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    • ibyt
    • 9 fevereiro 2022
    Colocado por: PalmixUm dos componentes importantes da composição do preço de venda é o IVA, que em Espanha é menor.


    Nem sempre, pois numa reabilitação em ARU, em Portugal o IVA é de 6% e em Espanha é de 10%.
  1. Colocado por: zedasilvaAqui concordo mas será nivelado pelos valores atuais. Não creio que venham a baixar
    Concordo que há muita gente que tem interesse em manter essa ideia, e dado a inflação, até é capaz de ser verdade. Mas na verdade o que vai ditar se os preços se mantêm ou não é o bolso dos portugueses ( e estrangeiros que por cá andam), e consequentemente a procura. A própria alteração das regras para os novos créditos à habitação, podem desde logo provocar uma variação significativa na procura.

    Contudo uma coisa eu não tenho dúvida: as margens praticadas atualmente aguentam alguma descida de preço.
    Concordam com este comentário: NMGS
    • FT87
    • 9 fevereiro 2022
    Basta o volume de obras baixar que os preços acompanham a descida disso não há dúvidas.
    Concordam com este comentário: PedroeLara, NMGS
    • ibyt
    • 9 fevereiro 2022
    Colocado por: HAL_9000A própria alteração das regras para os novos créditos à habitação, podem desde logo provocar uma variação significativa na procura.


    Acrescido do efeito das subidas das taxas de juro.
  2. Colocado por: FT87Basta o volume de obras baixar que os preços acompanham a descida disso não há dúvidas.
    não será bem assim pois neste momento quase todos os profissionais descartam obra que não conseguem executar, se o mercado cair 50% esses mesmos profissionais vão continuar de agenda preenchida.

    Os oportunistas e outra conversa.
    Concordam com este comentário: zedasilva
  3. Colocado por: FT87Basta o volume de obras baixar que os preços acompanham a descida disso não há dúvidas.

    O volume de obras vai baixar sem duvida mas os empreiteiros e a mão de obra disponível tb vai baixar.
    Neste momento uma grande percentagem da mão de obra que temos não possui qualquer qualificação, isso vai ter consequências. Os DO vão começar a exigir alguma qualidade e isso obrigatoriamente vai ter reflexo nos custos
  4. Do que conheço dos empreiteiros em PT e ES (muitos com trabalhadores e encarregados portugueses), os espanhóis planeiam e organizam melhor as obras, logo são muito mais produtivos. Há muito foco na produtividade, eles não andam à procura do trabalhador mais barato, mas sim do mais produtivo, porque sabem que é daí que vem o lucro e o cumprimento dos prazos. O mesmo com os materiais, preferem colocar materiais mais caros mas com mais rendimento...

    Outra diferença que observo, é que o responsável está em obra todo o dia a coordenar os trabalhos, não aparece lá às 16h vestido à "pintas" para dar na cabeça dos trabalhadores que produziram pouco e que têm de trabalhar até mais tarde...
    Concordam com este comentário: ibyt, jamaral.57
  5. Colocado por: RUIOLIos espanhóis planeiam e organizam melhor as obras

    Este é o nosso calcanhar de Aquiles.
    O setor vai ser obrigado reestruturar-se para se manter competitivo e saudável.
    Essa reestruturação deveria ter sido um processo faseado e suave, neste momento vai ter que ser à bruta e isso vai ter custos
    Concordam com este comentário: ibyt
    • ibyt
    • 9 fevereiro 2022
    Colocado por: RUIOLIO mesmo com os materiais, preferem colocar materiais mais caros mas com mais rendimento...


    Às vezes fico na dúvida se por cá se fazem contas ao custo da mão-de-obra.
    Concordam com este comentário: RUIOLI
  6. Colocado por: ibytÀs vezes fico na dúvida se por cá se fazem contas ao custo da mão-de-obra.

    A grande maioria das empresa não!
    Aliás nem tem noção dos verdadeiros custos disso. Por isso é que somos tão pouco competitivos neste setor
  7. Colocado por: jorgealvesnão será bem assim pois neste momento quase todos os profissionais descartam obra que não conseguem executar, se o mercado cair 50% esses mesmos profissionais vão continuar de agenda preenchida.

    Isso não faz sentido nenhum.

    Se alguns empreiteiros "descartam obra que não conseguem executar", será que essas obras não irão para outros empreiteiros?

    Portanto, os empreiteiros que não conseguem executar determinadas obras não terão quebra de mercado?
    "Não conseguem executar" sugere falta de capacidade, é isso? Se assim for, está a sugerir que só o mercado de casas mais sofisticadas/caras terão quebras?

    Por fim, mesmo que houvesse uma quebra num segmento mais "acima", e ficando esses empreiteiros com mais disponibilidade por falta de clientes, será que não comecariam a concorrer de forma mais competitiva em obras mais simples? E isso não teria influência nesses tais profissionais "que descartam obras"?

    Colocado por: zedasilvaOs DO vão começar a exigir alguma qualidade e isso obrigatoriamente vai ter reflexo nos custos

    É com a subida de preços, aumento de juros e dificuldade de crédito que os DOs vão começar a exigir qualidade? Ou será justamente o contrário? Vão contentar-se com qualquer bodega, porque é o máximo que conseguem pagar?

    A mão de obra é um ponto interessante.
    Irá baixar por emigração, por mudança de sector de actividade, reforma, outro?
  8. Colocado por: ibytÀs vezes fico na dúvida se por cá se fazem contas ao custo da mão-de-obra.
    Dos orçamentos que fui recolhendo, parte deles eram claramente orçamentos a m2 adicionados do fator cagança, que poderia ser maior ou menor em função da carteira de trabalhos.

    Só duas empresas é que se deram ao trabalho de me fornecer um orçamento estruturados. Parte da culpa também foi minha que não tinha um caderno de encargos em condições, mas ainda assim dar um orçamento de merceeiro, leva de certeza a que a empresa não seja eficiente.

    Ah, uma das empresas, disse-me que nem dava orçamento sem caderno de encargos com os materiais todos especificados, referências e quantidades.

    Portanto no país existirão todo tipo de realidades, e preços a condizer.
  9. Colocado por: HAL_9000Portanto no país existirão todo tipo de realidades, e preços a condizer.

    Sem dúvida.
    Em chave na mão, para o mesmo CE e MQT, a diferença entre a proposta mais cara e mais barata que tive, foram de 3.8x
  10. Colocado por: pguilhermeÉ com a subida de preços, aumento de juros e dificuldade de crédito que os DOs vão começar a exigir qualidade? Ou será justamente o contrário? Vão contentar-se com qualquer bodega, porque é o máximo que conseguem pagar?

    É aqui que o pessoal se engana. Onde vai haver quebra é no mercado dos DO que necessitam de recorrer a credito.
    Muitos deles nem vão ter hipóteses de realizar o seu sonho. Vão ter que reformular as suas ambições.
    No mercado do DO que têm alguma folga financeira e acreditem que cada vez há mais, não vai haver quebra. Aliás até deve aumentar a procura e agora com novas exigências
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
    • ibyt
    • 9 fevereiro 2022
    Julgo que vamos entrar numa fase de grande concorrência entre os empreiteiros medianos e os patos bravos. Os DO que se cuidem!
  11. Colocado por: zedasilvaÉ aqui que o pessoal se engana. Onde vai haver quebra é no mercado dos DO que necessitam de recorrer a credito.
    Muitos deles nem vão ter hipóteses de realizar o seu sonho. Vão ter que reformular as suas ambições.
    No mercado do DO que têm alguma folga financeira e acreditem que cada vez há mais, não vai haver quebra. Aliás até deve aumentar a procura e agora com novas exigências

    Pois, tb acho que seja mais provável uma quebra nesse segmento. Mas é justamente este que representa a fatia de leão deste mercado.

    Quem tem folga financeira também irá ganhar margem negocial, algo que hoje quase parece não ter devido à imensa procura.
    • pmqa
    • 9 fevereiro 2022
    Colocado por: zedasilva
    O mundo vai mudar, em especial o mundo da construção.
    Esta crise bem definitivamente impor a necessidade da gestão da construção.
    O custo do materiais e da mão de obra tem que ser minimizado pela gestão. A gestão custa dinheiro, mas acima de tudo obriga à mudança de mentalidades.
    Este é p principal problema dos nossos empreiteiros, mudar mentalidades e forma de gestão.
    Se neste momento não falta trabalho, ele vai mais tarde ou mais cedo começar a rarear. Nesse momento vão sobreviver aqueles que nesta fase estão já em processo de mudança.
    A navegação à vista e o orçamento ao m2 vão acabar e com eles a grande maioria dos empreiteiros.
    O projeto individualizados vão ser só para quem pode. A normalização é algo que temos que aceitar
    Concordam com este comentário:RUIOLI,jorgealves,falcon16
    Estas pessoas agradeceram este comentário:NLuz,Ltiki


    Que tipo de gestão da construção é que se está a referir?
  12. Colocado por: RUIOLIos espanhóis planeiam e organizam melhor as obras, logo são muito mais produtivos.

    Está a comparar alhos com bugalhos.
    Acha que as obras de construção de moradias, feitas maioritariamente por patos bravos e com os donos de obra a decidirem materiais e soluções com o andamento dos trabalhos tem alguma hipótese de serem planeadas?
  13. Colocado por: pmqaQue tipo de gestão da construção é que se está a referir?

    Uma gestão focalizada na produtividade.
    A grande maioria dos nossos empreiteiros nem tem a mínima noção dos custos de produção nem como diminuir esses custos
    • RUIOLI
    • 9 fevereiro 2022 editado
    Colocado por: PickaxeEstá a comparar alhos com bugalhos.


    Estou a comparar dentro do mesmo tipo de obras, lojas.

    Colocado por: Pickaxeo andamento dos trabalhos tem alguma hipótese de serem planeadas?

    Se isso lhe afeta a produtividade, tem de ajudar os donos de obra a planear. Até dia X tem de escolher o material Y, senão decido eu. Até nos grandes DO isso acontece, normalmente só uma vez com cada interveniente, aprendem rápido que ou decidem ou alguém decide por eles, é a democracia a funcionar ;)
    Concordam com este comentário: pguilherme, tigoncal
 
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