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  1.  # 1

    Sem demérito para este produto, que acho interessante, o que é proposto pode e deve estar ao alcance de um qualquer gabinete de projectistas que trabalhe com competência e profissionalismo.
    Senão vejamos: o cliente pretende uma casa num determinado local, com determinadas características e que, com terreno, projectos, taxas camárias e obras fique por menos de X. O gabinete, achando viável, apresenta uma proposta de terreno e ante-projecto que cumpra o orçamento, ao cliente.

    Havendo acordo basta que:
    1. Os projectistas executam o projecto de execução e licenciam-no na C.M.
    2. Os mapas de vãos, acabamentos e outros pormenores são negociados com o cliente, tendo sempre como tecto o valor inicialmente acordado.
    3. O gabinete abre concurso para adjudicação de empreiteiro ou entrega por ajuste directo a um da sua confiança (não há intervenção do cliente).
    4. A fiscalização e a aprovação dos autos de medição mensais é feita pelo gabinete, que os apresenta ao cliente para pagamento.
    5. No fim da obra o gabinete obtém a licença de habitabilidade junto da C.M.

    Assim, o cliente tem sempre um só interlocutor e apenas tem de assinar os requerimentos para a C.M., o contrato com o gabinete, o contrato com o empreiteiro e, fatalmente, os cheques de acordo com o plano de pagamentos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marco1
    • naar
    • 6 janeiro 2010

     # 2

    Colocado por: J.FernandesSenão vejamos: o cliente pretende uma casa num determinado local, com determinadas características e que, com terreno, projectos, taxas camárias e obras fique por menos de X. O gabinete, achando viável, apresenta uma proposta de terreno e ante-projecto que cumpra o orçamento, ao cliente.

    3. O gabinete abre concurso para adjudicação de empreiteiro ou entrega por ajuste directo a um da sua confiança (não há intervenção do cliente).


    E assim desta forma também se excluíam muitos Arquitectos que executam projectos megalómanos a seu gosto e dão aos clientes estimativas de custo muito inferiores ao valor real para execução da obra, iludindo muitas vezes os clientes.
  2.  # 3

    Boa iniciativa.

    Não li o tópico todo, mas vou ler.

    Acho é curioso, como é que um gabinete e arquitectura, com engeheiros a estudar este problema, não conseguiu chegar à casa com 100 000€ e aqui no fórum, aparecem tantos iluminados que acham que com 100 000€ fazem um brilharete!!! ;) Post - Construir Moradia com 100 000€ é possível

    Se podia construir com 100 000€ e não com 110 000€, podia, mas não era a mesma coisa....

    Coisas da Casa
  3.  # 4

    Colocado por: AdrianoPBoa iniciativa.

    Não li o tópico todo, mas vou ler.

    Acho é curioso, como é que um gabinete e arquitectura, com engeheiros a estudar este problema, não conseguiu chegar à casa com 100 000€ e aqui no fórum, aparecem tantos iluminados que acham que com 100 000€ fazem um brilharete!!! ;)Post - Construir Moradia com 100 000€ é possível

    Se podia construir com 100 000€ e não com 110 000€, podia, mas não era a mesma coisa....

    Coisas da Casa


    falando em euros, a previsão da sua moradia em termos orçamentais está mais ou menos como previsto, ou já teve derrapagens?
  4.  # 5

    Colocado por: J.FernandesSem demérito para este produto, que acho interessante, o que é proposto pode e deve estar ao alcance de um qualquer gabinete de projectistas que trabalhe com competência e profissionalismo.
    Senão vejamos: o cliente pretende uma casa num determinado local, com determinadas características e que, com terreno, projectos, taxas camárias e obras fique por menos de X. O gabinete, achando viável, apresenta uma proposta de terreno e ante-projecto que cumpra o orçamento, ao cliente.

    Havendo acordo basta que:
    1. Os projectistas executam o projecto de execução e licenciam-no na C.M.
    2. Os mapas de vãos, acabamentos e outros pormenores são negociados com o cliente, tendo sempre como tecto o valor inicialmente acordado.
    3. O gabinete abre concurso para adjudicação de empreiteiro ou entrega por ajuste directo a um da sua confiança (não há intervenção do cliente).
    4. A fiscalização e a aprovação dos autos de medição mensais é feita pelo gabinete, que os apresenta ao cliente para pagamento.
    5. No fim da obra o gabinete obtém a licença de habitabilidade junto da C.M.

    Assim, o cliente tem sempre um só interlocutor e apenas tem de assinar os requerimentos para a C.M., o contrato com o gabinete, o contrato com o empreiteiro e, fatalmente, os cheques de acordo com o plano de pagamentos.

    Estas pessoas agradeceram este comentário:marco1



    Sim sim, a 3000€ o projecto, já com especialidades, é já a seguir...
  5.  # 6

    AugstHill,
    Cada um é que sabe qual o preço pelo qual está disposto a trabalhar.
    Se esse trabalho (projectos, burocracias, fiscalização, etc.) me fosse render 3000€, não aceitava. Se calhar pelo dobro também não.
  6.  # 7

    Caros parceiros interlocutórios:

    O projecto CASAPERFIL nasceu vai para um ano com uma tentativa de fornecer um "pack" de projecto-modelo que pretentia poder ser repetitivo e que custava 2000 Euros + IVA (já com arquitectura e especialidades) na sua versão "só licenciamento" .
    Ninguém lhe pegou porque o valor do projecto não era relevante, o que era relevante era o valor da obra. Assim, foi fazê-lo evoluir até à construção. E sim, já recebemos mais chamadas em dois dias do que durante seis meses "só de projecto".
    Eu próprio já estive à frente de uma empresa de construção pelo que foi reutilizar as "manhas e truques" da profissão de construtor e desmontá-las (quase) todas na fase de orçamento. E mesmo assim, ainda há um dos empreiteiros que de cada vez que olha para o orçamento que nos deu ainda fica tonto como foi possivel...
    Um abraço e obrigado pelos comentários.
  7.  # 8

    Colocado por: António Brito, arq.E sim, já recebemos mais chamadas em dois dias do que durante seis meses "só de projecto".


    já rendeu então colocar aqui o classificado

    eu continuo a achar uma ideia pouco ortodoxa apresentar uma casa como um produto de prateleira, sinceramente nunca iria optar por uma solução destas, mas acredito que haja muita gente que se rege unicamente por dinheiro e caracteristicas tipo à frente.
    estas ideias de rentabilidade, funcionam muito bem mas em situações especificas.
    pela casa que vi não vejo nada do além para que uma casa normal, sem ser standard não possa ficar no mesmo preço.
    esta é a minha opinião.
  8.  # 9

    Colocado por: Fernando Gabriel
    Colocado por: António Brito, arq.E sim, já recebemos mais chamadas em dois dias do que durante seis meses "só de projecto".


    já rendeu então colocar aqui o classificado

    eu continuo a achar uma ideia pouco ortodoxa apresentar uma casa como um produto de prateleira, sinceramente nunca iria optar por uma solução destas, mas acredito que haja muita gente que se rege unicamente por dinheiro e caracteristicas tipo à frente.
    estas ideias de rentabilidade, funcionam muito bem mas em situações especificas.
    pela casa que vi não vejo nada do além para que uma casa normal, sem ser standard não possa ficar no mesmo preço.
    esta é a minha opinião.


    É a garantia do preço final, é nós sabermos que não vai ficar mais caro é não termos surpresas no final uma casa de 110 + iva ficou em 150 + iva este facto vai levar muitas pessoas a irem para a frente com a ideia de construir a sua casa, penso que esta é a grande mais valia do projecto depois se o quarto deveria ter um closet ou não ou a sala deveria ter mais uma janela são pormenores que se dispensam muito bem para a grande maioria dos futuros compradores.

    Mas acredito que para muitos arquitectos que consideram o seu trabalho uma arte isto é construção a metro e não tem beleza nenhuma, mas se esta ideia realmente tiver um grande sucesso, penso que a arquitectura ficará apenas para nichos de mercados e gente endinheirada.

    Neste momento existe apenas uma moradia mas num futuro deverá haver muitos mais modelos e para todos os gostos e feitios, tamanhos e áreas com piscinas e sem piscinas.

    Eu acredito muito nesta ideia e quando alguma empresa vier para a margem sul deverá ser a minha opção.
    •  
      FD
    • 7 janeiro 2010

     # 10

    Colocado por: hfviegasÉ a garantia do preço final

    E não será que muitas das vezes o preço final não é o previsto muito por culpa do dono de obra que a meio do processo muda de ideias em relação a n coisas? Há um sexo que é conhecido por tais comportamentos... ;)
  9.  # 11

    Bom dia parceiros interlocutórios:

    Passo a responder:
    Contactos - Nenhum contacto comercial veio deste forum. Os contacto devem-se a uma acção de divulgação internet (mails e adworks). Neste forum estou cá essencialmente para aprender e aconselhar (se souber).
    Deontologia profissional - o raciocínio é o seguinte: se o Sr. Xico Zé vai compar um apartamento e e ninguém acha que o arquitecto que projectou é um vendido, não é menos válido que em vez do apartamento possa comprar uma moradia preestudada. Se só fosse deontologicamente permitido projectar moradias diferentes 90 e muitos por cento dos arquitectos estavam "presos", Souto Moura e Siza inclusivé.
    O que acho (somos um país de achadores) é que quem tiver posses para fazer um fato à medida o deve fazer e ir mostrar ao amigos. Quem não pode vestir Prada vai ao pronto a vestir e faz umas adaptações. Mais vale isso do que andarmos todos de fato de treino ... ou de tanga....
    Espero ter sido esclarecedor e obrigado
  10.  # 12

    Sim FD, costumo dizer que a mulher é a melhor amiga do empreiteiro (até a obra acabar)...
  11.  # 13

    Boas

    Gosto da ideia, mesmo que pense que tem algum idealismo à mistura.
    Gosto da mentalidade: se isto está mau, em vez de queixas apresentam-se alternativas.
    Gosto da postura:

    Deontologia profissional - o raciocínio é o seguinte: se o Sr. Xico Zé vai compar um apartamento e e ninguém acha que o arquitecto que projectou é um vendido, não é menos válido que em vez do apartamento possa comprar uma moradia preestudada. Se só fosse deontologicamente permitido projectar moradias diferentes 90 e muitos por cento dos arquitectos estavam "presos", Souto Moura e Siza inclusivé.
    O que acho (somos um país de achadores) é que quem tiver posses para fazer um fato à medida o deve fazer e ir mostrar ao amigos. Quem não pode vestir Prada vai ao pronto a vestir e faz umas adaptações. Mais vale isso do que andarmos todos de fato de treino ... ou de tanga...


    Boa sorte e cumprimentos
    José Cardoso
  12.  # 14

    O que acho (somos um país de achadores) é que quem tiver posses para fazer um fato à medida o deve fazer e ir mostrar ao amigos. Quem não pode vestir Prada vai ao pronto a vestir e faz umas adaptações. Mais vale isso do que andarmos todos de fato de treino ... ou de tanga....


    Precisamente. Mas há pessoal que gostava que todos usassem alta-costura..
  13.  # 15

    E não será que muitas das vezes o preço final não é o previsto muito por culpa do dono de obra que a meio do processo muda de ideias em relação a n coisas? Há um sexo que é conhecido por tais comportamentos... ;)


    Em parte, sim. Mas também temos inúmeros relatos de situações menos razoáveis - orçamentos propositadamente vagos ou omissos, truques dos empreiteiros, etc... - que à partida ficam excluídos numa solução destas.

    Com franqueza, gosto muito da ideia e da forma como é apresentada.
  14.  # 16

    falando em euros, a previsão da sua moradia em termos orçamentais está mais ou menos como previsto, ou já teve derrapagens?


    Bem, projectos de casas é o primeiro que faço, porque passo a vida a fazer outros projectos. Como tal, faz parte da boa gestão de projecto prever "folgas", que sejam de custos, recursos e/ou tempo...

    A única despesa que poderei enquadrar enquanto "Derrapagem", foi na fase de escavação. Não por terem sido metidas mais horas do que o previsto, mas por ter aparecido pedra e tal não era esperado (por mim, os velhotes em redor pareciam que adivinhavam....)

    Mas claro, que têm existido custos extras ao orçamentado, mas por opção nossa, quer na escolha de materiais e/ou métodos construtivos :) Recomendo que quem se meter nestas aventuras, além do que está previsto custar a obra, tenha sempre uma margem de 10% a 15% para extras.

    Mais uma vez, esta margem é consequência da natureza do projecto. Pelo facto da construção demorar largos meses e nós (humanos) sermos influenciados por inúmeros factores externos e que não controlamos, levamos a trocar de opinião facilmente, a ver novos produtos e soluções alternativas. O que hoje é bonito, amanhã é feio e vice versa. ;)

    Coisas da Casa
    •  
      FD
    • 7 janeiro 2010

     # 17

    Colocado por: AdrianoPMais uma vez, esta margem é consequência da natureza do projecto. Pelo facto da construção demorar largos meses e nós (humanos) sermos influenciados por inúmeros factores externos e que não controlamos, levamos a trocar de opinião facilmente, a ver novos produtos e soluções alternativas. O que hoje é bonito, amanhã é feio e vice versa. ;)

    Só por curiosidade, há aí um rácio substancialmente desigual entre os decisores? :D
    •  
      Mk Pt
    • 7 janeiro 2010 editado

     # 18

    Colocado por: FD
    Só por curiosidade, há aí um rácio substancialmente desigual entre os decisores? :D


    Acho que é fácil perceber que sim.... :D



    Quanto ao tópico parece-me bastante enganador o 'construção de moradia no porto por 110.000€', visto que a realidade não será essa. É necessário acrescer os roupeiros [não é muito, mas sempre é alguma coisa], IVA [este sim é muito] e arranjos exteriores [muros, pavimentação, portões, alguma iluminação, pontos de água... Também é mais alguns euros...]... Isto sem falar no 'custo' do sexo feminino....
    Mas o conceito base nem está mal, embora isto do projecto 'a metro' me pareça um pouco estranho e não é por ser questão de querer que todos os clientes queiram 'fatos à medida'. Uma coisa é comprar roupa no 'pronto a vestir' que existe em quantidade e em vários tamanhos, feitios, preços e qualidade, outra é uma coisa que é para ser habitada, vivida, inserida num lugar..
    E pronto os '110.000€', comparando com roupa de pronto a vestir seria: 30€ por umas calças de ganga, mas mais 20% de IVA, mais 2€ pelos botões e mais 3€ para fazer baínhas..
  15.  # 19

    apenas dizer que há fatos de treino que se conseguem vestir e outros que não, por ficarem apertados, largos ou realmente são feios e toda a gente no supermercado fica a olhar para a cor do nosso fato de treino.

    do fato de treino a smoking há que ir até ao botão ou o fecho, e há que por o mesmo trabalho e empenho num e noutro"".

    a minha opinião é que esta solução aqui apresentada, não foi até ao botão, a minha opinião é esta, mas posso estar enganado.
    nestas soluções na minha visão tudo tem de ir ao parafuso, se estamos a realizar algo para produção em massa"", há que ir mesmo até ao infimo desenho.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: bhp | arq
  16.  # 20

    Colocado por: AdrianoP
    falando em euros, a previsão da sua moradia em termos orçamentais está mais ou menos como previsto, ou já teve derrapagens?


    Bem, projectos de casas é o primeiro que faço, porque passo a vida a fazer outros projectos. Como tal, faz parte da boa gestão de projecto prever "folgas", que sejam de custos, recursos e/ou tempo...

    A única despesa que poderei enquadrar enquanto "Derrapagem", foi nafase de escavação. Não por terem sido metidas mais horas do que o previsto, mas por ter aparecido pedra e tal não era esperado (por mim, os velhotes em redor pareciam que adivinhavam....)

    Mas claro, que têm existido custos extras ao orçamentado, mas por opção nossa, quer na escolha de materiais e/ou métodos construtivos :) Recomendo que quem se meter nestas aventuras, além do que está previsto custar a obra, tenha sempre uma margem de 10% a 15% para extras.

    Mais uma vez, esta margem é consequência da natureza do projecto. Pelo facto da construção demorar largos meses e nós (humanos) sermos influenciados por inúmeros factores externos e que não controlamos, levamos a trocar de opinião facilmente, a ver novos produtos e soluções alternativas. O que hoje é bonito, amanhã é feio e vice versa. ;)

    Coisas da Casa


    Concordo e passo pelo mesmo, também considerei logo uma certa folga também na mesma ordem de magnitude. Como trabalho também em gestão de projectos (e este, no fundo é mais um mas pessoal), prefiro preparar-me para um cenário menos positivo e exceder as expectativas, do que preparar-me para o optimista e ficar agarrado. Os riscos quando identificados previamente, forçosamente deixam de ser riscos porque devemos ter tomado medidas que os evitem.

    Ainda agora fechei a aquisição das louças sanitárias, torneiras e afins, e ainda antes de fechar, vem lá o comercial e diz-me "Sr. Rogério, não quer ver estas novas colecções que recebemos, blá, blá, blá"

    Propositadamente, fui sozinho fechar com o distribuidor escolhido e disse logo ao comercial: "NÃO! Não quero ver nada. Quero pagar os 30% e sair a correr!"

    A escolha é tanta, a variedade é tanta e estão sempre a sair coisas novas. Já existe uma tendência quase que natural para termos olhos apenas para o mais caro. Depois, se queremos manter a "coisa" controlada, é preciso estarmos conscientes "dos pontos fracos".

    O que fiz? Já tinha tudo definido à alguns meses com a minha esposa, mas até lá chegar foi "um ver se te avias". Assim, e porque somos humanos, podemos ser susceptíveis de mudar, para minimizar essa probabilidade, marquei uma semana de férias sem a minha esposa para fechar tudo junto dos fornecedores / distribuidores que tinham sido consultados. Já sei que os comerciais estão sempre dispostos a mostrar mais qualquer coisa, logo temos de ter o antídoto e não ter por perto quem nos pode fazer mudar de idéias, hehehe

    1 ab

    RG

    http://montedoregato.blogspot.com
 
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