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1. • pguilherme
   • 10 fevereiro 2022

    # 1

   Colocado por: argoSim, eu passei por isso. Dei 10% de adjudicação, outros 10% de inicio de obra.

   
   Tive um empreiteiro que propôs uma situação desse género: 10% de adjudicação e mais 10% no final do primeiro mês, a somar ao auto mensal.
   
   A coisa não seguiu. Mas esta empresa, que nem um ano de actividade tem, de um momento para o outro viu serem instaurados contra si 5 processos judiciais.
   
   Este tipo de informações, que seriam extremamente vantajosas para os DO se precaveram, aqui não se podem partilhar.
   Talvez um dos clones tenha uma secção específica para partilhar de experiências, estilo "yelp review" :)
2. • CarinaM
   • 10 fevereiro 2022

    # 2

   Eu não sei se isso se pode fazer ou não a nível legal, mas porque não divulgar os nomes? Não resolvia nada a quem passou por isso mas se calhar ajudava outras pessoas.
   
   Infelizmente também já me aconteceu (a um familiar), numa escala bastante mais pequena, era uma remodelação, ele pediu um adiantamento quando já estava quase terminado "para acabar" e nunca mais apareceu. Na altura a única coisa que fizemos foi pedir a um advogado para mandar umas cartas de ameaça porque o valor também não justificava mais. Ele chegou a comparecer a uma reunião connosco e com o advogado, pediu desculpa, disse que ia restituir o € no espaço de 1 mês, mas até hoje nunca mais o vimos. Enfim!
   
   De vez em quando lá faço umas pesquisas a ver se o tipo volta ao ativo, mas creio que não o fará tão cedo porque o "sócio" dele entretanto foi preso (por outros motivos) - e esta descobrimos pelo jornal!
   
   Quando me burlaram a mim descobri que havia uma queixa deles no Habitissimo já bastante antiga. Falei com o Habitissimo a ver se me podiam por em contacto com o user que fez o comentário, mas não o podiam fazer devido ao RGPD.
3. •  
     Vítor Magalhães
   • 10 fevereiro 2022

    # 3

   Colocado por: CarinaMEu não sei se isso se pode fazer ou não a nível legal, mas porque não divulgar os nomes? Não resolvia nada a quem passou por isso mas se calhar ajudava outras pessoas.
   
   Infelizmente também já me aconteceu (a um familiar), numa escala bastante mais pequena, era uma remodelação, ele pediu um adiantamento quando já estava quase terminado "para acabar" e nunca mais apareceu. Na altura a única coisa que fizemos foi pedir a um advogado para mandar umas cartas de ameaça porque o valor também não justificava mais. Ele chegou a comparecer a uma reunião connosco e com o advogado, pediu desculpa, disse que ia restituir o € no espaço de 1 mês, mas até hoje nunca mais o vimos. Enfim!
   
   De vez em quando lá faço umas pesquisas a ver se o tipo volta ao ativo, mas creio que não o fará tão cedo porque o "sócio" dele entretanto foi preso (por outros motivos) - e esta descobrimos pelo jornal!
   
   Quando me burlaram a mim descobri que havia uma queixa deles no Habitissimo já bastante antiga. Falei com o Habitissimo a ver se me podiam por em contacto com o user que fez o comentário, mas não o podiam fazer devido ao RGPD.

   
   Nada como ler as regras que a meu ver fazem todo o sentido.
   
   https://forumdacasa.com/discussion/49471/regras-para-fazer-queixas-de-entidades-em-vigor/#Item_1
   
   

   Regras para fazer queixas de entidades
   
   Introdução
   De forma a proteger e salvaguardar os direitos e deveres de todos os envolvidos, é necessário que as queixas relativas a entidades ou pessoas obedeçam a algumas regras.
   Tenha noção que todos os seus dados e todos os conteúdos que colocar no fórum poderão e serão transmitidos às autoridades competentes (tribunais, polícias, supervisores) sempre que por estas sejam solicitados.
   Pondere exaustivamente o que vai escrever, restrinja-se aos factos e não faça considerações abusivas.
   Sempre que se faça uma queixa ou uma participação passível de se considerar difamatória, é obrigatória a identificação do autor perante a administração.
   Sempre que se verifique que uma discussão não cumpre estas regras, a mesma será apagada ou editada, de forma a cumprir as regras.
   Todas as entidades visadas têm direito de resposta e são encorajadas a praticar esse mesmo direito, devendo fazê-lo exatamente da mesma forma como é feita a queixa.
   
   Proibido:
   - colocar dados pessoais de terceiros e ou qualquer outra informação ou conteúdo passível de ser sensível, privada ou confidencial
   - colocar texto, imagens, vídeos, audio ou qualquer outro conteúdo que infrinja direitos de autor ou de propriedade intelectual
   - colocar conteúdo de que não seja possível verificar a veracidade ou validade
   
   Obrigatório:
   - identificar-se publicamente (na discussão) ou em privado junto da administração (por email) com nome completo
   - apresentar provas: fotos e ou documentos
   - restringir-se aos factos, evitando considerações pessoais e adjectivadas
   
   Procedimento tipo da administração:
   - edita quaisquer dados que sejam passíveis de serem considerados privados e ou identificativos (nomes, moradas e números únicos)
   - apaga qualquer conteúdo que seja claramente difamatório
   - apenas repõe qualquer conteúdo editado ou apagado perante identificação pública (da discussão) ou privada (por email) do autor
   - fechará ou apagará a discussão e sancionará o autor caso insista na intenção original e não respeite a intervenção da administração
   - na dúvida da legitimidade de quaisquer queixas, o procedimento padrão é apagar o conteúdo
   
   Observações
   A administração fornecerá imediatamente e sem o informar disso, o seu endereço de email, o seu IP e todos os demais dados requeridos por todas as autoridades competentes que os solicitem (tribunais, polícias e organismos supervisores com mandato adequado), normalmente utilizados para identificação e respetiva responsabilização.
   A administração reserva-se ao direito de exigir indemnização a todos os autores de difamação, queixas infundadas e ou não identificadas, por prejuízos causados.
   
4. • CarinaM
   • 10 fevereiro 2022

    # 4

   Colocado por: Vítor Magalhães
   Nada como ler as regras que a meu ver fazem todo o sentido.
   
   https://forumdacasa.com/discussion/49471/regras-para-fazer-queixas-de-entidades-em-vigor/#Item_1
   
   

   
   
   Ok, ok, percebi. A intenção era boa! :)
5. •  
     Vítor Magalhães
   • 10 fevereiro 2022

    # 5

   Trata-se de uma salvaguarda para evitar denuncias anónimas sem que existam responsabilidades em caso de litigio, o que já aconteceu por cá.
   Resumindo, não é que não se possa fazer queixa de alguém, apenas é necessário que essas queixas sejam fundamentadas e obedeçam a regras. A visibilidade do fórum ajuda no passa a palavra apenas, logicamente não substitui as queixas nas autoridades e plataformas competentes.
6. • joaopiresx
   • 10 fevereiro 2022

    # 6

   o problema disto é que há empreiteiros que começam uma obra recebem o guito e depois aparece mais uma ou duas ao mesmo tempo .
   
   agarram as obras e depois vão fazendo...uma renovação de um T2 que poderia levar um mês leva 5 ou 6.
   
   Agora imaginem o prejuizo para quem tem como finalidade arrendar
7. • pguilherme
   • 10 fevereiro 2022 ^editado

    # 7

   Colocado por: CarinaMEu não sei se isso se pode fazer ou não a nível legal, mas porque não divulgar os nomes? Não resolvia nada a quem passou por isso mas se calhar ajudava outras pessoas.

   
   Divulgar nomes não é ilegal, desde que a história seja verdadeira, caso contrário é difamação.
   
   Descrever aqui o caso não resolve nada, mas também não pretende resolver.
   Caso o autor procure justiça, deverá submeter uma queixa às autoridades competentes.
   
   No entanto, a partilha destas experiências - tanto positivas como negativas - seriam muito úteis para outros utilizadores e um excelente serviço à comunidade. Sobretudo neste meio, onde toda a ajuda à navegação é bem-vinda.
   
   Não se devia temer dizer a verdade.
8. • paulo_pereira
   • 2 março 2022

    # 8

   Colocado por: Maria1987Boa tarde,
   ha alguem aqui no forum da casa que tenha sido vitima de fraude por parte de empresa de construção? Que tenha feito o pagamento de 50% do total da obra e que o empreiteiro tenha "desaparecido" sem fazer nada - apenas destruiu a casa.

   
   
   Tenho lido vários casos de clientes de um empreiteiro com certificado de obras particulares classe 1 [ suficiente para levantar as licenças de edificação nova ] , que iniciaram obra e a mesma nunca foi concluída , apenas umas lajes para dizer que "começou" e com grandes avanços de verbas. Com 2 entidades já insolventes no currículo, está agora com uma terceira entidade criada em nome da mulher onde é o gerente da sociedade, a repetir exactamente o mesmo esquema no nicho de mercado das construções "secas tipo LSF" na zona centro do país.
   Várias acções em tribunal, nenhuma transitado em julgado , tem ainda porta aberta.
   Como diz o forista Varejote aqui,
   
   "Tantos projetos, tantos estudos, cálculos, pontes térmicas, fiscais, coordenadores e o diabo a sete e continuamos com mais problemas na construção, que no tempo dos "patos bravos" que nem a 4° classe tinham e o engenheiro no fim só assinava o livro de obra."
   
   ao qual acrescento,
   tanta regulamentação técnica sectorial que ainda há quem nas entrelinhas prospere de forma pouco ética.
   Restam os tribunais para ressarcir os litígios, muita paciência.
9. • PR10
   • 13 março 2022 ^editado

    # 9

   paulo_pereira

   
   
   
   Restam os tribunais para ressarcir os litígios, muita paciência.

   
   
   Ressarcir nos tribunais? Essas empresas burlonas na sua maioria entram com falência e os clientes ficam todos a ver "navios" com o investimento. Eles abrem portas pedem muito dinheiro de entrada aos clientes e sabem que em Portugal para se ter uma licença de construção da Câmara leva mais de um ano e vão burlando outros entretanto. Até levantam a licença ( o DO é sempre quem a paga) mas começar é que nunca o fazem. Conheço uma empresa com 13 contratos feitos em que a empresa está no nome da Mãe e já tem 4 processos em tribunal (um deles a pedir mais de 70k que entregou). Tem loja aberta com atendimento ao público e tudo e entretanto vai enganando mais uns e depois dá falência e com uns bons milhares de Euros na conta. É até apanhar um que se passe da cabeça e estrague a vida!
10. • PR10
    • 13 março 2022 ^editado

     # 10

    Post repetido por engano.
11. • Pickaxe
    • 13 março 2022

     # 11

    Colocado por: PR10Essas empresas burlonas na sua maioria entram com falência e os clientes ficam todos a ver "navios" com o investimento. Eles abrem portas pedem muito dinheiro de entrada aos clientes e sabem que em Portugal para se ter uma licença de construção da Câmara leva mais de um ano e vão burlando outros entretanto. Até levantam a licença ( o DO é sempre quem a paga) mas começar é que nunca o fazem. Conheço uma empresa com 13 contratos feitos em que a empresa está no nome da Mãe e já tem 4 processos em tribunal (um deles a pedir mais de 70k que entregou). Tem porta aberta e entretanto vai enganando mais uns e depois dá falência e com uns bons milhares de Euros na conta. É até apanhar um que se passe da cabeça e estrague a vida!

    
    Só cai quem quer.
12. • AssistentePT
    • 13 março 2022

     # 12

    Bom dia.
    
    Podemos sempre realizar a pergunta de outra forma no fórum, não estou a ver a ilegalidade e algum moderador/administrador que elucide...
    
    Sou DO na cidade X e pretendo informações da empresa X Y Z , estão satisfeitos ? Correu bem ? foram burlados ?
    Agradeço partilhas para o meu email XPTO@
    
    Quem tiver boas referências certamente dirá publicamente... quem quiser denunciar envia email! Ninguém pode ser acusado de nada!
    
    É apenas uma sugestão que já a fiz em vários fóruns por vários motivos e nunca tive problema com a administração dos fóruns.
13. • RCF
    • 13 março 2022

     # 13

    Colocado por: AssistentePTQuem tiver boas referências certamente dirá publicamente... quem quiser denunciar envia email! Ninguém pode ser acusado de nada!

    
    Vou mais além. Em ambas as circunstâncias, poderá dizer-se publicamente.
    Uma coisa é um forista abrir uma discussão apenas com o propósito de dizer mal de uma determinada empresa e limitando-se a dizer mal, por vezes até sem bem fundamentar.
    Outra coisa é alguém perguntar opinião sobre determinada empresa e um forista responder a dizer que a experiência que teve com essa empresa correu assim e assado. Sendo que o "assim e assado" não é apenas dizer que a empresa é péssima e que são uns burlões. O "assim e assado" é dizer que, por exemplo, a empresa se comprometeu a construir em 12 meses e que, findo esse prazo nem um terço da obra tinha realizado ou que os responsáveis deixaram de atender o telefone e responder a emails ou que o trabalho está conforme fotos que anexa (sem adjetivar, deixando cada um tirar as suas conclusões...
    Portanto, quando a crítica é negativa, não tem, propriamente, de se esconder. Pode e deve-se dar a opinião. Com cuidado, sendo factual, evitando adjetivar-se, mas pode-se.

    Concordam com este comentário: AssistentePT, desofiapedro, happy hippy
14. •  
      Tyrande
    • 13 março 2022 ^editado

     # 14

    Colocado por: zedasilva
    E nos próximos tempo há tendência para se agravar.
    
    
    A grande maioria dos casos em que corre mal é por culpa do DO.
    Não se esqueçam que o DO são por norma marinheiros de 1ª viagem, muitas vezes com a emoção a falar mais forte que a razão.
    Este tipo de empreiteiros/empresas são por norma estruturas tarimbadas neste tipo de situação, sabem muito bem como devem agir.

    
    
    Eu até entendo o que quer dizer Zé, mas é ridícula a preposição.
    
    Neste país, no que toca à construção civil, parece que acreditarmos nos orçamentos e condições de que nos apresentam torna-nos logo culpados por qualquer coisa de má que aconteça.
    
    Os empreiteiros agarram no dinheiro, desaparecem e o culpado é o DO que acreditou que ele até era uma pessoa integra e iria fazer a obra!
    
    UaU!
    
    *easy clap*

    Concordam com este comentário: IronManSousa, Dominus, desofiapedro, PR10, argo
15. • paulo_pereira
    • 22 março 2022

     # 15

    Pode ser que os reguladores decidem implementar a "garantia decenal" existente em França, de particular protecção aos particulares donos de obra ( muito diferente do seguro de construção comercilizados em Portugal por alguma seguradoras ).
16. • marteloescopro
    • 22 março 2022

     # 16

    Era o que mais faltava entrar em obra, mobilizar meios, proceder a encomendas sem qualquer garantia do lado de quem trabalha.
    
    Clientes que não pagam rebentam com qualquer empresa. Os salários das pessoas não podem esperar.
17. • xpro
    • 22 março 2022

     # 17

    Na verdade isto é algo que falta um gênero de TripAdvisor de empresas de construção. Pelo menos dava para filtrar alguma coisa.
18. • FT87
    • 22 março 2022

     # 18

    Hoje em dia é muito complicado tanto para o empreiteiro que faz obra e pode não receber como para os DO que podem pagar adiantado e ver o empreiteiro falir ficando sem obra e sem dinheiro por isso ambas as partes estão sujeitas a riscos.
    Uma das soluções é pagamentos semanais que minimizam os riscos para ambas as partes e se houver algum problema é residual.
    Outra das soluções é com garantias bancárias sendo que se o empreiteiro quiser algum adiantamento de valor significativo por exemplo 30k passa uma garantia bancária ao DO do mesmo valor com um contrato agregado a garantia em que a mesma só pode ser executada caso não existe trabalho executado até ao referido valor.
    Esta última solução não se usa muito por cá mas por exemplo no Canadá usa-se no entanto esta solução para empreiteiros pequenos de moradias por exemplo vai ser complicado pois provavelmente nem acesso a garantias bancárias têm e muitos nem devem saber o que são.