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  1.  # 1

    Boa tarde,
    Vamos comprar um imovel no valor de 140mil com entrada de 20mil. o primeiro banco a aprovar o credito habitação foi o BCP que é o nosso banco mas só aprovou para o meu nome pois ele está desempregado neste momento e portanto tentaram só em meu nome e foi aprovado. as minhas questões são:

    1) se o credito habitação pode estar só em meu nome mas a escritura em nome dos dois.
    Vamos os dois pagar o credito habitação e não somos casados nem união facto oficial mas quando ele começar a trabalhar gostariamos que ele entrasse depois no credito habitação. sei que isto significa que ele me pode deixar pendurada a qualquer momento com o credito habitação sozinha. mas estamos a fazer na base da confiança claro mas queremos os dois também ter tudo justo e certinho no papel. ou seria melhor ele entrar na escritura quando entrasse no credito?

    2) Vamos supor que ele está no credito e escritura comigo, uma vez que não somos casados. a minha parte iria para os meus herdeiros, que neste momento seriam meus Pais e irmãos mas podemos fazer um testamento a dizer que no caso de falecimento de um ou do outro que a nossa parte do imovel vai para essa pessoa? em vez de por exemplo os meus Pais e irmãos? Não queremos estar a pagar um imovel e se algo acontece então a pessoa que lá está fica a dividir um bem com a familia de um ou de outro. ou tudo isto se resolve mais facilmente com um papel de uniao de facto / casamento? Não estamos para aí virados mas também queremos facilitar as nossas vidas da forma mais pragmatica possivel, sobretudo enquanto não temos filhos.

    3) por ultimo. eu vou dar a entrada e ele não e iremos pagar o mesmo por mês. 50% cada um do credito. ha forma de declarar na escritura que eu detenho mais % do imovel do que ele? (quando ele entrar no credito / escritura). Ele proprio quer isso para que se um dia vendermos ou nos separarmos, ele só fica com a parte que lhe compete e não com 50% do imovel. ou seja em vida se correr mal a relação cada um tem direito á parte que lhe compete, em morte cada um dá a sua parte ao outro.

    Obrigada
  2.  # 2

    Já esclareceu essas perguntas todas com o banco?
  3.  # 3

    É um casamento ou uma sociedade comercial?
    Concordam com este comentário: RicardoPorto
  4.  # 4

    Colocado por: MariaCruz2020, em morte cada um dá a sua parte ao outro.


    LOL. Em morte funciona a herança.
  5.  # 5

    Colocado por: rjmsilva

    LOL. Em morte funciona a herança.


    daí a minha questão do testamento. o meu herdeiro n seria ele mas sim a minha familia.
  6.  # 6

    Porque não casam, é mais simples e resolvem 90% das questões que colocou aqui.
    Concordam com este comentário: Namir
  7.  # 7

    Colocado por: rjmsilvaPorque não casam, é mais simples e resolvem 90% das questões que colocou aqui.


    e se nos casarmos depois da escritura estar assinada, é igual? e uniao de facto não dá os mesmos direitos?
    • Sira
    • 6 agosto 2020

     # 8

    Colocado por: MariaCruz2020
    e se nos casarmos depois da escritura estar assinada, é igual?


    Depende do regime de comunhão de bens que escolherem.



    Colocado por: MariaCruz2020uniao de facto não dá os mesmos direitos?


    Não, porque não são herdeiros um do outro.
  8.  # 9

    Se comprarem depois do casamento em comunhão de adquiridos, compram em nome de um ou dos dois é igual.
  9.  # 10

    Colocado por: rjmsilvaÉ um casamento ou uma sociedade comercial?
    Concordam com este comentário:RicardoPorto


    É um contrato daqueles a ser fiscalizado pela Deloitte eheh
  10.  # 11

    Colocado por: rjmsilvaPorque não casam, é mais simples e resolvem 90% das questões que colocou aqui.


    acho que pelas questões colocadas era um casamento que tinha tudo para dar em divorcio.



    Colocado por: MariaCruz20201) se o credito habitação pode estar só em meu nome mas a escritura em nome dos dois.
    Vamos os dois pagar o credito habitação e não somos casados nem união facto oficial mas quando ele começar a trabalhar gostariamos que ele entrasse depois no credito habitação. sei que isto significa que ele me pode deixar pendurada a qualquer momento com o credito habitação sozinha. mas estamos a fazer na base da confiança claro mas queremos os dois também ter tudo justo e certinho no papel. ou seria melhor ele entrar na escritura quando entrasse no credito?


    nenhum banco aceita isso, o imovel é a garantia do emprestimo, se voce faz o emprestimo apenas em seu nome, o banco vai querer a totalidade do imovel como garantia e não vai aceitar apenas a sua parte. Isso dele entrar depois no crédito é outra coisa que não é possivel, só se fizerem um crédito novo em nome dos dois e abaterem o crédito anterior. O melhor era entrarem os dois no crédito mas estando ele desempregado o banco divide o seu rendimento por dois o que deve complicar a atribuição do emprestimo.



    Colocado por: MariaCruz20202) Vamos supor que ele está no credito e escritura comigo, uma vez que não somos casados. a minha parte iria para os meus herdeiros, que neste momento seriam meus Pais e irmãos mas podemos fazer um testamento a dizer que no caso de falecimento de um ou do outro que a nossa parte do imovel vai para essa pessoa? em vez de por exemplo os meus Pais e irmãos? Não queremos estar a pagar um imovel e se algo acontece então a pessoa que lá está fica a dividir um bem com a familia de um ou de outro. ou tudo isto se resolve mais facilmente com um papel de uniao de facto / casamento? Não estamos para aí virados mas também queremos facilitar as nossas vidas da forma mais pragmatica possivel, sobretudo enquanto não temos filhos.


    pensava que já tinham resolvido isso, dantes era um problema das uniões de facto, um não era herdeiro do outro, o que causava problemas nas heranças em caso de falecimento sem descendentes. Tinha a ideia que isso já tinha sido ultrapassado, olhe arranje um herdeiro (filho) para resolver isso.

    Colocado por: MariaCruz20203) por ultimo. eu vou dar a entrada e ele não e iremos pagar o mesmo por mês. 50% cada um do credito. ha forma de declarar na escritura que eu detenho mais % do imovel do que ele? (quando ele entrar no credito / escritura). Ele proprio quer isso para que se um dia vendermos ou nos separarmos, ele só fica com a parte que lhe compete e não com 50% do imovel. ou seja em vida se correr mal a relação cada um tem direito á parte que lhe compete, em morte cada um dá a sua parte ao outro.


    ser possivel é a divisão não tem que ser 50/50, pode ser outra qualquer, mas para o bem estar do casal o melhor é dividir tudo 50/50. É normal os ordenados não serem equivalentes, um irá sempre contribuir com mais para o orçamento familiar do que o outro. Esse tipo de abordagem revela alguma incapacidade de partilhar e estar numa relação partilhar é o mais importante.
  11.  # 12

    Obrigada pelos comentários construtivos.

    eu não entendo porquê que as pessoas consideram este tipo de perguntas sempre demasiado "comerciais" e muito materiais e superficiais mas depois quando vêm cá pessoas perguntar o que fazer em caso de separação e resolver divisão de bens etc são os primeiros a dizer "deviam ter deixado tudo muito claro no inicio!".
    Ora vamos ser pragmaticos, ha dinheiro envolvido, heranças, documentos, a vida também é feita de burocracia, afinal não vivemos dentro de um filme da Disney e as coisas são para ser faladas entre casal tanto para a parte amorosa, planos de vida, filhos e também definir toda a questão de todos os bens em caso de separação, morte e se tudo correr bem e fizermos por isso não ter que preocupar com nada disso. Mas as vezes estas decisões não passam só pela saude do casal e casar pode implicar heranças passadas ou futuras da propria familia, o que complica ainda mais.

    Obrigada
    Concordam com este comentário: zed, cdias
    • Nelhas
    • 7 agosto 2020 editado

     # 13

    Colocado por: MariaCruz2020eu não entendo porquê


    Eu entendo.
    Nunca vi construírem-se relações sérias ou casamentos onde no período inicial de irem viver juntos ou comprarem casa se discuta o que fazer em termos de morte, separação , heranças ou o que seja.

    Sendo assim , como vivem a vossa vida?
    Não tomam decisões nenhumas sem fazer forecasts ?

    E se tiverem filhos?
    Qual dos filhos vai tomar conta dos pais?
    Será melhor decidir logo e fazer um fundo so para um deles?
    Então e se os filhos nos abandonarem?
    Devemos já investir no lar?
    E se eles querem ficar com tudo e nos abandonam? Devemos já tratar de pré-vender tudo antes que cresçam?

    Desculpe, mas não se trata de Disney.

    É suposto um casamento ou relação séria ser rodeada de ingenuidade, amor, ilusões, pensamentos platónicos, até sonhos perfeitos.

    Senão é assim, fiquem quietos cada um na sua casa e pronto.

    Menos papeis, menos problemas, menos dinheiro.

    Simples
  12.  # 14

    Colocado por: MariaCruz2020Ora vamos ser pragmaticos, ha dinheiro envolvido, heranças, documentos, a vida também é feita de burocracia, afinal não vivemos dentro de um filme da Disney e as coisas são para ser faladas entre casal tanto para a parte amorosa, planos de vida, filhos e também definir toda a questão de todos os bens em caso de separação, morte e se tudo correr bem e fizermos por isso não ter que preocupar com nada disso. Mas as vezes estas decisões não passam só pela saude do casal e casar pode implicar heranças passadas ou futuras da propria familia, o que complica ainda mais.


    mas isso é ir para uma relação, mas a pensar em deixar o pé fora e outro dentro.

    quanto ao dinheiro envolvido, como já referi os ordenados não são iguais nem a conta bancária, numa relação é normal cada um ajudar com o que tem, se um tem mais, ajuda mais, se outro tem menos ajuda menos. Isso indo para um extremo é um pouco como um comer bife do lombo, porque tem mais, e o outro ter que comer salsichas, porque tem menos.

    quanto às heranças, a menos que se casem em comunhão geral de bens, é que as heranças são partilhadas. Com a comunhão de adquiridos as heranças são de cada um.


    já vive com o seu companheiro à alguns anos? ou vai começar agora. Com tantos problemas que está a colocar eu diria para não avançarem com uma compra de uma casa. Aluguem uma casa, vivam uns anos juntos e quando encontrarem o equilibrio, avancem com a compra.
  13.  # 15

    Colocado por: pauloagsantosCom a comunhão de adquiridos as heranças são de cada um.


    Que em 90% dos casos na prática, até são gastas ou usufruídas pelos dois em família, comprando ou poupando para os dois ou para os filhos.
    Concordam com este comentário: pauloagsantos
  14.  # 16

    Colocado por: pauloagsantos
    quanto às heranças, a menos que se casem em comunhão geral de bens, é que as heranças são partilhadas. Com a comunhão de adquiridos as heranças são de cada um.


    Penso que o regime de casamento não influencia as heranças.
    • RCF
    • 7 agosto 2020

     # 17

    Colocado por: MariaCruz20201) se o credito habitação pode estar só em meu nome mas a escritura em nome dos dois.

    Só o Banco que lhe fizer o crédito lhe poderá dar uma resposta segura a essa questão. Mas, eu direi que, em princípio, sim. Sim, porque a casa (na totalidade) fica hipotecada ao Banco.
    No entanto, não a aconselho a ir por esse caminho. Se o crédito fica apenas em seu nome, o melhor será a casa ficar também apenas em seu nome. Amanhã, haverá sempre possibilidade de a casa ficar também em nome dele. Basta casarem com comunhão de bens e o que é de um é do outro também.
  15.  # 18

    Então se fica só no nome dela, como é que ela vai cobrar a prestação ao "sócio"? Você pagava para uma coisa que não era sua?
    • RCF
    • 7 agosto 2020

     # 19

    Colocado por: rjmsilvaEntão se fica só no nome dela, como é que ela vai cobrar a prestação ao "sócio"? Você pagava para uma coisa que não era sua?

    Quem vive em casas arrendadas, paga para uma coisa que não é sua…
  16.  # 20

    É uma boa perspectiva, ela pode cobrar renda ao companheiro. E com uma boa folha de Excel e uns contadores inteligentes conseguem controlar as despesas todas. Dois frigoríficos também não era má ideia.
 
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