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  1.  # 341

    Colocado por: Sirruper
    Uma casa vazia simples que nao irá fazer jus ao seu exterior. Que nao sera importante ser confortável. Que nao faça sentir preenchido por dentro tanto como por fora.
    Portanto. Uma casa para ser vista.
    A casa vive-se de dentro para fora.
    Isso é relativo, nos sentimo-nos bem numa casa onde tenha apenas o que se usa, nao somos adeptos de 1001 móveis apenas para encher!
    Temos o apartamento assim, vazio e é assim que gostamos!

    Quanto ao resto, nunca foi intenção fazer uma casa para ser vista, sempre disse que queria uma simples caixa pousada no terreno com um pouco de jardim plano.
  2.  # 342

    Colocado por: rjmpiresMuito fixe 👍🏻
    A mim "ofereceram-me" um BMW descapotável branquinho durante 3 dias, mas esse seu veículo tem muito mais estilo!


    eu não tive essa sorte.... o meu sidecar foi a pedais.......
  3.  # 343

    Colocado por: Mduvidas

    eu não tive essa sorte.... o meu sidecar foi a pedais.......

    Por falar em pedais.. ao fim da tarde fomos dar uma voltinha com as fotografas a alguns dos sítios por onde mais gosto de ir desanuviar a cabeça na bicicleta.
    Tirou umas belas chapas!
    Concordam com este comentário: Casa da Horta
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Casa da Horta
      Polish_20201212_095135910.jpg
  4.  # 344

    Colocado por: rjmpires
    Por falar em pedais.. ao fim da tarde fomos dar uma voltinha com as fotografas a alguns dos sítios por onde mais gosto de ir desanuviar a cabeça na bicicleta.
    Tirou umas belas chapas!
      Polish_20201212_095135910.jpg



    nesses dias os fotógrafos fazem milagres... tb tenho algumas fantásticas.
  5.  # 345

    Aí está outro erro de quem constrói:

    Listar os gastos da obra como que de um casamento ou outro evento se tratasse. Uma construção não é um gasto, é um asset, um investimento (que gerará certo retorno, quanto mais não seja, na poupança em rendas).

    Apesar da personalização natural de cada casa própria, há uma variante standard que poderá e deverá ser aplicada. A verdade é que utilizaremos só uma % do tempo "de vida" de uma construção, mas sendo nós (DO) quem a constrói, é nosso dever de a construir bem, e com certa visão de futuro.

    Sempre achei que quem constrói, deverá sempre atender à eventual venda, fruto de divórcio, viuvez, querer ir para outro sitio, querer uma casa maior/menor, etc...

    Um pouco como os politicos, que deverão considerar as gerações futuras... nas leis/contratos que assinam.
    Concordam com este comentário: pguilherme
  6.  # 346

    Colocado por: N Miguel OliveiraSempre achei que quem constrói, deverá sempre atender à eventual venda, fruto de divórcio, viuvez, querer ir para outro sitio, querer uma casa maior/menor, etc...

    Isso tem a ver com o modo como as pessoas vivem a vida.
    Há quem tenha relacionamentos a pensar quando irá acabar, ou compram coisas a pensar quando a vão vender.
    Há quem viva a vida de uma forma mais romântica e despreocupada, viver o momento trás mais felicidade à vida.
    Concordam com este comentário: Anonimo09092021, Casa da Horta
  7.  # 347

    Viver o momento não significa uma total ausência de planeamento ou contingência.

    Aliás, planear passar a vida na mesma casa é, por si, um plano.

    Outro plano é vender mais tarde, quando os miúdos forem adultos e quisermos estar mais próximos deles, sem os condicionarmos a tomarem decisões de vida que os mantenham geograficamente perto de nós.

    Não será isto também romântico?

    É só mesmo para terminar, até um plano de contingência é racional. Por falta destes é que muitas relações se tornam feias.
    É um tema de adultos que exige mais maturidade do que um carpe diam em toda a linha.
    Concordam com este comentário: zed
  8.  # 348

    Colocado por: pguilhermeViver o momento não significa uma total ausência de planeamento ou contingência.

    Planear certas coisas não permite viver o momento ao máximo.

    Colocado por: pguilhermeOutro plano é vender mais tarde, quando os miúdos forem adultos e quisermos estar mais próximos deles, sem os condicionarmos a tomarem decisões de vida que os mantenham geograficamente perto de nós.

    Não será isto também romântico?

    Quando esse momento chegar, se chegar, logo se encontra a solução.
    Procurar problemas onde eles não existem não é para mim.
  9.  # 349

    Colocado por: N Miguel OliveiraAí está outro erro de quem constrói:

    Listar os gastos da obra como que de um casamento ou outro evento se tratasse. Uma construção não é um gasto, é um asset, um investimento (que gerará certo retorno, quanto mais não seja, na poupança em rendas).

    Apesar da personalização natural de cada casa própria, há uma variante standard que poderá e deverá ser aplicada. A verdade é que utilizaremos só uma % do tempo "de vida" de uma construção, mas sendo nós (DO) quem a constrói, é nosso dever de a construir bem, e com certa visão de futuro.

    Sempre achei que quem constrói, deverá sempre atender à eventual venda, fruto de divórcio, viuvez, querer ir para outro sitio, querer uma casa maior/menor, etc...

    Um pouco como os politicos, que deverão considerar as gerações futuras... nas leis/contratos que assinam.
    Concordam com este comentário:pguilherme
    Por isso é que por vezes “critico” areas demasiado pequenas, em caso de ser preciso vender é mais difícil.
    Ja por aqui falei em tempos de uns apartamentos que estao aqui para venda, novos, bastante bom aspeto e preço muito bom, em pleno centro e ninguém lhes pega precisamente por ter áreas pequenas!
  10.  # 350

    Colocado por: RUIOLINo exterior, são moradias em banda, o arquiteto tentou "embelezar" alguns pormenores, mas em reunião com a CM o Arquiteto da CM depois de ouvir longamente as explicações dos benefícios desses "pormenores", sacou de uma folhinha com o projeto tipo da urbanização e disse "copiem por aqui e não inventem"... passei-me um bocado e disse-lhe que se era para copiar aquilo tinha antes contratado um desenhador de AUTOCAD... já passou!

    Há vantagem nesse "copianço", o que acha Ruioli ?
  11.  # 351

    Colocado por: Casa da HortaSatisfação com o resultado, gozo no processo. Escolhas tradicionais mas em nada tradicionais. Fugir do vulgar, fazer diferente. Deixar uma marca, criar um modelo, arriscar. Não faz mal se apenas duas pessoas adorarem. Para nós chega. Não sei bem se estou a falar de estética mas anda à volta disto o meu conceito.

    Sim, está a falar de estética, porque a estética é a realização do homem no seu espaço. Neste caso, é a a realização de ambos na vossa casa. A beleza, que tem critérios, e que é vista pelos nossos olhos, mas é a nível dos nossos sentimentos que é percepcionada.
  12.  # 352

    Colocado por: rjmpiresIsso tem a ver com o modo como as pessoas vivem a vida.
    Há quem tenha relacionamentos a pensar quando irá acabar, ou compram coisas a pensar quando a vão vender.
    Há quem viva a vida de uma forma mais romântica e despreocupada, viver o momento trás mais felicidade à vida.


    Creio que não.
    Uma coisa nada tem que ver com a outra.
    Trata-se de tomar dois segundos para pensar antes de fazer. Trata-se de dar certa flexibilidade em vez de viver toda uma vida condicionado por uma decisão tomada em cima do joelho.
  13.  # 353

    Pessoalmente, acho que nos dias de hoje, pelo mundo de consumo, de relações mais próximas entre as pessoas muitas vezes substituídas por relações de internet, pelo fechar da casa à natureza (em vez de aberta a ela, de forma a podermos tirar dela o máximo proveito e prazer), pela padronização do gosto por uma propagandização do fácil, modular, em que uma arquitectura pode pertencer a qualquer um ou a qualquer lugar, se perde, exactamente a noção do que é belo ou o que é estético, e que, para mim, inclui função, pois a arquitectura possibilita a utilização do espaço (função e belo).
  14.  # 354

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Creio que não.
    Uma coisa nada tem que ver com a outra.
    Trata-se de tomar dois segundos para pensar antes de fazer. Trata-se de dar certa flexibilidade em vez de viver toda uma vida condicionado por uma decisão tomada em cima do joelho.

    Planeamento e flexibilidade para mim são outra coisa.
    Viver a vida consicionado por uma decisão, não percebi onde queria chegar.
  15.  # 355

    O que, de forma alguma, significa que imponham os regras de funcionamento às arquitectura dos outros. Embora existam as regras, elas não dão resposta ao sentimento da arquitectura, que é percepcionada pela pessoa como experiência pessoal.
    O que se quer impor às pessoas, dando-lhes regras, é um gosto, que nos parece ser o correcto.
    Isso vai, acima de tudo, depender dum condicionamento da pessoa. Ou seja, da sensibilidade da pessoa para com o belo, e, a meu ver, existe ou não, essa sensibilidade.
    Caberá aos técnicos também, tal como fazem com o restante, incluído nos seus projectos para os donos de obra a estética. Que seria, usar o gosto da pessoa como ponto de partida para a concepção de uma proposta bela. E isso talvez raramente ou muito pouco aconteça.
    Concordam com este comentário: rjmpires
  16.  # 356

    O que o NMiguel Oliveira refere, no meu entender, é estética também. A forma como vivemos o espaço construído, a forma como projectamos a arquitectura para um objectivo. Objectivo pessoal. Não somos um aglomerado de ovelhas encaminhadas entre cercas.
  17.  # 357

    Colocado por: CMartinHá vantagem nesse "copianço", o que acha Ruioli ?


    A única é/foi o projeto de arquitetura ser aprovado, o técnico da CM deixou bem claro que não seguindo aqueles desenhos tipo, não seria aprovado... o que foi proposto pelos arquitetos que me desenvolveram o projeto, não desvirtuava de forma alguma de forma grave o tal "projeto tipo" do bairro... morei muitos anos junto ao Bairro da Encarnação e as casas embora tenham uma base comum, depois têm nuances que só as valorizam, na minha opinião, é melhor que uma mera fotocópia.
  18.  # 358

    Acho inclusivamente, mas posso estar a ver mal, que a falta de estética nas propostas de hoje de arquitectura, são compatíveis com tempos demasiado comerciais, em que deixou de haver interesse (rendimento), ou tempo/vagar para o estético. É tudo a bombar, com pouca sensibilidade, especialmente na arquitectura corrente.
  19.  # 359

    Colocado por: RUIOLI

    A única é/foi o projeto de arquitetura ser aprovado, o técnico da CM deixou bem claro que não seguindo aqueles desenhos tipo, não seria aprovado... o que foi proposto pelos arquitetos que me desenvolveram o projeto, não desvirtuava de forma alguma de forma grave o tal "projeto tipo" do bairro... morei muitos anos junto ao Bairro da Encarnação e as casas embora tenham uma base comum, depois têm nuances que só as valorizam, na minha opinião, é melhor que uma mera fotocópia.

    É a apropriação do seu espaço, entendo.
    As pessoas falam das marquises de Lisboa, há-as lindas. Foi a forma também de apropriarem-se de um espaço, igual a outros, fotocópia como o Ruioli referiu.
    Essa ideia da moradia em banda, personalizada, não vejo por que razão não, a não ser que não seja essa a intenção para que se constrói as moradias em banda : não haver dissonância, como se essa dissonância fosse garantidamente, inestética.
  20.  # 360

    Colocado por: Sirruper
    Uma casa vazia simples que nao irá fazer jus ao seu exterior. Que nao sera importante ser confortável. Que nao faça sentir preenchido por dentro tanto como por fora.
    Portanto. Uma casa para ser vista.
    A casa vive-se de dentro para fora.

    O que significa isto Sirruper ?
 
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