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  1.  # 1

    Colocado por: enf.magalhaes

    Isso dos recibos verdes é moda entre os empresários . E existe em muito lado ! Até nos trabalhos diferenciados . Aí a culpa não é dos jovens .


    Óbvio que não ... mas actualmente são o “trabalhador” ideal para estes ...
  2.  # 2

    Colocado por: hangasPor vezes ha uma encomenda/projecto maior, ou mesmo uma aposta de investimento para tentar ganhar um outro mercado ou crescer mais um bocado. E ha obviamente um grande risco ai envolvido, nem sempre corre bem.

    E preciso mais mao de obra, certo. Mas e se corre mal depois como se faz o downsizing?
    A protecao laboral e excessiva e despedir e quase como despejar alguem que nao paga a renda; um processo moroso e custoso.
    Se aposta de investimento correr mal em cima e for preciso pagar indeminizacoes por despedimento so acrescenta ao risco.

    Investimento para crescimento só faz sentido com empregados, nesse caso contratados a termo.
    Recibos verdes são para serviços "one-off".
    Agora se a razão é poupar nos descontos, a conversa é outra e em nada está relacionada com o risco do empreendimento.

    Edit: para completar a resposta, acresce mencionar que muitas empresas contratam serviços de recursos humanos precisamente para evitar esse risco, ter maior liberdade de dimensionamento e movimentação de trabalhadores. Claro está que este "seguro", tal como tudo, tem um custo associado e deverá ser parte integrante do plano de negócio.
  3.  # 3

    Colocado por: pguilherme
    Investimento para crescimento só faz sentido com empregados, nesse caso contratados a termo.
    Recibos verdes são para serviços "one-off".
    Agora se a razão é poupar nos descontos, a conversa é outra e em nada está relacionada com o risco do empreendimento.


    Mas os contratos ainda que a prazo não impõem obrigações acessórias e custos como pagamentos de subsídios de férias e natal e eventuais caducidades? Aspectos que o recibos verdes não impõem. Ou estou enganado?
  4.  # 4

    Colocado por: JoelMpode fazer contratos a prazo que podem inclusive ser renovados ate 2 vezes se nao estou em erro.

    E depois queixam-se da precariedade...

    Ainda não perceberam que não podem escolher o melhor de dois mundos.
    Ou escolhem a precariedade garantida ou escolhem poder ser despedidos.

    Claro que também é um pouco precário poder ser despedido a qualquer momento mas, desde que haja uma almofada (indemnização + subsídio de desemprego), é um incentivo a que patrões possam contratar e não ter medo disso.
    Por outro lado, evita os maus actores nas empresas - toda a gente conhece o colega que não faz ponta dum corno e que não pode ser despedido.

    Uma das maiores palhaçadas dos últimos tempos foi o caso da trabalhadora na fábrica de cortiça lá para o norte.
    Qual é, expliquem-me por favor, qual é a racionalidade de obrigar um empregador a manter um empregado que não é bem vindo ali?

    Dê-se uma indemnização e que vá à sua vida.
  5.  # 5

    Colocado por: GambinoMas os contratos ainda que a prazo não impõem obrigações acessórias e custos comobpagamentos de subsídios de férias e natal e eventuais caducidades?

    E em que medida essas condições estão em conflito com o risco de negócio?
  6.  # 6

    Colocado por: pguilherme
    E em que medida essas condições estão em conflito com o risco de negócio?


    Nesse aspecto não encontro conflito, falo apenas como custos acrescidos. Não sei se aumentando custos directos aumentará o risco do negócio?!...
  7.  # 7

    Colocado por: PoisÉUma das maiores palhaçadas dos últimos tempos foi o caso da trabalhadora na fábrica de cortiça lá para o norte.
    Qual é, expliquem-me por favor, qual é a racionalidade de obrigar um empregador a manter um empregado que não é bem vindo ali?


    Mas olhe que o PCP que foi dos partidos que mais "ladrou" por essa causa, provou agora do proprio veneno.

    Tribunal obriga PCP a reintegrar funcionário

    https://expresso.pt/politica/2020-10-07-Tribunal-obriga-PCP-a-reintegrar-funcionario
    Estas pessoas agradeceram este comentário: PoisÉ
  8.  # 8

    Colocado por: PoisÉDê-se uma indemnização e que vá à sua vida.

    Eu digo mais, paguem melhor ao empregado (essa dita indemnização no ordenado mensal), e se para o mês eu já não necessitar do empregado, é despedido, e tem direito ao fundo de desemprego durante x tempo (como agora) e só tem q procurar algo melhor/ diferente para fazer...

    Pelo q se sabe, um dos problema de despedir é mesmo a indemnização, será descabido colocar essa "indeminização" no ordenado, e flexibilizar um pouco mais os contratos de trabalho?
  9.  # 9

    Colocado por: PoisÉ
    E depois queixam-se da precariedade...

    Ainda não perceberam que não podem escolher o melhor de dois mundos.
    Ou escolhem a precariedade garantida ou escolhem poder ser despedidos.

    Claro que também é um pouco precário poder ser despedido a qualquer momento mas, desde que haja uma almofada (indemnização + subsídio de desemprego), é um incentivo a que patrões possam contratar e não ter medo disso.
    Por outro lado, evita os maus actores nas empresas - toda a gente conhece o colega que não faz ponta dum corno e que não pode ser despedido.

    Uma das maiores palhaçadas dos últimos tempos foi o caso da trabalhadora na fábrica de cortiça lá para o norte.
    Qual é, expliquem-me por favor, qual é a racionalidade de obrigar um empregador a manter um empregado que não é bem vindo ali?

    Dê-se uma indemnização e que vá à sua vida.


    A reintegração não invalida posterior despedimento com todos os direitos.
  10.  # 10

    Ah o contrário tb deveria de acontecer... temos algumas pessoas com cargos de gerência, q se não estou em erro acho q tinha q dar uns qtos meses à casa.
  11.  # 11

    Colocado por: hangasMas olhe que o PCP que foi dos partidos que mais "ladrou" por essa causa, provou agora do proprio veneno.

    O karma é fedido.
    • MVA
    • 8 outubro 2020

     # 12

    Colocado por: QuilleuteEste tipo de empregos ( remax’s; era’s e call centers ) vivem desse aspecto .... da iliteracia de uma sociedade para vingar no mercado actual.


    Não concordo. A geração actual é a mais literada da história da humanidade.


    Colocado por: rjmsilvaA SIC anda a passar umas peças com jovens dos 15 aos 25 anos, a ideia geral deles é que "não é justo" não terem "o emprego que merecem" após tantos anos de "trabalho e estudo."


    Está a distorcer um bocado o que vai na cabeça desses jovens.
    O que se passa é que os pais deles, com a 6ª classe, facilmente enriqueceram. Quem ia para empresário nos anos 80, ao fim de 10 anos estava rico, mesmo sem ter quaisqueres habilitações (tenho o exemplo dos meus pais e muitos amigos deles, muitos dos quais com a 4ª classe, que abriam um negócio nos anos 80 e em meados dos anos 90 já estavam riquíssimos). Os meus pais por exemplo, aos 40 anos de idade já tinham 3 casas pagas (pediam crédito à CGD e ao fim de 5 anos conseguiam abater a totalidade do crédito, só com os rendimentos empresariais que tinham).

    Tempos em que ninguém sabia o que era uma factura ou uma declaração de IRS, onde a ASAE não existia, onde as câmaras municipais fechavam os olhos a tudo, tempos em que os empresários nem segurança social pagavam. Hoje em dia é impossível ser-se empresário. A burocracia é tremenda e os impostos, taxas e taxinhas comem todo o possivel lucro.

    Esses jovens queixam-se de que estudaram e esforçaram-se muito mais que os pais deles, mas nunca vão conseguir ter o nível de vida dos pais.
  12.  # 13

    Colocado por: MVAA geração actual é a mais literada litrada da história da humanidade.

    Corrigido.
    Concordam com este comentário: Carvai
  13.  # 14

    Colocado por: MVA

    Não concordo. A geração actual é a mais literada da história da humanidade.




    Está a distorcer um bocado o que vai na cabeça desses jovens.
    O que se passa é que os pais deles, com a 6ª classe, facilmente enriqueceram. Quem ia para empresário nos anos 80, ao fim de 10 anos estava rico, mesmo sem ter quaisqueres habilitações (tenho o exemplo dos meus pais e muitos amigos deles, muitos dos quais com a 4ª classe, que abriam um negócio nos anos 80 e em meados dos anos 90 já estavam riquíssimos). Os meus pais por exemplo, aos 40 anos de idade já tinham 3 casas pagas (pediam crédito à CGD e ao fim de 5 anos conseguiam abater a totalidade do crédito, só com os rendimentos empresariais que tinham).

    Tempos em que ninguém sabia o que era uma factura ou uma declaração de IRS, onde a ASAE não existia, onde as câmaras municipais fechavam os olhos a tudo, tempos em que os empresários nem segurança social pagavam. Hoje em dia é impossível ser-se empresário. A burocracia é tremenda e os impostos, taxas e taxinhas comem todo o possivel lucro.

    Esses jovens queixam-se de que estudaram e esforçaram-se muito mais que os pais deles, mas nunca vão conseguir ter o nível de vida dos pais.


    Fui dar uma vista de olhos às entrevistas.

    A primeira coisa que me salta à vista é o que estava esta gente à espera nomeadamente com os cursos que dizem ter?!... As pessoas já sabem que esses cursos não dão cheta! Hoje em dia toda a gente está informada sobre isso.
  14.  # 15

    Colocado por: JoelMé algo que também já pensei, por aqui não existe indemnização

    Mas... mas... mas... não é a Noruega um estado socialista?!
    • AMVP
    • 8 outubro 2020

     # 16

    Colocado por: MVAO que se passa é que os pais deles, com a 6ª classe, facilmente enriqueceram. Quem ia para empresário nos anos 80, ao fim de 10 anos estava rico, mesmo sem ter quaisqueres habilitações (tenho o exemplo dos meus pais e muitos amigos deles, muitos dos quais com a 4ª classe, que abriam um negócio nos anos 80 e em meados dos anos 90 já estavam riquíssimos). Os meus pais por exemplo, aos 40 anos de idade já tinham 3 casas pagas (pediam crédito à CGD e ao fim de 5 anos conseguiam abater a totalidade do crédito, só com os rendimentos empresariais que tinham).


    Esses já não são os pais dos miúdos de 15 anos, os de 15 nasceram após 2000 e aos pais destes, por regra, já não têm a 6º classe e já viveram num mundo que não criou essas oportunidades todas, para os de 15 se calhar essa realidade já se refere mais aos avós. Há muitos pais desses miúdos, que hoje têm entre os 40-50, que ainda não encontraram uma situação estável de vida ou que a encontraram muito recentemente.
  15.  # 17

    Colocado por: PoisÉA geração actual é a mais literada da história da humanidade.


    e mesmo assim é a geração com menos competencias. Uma coisa é a literacia outra coisa são as competencias.

    temos uma geração muito literada, mas com competencias para fazer muito pouco.

    de certa forma a culpa não é deles, são o produto de uma sociedade que vê num curso superior a saída para uma vida mais fácil, mas a massificação do ensino superior na decada de 90 mandou abaixo essa visão. Temos cursos na area das humanidades cheios de alunos que não tem emprego quando terminam e depois temos cursos na area das engenharias às moscas com emprego praticamente garantido. Abriu-se cursos porque sim e não com uma visão estratégica das areas onde faria sentido abrir cursos novos.

    desvalorizou-se de tal forma o ensino superior, que temos em algumas areas, pessoas formadas com ordenados iniciais pouco acima do ordenado minimo.

    acusar a ganacia dos patrões, que tb existe, como a causa da precaridade laboral actual é apenas metade da verdade, a outra metade é que andamos a gastar recuros a formar uma geração para nada.
    Concordam com este comentário: Gambino, Pedro Barradas, Anonimo1710, Quilleute, nunos7, Caravelle, Carvai
    • AMVP
    • 8 outubro 2020

     # 18

    Colocado por: pauloagsantosdepois temos cursos na area das engenharias às moscas com emprego praticamente garantido.


    Cursos de engenharia às moscas?
  16.  # 19

    Colocado por: pauloagsantos

    e mesmo assim é a geração com menos competencias. Uma coisa é a literacia outra coisa são as competencias.

    temos uma geração muito literada, mas com competencias para fazer muito pouco.

    de certa forma a culpa não é deles, são o produto de uma sociedade que vê num curso superior a saída para uma vida mais fácil, mas a massificação do ensino superior na decada de 90 mandou abaixo essa visão. Temos cursos na area das humanidades cheios de alunos que não tem emprego quando terminam e depois temos cursos na area das engenharias às moscas com emprego praticamente garantido. Abriu-se cursos porque sim e não com uma visão estratégica das areas onde faria sentido abrir cursos novos.

    desvalorizou-se de tal forma o ensino superior, que temos em algumas areas, pessoas formadas com ordenados iniciais pouco acima do ordenado minimo.

    acusar a ganacia dos patrões, que tb existe, como a causa da precaridade laboral actual é apenas metade da verdade, a outra metade é que andamos a gastar recuros a formar uma geração para nada.
    Concordam com este comentário:Gambino



    Eu acho que há gente a mais no ensino superior e cursos a mais que não deviam existir ou que deviam ter menos vagas.

    Apesar de saberem que há muitos cursos que não têm saída profissional, os miúdos continuam a ingressar nos mesmos e os pais a achar que isso é uma garantia de alguma coisa.

    Dá-me também clara ideia que um electricista arranja trabalho mais facilmente e mais bem pago que um licenciado emde áreas como as letras, artes e ciências sociais.
  17.  # 20

 
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