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  1.  # 1

    Colocado por: novata10Aquela mesa preenche todos os requisitos: oval, um só pé no centro e extensível até 3,50.
    Alguém conhece outra mesa com estes requisitos a um preço mais simpático?

    novata, veja na justwood, tem mesas de 240cm que, tenho ideia, são extensíveis a 350cm.
    Tem a vários preços, penso que, que me lembre, começarão nos 1000€ ou abaixo, dependendo dos modelos e acabamentos. Espero não estar a dizer nenhum disparate (não sei de cabeça os preços PvP).
    Não tem é modelos de 1 pé. Pode pedir para orçamentar, mas, lá está, já sabe que preços para a mesa que mostrou, será mais ou menos, à volta do que aqui já se falou (...).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: novata10
  2.  # 2

    Colocado por: pguilhermePara estar em desacordo, significa apenas que "quanto mais complexo, melhor". Duvido que acredite realmente nisso.

    Não duvide.
    Porque foi como o pguilherme disse e parece-me que o disse bem, estamos a falar em conceitos diferentes de "complexidade".
    A simplicidade, pode ser da maior complexidade. Neste meu sentido.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, Joao Dias
  3.  # 3

    Colocado por: CMartinA simplicidade, pode ser da maior complexidade. Neste meu sentido.

    Claro! Justamente o que estava a dizer desde o início.

    Em matemática, os caloiros demonstram provas de teoremas simples, mas cujos autores demoraram anos a alcançar. A qualidade e talento dos autores é notável, apesar dos resultados serem aparentemente simples.
    E=mc^2 é tão simples... mas foi preciso um Einstein para lá chegar :)

    Por falar no tio Alberto, deixo esta para compor o ambiente: "Any intelligent fool can make things bigger and more complex. It takes a touch of genius - and a lot of courage - to move in the opposite direction"
    Concordam com este comentário: Joao Dias, ricardo.rodrigues
  4.  # 4

    Colocado por: opguilhermeAcho que chegámos ao âmago! Qualidade.

    Sim ! A qualidade é o âmago !

    Mas, agora faço-lhe uma pergunta que é quem mede a qualidade, nas artes ?
  5.  # 5

    Colocado por: CMartinMas, agora faço-lhe uma pergunta que é quem mede a qualidade, nas artes ?


    Colocado por: pguilhermeEm matemática, os caloiros demonstram provas de teoremas simples, mas cujos autores demoraram anos a alcançar. A qualidade e talento dos autores é notável, apesar dos resultados serem aparentemente simples.
    E=mc^2 é tão simples... mas foi preciso um Einstein para lá chegar :)


    Não será de todo a matemática que mede a qualidade nas artes. Quanto muito será emoção. Emotivo :o)
  6.  # 6

    Ainda sobre as mesas de jantar, na minha opinião, vejam, para preços mais comedidos, a Área e a TGV Interiores. Têm várias ofertas a vários preços.
    A seguir, diria, Las Kasas.
    A Justwood, já vai subindo, mas ainda comportável em termos da relação preço e boa qualidade.
    BO Concept, em crescendo.
    Como o Pedro Barradas referiu, a Carbono Doze, com uma oferta muito interessante, nos modelos e de boa qualidade. Tal como a Wewood. Ambas, já vão aumentando de valores.
    Seria mais ou menos uma lista composta para se encontrar mesas giras.
    Depois disto, ou a adicionar a esta lista, a Kare Design, também com oferta interessante, e de design.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: novata10, pguilherme
  7.  # 7

    Colocado por: pguilhermeCMartin, não me leve a mal, mas mostra apenas que desconhece o significado da palavra ou estará, por ventura, a pensar num outro conceito.

    Pode começar por aqui:https://pt.wikipedia.org/wiki/Complexidade

    Da Wikipédia (?)
    E citando-a
    "Complexidade é utilizada em filosofia, epistemologia (por autores como Anthony Wilden e Edgar Morin), linguística, pedagogia, matemática, química, física, meteorologia, estatística, biologia (por Henri Atlan), sociologia, ocupação, economia, arquitetura, medicina, psicologia, informática ou em ciências da computação ou da informação. A definição varia significativamente segundo a área de conhecimento. Frequentemente é também chamada teoria da complexidade, desafio da complexidade[1], pensamento da complexidade[2] ou pensamento complexo."

    Absolutamente...em acordo ! :o))
  8.  # 8

    pguilherme, para que saiba, acho estes debates e devaneios muito estimulantes ! E gosto muito de os ter!
    Há uns tempos havia-os com mais frequência no fórum. Não é que houvesse assim muitíssima malta a alinhar, mas, valiam a pena, eram outros caminhos, há sempre muito a explorar, na arquitectura que existe dentro de nós :o) Por mim, conte sempre ! Adoro !
  9.  # 9

    P.S. E ainda havia umas bocas sobre o pouco sentido que tudo aquilo que se falava tinha, para os termos práticos do fórum :o) Mas que tinha importância, tinha e, para mim, tem sempre muita. Talvez a maior importância.
  10.  # 10

    Colocado por: DR1982Verdade seja dita que a mesa de jantar deve ser das peças mais difíceis de escolher de uma casa, mas por 2 ou 3 mil euros como por aqui falam faço eu uma em tabuleiros amarelos da doka :)
    Boa ideia, ficam com uma decoração assim para o industrial :)
  11.  # 11

    Colocado por: fbastos, e tampo em cerâmica.
    Onde mandou fazer um tampo desses em cerâmica? se não é indiscrição.
  12.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Onde mandou fazer um tampo desses em cerâmica? se não é indiscrição.

    Na fábrica onde trabalho.
  13.  # 13

    Eheh, desvirtuámos um pouco o tópico, mas deixo só algo que julgo que unificará os nossos pontos de vista.

    Colocado por: CMartinA definição varia significativamente segundo a área de conhecimento

    Claro! Na geometria o nº de pontos, linhas e planos, em mecânica o nº de elementos, peças móveis, equilíbrios, stresses, etc, em computação pelo nº de instruções necessárias e espaço necessário às mesmas, em algebra o nº de variáveis, equações, operações... :)

    Numa planta de arquitectura, imagino que o nº de traços e outros factores.
    Em visita aos tópicos por aqui é frequente falar-se em "plantas simples". Estaremos de acordo que há plantas mais simples do que outras, certo? O critério, embora passível de ser definido, é objectivo e mensurável.

    Não confundir, no entanto, o esforço envolvido ao se procurar essa simplicidade.
    Algo pode ser simples mas dar muitíssimo mais trabalho e exigir muito mais talento do que algo complicado.
    Assim, ao exigir mais trabalho e talento, uma solução simples poderá ser mais onerosa.

    A qualidade, uma noção/conceito distinto, é um ninho de vespas, pois a sua definição é muito subjectiva e por uma razão muito simples: invariavelmente é determinada com base num conjunto de critérios. Quando uma solução é superior em todos os critérios, pode dizer-se que tem mais qualidade. Mas e se for superior nuns critérios e não em outros? A comida tem sabor, mas não tem textura. O mecanismo é robusto mas não é veloz. A casa é bonita mas não é prática.

    Por último, quais os critérios a serem analisados em nome da qualidade, em cada área de conhecimento?
    Serão todos os critérios objectivos e quantificáveis?
    Em muitos casos, os critérios são subjectivos e, como tal, a qualidade variará de acordo com o observador (ainda que para leigos, se possa basear na apreciação de um especialista na matéria)

    Devido a esta dissonância, não é consensual uma "pontuação" de qualidade numa escala única. Daí o exemplo que refere, de se demorarem anos aos prémios de arte, que certamente terão outros factores para além da própria obra.

    Fosse a complexidade a escala de qualidade, veríamos uma espiral de aumento de complexidade em tudo. O que não faz sentido, naturalmente.
    E era somente isto que tentei partilhar:
    - A complexidade não é sinónimo de qualidade.
    - A simplicidade pode ser muito mais exigente, a nível de esforço e talento, do que a complexidade.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  14.  # 14

    Colocado por: pguilhermeClaro! Na geometria o nº de pontos, linhas e planos, em mecânica o nº de elementos, peças móveis, equilíbrios, stresses, etc, em computação pelo nº de instruções necessárias e espaço necessário às mesmas, em algebra o nº de variáveis, equações, operações... :)

    Numa planta de arquitectura, imagino que o nº de traços e outros factores.
    Em visita aos tópicos por aqui é frequente falar-se em "plantas simples". Estaremos de acordo que há plantas mais simples do que outras, certo? O critério, embora passível de ser definido, é objectivo e mensurável.

    Reconheço a razão do que diz. E a palavra utilizada "razão" foi intencionalmente usada, aqui, para lhe dizer isto.

    Colocado por: pguilhermeNão confundir, no entanto, o esforço envolvido ao se procurar essa simplicidade.
    Algo pode ser simples mas dar muitíssimo mais trabalho e exigir muito mais talento do que algo complicado.
    Assim, ao exigir mais trabalho e talento, uma solução simples poderá ser mais onerosa.

    A qualidade, uma noção/conceito distinto, é um ninho de vespas, pois a sua definição é muito subjectiva e por uma razão muito simples: invariavelmente é determinada com base num conjunto de critérios. Quando uma solução é superior em todos os critérios, pode dizer-se que tem mais qualidade. Mas e se for superior nuns critérios e não em outros? A comida tem sabor, mas não tem textura. O mecanismo é robusto mas não é veloz. A casa é bonita mas não é prática.

    Para mim, a beleza dos espaços, ou o que denominamos de arquitectura, o usar do espaço, ou a criação do espaço, é muito mais emotivo, para mim, do que racional. A racionalidade é obrigatória para o meu fim emotivo. Ou seja, preciso de usar da razão para um objectivo sensasorial. Este objectivo, sensasorial, é uma experiência. Uma mesa de refeição em si, proprociona uma experiência, uma casa proprociona uma experiência (...). É estética, e a estética, para mim, é um todo que engloba num resultado intencional e pensado, de utilidade (a estética tem sempre utilidade...) e é sempre prática, aos olhos do utilizador, a quem importa (a experiência é individual).


    Colocado por: pguilhermeDevido a esta dissonância, não é consensual uma "pontuação" de qualidade numa escala única. Daí o exemplo que refere, de se demorarem anos aos prémios de arte, que certamente terão outros factores para além da própria obra.

    São os críticos que atribuem prémios e que definem os valores preenchidos para que atribuam esses prémios. Há prémios ou reconhecimento sem críticos (?) Há sim. Quando o valor é de tal inegável, que se torne óbvio, nem que atinja primeiro o público, ou uma franja da sociedade, e depois passe daí essa valorização, para o reconhecimento pelos críticos, pode acontecer assim, talvez sendo, o contrário.



    Colocado por: fbastosFosse a complexidade a escala de qualidade, veríamos uma espiral de aumento de complexidade em tudo. O que não faz sentido, naturalmente.
    E era somente isto que tentei partilhar:
    - A complexidade não é sinónimo de qualidade.
    - A simplicidade pode ser muito mais exigente, a nível de esforço e talento, do que a complexidade.

    Vou copiar e paste este texto, e deixá-lo ficar, apenas. Sendo ou não verdade, sobre Siza, é o meu pensamento.
    "Siza: o complexo na simplicidade
    Terra, água, ar, fogo. Estes eram os quatro elementos básicos da Grécia antiga que explicavam uma série de fenómenos complexos e serviram de base a diversas teorias. No Japão a Terra representava o que era sólido, a água a matéria líquida, o ar coisas que se moviam.
    Olhando para a vasta obra de Álvaro Siza, que atravessa diversas épocas e movimentos, e que vai desde o campo da habitação ao cultural, passando pelo religioso, conseguimos identificar uma pureza formal ímpar, executada por um gesto singular que poeticamente nos enche os sentidos. Com influências de grandes mestres como Le Corbusier, Aalto, F.L. Wright, Mies van der Rohe ou Loos, Siza cria uma linguagem maneirista, em que a geometria parece nascer do lugar e donde formas arquitetónicas se debruçam naturalmente na paisagem. A arquitetura de Siza é feita de um misto de gestos genuínos que são ao mesmo tempo amplos, mas sensíveis à nossa dimensão, a que se junta o respeito pela tradição e o local, negando-se a uma arquitetura internacional genérica e exuberante.

    Desde cedo, em algumas das casas que projetou no norte de Portugal, como é o caso da casa Alcino Cardoso ou da Casa Beires, Siza revela os princípios sólidos da sua disciplina, como o extensivo uso da madeira em revestimentos e caixilharias, bem ao estilo de Aalto e Távora. Na casa Beires, parece haver uma “explosão” da forma cúbica da casa, que dá origem a um pátio em volta do qual esta se organiza. Numa implantação à partida pouco interessante, Siza consegue criar aqui uma quasi escultura habitável que com um toque de autor, foge da rigidez do moderno. No campo da habitação coletiva, Siza foi capaz de aliar a sensibilidade à funcionalidade exigida, num diálogo permanente com a população.

    Em várias das suas obras a relação telúrica é evidente, mas é nas piscinas de Leça que a arquitetura se dissolve na Natureza, construindo o mise en scène até ao mar. Esta pode bem ser, de todas as obras do arquiteto aquela que melhor demonstra que combinando poucos elementos se consegue criar uma experiência arquitetónica de excelência.

    No Centro Galego de Arte Contemporânea sentimos o peso da parede exterior que quase toca o solo, ou, no Pavilhão de Portugal, a tensão criada pela pala de betão presa por cabos de aço, que aparenta a leveza de uma manta. No mais recente Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, o jogo de volumes do arquiteto é orquestrado da melhor maneira para cumprir as obrigações do programa, num projeto com muitas semelhanças com a Fundação Serralves ou a Biblioteca de Viana do Castelo. Nestes verificamos um rigor geométrico sublime e uma igual preocupação com o detalhe e a luz, quer seja através das longas mas sensíveis janelas ou das caixas de iluminação zenital.

    Siza é mestre porque consegue ser artista, engenheiro, poeta, mas, acima de tudo, humano. Grande parte da sua arquitetura não foi exaustivamente racionalizada, é o resultado de um desenho que em poucas linhas se explica, muitas vezes inspirado no corpo humano, de volumes que se intersectam, de palas, de curvas, de luz, de sombra, do vazio e do seu inverso, de pedra, de madeira, de muitas dessas coisas inatas à Natureza, numa arquitetura serena como um rio e imponente como uma montanha."
    Fonte :https://blogfundacion.arquia.es/pt-pt/2019/03/siza-o-complexo-na-simplicidade/
    Concordam com este comentário: pguilherme
  15.  # 15

    E é isto que (lhe) digo que é um bem maior, e que tem um valor, que, no mundo terreno :o) se traduzirá num preço correspondente, invariavelmente.

    (Fazer "pinpoint" da razão (mais uma vez a palavra é razão) será, genericamente, demsiado simplista ou querer ser demsaiado simplista, não há fórmula ou cálculo para o fazer, é sensasorial, a experiência.)
  16.  # 16

    Colocado por: fbastosNa fábrica onde trabalho.
    Era Você que tinha também uma cozinha 5* com as bancadas em cerâmica não era? Ficou gira a mesa, parabéns. Mas de facto não parece ser algo acessível para quem não trabalhe numa fábrica de cerâmica :)
  17.  # 17

    Colocado por: pguilhermeTive uma mesa com 1,22 de largura e por fim já estava cansado da distância
    Voltando às mesas :o), em termos gerais, as mesas mais confortáveis em utilização (como sabem, tudo muito relativo a meu ver, há sempre possibilidade de variantes para cada caso...) tem 90cm ou 100cm de largura.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  18.  # 18

    Por fim em acordo :)

    Independentemente das suas características, se algo nos enche as medidas terá valor para nós. E não necessita de justificação, o que remete ao início: se o autor entende estipular um valor para uma peça, aceito perfeitamente que seja por essa razão; porque atribui um valor intangível, de autoria, que pode estar associado ao esforço envolvido no design, ao que entende que a peça representa, a um apego emocional, bolas, até ao nicho de mercado! Aceito tudo isto. A desculpa da dificuldade técnica, de quem cobardemente não assume esta posição é que, para mim, não pega :)

    Mesas!
    Tb acho que algo menos largo seja mais confortável e intimista. Não me recordo da altura, mas também a achava um pouco alta demais, o que ajudava à sensação de ser impessoal e distante.

    Apesar de preferir uma mesa sem mecanismos, a vantagem de ser de alguma forma extensível, poderá tornar o espaço mais acolhedor (e mais desafogado) quando estamos só os 4 em casa.
    Concordam com este comentário: novata10
  19.  # 19

    E o mercado de usados não será opção!? Há peças que valem muito a pena!

    A nossa mesa de jantar caiu-nos nas mãos por acaso, um modelo da Vejle Stole Mobelfabric com 6 cadeiras, ficou-nos por menos de 500€, embora necessitem de um "carinho", ficou muito em conta, 500 € não pagava as cadeiras, e já as vi por aí a 2 mil e muitos Euros.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: novata10
  20.  # 20

    Colocado por: HAL_9000Era Você que tinha também uma cozinha 5* com as bancadas em cerâmica não era? Ficou gira a mesa, parabéns. Mas de facto não parece ser algo acessível para quem não trabalhe numa fábrica de cerâmica :)

    Há-de e vai ser acessível a todos...
    Vou começar a fazer alguns trabalhos para o mercado nacional 😀.
    Para já em pequena quantidade e escala, pois não me sobra grande tempo para mais..😞...mas vai ser um começo..
 
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