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    • eu
    • 26 novembro 2019
  1. Andamos a sustentar o clienteli$mo.
    É para ai que vai a maior parte dos nossos impostos
  2. Colocado por: eu
    Há no estado algumas profissões (militares e polícias) que têm reformas em idades escandalosas!

    E ninguém mexe nestes privilégios.
    Concordam com este comentário:21papaleguas,HAL_9000


    Verdade, 49 anos para militares da GNR até há pouco tempo. Julgo que agora mudou para os 56, mas consideram essa mudança uma afronta. Uma afronta é termos de trabalhar até aos 70 anos para pagar estas reformas.
    Concordam com este comentário: eu, 21papaleguas, leandro_m
    • eu
    • 27 novembro 2019
    Colocado por: HAL_9000Julgo que agora mudou para os 56, mas consideram essa mudança uma afronta

    Dizem eles que com 56 anos já não conseguem desempenhar as funções.

    Então o que dizer dos trabalhadores da construção civil ou da agricultura.
    • eu
    • 27 novembro 2019
    Colocado por: JoelMContudo, cabe à população decidir se quer ser "protegida" por uma força de segurança com essa idade...

    Comprar uma profissão dessas com um trolha (com todo o respeito que tenho por ele), só pode ser brincadeira!


    Até parece que o dia a dia das forças de segurança é andar em luta corpo a corpo com delinquentes.

    Não tenha dúvidas: é muito mais desgastante a vida de um agricultor ou de um trolha do que de um GNR.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, leandro_m, Bricoleiro
  3. Podem desempenhar outras funções, tipo vigilantes, etc.
    Trabalho nessa área não falta.
    Concordam com este comentário: eu, HAL_9000
  4. Colocado por: JoelM



    Da gnr não sei, mas da PSP não é essa a idade, nem de perto.

    Contudo, cabe à população decidir se quer ser "protegida" por uma força de segurança com essa idade...

    Comprar uma profissão dessas com um trolha (com todo o respeito que tenho por ele), só pode ser brincadeira!

    Não entendo também a parte do previlegio numa classe onde passam o tempo todo de serviço a terem de pagar do próprio bolso desde a farda, a algemas, a colete à prova de bala até aos telemóveis para poderem comunicar entre si porque os rádios não funcionam... Mas certas pessoas ainda têm a lata de falar em privilégios...
    Um guarda com 56 anos está incapaz de desempenhar funções? Não brinque com todos nós que pagamos impostos. A PSP e GNR tem funções exigentes sim, mas também tem muitas funções administrativas, nada exigentes fisicamente, tem muitas rondas calminhas, calminhas, em que basta fazer corpo presente. ´
    Agora está-nos a fazer crer que um gnr com 56 anos, já não tem disponibilidade física para fazer uma ronda de carro, mas um trolha com 65 anos tem de ter disponibilidade física para subir a um anadaime, e ainda acredita que o trabalho do trolha é menos exigente?
    Relembro que nem todos os polícias trabalham em Lisboa e existem muitas localidades onde a ronda é tudo menos exigente.

    Quanto ao pagar material do próprio bolso, eu não acredito que assim seja, além do mais estou em querer que recebem um subsidio para fardamento.

    Depois a pré-reforma dá um jeitaço para negociatas:

    https://www.dn.pt/poder/policias-e-gnr-fora-do-servico-podem-ganhar-mais-500mes-a-trabalhar-para-o-estado-11182761.html
    Concordam com este comentário: eu
  5. Ai pagam, pagam. Lembro-me de quando estava a tropa ir comprar material à "Soldiers" em Lisboa e via-os a comprar coletes balísticos e outros itens na dita loja.
  6. Colocado por: JoelMQue que isso tem a ver com forças de segurança?

    A sério, que não percebeu?
  7. Colocado por: branco.valterAi pagam, pagam. Lembro-me de quando estava a tropa ir comprar material à "Soldiers" em Lisboa e via-os a comprar coletes balísticos e outros itens na dita loja.


    Relembro que têm subsídio de fardamento.Agora se para além da farda também têm de comprar material já não sei. Mas não faz sentido que equipamentos de protecção não sejam padronizados e adquiridos por atacado por parte do estado. Essa de comprarem coletes e algemas, e já agora a arma, só acredito vendo.
  8. Colocado por: JoelMGNR / PSP, não me parece que nenhuma das duas instituições faça segurança privada.

    Nem têm de fazer. Mau era se isso acontecesse.
    Pensando bem neste país, já nada me surpreende!


    Colocado por: JoelMSegundo, que empresa vai contratar uma pessoa com 56 anos?

    Quantos quer dessa idade a desempenhar essas funções?
    Como é óbvio, nessa altura estará a trabalhar por conta de outrem.
    Compreendo que como não vive cá, possa não ter noção, mas...
  9. Colocado por: JoelMPode distorcer as coisas o quanto quiser, quero vê-lo com 56 anos a tentar manietar um delinquente qualquer... Ou com essa idade manda.o esperar que chegue um reforço mais jovem?
    EXitem funções administrativas e de vigilância que não implicam manietar ninguém.

    Colocado por: JoelMDeixe.me avidinhar, sabe isso pela sua vasta experiência de campo, certo?

    Nop, tenho vários familiares, GNR e PSP que obviamente fazem relatos das suas funções pesadas e menos pesadas, perigosas e menos perigosas.


    Colocado por: JoelM
    Primeiro, não foi nada disso que eu disse, mas seguindo o seu raciocínio, se um GNR com essa idade pode fazer a ronda no carro, o trolha da mesma idade pode mandar o servente fazer o trabalho pesado (lógica da batata mas é a a sua lógica...)
    Pergunta-me se eu sei distinguir um PSP de um GNR, mas acho que o senhor é que não consegue distinguir um servente de um pedreiro. De que vale o servente subir o andaime se depois não sabe fazer o trabalho?



    Colocado por: JoelMNão acredita porque tem provas do contrário ou porque simplesmente dálhe mais jeito não acreditar?
    O subsídio do fardamento é para umas calças, camisa e casaco, não cobre tudo o resto nem cobre a quantidade que precisam por ano...
    Não acredito simplesmente porque não tenho provas e para quem tenha noções básicas de gestão de instituições, isso não faz sentido. Mas também lhe digo, não sou FP, mas trabalho para o estado, todos os meus EPI sou eu a pagar do meu bolso (uns 100 euros ano), ao passo que quem está no quadro os tem disponibilizados pela instituição. Esta situação tamb+em não tem lógica para mim, mas lá que acontece, isso acontece.

    Mas diga-me lá, será justo uns cidadão trabalharem até aos 67 anos, e outros poderem entrar em pré-reforma aos 56? Eu não vejo lógica, nem justiça nisso, para além de que essa situação é naturalmente insustentável, e os direitos adquiridos de agora serão pagos por mim, e por si e por todos em idade ativa mais cedo ou mais tarde. Por este andar eu só me vou reformar lá para os 85.

    Estas injustiças sociais, e esta divisão público/privado vem lentamente semeando as sementes da revolta, sente-se de dia para dia, e basta aparecer um populista que diga o que as pessoas querem e precisam de ouvir para a coisa correr mal. Quem não quer ver esta situação, sinceramente acho que é um pouco inconsequente.
  10. Colocado por: JoelM

    Isto só acontece porque como já foi referido várias vezes neste tópico, o pessoal fica indignado com coisas pequenas mas que como é sobre o vizinho aparece logo a inveja, já os grandes saques aos cofres do estado, isso não provoca mal estar nenhum nem injustiça social... 😂😂


    Não se trata de inveja, trata-se de ter uma grande parte da população que continua miserável mesmo trabalhando. Todos os problemas têm de ser atacados, mas não se pode aumentar as desigualdades ao invés de as tentar minorar.
    É facto provado que a função pública é beneficiada quando comparada com os trabalhadores do privado, tem salários melhores, horários mais reduzidos, não tem pressão de produtividade (os que porduzem, porque exista quem nada produz e vai picar o ponto) e a somar a isso tudo tem segurança laboral (que deveria ser para todos) e reformam-se mais cedo. Portanto para si, resolver o problema é conceder mais direitos ao trabalhador do estado, e para isso indiretamente aumentar os impostos de toda a gente, incluindo empresas (que assim nunca vão oferecer melhores condiçõesaos seus trabalhadores), e ao triste que ganha 550 euros líquidos e amanha pode ser despedido se tiver uma produtividade inferior aquela que o patrão acha que deveria ter.

    Trolha não é efectivamente considerado uma profissão de risco. Agora um exercício, estude um pouco as estatísticas de mortes/ferimentos em serviço de trolhas vs polícias e diga-me que profissão tem mais riscos.

    Pode e deve defender a sua classe, agora não tente é fazer-nos passar a todos por parvos.
    Termino dizendo que sou um privilegiado no meu trabalho, com confdições de função pública (excluindo a parte de ter um trabalho a termo e ter de pagar os meus EPIs), mas não é por isso que não consigo ver o rídiculo em que grande parte da FP cai com as suas mui justas reivindicações, que só são atendidas pela força dos seus sindicatos e não por justiça social.

    Quanto à questão da compra de material, o governo já a negou, apenas têm de comprar farda, porque têm subsídio para a mesma. Mas como o governo também mente, pode crer que vou questionar os meus familiares.
  11. Colocado por: JoelMIsto só acontece porque como já foi referido várias vezes neste tópico, o pessoal fica indignado com coisas pequenas mas que como é sobre o vizinho aparece logo a inveja, já os grandes saques aos cofres do estado, isso não provoca mal estar nenhum nem injustiça socia


    São coisas pequenas para si. Para alguém que vive no limiar da miséria, qualquer injustiça social vai lentamente levar a revolta, e a revolta leva à desconstrução da sociedade como a conhecemos. A história é cíclica, todos estes problemas já foram vividos antes e todas as vezes acabaram mal, mas insistimos em repetir o erro.

    Acha que ver o estado aumentar de ano para ano a sua despesa permanente, começarem a sentir a crise novamente é coisa pequena? Provavelmente para si até pode ser. A FP na crise teve uma redução de ordenado, mas lembre-se que o comum do trabalhados, perdeu empregos, casas, teve de emigrar, trabalhar por metade do preço, houve famílias que se desfizeram, para não falar de toda a humilhação e impotência sentida por quem não consegui por o pão na mesa.

    Defenda os seus direitos se quiser, agora não defenda que se baseiam muito no principio do "quem não chora não mama, e vamos chorar e chorar antes que a mama acabe novamente".
    Concordam com este comentário: leandro_m
  12. Colocado por: JoelM

    Mas quer algo mais miserável do que isto?

    Com salários de 900 euros para uma profissão de risco e quase 100% garantido deslocado de casa durante pelo menos, os primeiros 10 anos de carreira?



    Bem, misturar FP com forças se segurança é mesmo de alguém que não quer discutir as coisas seriamente, assim sendo, fico.me por aqui.


    Chame-lhes quadros especiais,é o que lhe quiser chamar, não invalida nada do que defendi. ´

    Sim são mal pagos, mas por comparação com a maioria da população tem de facto mais benefícios. Para além de que a esses 900 euros acrescem subsídios (inclusivamente em período de férias), e nada justifica uma reforma aos 56 anos, quando a idade da reforma é aos 67 para a restante população.
  13. Colocado por: JoelM

    Parece um disco riscado... Quando dinheiro foi investido em bancos falidos e ppp's?


    Defendo o mesmo, o dinheiro dos bancos terá de ser devolvido. Se não fosse investido, o que acontecia aos depósitos de quem lá tinha o dinheiro? (provavelmente até aos seus). Agora o estado erra em não julgar devidamente os banqueiros, e confiscar tudo o que pode para minorar esses empréstimos.

    Alé do mais o estado também deve dinheiro aos bancos nacionais e internacionais.
  14. Colocado por: HAL_9000

    Não se trata de inveja, trata-se de ter uma grande parte da população que continua miserável mesmo trabalhando. Todos os problemas têm de ser atacados, mas não se pode aumentar as desigualdades ao invés de as tentar minorar.
    É facto provado que a função pública é beneficiada quando comparada com os trabalhadores do privado, tem salários melhores, horários mais reduzidos, não tem pressão de produtividade (os que porduzem, porque exista quem nada produz e vai picar o ponto) e a somar a isso tudo tem segurança laboral (que deveria ser para todos) e reformam-se mais cedo. Portanto para si, resolver o problema é conceder mais direitos ao trabalhador do estado, e para isso indiretamente aumentar os impostos de toda a gente, incluindo empresas (que assim nunca vão oferecer melhores condiçõesaos seus trabalhadores), e ao triste que ganha 550 euros líquidos e amanha pode ser despedido se tiver uma produtividade inferior aquela que o patrão acha que deveria ter.


    Espere aí que vou informar a minha chefa que afinal não tenho que atingir os objectivos! Esta coisa de andar todos os dias a tentar atingir ou mesmo superar os ditos não dá com nada, afinal posso cruzar a perna beber o champanhe francês e comer o caviar.

    Sabe quantos colegas sairiam da FP desde que eu ando para aqui à uns 20 anos? Inúmeros! E saíram não foi para ganharem pior, saíram porque viram vantagens em passarem para o privado. Tive uma que até saiu para emigrar para o RU, porque com os cortes que ela e o marido estavam a sofrer não aguentavam.
  15. Colocado por: JoelMMais do mesmo homem? Perdeu o argumento quando apostou que eu eventualmente seria FP e claramente perdeu, quase toda a gente que anda aqui há mais tempo sabe o que faço e onde vivo...
    Apostei pelos seus argumentos,se não é, não há problema, não mudo uma vírgula ao que disse, nem o meu argumento perde força.

    Acompanho o fórum ha dois anos, peço desculpara por não saber o que faz e onde mora uma personalidade tão distinta como o JoelM. Aceito naturalmente como uma falha minha.
 
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