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    • AMVP
    • 16 junho 2021

     # 1

    Colocado por: Positive_99Inflação


    E alguem ja we deu ao trabalho de verificar como e composto o cabaz para calcular a inflacao?
    • RCF
    • 16 junho 2021

     # 2

    Colocado por: Positive_99Tratando-se de um bem essencial

    O problema começa aqui...
    Qual a definição de bem essencial? É variável... Nalgumas zonas do mundo, só mesmo a água e o pão, o são.
  1.  # 3

    Colocado por: AMVP

    E alguem ja we deu ao trabalho de verificar como e composto o cabaz para calcular a inflacao?


    Eu ja.

    Tem aqui para consultar: https://www.ecb.europa.eu/stats/macroeconomic_and_sectoral/hicp/html/index.en.html
  2.  # 4

    Colocado por: RCF
    O problema começa aqui...
    Qual a definição de bem essencial? É variável... Nalgumas zonas do mundo, só mesmo a água e o pão, o são.


    Na constituição Portuguesa está que a habitação condigna é um direito inalienável.

    Mas que a habitação é um bem essencial é objeto de debate?
    • AMVP
    • 16 junho 2021

     # 5

    Colocado por: Positive_99

    Eu ja.

    Tem aqui para consultar:https://www.ecb.europa.eu/stats/macroeconomic_and_sectoral/hicp/html/index.en.html

    E considera que o mesmo reflete os customs habituais das familias?
    • AMVP
    • 16 junho 2021

     # 6

    Colocado por: AMVP
    E considera que o mesmo reflete os customs habituais das familias?

    Consumos, desculpem
  3.  # 7

    Colocado por: AMVP
    Consumos, desculpem


    Não, pois se não estou em erro, o indice utilizado como referência não tem em consideração energia nem custos de habitação.

    O que se traduz num continuo perder de compra do rendimento das pessoas pois nem à taxa da inflação existem aumentos. O que expoe ainda mais a problemática em discussão da incomportabilidade dos preços das casas em Portugal
    Concordam com este comentário: Holy_Grail
  4.  # 8

    Eu admito que controlem sempre os preços dos bens dos outros.

    Os meus apenas admito vender pelo valor que eu e um comprador interessado consideremos justo de comum acordo.

    Nem é preciso andar muito para trás, ver o que aconteceu com a fixação do preço das máscaras em Itália no inicio da pandemia em que havia escassez, e o que se está a passar com o mercado de arrendamento em Berlim.

    Mas existem sempre pessoas que acham que podem mandar no que é dos outros.
  5.  # 9

  6.  # 10

    Colocado por: MS_11Eu admito que controlem sempre os preços dos bens dos outros.

    Os meus apenas admito vender pelo valor que eu e um comprador interessado consideremos justo de comum acordo.

    Nem é preciso andar muito para trás, ver o que aconteceu com a fixação do preço das máscaras em Itália no inicio da pandemia em que havia escassez, e o que se está a passar com o mercado de arrendamento em Berlim.

    Mas existem sempre pessoas que acham que podem mandar no que é dos outros.


    Regulação não é sinónimo de controlo de preços.

    Não sou especialista. Não tenho soluções. Mas certamente existirão políticas que desincentivam o aumento desenfreado de preços. Como existem políticas que fazem o inverso e incentivam um aumento de procura e consequentemente de preços. Exemplo vistos Gold.
  7.  # 11

    Entretanto, a madeira continua em queda de elevador, rumo ao normal.

    Estas pessoas agradeceram este comentário: macinblack
  8.  # 12

    É tudo um equilíbrio muito complicado, em tempos achava que uma maneira simples de resolver isto seria de dar alguns benefícios a quem tem apenas um imóvel para habitação própria, ou então aumentar os impostos de quem usa imóveis como investimento... mas depois pensando melhor, isto a acontecer só faria com que as rendas aumentassem para cobrir o investimento e seria ainda mais complicado as famílias pouparem para terem dinheiro de entrada.

    Não é só em Portugal que está a acontecer este problema, o Canada é capaz de estar ainda pior (o que me leva a temer que em Portugal ainda falte algum tempo até a bolha rebentar, caso ela exista).

    Quanto ao direito de habitação condigna, concordo, o problema é que isso não tem em consideração o emprego. Ninguém me impede de comprar uma vivenda por menos de 100 mil no interior, não teria era trabalho, e aqui o problema já será a centralização. Ou então posso perder mais de 1h fora de um centro urbano, ninguém me dá o direito de ter uma casa ao lado do trabalho.

    Como disse há umas páginas atrás, não faço ideia como esta situação se poderá resolver no futuro, e tenho pena dos jovens atuais que queiram comprar uma casa daqui a 10 anos ou mais...
    Concordam com este comentário: Positive_99, Holy_Grail
  9.  # 13

    Colocado por: buraburamonoEntretanto, a madeira continua em queda de elevador, rumo ao normal.



    Que bom para quem quer fazer uma casa de madeira.
  10.  # 14

    Colocado por: lpetingaComo disse há umas páginas atrás, não faço ideia como esta situação se poderá resolver no futuro
    O estado tem de delinear e adoptar um programa de habitação público/social sério e exequível, em vez de fazer a A51 de Mondis de Baixo até Cascos de Rolha. Esta é a única maneira que tem de "regular" o mercado, oferecer alternativa. Uma vez que fixar preços, aumentar impostos sobre o património ou obrigar os senhorios a solidariedade social sob a forma de rendas, não é nem pode ser nunca um modo de ação.

    Por outro lado nós vivemos num país em que se discute muito a função pública, direitos da FP, salários da FP, benefícios da FP, etc, etc.... Mas mal se discute estratégias de apoio à contratação, segurança laboral, melhoria de ordenados no privado que é o sector responsável por gerar maior parte da riqueza em Portugal. Não existe uma estratégia para estimular e criar oportunidades para a entrada dos jovens no mercado de trabalho, jovens esses que são em muitos casos altamente qualificados, e que nos últimos 15 anos viram o seu poder de compra ser reduzido em 37%.
    Enquanto esta mentalidade não for mudada, a produtividade dos trabalhadores portugueses vai ser baixa, a economia portuguesa vai ser pouco competitiva, o crecimento económico português vai ser raquítico....o trabalhador português vai perder poder de compra e cada vez vai ser mais difícil conseguir fazer face os preços da habitação no nosso país. Já que não se pode (nem se deve) baixar por decreto o preço dos imóveis em Portugal, tem de se assegurar forçosamente o aumento do poder de compra. O Governo, como bom xuxalista que é, não faz uma coisa nem outra. Governa a olhar para amanha, em vez de governar a pensar no longo prazo.



    Colocado por: lpetingatenho pena dos jovens atuais que queiram comprar uma casa daqui a 10 anos ou mais...
    Já eu temo que muitos não tenham dinheiro sequer para por pão na mesa quanto mais casa. Ou há uma mudança estrutural em muitos sectores, ou então o futuro será negro
    Concordam com este comentário: lpetinga, Positive_99, Bruno@FC, Holy_Grail
    • AMVP
    • 16 junho 2021

     # 15

    Colocado por: Positive_99

    Não, pois se não estou em erro, o indice utilizado como referência não tem em consideração energia nem custos de habitação.

    O que se traduz num continuo perder de compra do rendimento das pessoas pois nem à taxa da inflação existem aumentos. O que expoe ainda mais a problemática em discussão da incomportabilidade dos preços das casas em Portugal

    Ambas Sao consideros, por isso existe a inflacao sem habitacao, muito utilizada em contratos comerciais
    • AMVP
    • 16 junho 2021

     # 16

    Colocado por: HAL_9000A51 de Mondis de Baixo até Cascos de Rolha

    As pessoas preferem a estrada
  11.  # 17

    Colocado por: HAL_9000O estado tem de delinear e adoptar um programa de habitação público/social sério e exequível, em vez de fazer a A51 de Mondis de Baixo até Cascos de Rolha. Esta é a única maneira que tem de "regular" o mercado, oferecer alternativa


    O estado tem é que criar condições para que a economia crie riqueza suficiente para a maioria das pessoas não dependerem das "tarifas sociais", habitação social, políticas sociais para apenas sobreviver.
    Esses apoios devem existir para uma franja residual que por um motivo ou outro fique fragilizado, agora inundar o mercado para baixar o preço das rendas não é exequível.
    Concordam com este comentário: lpetinga, HAL_9000
  12.  # 18

    Colocado por: AMVPAs pessoas preferem a estrada
    As pessoas são é burras. Olhe grande parte do nosso PRR vai ser gasto em construção que depois de obra feita pouco acrescenta à recuperação económica. Contudo não houve propriamente uma consulta pública para ver o que as pessoas preferem. Em tempos de instabilidade económica, os pobres (que são a maioria) preferem quem lhes pode dar a ILUSÂO de alguma segurança, quem lhes pode valer, portanto geralmente preferem o governo em funções, ainda para mais sendo um governo Socialista, opera numa área onde são imbatíveis.
    O que as pessoas preferem (porque geralmente não para 5 min para refletir) é um governo com ideologia socialista, não preferem estradas nem betão propriamente.
    Concordam com este comentário: NLuz
  13.  # 19

    Colocado por: rjmsilvaO estado tem é que criar condições para que a economia crie riqueza suficiente
    Antes de adicionar o seu comentário, tinha editado o meu precisamente nesse sentido. Eu considero que a intervenção em ambos os campos seria a ideal, pois vão sempre existir pessoas em situação económica muito desfavorável.

    Quando falo em alternativas habitacionais públicas, não falo apenas em bairros sociais longe dos centros urbanos com rendas a rondar os 0 eur. falo também em alternativas de arrendamento a preço justo, e zonas tanto centrais como periféricas. Basicamente aos poucos ir criando uma politica de arrendamento, uma cultura de arrendamento, que atualmente não existe.
    Concordam com este comentário: Caravelle, zed, desofiapedro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: rjmsilva
  14.  # 20

    deviam mudar o titulo do tópico para "comprar casa agora em lisboa ou grandes centros urbanos"?

    fala-se tanto no direito à habitação da constituição mas falam como se portugal fosse lisboa, porto e pouco mais.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: rjmsilva
 
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