Iniciar sessão ou registar-se
    • RCF
    • 11 fevereiro 2021
    Colocado por: J.Fernandesum user que acha discutível justificar a opção pelos mais velhos, havendo pessoas de 30/40 anos com família e filhos a cargo.

    É isso mesmo, acho discutível, mas não tenho certeza e por isso, aceito perfeitamente a decisão de quem está a decidir.
    A única coisa de que tenho certeza é que os tipos da pastelaria não deveriam ter sido vacinados, tal como o marido da médica e outros do género.
    Quanto à questão idade, entendo discutível por aquilo que já referi. E ainda acrescento - se, no hospital, apenas houver um ventilador e os médicos tiverem de escolher entre dá-lo a um idoso de 90 anos ou a um de 30 anos, darão a qual? Por isso, entendo ser defensável que na vacinação se tenha o mesmo critério...
  1. Colocado por: J.Fernandes
    Se querem reduzir o nº morte diárias há que concentrar a vacinação no grupo etário da maioria das vítimas, + 80 anos.

    A doença em si já protege os de 30/40 anos. Não sei o nº de mortos destas idades desde o início da pandemia, mas deverá ser na ordem de 3 ou 4 dezenas.

    Nao esquecam que a mortalidade é maior nos idosos , mas a maior parte das camas de UCI estao alocadas em doentes com idades inferiores a 65 anos
  2. Colocado por: enf.magalhaes
    Nao esquecam que a mortalidade é maior nos idosos , mas a maior parte das camas de UCI estao alocadas em doentes com idades inferiores a 65 anos


    Porque não chega para todos e estão a optar pelos mais novos, ou porque mesmo havendo camas não vale a pena colocar lá os velhotes, ou por outro motivo?
    • Carvai
    • 11 fevereiro 2021 editado
    Colocado por: AMVPPor acaso entendo de modo completamente inverso. Afinal o SNS tinha muita capacidade de adaptação!

    Tem uma imensa capacidade de adaptação. Andam aos berros que o sistema está a colapsar, que faltam profissionais e dinheiro para os pagar.
    Mas quando aparecem médicos reformados ou outros a oferecem-se para trabalhar afinal já não é preciso.
    https://observador.pt/opiniao/como-regressei-ao-sns-e-em-quatro-meses-nao-consegui-ver-um-doente/

    Ou então se são os estrangeiros a oferecerem como a Austria ou Espanha também já não é preciso. E se os alemães já cá estão é porque não deram tempo a estudarem uma recusa. Mesmo assim tiveram cá quase uma semana de férias e depois chutaram-nos para um cantinho.
    Concordam com este comentário: Nostradamus
  3. Colocado por: enf.magalhaesNao esquecam que a mortalidade é maior nos idosos , mas a maior parte das camas de UCI estao alocadas em doentes com idades inferiores a 65 anos

    Mas isso não altera a prioridade de vacinar os idosos. Afinal de contas é bem melhor ter estado no hospital internado e recuperar, do que morrer.
  4. Colocado por: RCFse, no hospital, apenas houver um ventilador e os médicos tiverem de escolher entre dá-lo a um idoso de 90 anos ou a um de 30 anos, darão a qual?

    Devem optar, obviamente, pela pessoa de 30 anos. Mas na vacinação é completamente diferente, porque não se haveria de dar prioridade aos velhotes se estes têm uma probabilidade de morrer de COVID-19 que é muitas vezes superior à dos de 30/40 anos?
  5. Colocado por: alex52A vacina protege contra as novas variantes?


    Depende de que vacinas está a falar, já que há várias. Segundo consta a menos capaz é a astrazeneca contra a variante Sul-Africana.
    • AMVP
    • 11 fevereiro 2021
    Colocado por: Carvai
    Tem uma imensa capacidade de adaptação. Andam aos berros que o sistema está a colapsar, que faltam profissionais e dinheiro para os pagar.
    Mas quando aparecem médicos reformados ou outros a oferecem-se para trabalhar afinal já não é preciso.
    https://observador.pt/opiniao/como-regressei-ao-sns-e-em-quatro-meses-nao-consegui-ver-um-doente/

    Ou então se são os estrangeiros a oferecerem como a Austria ou Espanha também já não é preciso. E se os alemães já cá estão é porque não deram tempo a estudarem uma recusa. Mesmo assim tiveram cá quase uma semana de férias e depois chutaram-nos para um cantinho.
    Concordam com este comentário:Nostradamus


    Foi o que andei a ouvir durante meses, que o SNS é elástico, tem capacidade de adaptação.
    Se assim não é, que quem lá trabalha que venha dizer que não é em vez de passarem meses a dizer que está tudo bem.

    E claro que sei que não está tudo bem, apenas deveriam dizer a verdade, caso contrário uma leitura como a que apresentei é a mais adequada.
  6. Colocado por: RCF
    A única coisa de que tenho certeza é que os tipos da pastelaria não deveriam ter sido vacinados, tal como o marido da médica e outros do género.


    Não tenho a certeza disso. Cada caso é um caso e não duvido que tenha havido abusos, mas havendo sobras(que acontecem por razões normalíssimas - aconteceu com colegas da minha companheira, não poderem tomar por vários motivos) e um prazo de validade curto, é preferível dar a alguém do que inutilizar. A escolha das pessoas é discutível, claro, mas seria tão ou mais susceptível de crítica pública se em vez do pessoal da pastelaria fosse os familiares idosos do pessoal do INEM.
    • lmcaet
    • 11 fevereiro 2021 editado
    Colocado por: Vítor MagalhãesO problema das vacinas foi que não se lembraram que a pastelaria do TiManel e as amigas da cunhada do primo daquele senhor que é administrativo no lar de Cascos de Rolha também "faz parte" do plano de vacinação...

    Por lá é assim, por cá é como é...

    EUA - Médico despedido e acusado de roubo por dar doses de vacina que sobraram para evitar que fossem para o lixo
    https://www.jn.pt/mundo/despedido-e-acusado-de-roubo-por-dar-doses-de-vacina-que-sobraram-para-evitar-que-fossem-para-o-lixo-13340781.html
    • RCF
    • 11 fevereiro 2021
    Colocado por: luisvv

    Não tenho a certeza disso. Cada caso é um caso e não duvido que tenha havido abusos, mas havendo sobras(que acontecem por razões normalíssimas - aconteceu com colegas da minha companheira, não poderem tomar por vários motivos) e um prazo de validade curto, é preferível dar a alguém do que inutilizar. A escolha das pessoas é discutível, claro, mas seria tão ou mais susceptível de crítica pública se em vez do pessoal da pastelaria fosse os familiares idosos do pessoal do INEM.

    Mais vale dar aos tipos da pastelaria do que deitar fora.
    Só que havia margem para a vacina ser redirecionada para outros prioritários. Neste momento ainda há muita gente de grupos prioritários sem vacina.
    Bastava ligar ao quartel de Bombeiros ou Esquadra da PSP da zona... Em 10 minutos apareciam voluntários integrantes de grupo prioritário para esta primeira fase.

    Ainda ontem vi uma reportagem da RTP em França. Na vacinação de idosos sobrou uma dose, porque um idoso, à última hora não pode ser vacinado. Telefonaram a outro idoso e ele disponibilizou-se.
  7. Na minha opinião foi falta de organização, apenas e só.
    Se acautelassem um plano B isso nunca teria lugar a acontecer, é simples.

    Estão a ver os concursos em que existem suplentes caso os vencedores não cumpram os requisitos? Qual era a dificuldade em identificar grupos de risco a quem pudessem ser inoculadas as "sobras" antes sequer de iniciar o processo de vacinação?
    Concordam com este comentário: carlosj39
  8. Colocado por: luisvvmas havendo sobras(que acontecem por razões normalíssimas

    Se é normalíssimo, deveria estar previsto no plano de vacinação e não ficar ao critério de cada um.
    Só agora pensaram numa lista de suplentes.

    Colocado por: luisvvé preferível dar a alguém do que inutilizar.

    sem dúvida.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, carlosj39
    • RCF
    • 11 fevereiro 2021 editado
    Colocado por: Vítor MagalhãesNa minha opinião foi falta de organização, apenas e só.

    Não. Não foi só isso.
    No caso do INEM do Porto, em que vacinaram os da pastelaria, apesar do caricato, até posso perceber, porque não terá havido benefício para quem tomou a decisão de os vacinar. Não vacinaram a mulher do responsável do INEM, nem nenhum seu familiar... efetivamente, vacinaram quem estaria mais próximo...
    Mas, noutros casos, em muitos casos, houve benefício próprio, de quem tomou a decisão. E isso não foi falta de organização.
    Há um diretor hospitalar que mandou vacinar a mulher e a filha, com o argumento de que estas se voluntariaram para ajudar no hospital, mas que apenas iniciarão esse voluntariado depois de tomarem a segunda dose da vacina. Isso é um absoluto abuso!
    E os administradores das Misericórdias e trabalhadores e dirigentes da Segurança Social, que não põem os pés nos lares, idem...
    As situações de sobras são poucas... muitas mais são as situações em que pessoas, indevidamente, foram colocadas em listas de vacinação.
  9. Colocado por: Picareta
    Se é normalíssimo, deveria estar previsto no plano de vacinação e não ficar ao critério de cada um.
    Só agora pensaram numa lista de suplentes.


    sem dúvida.

    Exacto ...
  10. Eu refiro-me objectivamente às "sobras", os outros casos foi mesmo uso idevido.
    • RCF
    • 11 fevereiro 2021
    Colocado por: Vítor MagalhãesEu refiro-me objectivamente às "sobras", os outros casos foi mesmo uso idevido.

    Mesmo esses.
    Uma coisa é utilizarem a sobra no pessoal da pastelaria. Outra coisa é utilizarem a sobra no marido da médica, responsável pela vacinação.
    Em Moura houve sobras. Ligaram aos Bombeiros e vacinaram alguns bombeiros...
  11. Não RCF, uma coisa é preverem em quem aplicar as sobras, é que mesmo tendo quase a certeza que não irão existir, tem que se prever as mesmas. Vamos que à ultima hora alguém se negue a tomar a vacina ou outro imprevisto. Isso é que é a falta de organização a meu ver.
  12. Se há um plano de vacinação com doentes prioritários e a possibilidade de sobrarem doses com validade muito curta, é de esperar que esse plano indique o procedimento a adotar nestes casos. Seria assim tão difícil que estando a ser vacinados 50 idosos num lar de idosos não se possa uns dias antes, identificar meia dúzia de utentes (voluntários) do lar da freguesia do lado para que no momento da vacinação possam lá estar, just in case?
    Concordam com este comentário: carlosj39, Vítor Magalhães, desofiapedro
  13. Colocado por: RCF
    Mais vale dar aos tipos da pastelaria do que deitar fora.



    Só que havia margem para a vacina ser redirecionada para outros prioritários. Neste momento ainda há muita gente de grupos prioritários sem vacina.
    Bastava ligar ao quartel de Bombeiros ou Esquadra da PSP da zona... Em 10 minutos apareciam voluntários integrantes de grupo prioritário para esta primeira fase.


    Podia ser, claro.


    Se é normalíssimo, deveria estar previsto no plano de vacinação e não ficar ao critério de cada um.
    Só agora pensaram numa lista de suplentes.


    Mas não estava. Não sei como fizeram com as sobras do serviço da minha companheira, mas como são muitos provavelmente deu para gerir, adiantando a vez de alguns.
    Mas havia uma série de condicionantes que impediram várias pessoas de a tomar (além de 2 terem recusado).
 
0.5062 seg. NEW