Colocado por: CMartinSão vertentes diferentes em que o design de interiores trata o ambiente (o todo: tintas e materiais de revestimento, portas, rodapés, roupeiros, cozinhas (enfim, carpintarias), móveis e loiças, manípulos, guardas, tectos falsos, iluminação), tudo isso que mencionou, só não mexe em estrutura, mas pode propor estrutura, com aval do arquitecto ou engenheiro, (projectista da obra).
Se não for assim, o dono de obra fica encarregue ou entregue a si próprio nestas escolhas.
Colocado por: Pedro Barradas
Quem andas às aranhas, normalmente é por não querer pagar mais um pouco.
Colocado por: marco1mas estava incluído projeto de execução ou não??
Colocado por: Pajovaz
Sim
Colocado por: marco1CMartin
não discordando da sua perspetiva apenas faço uma pergunta: posto isso acerca do que o design de interiores se propõe fazer ( atenção é em obra nova portanto de raiz), qual o MQT que segue para fazer a adjudicação ao empreiteiro geral da obra? o do projeto de arquitetura e especialidades mas sem essas tais "coisas"," tintas e materiais de revestimento, portas, rodapés, roupeiros, cozinhas (enfim, carpintarias), móveis e loiças, manípulos, guardas, tectos falsos, iluminação" e depois entra na equipa o tal designer de interiores e compilam todo o documento MQT unico que depois vai a concurso de empreitada, ou como é ?
Colocado por: Pedro Barradas
Sinceramente, isso é deturpar por completo o trabalho e a essência da arquitectura. Quando faço um projecto de arquitectura, isso tudo são decisões basilares do projecto de execução de arquitectura, ou mesmo não havendo projecto de execução pleno, dos conceitos gerais orientadores do todo.
Compreendo isso quando tenhamos um hotel, agora numa obra de raiz!?
Xiça. Façam lá isso nas remodelações...
Eu não projecto caixas sem conteúdos... Quem andas às aranhas, normalmente é por não querer pagar mais um pouco.
Colocado por: PajovazAtenção que eu não posso dizer que fui completamente 'abandonado' na questão dos acabamentos.É apenas uma expressão para me fazer entender. Geralmente, sim, existe uma lista de materiais, corrente, usada pelo construtor ou pelo arquitecto, para o projecto, mas sem definição (cores, texturas, acabamentos, tudo isso). Sou eu que os defino, com levantamento da arquitectura e de acordo com o gosto/preferências do dono de obra. Muitas vezes, não tenho a lista de materiais, não preciso dela, apenas preciso de definir os mesmos.
Colocado por: Pedro BarradasCMartin, eu entendo.. mas não compreendo. Para mim, como arqutitecto não faz sentido. Pois eu não faço arqitectura sem pensar no conteúdo, no todo.
Posso lhe dizer que , 80% das habitações que idealizo, não é solicitado qq tipo de serviço acompanhamento de obra/ na escolha de materiais, é uma tristeza, pois nem dá vontade de tirar fotos... tal é a pobreza das escolhas no interior. e não é por que tenham escolhido materiais baratos, é mesmo pela mixordia, e/ou completa desadequação face o edifício. Nem tenho vontade de lá ir, não tenho orgulho, a mim afecta-me ;)
Colocado por: Pedro BarradasMMas se existem colegas que chutam para o lado, mesmo que seja para ser um serviço pago.. isso, ainda me faz mais confusão. Não menos verdade temos pessoal que não tem paciencia para isso... epá , mas assim, dediquem-se a outras coisas.
Colocado por: CMartinMuitas vezes, não têm, perdem a paciência, a partir de dar por terminada a arquitectura.
Colocado por: Pedro BarradasEu já fico parvo, com as discussões aqui no Forum, Os donos de obra, sem apoio no que concerne a escolha de materiais exteriores, Há um mundo de soluções, para todos os preços...
Acho que muitos já nem sabem a diferença do que é uma pedra natural de um porcelânico, dos preços, das espessuras que um e outro tem , dos pesos, das características técnicas de cada um, sem amostras reais - gabinetes, sem nada, sem bibliotecas de materiais (verdadeiros- madeiras, pedras, plásticos, pavimentos, revestimentos) é tudo virtual, texturas de bibliotecas de imagem... e depois que se lixe... é bonito no 3D.
Colocado por: Pedro BarradasAcho que muitos já nem sabem a diferença do que é uma pedra natural de um porcelânico, dos preços, das espessuras que um e outro tem , dos pesos, das características técnicas de cada um, sem amostras reais - gabinetes, sem nada, sem bibliotecas de materiais (verdadeiros- madeiras, pedras, plásticos, pavimentos, revestimentos) é tudo virtual, texturas de bibliotecas de imagem... e depois que se lixe... é bonito no 3D.
Colocado por: RMasilva1980As pessoas fazem muito as casas para fazer parecer, em vez de ser para se sentirem bem.Em parte discordo disto, quanto muito poderia dizer que se fazem casas para parecer (o que também é natural, porque a casa é personalizada à imagem e vontade do dono de obra e quer-se bonita, o mais bonita possível, o que estará a referir como o "parecer") mas existe sim a preocupação com o sentir, o viver-se da obra e da arquitectura, se assim não fosse, não seria necessário um trabalho como o meu, nesta perspectiva RMa : eu não encaro o trabalho de design de interiores e de decoração como apenas visual, antes como uma experiência ou uma vivência da casa que pode ser proporcionado através da estética, e, como são da área, sabem que a estética não se limita ao que se vê de agradável.
Colocado por: marco1não discordando da sua perspetiva apenas faço uma perguntaEm que sentido, minha perspectiva marco1?
Colocado por: Pedro BarradasEu não projecto caixas sem conteúdos... Quem andas às aranhas, normalmente é por não querer pagar mais um pouco.Também não é assim, o projecto de design de interiores e ou de decoração, são pagos, Pedro, claro, a quem os faz.