Colocado por: euQuem são esses detentores ?
Colocado por: AMG1Quem está preocupado com a sustentabilidade dos sistema de pensões da segurança social é bom que se "ponha a pau" com isto.
Colocado por: AMG1Neste momento o fundo tem o suficiente para fazer face a essa situação e até devem "sobrar" algumas centenas centenas de milhões, por isso a tentação para usar esse dinheiro para resolver o défice da CGA deve ser enorme.
Colocado por: dmanteigas
Mas alguem esta genuinamente preocupado com a sustentabilidade do sistema de pensoes? A sustentabilidade esta mais que assegurada... as pessoas deviam estar preocupadas e com a enorme injustica intergeracional que e o atual sistema e penalizar fortemente os partidos que dao 'bonus' e 'aumentos extraordinarios' aos pensionistas!
Eu tenho 32 anos. Quando me reformar de certeza que havera reforma para mim. Simplesmente em vez de me reformar aos 60 reformo-me aos 70 anos, em vez de contarem 'os melhores 10 dos ultimos 15 anos' conta toda a minha carreira contributiva, e ao inves da taxa de substituicao ser de 80%, sera de 40%. E assim que se enganam tolos.
Tem? O fundo detem maioritariamente divida publica da republica...
Em caso de crise a liquidez potencial esta reduzida a menos de metade do valor atual.
Colocado por: AMG1Imagino que saiba que, desde 2007, o sistema está (ou deveria estar) calibrado para garantir a pensão durante um período médio de vida de (aprox) 20 anos.
Colocado por: AMG1A formula de cálculo que acabou com a regra da remuneração de referência ser igual a média dos 10 melhores anos dos ultimos 15 foi fixada em 2007 e daí para cá apenas é aplicada ao periodo contributivo anterior a 2001. Isso determina que mesmo para quem se reforma hoje, o impacto dessa regra já é muito limitado.
Colocado por: AMG1Agora, convém não confundir tx de substituição face a remuneração de referencia (que é a regra do sistema) com tx de substituição face ao ultimo salário, que é vulgarmente utilizada, mas de forma imprecisa.
Colocado por: AMG1Quanto a tx de substituição, para daqui a 35 ou 40 anos, se não houver alteração da regras actuais, tanto pode ser igual à de hoje (no máximo 80% da remuneração de referência sem bonificações) como pode ser menor, tudo depende como evoluirem as remunerações nesse periodo.
Colocado por: AMG1Quanto a composição dos activos financeiros do Funde de Estabilidade, smo, desde 2018 que o limite máximo para titulo de divida da República é de 50%. Evidentemente que em momentos de crise todos os activos podem sofrer perdas significativas de valor, mas convém ter presente que apesar da crise de 2011, historicamente esses titulos tem muito menos volatilidade do que outras classes de activos financeiros.
Colocado por: AMG1Agora se for ver a composição dos fundos de pensões privados, o que não faltam sao exposições exageradas, quantas vezes ao proprio gestor do fundo. Veja p.e. o que se passa com os fundos de pensoes dos bancos.
Colocado por: AMG1Agora não interprete nada disco, como a defesa da situação actual do sistema, porque não é essa a minha posição.
Eu sou p.e. defensor do plafonamento, como forma de mitigar/limitar o risco para o estado, mas isso não significa que essa solução seja necessáriamente melhor para a generalidade dos participantes, ao contrario do que muitos andam por aí a propalar.
Colocado por: dmanteigas
Sei perfeitamente, dai eu dizer que nao existe um problema de sustentabilidade. Existe um problema de injustica geracional pois o numero de anos que eu vou ter de trabalhar sera superior ao dos pensionistas atuais. Ou seja... mesmo que a esperanca media de vida continue a aumentar, o que isso vai significar e mais anos de trabalho, e nao mais anos a aproveitar a reforma. E isto sem sequer falar da taxa de substituicao relativamente ao ultimo ordenado, que por exemplo o BDP estima em 44% em 2070. Ou seja, eu vou trabalhar mais e receber menos de pensao face aos pensionistas atuais.
E isto e uma perspectiva otimista... ou seja, assumindo que nao existe nenhuma alteracao as regras atuais, o que eu duvido. Nao tenho duvidas que na proxima decada ira ser feita mais uma alteracao ao sistema de pensoes que introduzira algum tipo de penalizacao irrisoria a quem esta a reformar-se, mas que sera progressivamente penalizadora dos futuros pensionistas.
Muito limitado?? :)
Quem se reforma em 2024 com 40 anos de carreira contributiva tem:
- 17 anos pelo novo regime
- 23 anos onde contam os melhores 10 anos entre 1992 e 2007
Ou seja... comparando com alguem que se reforme daqui a 25 anos, mais de metade da carreira contributiva considerada para o valor de referencia e com base num calculo extremamente benefico para os pensionistas atuais.
Nao e nao. E precisamente esta ultima que interessa, pois e esta que reflete aquilo que sera a perda ou manutencao de qualidade de vida de um pensionista. Nao e a taxa de substituicao vs remuneracao de referencia. E vs o ultimo salario. O pensionista atual reforma-se com 80% do valor do ultimo salario, o que tendo em conta que nao desconta SS faz com que receba praticamente o mesmo liquido. Nao ha uma quebra gigante de rendimentos.
A minha geracao com base nos estudos devera ver esta taxa rondar os 50%. Isto faz com que exista uma quebra brutal do rendimento liquido disponivel... e se hoje em dia ja e dificil para muita gente viver da reforma, vamos esperar por 2060 quando eu me reformar e ver como vao viver a larga maioria dos portugueses que nem poupancas para a reforma fizeram...
Nao pode. Vai ser.
https://www.deco.proteste.pt/investe/reforma/direitos/noticias/2023/11/banco-de-portugal-alerta-para-diminuicao-das-reformas
Aqui a questao nao e em momentos de crise todos os ativos perderem valor. Aqui o problema e bem mais grave. Em que situacao sera necessario usar o fundo para pagar reformas? Em situacao de 'falencia' do estado. Caso contrario, sera do OE que sai a verba para compensar a perda. Agora, em caso de falencia do estado, onde existe o dinheiro para pagar a 'divida' que o estado tem ao fundo? Percebe agora o problema de ter o fundo a financiar o estado que o detem? Por exemplo... se fosse necessario utilizar o fundo em 2011 quando Portugal faliu, de onde e que a Republica ia tirar dinheiro para pagar ao fundo? Claro que me responde que pode sempre vender no mercado secundario... assumindo que ha quem compre... porque em 2011 nem no mercado secundario havia quem comprasse excepto as entidades que o proprio estado 'forcava' a comprarem. E outra situacao que e meramente contabilistica, mas tem impacto. A divida detida pelo fundo nao 'entra' para as contas da divida publica. Se o fundo fosse obrigado a vender toda a divida publica que detem, toda essa divida faria aumentar a nossa divida sobre o PIB em 5 ou 6% do PIB. Imaginar isto numa altura de crise...
Dai que para mim o fundo 'vale o que vale'. Se fosse gerido de forma independente do estado, dos responsaveis politicos, etc... agora sendo utilizado de forma politica, a probabilidade de quando precisarmos efetivamente dele a sua eficacia ser reduzida e extremamente alto.
Que sao essencialmente um problema de quem la investe... regra geral um fundo em condicoes raramente tem sobreexposicao a apenas uma classe de ativos ou a acoes/obrigacoes especificas.
Eu tambem nao gosto do regime atual, mas essencialmente queria que existisse transparencia. Que por exemplo se separasse contribuicoes para o regime de previdencia vs protecao social. So ai seria possivel discutir situacoes como o plafonamento.
Colocado por: rjmsilvaUm fator que vai penalizar mais as gerações mais novas é a entrada cada vez mais tardia no mercado de trabalho e o flagelo das "jogadas" para aumentar salário artificialmente, que não é sujeito a descontos para a SS.
Colocado por: AMG1Eu percebo que todos queiram ter mais salário liquido, mas isso pode ser conseguido com menos contribuições ou com mais salários bruto e parece que frequentente se esquece esta segunda opção, ou que o resultado final é o mesmo, quando não é.
Colocado por: AMG1Na verdade todos preferem estratagemas para não pagarem, ou pagarem o minimo que possam.
Colocado por: AMG1Essa udeia de que apenas quem ganha mais é que procura não pagar não corresponde a realidade.
Colocado por: dmanteigas
E isto nem e fuga aos impostos... muitas vezes sao artificios legais.
Colocado por: taunusSe os pobres pagassem impostos não andávamos nisto...
Colocado por: taunusSe os pobres pagassem impostos não andávamos nisto...
Colocado por: AMG1Se os muito ricos também os pagassem, como todos os outros, talvez também não fosse preciso andar nisto...
Colocado por: J.Fernandesos pobres e os muitos ricos não pagam impostos!