Veja aqui.
    Tem uma indicação que pode usar a Web fototeca para algumas das imagens que estão digitalizadas. Verifique como estão cultivados os terrenos.

    Bons trabalhos.

    Edit: encontrei o tópico - https://forumdacasa.com/discussion/68578/limites-de-terrenos/
  4.  # 25

    Existe cadastro geométrico dos predios rusticos nessa Freguesia?
    Veja aqui:
    se encontrar meta aqui um print screen da folha
    http://www.dgterritorio.pt/cadastro/cadastro_geometrico_da_propriedade_rustica__cgpr_/consultar_seccoes_cadastrais/
  5.  # 26

    Colocado por: CaravellePesquise aqui no fórum. Parece que com o marco são enterradas pedras que indicam os limites do terreno, caso o dito seja deslocado/obliterado.

    Penso que também há pessoal que fala de consulta às ortofotos da força aérea.

    Veja aqui.
    Tem uma indicação que pode usar a Web fototeca para algumas das imagens que estão digitalizadas. Verifique como estão cultivados os terrenos.

    Bons trabalhos.

    Edit: encontrei o tópico -https://forumdacasa.com/discussion/68578/limites-de-terrenos/


    desse link consegui a imagem em anexo, mas a qualidade é fraca, não se nota caminho nenhum, nem consigo perceber bem as estremas.



    Colocado por: Pedro BarradasExiste cadastro geométrico dos predios rusticos nessa Freguesia?
    Veja aqui:
    se encontrar meta aqui um print screen da folha
    http://www.dgterritorio.pt/cadastro/cadastro_geometrico_da_propriedade_rustica__cgpr_/consultar_seccoes_cadastrais/


    Registo nesta zona não tem, distrito de Coimbra não tem nada.
      map (1).png
  6.  # 27

    Boa noite.

    Se tiver a caderneta predial veja a configuração do terreno.

    Se está mal chame um topografo e façam as medições.

    Tive uma situação parecida, tenho 2 terrenos, o do lado com 1200 m2 +/- foi comprado e quem o comprou retirou 1 dos marcos que lá estava(não lhe adiantou porque está outro enfiado na construção da garagem) e delimitou-o pelo marco que dividia os meus terrenos e esticou-se cerca de 400m2, eu entro para os meus terrenos na parte superior do terreno um acesso entre a casa que está no terreno deles e uma garagem, alegavam que a passagem era deles e que eu passava onde eles quisessem, chamei o topografo para fazer as medições, confirmaram-se os 400m2 e a passagem nem sequer faz parte do terreno deles. Meteram advogada, mas não tiveram sorte. Agora dizem pela aldeia que eu lhes "roubei" terreno, pois a medição topográfica dista +/- 1 metro do marco, ainda estive para alinhar pelo marco, mas como no inicio andaram a dizer que me iam fazer comprar a passagem que aquilo era deles que pagavam IMI daquilo e sempre com um tom de quase a partir para a violência delimitei pelas medições topográficas. Está quase a fazer 1 ano e nunca mais chatearam.
  7.  # 28

    Colocado por: OvelheiroBoa noite.

    Se tiver a caderneta predial veja a configuração do terreno.

    Se está mal chame um topografo e façam as medições.

    Tive uma situação parecida, tenho 2 terrenos, o do lado com 1200 m2 +/- foi comprado e quem o comprou retirou 1 dos marcos que lá estava(não lhe adiantou porque está outro enfiado na construção da garagem) e delimitou-o pelo marco que dividia os meus terrenos e esticou-se cerca de 400m2, eu entro para os meus terrenos na parte superior do terreno um acesso entre a casa que está no terreno deles e uma garagem, alegavam que a passagem era deles e que eu passava onde eles quisessem, chamei o topografo para fazer as medições, confirmaram-se os 400m2 e a passagem nem sequer faz parte do terreno deles. Meteram advogada, mas não tiveram sorte. Agora dizem pela aldeia que eu lhes "roubei" terreno, pois a medição topográfica dista +/- 1 metro do marco, ainda estive para alinhar pelo marco, mas como no inicio andaram a dizer que me iam fazer comprar a passagem que aquilo era deles que pagavam IMI daquilo e sempre com um tom de quase a partir para a violência delimitei pelas medições topográficas. Está quase a fazer 1 ano e nunca mais chatearam.


    Agradeço a partilha, mas eu para já não me quero meter nessa guerra se o terreno é meu ou deles, já são coisas muito antigas, aí até por usucapião se for preciso alegavam que o terreno é deles agora. Na altura o avô da minha mulher não se chateou, era terreno de pinhal sem possibilidade de construção e ninguém se chateou.

    O que gostava de saber é se é fácil conseguir justificar que o justo seria o caminho seguir em frente e não andar às curvas e ser sempre eu a dar terreno, afinal se a serventia até serve para lhes dar acesso a eles, se eu não me importo de lhes dar até ao início dos terrenos deles, justo seria depois cada um deles dar para o seguinte.

    Se conseguir provar que o caminho antigamente era por aí, pouco me interessa se o terreno é deles ou meu, vai ser sempre terreno inutilizado.
  8.  # 29

    Tente fazer como eu disse. Decidam a largura do caminho, cada um dá metade dessa largura e fazem o caminho público até ao último terreno. Quem não tiver que dar terreno paga mais na conservatória do registo predial.
  9.  # 30



    Agradeço a partilha, mas eu para já não me quero meter nessa guerra se o terreno é meu ou deles, já são coisas muito antigas, aí até por usucapião se for preciso alegavam que o terreno é deles agora. Na altura o avô da minha mulher não se chateou, era terreno de pinhal sem possibilidade de construção e ninguém se chateou.

    O que gostava de saber é se é fácil conseguir justificar que o justo seria o caminho seguir em frente e não andar às curvas e ser sempre eu a dar terreno, afinal se a serventia até serve para lhes dar acesso a eles, se eu não me importo de lhes dar até ao início dos terrenos deles, justo seria depois cada um deles dar para o seguinte.

    Se conseguir provar que o caminho antigamente era por aí, pouco me interessa se o terreno é deles ou meu, vai ser sempre terreno inutilizado.


    Eles podem alegar usucapião, mas você pode contestar. Por exemplo o acesso ao ultimo terreno não pode nunca percorrer o mesmo na totalidade, só tem que ter uma entrada, não uma extensão até ao final do terreno.
    O que é justo para si pode não ser para os outros. Mas o ideal é sempre a via do diálogo. No entanto acho que deve primeiro verificar como é a disposição do seu terreno, porque se for uma linha recta de ponta a ponta não deverá ter que ceder mais daquilo que pretende.
  10.  # 31

    Imagine que o seu terreno é na realidade como coloco na imagem a rosa, é isso que tem que ver. Há pessoas que se aproveitam.
      Sem Título32.png
  11.  # 32

    Colocado por: OvelheiroImagine que o seu terreno é na realidade como coloco na imagem a rosa, é isso que tem que ver. Há pessoas que se aproveitam.
      Sem Título32.png


    Sim, o diálogo é sempre o melhor, mas fazer aquilo que por exemplo o user Ricardo Rodrigues disse é impossível porque o vizinho A é impossível de dialogar. Quando comecei em guerra com ela, todos os vizinhos me avisaram que ela é uma pessoa impossível, ouve até vizinhos a dizer que têm medo dela.
    Comigo teve azar porque não tenho medo e não me deixo pisar, quando veio armada em parva e apareceu em casa dos meus pais por causa do caminho até ao terreno dela, quando a minha mãe me liga a dizer que ela estava lá toda má, saltou-me a tampa, primeiro porque foi ter com os meus pais que nada têm haver com o assunto, e depois porque queria algo que não era dela e quando lá cheguei aquilo deu uma discussão feia, o marido chegou a um ponto que viu que ali não ia ter sorte e já nem abria a boca.

    Do lado norte a linha rosa que desenhou é +- o que o avô da minha mulher diz que era, mas realmente ontem o Pedro Barradas falou na questão dos marcos e está lá um enterrado onde faz o canto que eu tenho no desenho, até pode ter sido colocado por ela, mas não tenho como provar, o avô da minha mulher que podia ser quem podia provar isso já faleceu, por isso agora fica difícil.
    Do lado sul está fácil porque tem uma vala que julgo até estar registada, aí penso estar correto.

    Já se algum vizinho se lembrar do caminho ali ser a direito, isso já fica mais fácil de provar que eles ocuparam o caminho e obrigaram a desviar.
  12.  # 33

    Eu acho q o lógico até era o Tiago dar só serventia ao terreno A, depois o A é q tinha q dar aos restantes, não sendo possível isso, só dar então metade da serventia, o os outros darem a outra metade...
    Penso q o q sugeriu Ricardo pode ser o mais acertado e deixar de ter chatices... e não perder mais uma "porrada" de metros... algumas pessoas esquecem q um palmo de terra lhes tapa a boca...
  13.  # 34

    Colocado por: nunos7Eu acho q o lógico até era o Tiago dar só serventia ao terreno A, depois o A é q tinha q dar aos restantes, não sendo possível isso, só dar então metade da serventia, o os outros darem a outra metade...
    Penso q o q sugeriu Ricardo pode ser o mais acertado e deixar de ter chatices... e não perder mais uma "porrada" de metros... algumas pessoas esquecem q um palmo de terra lhes tapa a boca...


    Isso é o que eu tenho dito que acho o mais justo e que quero tentar provar que antigamente é assim.

    Mas já decidi o que vou fazer, falar com os vizinhos de mais idade e perguntar se se lembram como era antigamente, se se lembrarem perguntar se me assinam uma declaração em como alegam isso (pessoas de idade é melhor precaver-me com algo escrito), e se o fizerem fecho o terreno até ao vizinho A com os 3 metros, e depois pela beira do meu terreno. Um pormenor curioso é a entrada para o terreno A, onde tem a curva, ter exatamente os 3 metros da serventia. Não prova nada claro, mas é curioso.
    •  
      nunos7
    • 28 maio 2020 editado

     # 35

    3 metros, antigamente devia ser os tais 2 c+u's de boi :)
    Aqui à uns anos falaram-me dessa medida nas serventias 1 c+u de boi ou 2 c+u's de boi :)
  14.  # 36

    Colocado por: tiagooliveira20

    Sim, o diálogo é sempre o melhor, mas fazer aquilo que por exemplo o user Ricardo Rodrigues disse é impossível porque o vizinho A é impossível de dialogar. Quando comecei em guerra com ela, todos os vizinhos me avisaram que ela é uma pessoa impossível, ouve até vizinhos a dizer que têm medo dela.
    Comigo teve azar porque não tenho medo e não me deixo pisar, quando veio armada em parva e apareceu em casa dos meus pais por causa do caminho até ao terreno dela, quando a minha mãe me liga a dizer que ela estava lá toda má, saltou-me a tampa, primeiro porque foi ter com os meus pais que nada têm haver com o assunto, e depois porque queria algo que não era dela e quando lá cheguei aquilo deu uma discussão feia, o marido chegou a um ponto que viu que ali não ia ter sorte e já nem abria a boca.

    Do lado norte a linha rosa que desenhou é +- o que o avô da minha mulher diz que era, mas realmente ontem o Pedro Barradas falou na questão dos marcos e está lá um enterrado onde faz o canto que eu tenho no desenho, até pode ter sido colocado por ela, mas não tenho como provar, o avô da minha mulher que podia ser quem podia provar isso já faleceu, por isso agora fica difícil.
    Do lado sul está fácil porque tem uma vala que julgo até estar registada, aí penso estar correto.

    Já se algum vizinho se lembrar do caminho ali ser a direito, isso já fica mais fácil de provar que eles ocuparam o caminho e obrigaram a desviar.


    Por isso é que devia verificar o que está na conservatória, se calhar o terreno é a direito, mas a chico espertice é assim. Vamos esticar mais um bocado a ver no que dá. Normalmente os que mais berram são os que menos razão têm, mas já diz o velho ditado, quem não berra não mama.
    No meu caso foi algo parecido, mas a mim queriam-me obrigar a passar por outro lado, quando toda a vida se passou pelo mesmo sitio. E pelo levantamento topográfico nem sequer passo no que é deles.
  15.  # 37

    Colocado por: Ovelheiro

    Por isso é que devia verificar o que está na conservatória, se calhar o terreno é a direito, mas a chico espertice é assim. Vamos esticar mais um bocado a ver no que dá. Normalmente os que mais berram são os que menos razão têm, mas já diz o velho ditado, quem não berra não mama.
    No meu caso foi algo parecido, mas a mim queriam-me obrigar a passar por outro lado, quando toda a vida se passou pelo mesmo sitio. E pelo levantamento topográfico nem sequer passo no que é deles.


    Mas a conservatória diz se o terreno é a direito ou não? Não sabia disso.
  16.  # 38

    Colocado por: tiagooliveira20

    Mas a conservatória diz se o terreno é a direito ou não? Não sabia disso.


    Na caderneta predial rústica deve ter lá o desenho, isto a existir claro.
  17.  # 39

    O ideal seria analisar muito bem inicialmente o processo, com a documentação.
    Para iniciar, reunir:

    - fotografias ateas
    - Plantas cadastrais de todos os artigos, sem existir

    - Cadernetas prediais, obtidas recentemente, de todos os artigos
    - Certidões prediais, dentro da validade, de todos os artigos

    - elaborar levantamento topográfico da zona, com todos os artigos envolvidos e seu confinantes
  18.  # 40

    Não faz sentido ser só um a ceder terreno para serventia. Você tem de dar serventia a um, esse ao seguinte e assim sucessivamente.
 
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