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    • Samu38
    • 4 agosto 2010 editado

     # 81

    e que solidariedade social é uma geração pagar com uma percentagem significativa do seu esforço benefícios insustentáveis de outra, que por sua vez contribuiu com uma ínfima fracção ..

    Isso aí calma...
    Tanto quanto sei há quem tenha reformas de miséria ao fim de 40 anos ou mais de descontos. Outros terão reformas que não correspondem aos descontos que fizeram. Mas isso é a porcaria do sistema que foi feito para privilegiar alguns, e bem pode ser corrigido no futuro. Para além das pensões, outras regalias sociais existem que também terão de ser repensadas.

    Quanto às minhas perguntas, por sinal bastante concretas, foram feitas para ver o que respondia o Luisvv, um economista (??) da nova geração, fanático do liberalismo económico.
    É, só esperar, porque isto vai ficar um belo caldinho...
  1.  # 82

    Isso aí calma...Tanto quanto sei há quem tenha reformas de miséria ao fim de 40 anos ou mais de descontos.


    Tretas. Durante muitos anos as reformas eram calculadas com referência aos últimos ordenados (salvo erro, chegou a ser 100%, mas na pior das hipóteses 85%) pelo que quem tem reformas baixas, tinha rendimento baixo.
    Há uns anos foi alterado o período de referência, e pouco tempo depois estendido à totalidade da carreira contributiva - tudo formas de reduzir o valor a pagar.
    As "reformas de miséria" de que tanto se fala são maioritariamente as não contributivas.

    Outros terão reformas que não correspondem aos descontos que fizeram. Mas isso é a porcaria do sistema que foi feito para privilegiar alguns, e bem pode ser corrigido no futuro. Para além das pensões, outras regalias sociais existem que também terão de ser repensadas.

    Samu: só nos últimos 15 anos foram feitas 3 "reformas da segurança social" e em todas elas se garantiu que desta vez é que o sistema tinha sustentabildade até 2030 e 2050. As reformas consistiram em mecanismos para reduzir os valores a pagar ou aumentar o tempo de descontos.
    Cá estaremos para ver quando será a próxima reforma para que desta vez, sim, .....

    Quanto às minhas perguntas, por sinal bastante concretas, foram feitas para ver o que respondia o Luisvv, um economista (??) da nova geração, fanático do liberalismo económico. É, só esperar, porque isto vai ficar um belo caldinho...)

    Fanático do liberalismo económico...uuuuuiii, que medo dessas criaturas... já os "fanáticos da social-democracia" são criaturas fofinhas, que não assustam ninguém..

    Se quiser poupar caracteres, e definir-me melhor, basta "luisvv, um liberal" - em tudo o que isso implica, e não só na economia.
  2.  # 83

    Isso aí calma...Tanto quanto sei há quem tenha reformas de miséria ao fim de 40 anos ou mais de descontos.



    E com tudo isto, passou um pouco ao lado: para poder cumprir (mal e porcamente) uma promessa de devolução de parte do dinheiro que nos tirou, o Estado tira mais um pouco para depois devolver parte, para nos convencer a procriar para......... ufa...
    Imagine que faz um depósito e que o banco lhe diz, depois de feito o contrato, que aquilo não é para cumprir.O banco devolve-lhe o capital que quiser, quando quiser, como quiser. Como o banco utiliza o seu dinheiro para outros fins,
    é do seu interesse que o banco não vá à falência - e você corre para casa a fazer filhos, de forma a garantir mais clientes futuros ao banco.
    Boa sorte.
  3.  # 84

    Mas qual é a solução que o Luisvv propõe? Fiquei curiosa ;)


    Como sabe, não é expectável que numa "democracia" alguém alguma vez tenha a coragem de explicar aos eleitores que a Segurança Social é insustentável. Afinal, as reformas são "direitos" e todos sabemos que os direitos só se ganham, nunca se perdem, mesmo que não haja como pagá-los. Solução? Dizer a verdade aos cidadãos. Mas claro que isso não vai acontecer.

    Mas porque haveria solução? Isto não é um caso do Perry Mason. A solução é a maria carolina reformar-se com 30% do seu último ordenado, p.ex, e sentir-se enganada. E provavelmente queixar-se dos "políticos" que isto e aquilo e os direitos e aqueloutro e o séc. XIX. E os seus filhos reformam-se com 10% do ordenado, e 50 ou 60% de carga fiscal para pagar a reforma da mãe. E contentinhos, satisfeitíssimos por pagarem os 35% de IVA sobre o pão e o leite do almoço.
  4.  # 85

    Ó Luisvv mas eu nem entrei nessa discussão de reformas :D eu só sou a favor de que as pessoas devem "fazer filhinhos" lololol
    Aliás, o meu Pai, não sendo um "liberal" nunca descontou para a segurança social, no entender dele, achou por bem fazer os seus investimentos, que lhe garantissem a "reforma" sem ter que depender de "esmolas" do estado. :)
    Nunca pediu um apoio, nem bolsas para os filhos, nem reforma. Pagou sempre tudo com o rendimento que provinha do seu trabalho :)

    Solução? Dizer a verdade aos cidadãos. Mas claro que isso não vai acontecer.


    Sabe porque não dizem eles a verdade? Porque ainda corriam o risco de perder o tacho ;)

    Mas sabe outra coisa, não é só o modelo de Segurança Social que está falido, o nosso sistema de Saúde também está, a Justiça também, já para não falar da Educação.

    Mas você vê o problema no modelo, eu vejo nas pessoas :)

    Quantas pessoas pedem apoios, têm subsídios, recebem reformas absurdas!!! Na verdade, bastava que cada um de nós tivesse bom senso e um pouco de vergonha, para que as coisas funcionassem de forma diferente.

    Já aqui falaram das vantagens e dos subsídios que têm as mães solteiras. Pois olhe, eu sou e nem por isso recebo NADA. Porque simplesmente não tenho LATA para o pedir. Trabalho e ganho para garantir bem estar a mim e aos meus, como tal, não vejo razão para estar a pedir apoio algum ao estado.

    Mas isto é como tudo. É como já referi aqui uma situação. Há umas ditas senhoras do JET SET cá do sítio, que todos os meses vão à IPSS receber um cabaz alimentar LOOOOOOL tudo combinado durante o cházinho das 5 que as tias tomam com a directora ;) e no entanto, todas elas são hiper finesses. Cada par de sapatos delas dava para pagar uma mensalidade do meu empréstimo ao banco ahahahahahahha!!
  5.  # 86

    Mesmo assim, continuo a achar, que algumas pessoas em determinadas fases da sua vida, precisam de apoio. E devem tê-lo. E sim, devemos todos contribuir. No entanto é a nossa mentalidade de "Chicos esperos" que estraga tudo. Ainda há pouco tempo, numa reportagem sobre a Suécia, sua cultura e estilo de vida,referia que uma das coisas que mais se ouviu nos testemunhos é que ser desempregado é uma vergonha, não pelo desemprego em si, mas porque está a ser um "peso" para o estado. De forma que qualquer desempregado, rapidamente arranja outra colocação para ser auto-suficiente. Mas sabe, aqui no nosso belo país, há quem pense assim: "tenho 9º ano, trabalho numa fábrica, ganho 800€ a fazer turnos. Fiquei desempregado. Só arranjo trabalhos a ganhar 500€ porque não tenho mais valias, nem sou especializado... bahhhh, mais vale ficar em casa a receber o subsídio de desemprego." (isto ouvi eu da boca de um miúdo de 19 anitos)
    • Samu38
    • 4 agosto 2010 editado

     # 87

    Se quiser poupar caracteres, e definir-me melhor, basta "luisvv, um liberal" - em tudo o que isso implica, e não só na economia.

    Tenho acompanhado, por alto, as suas intervenções, mas gostaria ainda de discutir uns pormenorzitos... ;-)
    O Luísvv, mostrou-se contrário aos programas de incentivo à natalidade que considerou desnecessários. Penso que também discordará das regalias concedidas aos pais para despesas com educação, alimentação, saúde etc.

    Repare nas suas intervenções anteriores:
    Claro q não, acho q o estado devia apoiar a natalidade, mas com peso e medida.


    Deve apoiar? Porquê?


    Dando de barato que o aumento da natalidade é algo desejável, porque é que o Estado deve ter algo a ver com isso?


    Mas, aqui pergunto eu: as crianças não são um bem comum? Elas não são necessárias à economia, ou seja, não vão ser futuros factores de produção?

    É que, mesmo nas economias liberais como os EUA, a comparticipação do estado no que toca ao auxílio aos pais para educação, e aos cuidados com os jovens, leva-me a crer que isso acontece porque os jovens são considerados um bem nacional, completamente indispensável, sem o qual o país não terá qualquer futuro.
    Nos EUA a legislação diz que toda a criança tem o "direito de atingir o seu máximo potencial" e que compete ao estado assegurar os meios para que tal aconteça.
    Já a terceira idade não beneficia das mesmas regalias estatais, porque dela não depende o futuro do país.
    Portanto volto à questão inicial, por onde começou a discussão...
  6.  # 88

    Um grupo de apoio a doentes com sida alertou hoje que quase todos os trabalhadores seropositivos que lhe pede ajuda acabam por perder o emprego quando a empresa sabe da doença, problema que se acentua com a crise económica. "Recebemos muitas queixas, sabemos que, sistematicamente, as pessoas seropositivas não são aceites para trabalhar ou não vêem renovados os contratos", afirmou Luís Mendão, do Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/sida, lembrando que "a maioria dos seropositivos é pobre e trabalha precariamente".
  7.  # 89

    Esta mensagem foi tirada de um jornal e define bem a situaçao dos seropositivos em portugal.
    Serve de resposta a quem me disse que conhece alguns (que eu não acredito) que têem boas vidas).
    Obrigada.
  8.  # 90

    Ano ZERO da Segurança Social.
    País sem inflacção.

    O Trabalhador ganha 10.000euros/ano.
    Trabalha 40 anos e desconta cerca de 34% (11+23) para o Estado.
    40x10.000x34% = 136.000

    O Trabalhador reforma-se aos 65 anos e tem uma esperança média de vida de 85 (20 anos reformado) durante os quais receberá 65% do valor do rendimento médio.
    20x65%x10.000 = 130.000

    136.000 > 130.000

    O Sistema seria auto-sustentável se a Segurança Social não fosse um sorvedouro de recursos, se o dinheiro dos descontos fosse aplicado com boas remunerações, se não houvesse outras prestações sociais a pagar, se... etc.

    Um dos dramas é que as pessoas duram cada vez mais anos e, ainda por cima, os que têm pensões de reforma mais elevadas são os que duram mais anos (isto é piaaaada!).

    As "soluções" - para que o sistema continue a funcionar - estão mais do que à vista, e é o que tem vindo a ser anunciado/feito:
    1. aumentar os descontos para a segurança social;
    2. reduzir o valor das pensões;
    3. aumentar a idade da reforma;
    4. combater a fraude.
  9.  # 91

    Eu diria que a esperança média de vida atira cada vez mais para os 90 anos. Pelo menos é a realidade que tenho visto lolol, daqui a nada nem morremos.
    • luisvv
    • 25 agosto 2010 editado

     # 92

    País sem inflacção.
    O Trabalhador ganha 10.000euros/ano.
    Trabalha 40 anos e desconta cerca de 34% (11+23) para o Estado.
    40x10.000x34% = 136.000
    O Trabalhador reforma-se aos 65 anos e tem uma esperança média de vida de 85 (20 anos reformado) durante os quais receberá 65% do valor do rendimento médio.
    20x65%x10.000 = 130.000
    136.000 > 130.000
    O Sistema seria auto-sustentável se a Segurança Social não fosse um sorvedouro de recursos, se o dinheiro dos descontos fosse aplicado com boas remunerações, se não houvesse outras prestações sociais a pagar, se... etc.


    Caro Luís, são muitos "ses"... e em todo o caso, estaria a falar de um sistema diferente, não o "nosso". O nosso utiliza as quotizações dos trabalhadores actuais para pagar as pensões actuais, e só uma pequena parte capitaliza.
    Por outro lado, a Segurança Social é de facto mais que apenas pagamento de pensões.


    As "soluções" - para que o sistema continue a funcionar - estão mais do que à vista, e é o que tem vindo a ser anunciado/feito:
    1. aumentar os descontos para a segurança social;
    2. reduzir o valor das pensões;
    3. aumentar a idade da reforma;
    4. combater a fraude.


    Acontece que as "soluções" só são soluções entre aspas - porque qualquer das receitas aplicadas é, para além de apenas temporária, vista como uma redução de "direitos". E isso é, como todos sabemos, um "crime", cometido por "pessoas com visão economicista" das coisas.
  10.  # 93

    Pois é,aos poucos e poucos vamos chegando à minha conclusão...se portugal adoptasse as medidas do Presidente SARKOSY este país não estava como está,que ajuda os de fora e renega os de cá e com problemas...
    È como eu havia dito,as pessoas e os governantes deste país teem os valores trocados,daqui a uns anos eu imagino esta população a governar com estas geraçoes futuras...
    E viva a (FALSA) liberdade!!!!
  11.  # 94

    Cara Cristina,

    Não vou julgar o seu caso pois presumo que não tenha sido para isso que aqui veio. Digo-lhe só o seguinte, eu, na minha opinião pessoal, teria ido para QUALQUER sitio neste país, interior, rural, deserto o que fosse, para não fazer isto a uma pessoa que me tivesse arrendado a casa. É andar de cabeça erguida que mais me preocupa no dia a dia. Meus filhos poderiam chumbar, e eu poderia viver a 1000 km de um shopping mas não seria capaz de entrar num arrendamento já a saber que não conseguirei, com os rendimentos que tenho, pagar´.

    Acho que deveria redimir-se, entregar a casa ao senhorio com urgência, pedir encarecidamente que lhe perdoe a dívida, e mudar-se para um sitio onde saiba que consegue pagar, por si, pela sua família e pelo que é suposto transmitir aos seus filhos.

    Não vou julgar o Estado, nem ao Senhorio, e nem tão pouco interessa as condições financeiras que este tenha. Não pode continuar a viver assim... Se não lhe dão apoio terá que lutar mais por ele, o que não pode é usar algo que não é seu só porque não lhe convem mudar de cidade ou até de país! E isto independentemente dos problemas que possa ter. Enquanto houverem casas mais baratas para arrendar, não poderei considerar que não tem alternativa.

    No que respeita ao despejo, eu sou senhoria e "consigo" meter um inquilino que não me pague na rua em cerca de 6 meses, mas depois disso trato de lhe ir buscar cada tostão que me deve. Porque a mim, também me custa pagar o que é meu...
    Concordam com este comentário: CMartin
  12.  # 95

    bem dito! faço minhas as suas palavras.!
  13.  # 96

    Idem. A mim também ninguém me vai ficar a dever nada, porque o dinheiro que eu tenho que pagar, ninguém mo perdoa.
    Concordam com este comentário: CMartin
  14.  # 97

    Oh meu Deus,será que ninguem percebe que nao quero luxos,nem shoppings que até detesto?
    Eu apenas estou numa situação em que não estou a ver saída nenhuma por haver tanta injustiça,sinceramente digam me agora neste momento recebopor mês perto de 400€,num agregado de 4 pessoas,nao tenho ajudas mais nenhumas(no mes de Agosto cortaram o meu rsi em 155€.
    Agora digam-me pago 40€ de electricidade por mês,perto de 20€ de água,tenho uma média de 50€ de medicamentos por mes...
    400-40-50-20=290€
    Destes 290€ temos de comer e sobreviver...
    Agora imaginem a pagar uma renda de 200€???
    Fico com cerca de 90€ para o mes inteiro.


    Eu fico revoltada porque se fosse cigana,africana etc na camara já teriam me ajudado com uma habitação.
    Como não sou,aqui no forum mandam-me ir trabalhar,arranjar uma casa mais barata etc...
    Se fosse cigana tinha uma carrinha,andava na venda,recebia do estado e de todos voces contribuintes e andava a roubar...a traficar droga etc...e nao precisava de mais nada nem tampouco expor o meu caso aqui...
    As pessoas é que fazem o nosso país e cada vez tenho mais certeza disso,queixam-se disto,daquilo,vao a festas de solidariedade e fazem manifs para os parasitas ficarem cá.
    Obrigada.
  15.  # 98

    E verdade,trabalhei desde os meus 16 anos a trabalhar e a descontar,só deixei de trabalhar por causa do autismo e porque tenho tido muitas complicaçoes,pois desde criança que sou asmática e agora estou a piorar,mas posso garantir que se pudesse ia trabalhar,porque esta vida assim satura qualquer um.
  16.  # 99

    Cara Cristina,

    Sem entrar em outros detalhes, vivo numa moradia e somos 3. Pago cerca de metade da electricidade por mês e metade da água.

    E depois, o que não pode de certeza é suportar uma renda em Lisboa! Sabia que há pessoas que compram residenciais nos parques de campismo para viver (são casas pré-fabricadas que têm tudo o que uma casa normal tem, ou seja, tem wc, quartos e salas e cozinha e etc e ainda tem terreno de 100 m2). As casas custam caro (por 10 mil euros consegue uma usada) e depois paga ao parque cerca de 70 ou 80 euros por mês???

    Eu conheço uma montanha de pessoas que por estarem nas condições que está tiveram que fazer opções, o que lhe digo é que as opções não passam nunca por andar às costas de um qualquer particular que não tem culpa de absolutamente nada e que ainda acreditou em si quando lhe entregou o seu imóvel, que muito deve ter custado a pagar!

    O que lhe digo é: Não pode estar em lisboa porque não pode pagar, tem que ir para o interior ou escolher uma alternativa como a que lhe apresentei! E não vale a pena lamentar-se acerca do que uma cigana teria por contraposição ao que tem, tem que agir, fazer qualquer coisa por si, para não viver de casa às costas e sujeitar os seus filhos a terem vergonha de meio mundo quando vão na rua.

    Não digo nada disto para seu mal, pelo contrário, impressionam-me casos como este mas o pior sentimento que se pode ter por alguém é pena. Eu não penso no problema, eu penso na solução!
  17.  # 100

    Colocado por: cristina serranoPois é,aos poucos e poucos vamos chegando à minha conclusão...se portugal adoptasse as medidas do Presidente SARKOSY este país não estava como está,que ajuda os de fora e renega os de cá e com problemas...È como eu havia dito,as pessoas e os governantes deste país teem os valores trocados,daqui a uns anos eu imagino esta população a governar com estas geraçoes futuras... E viva a (FALSA) liberdade!!!!



    http://economico.sapo.pt/noticias/alemanha-precisa-de-500-mil-imigrantes-por-ano_98634.html
 
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