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  1. Sociedade falha de valores morais, onde o único valor que conta e norteia as vidas e as reinvindicações é o dinheiro. Esquecem-se que amanhã podemos não estar cá e não levamos nada conosco, a não ser o bem ou mal que fizemos aos outros, e com o que todos seremos julgados pelo Juiz Supremo!


    Colocado por: Casa da Horta
    Porque será Hal? Dinheiro, sempre o dinheiro!
    Concordam com este comentário:HAL_9000,carlosj39
  2. Colocado por: HAL_9000Não percebi. Vários da mesma especialidade a dar uma consulta no SNS ou na CUF?

    Seja como for são precisos mais, alguém que anda a correr de cascais para Sintra, e mais uma ou duas localizações que não me ocorrem é porque faltam profissionais.


    Se puser mais profissionais, apenas vai ter mais gente a fazer as mesmas corridas.

    Há muita gente que tem listas de espera na privada de meses.

    Tente, a título de exemplo, marcar um consulta de gastroenterologia com o Mário Dinis Ribeiro e depois diga qual foi a primeira data disponível que lhe deram.
  3. Colocado por: carlosj39Esquecem-se que amanhã podemos não estar cá e não levamos nada conosco, a não ser o bem ou mal que fizemos aos outros, e com o que todos seremos julgados pelo Juiz Supremo!


    Ou então seremos apenas atirados á inexistência, ao nada. Aí mais vale mesmo gozar o que conseguirmos.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  4. Colocado por: carlosj39Sociedade falha de valores morais, onde o único valor que conta e norteia as vidas e as reinvindicações é o dinheiro. Esquecem-se que amanhã podemos não estar cá e não levamos nada conosco, a não ser o bem ou mal que fizemos aos outros, e com o que todos seremos julgados pelo Juiz Supremo!


    Não me leve a mal mas se uma pessoa que faz "boas acções" só o faz por medo dum Julgamento que nem sabe se existe então na realidade fá-las pelos motivos errados.
  5. Colocado por: Holy_GrailNão me leve a mal mas se uma pessoa que faz "boas acções" só o faz por medo dum Julgamento que nem sabe se existe então na realidade fá-las pelos motivos errados.

    E se for um julgamento à portuguesa o mais certo é os pecados prescreverem.
  6. Colocado por: Sandra_cc

    Se puser mais profissionais, apenas vai ter mais gente a fazer as mesmas corridas.

    Há muita gente que tem listas de espera na privada de meses.

    Tente, a título de exemplo, marcar um consulta de gastroenterologia com o Mário Dinis Ribeiro e depois diga qual foi a primeira data disponível que lhe deram.
    Ainda agora a ver as notícias, os seus colegas alegam que efetivamente faltam médicos. Também falam que é preciso pagar mais, mas a questão é: faltam médicos.
    Se faltam médicos, resolver-se com mais médicos. Mesmo pagando mais, vai buscar médicos de família onde?

    Se os colegas andam a correr como diz, é porque fazem falta em outros locais, não?

    Pelo que percebo, faltam essencialmente clínicos para as urgências. Neste caso o dinheiro não vai fazer grande diferença, porque quem apresenta contingências que os impede de fazer urgência ( idade, etc), vai continuar a ter essa contingência independentemente do que se Pague. Por outro lado tb n se pode contratar médicos só para as urgências, isso é o que acontece agora com os tarefeiros, e não interessa ao SNS, é má gestão.

    Gostaria de ter a solução para isto, mas não tenho. Na impossibilidade de pagar o mesmo que o privado, que seria o ideal, tem de se aumentar a mao de obra disponível.


    Gostava mesmo é que a comunicação social desse tanto destaque a todos o problemas deste país, como está agora a dar as falhas das urgências. Pelo menos as pessoas tomavam consciência e não eram apanhadas com as calças na mão quando a coisa correr mal.
  7. Não existe esta empatia com outras profissões pelo contrário adoram bater neles
  8. Colocado por: HAL_9000Ainda agora a ver as notícias, os seus colegas alegam que efetivamente faltam médicos. Também falam que é preciso pagar mais, mas a questão é: faltam médicos.
    Se faltam médicos, resolver-se com mais médicos. Mesmo pagando mais, vai buscar médicos de família onde?

    Se os colegas andam a correr como diz, é porque fazem falta em outros locais, não?

    Pelo que percebo, faltam essencialmente clínicos para as urgências. Neste caso o dinheiro não vai fazer grande diferença, porque quem apresenta contingências que os impede de fazer urgência ( idade, etc), vai continuar a ter essa contingência independentemente do que se Pague. Por outro lado tb n se pode contratar médicos só para as urgências, isso é o que acontece agora com os tarefeiros, e não interessa ao SNS, é má gestão.

    Gostaria de ter a solução para isto, mas não tenho. Na impossibilidade de pagar o mesmo que o privado, que seria o ideal, tem de se aumentar a mao de obra disponível.


    Gostava mesmo é que a comunicação social desse tanto destaque a todos o problemas deste país, como está agora a dar as falhas das urgências. Pelo menos as pessoas tomavam consciência e não eram apanhadas com as calças na mão quando a coisa correr mal.


    A mão de obra médica tem aumentado, mas os problemas, que excepcionalmente bem menciona e aprecia neste seu comentário, não se resolvem, pelo contrário agravam-se. Um dos problemas é que ninguém gosta de fazer urgência.

    Não há falta de médicos num país com um dos melhores rácios de médico per capita no mundo. Uma coisa é falta de recursos humanos, outra é falta de pessoal. Não há falta de mão de obra para empregado de mesa, mas agora os restaurantes queixam-se que não conseguem contratar pessoal - é diferente, existem pessoas, mas não estão disponíveis a trabalhar nas condições usualmente oferecidas. Acha que é preciso formar mais empregados de mesa?!
  9. Colocado por: HAL_9000Ainda agora a ver as notícias, os seus colegas alegam que efetivamente faltam médicos. Também falam que é preciso pagar mais, mas a questão é: faltam médicos.
    Se faltam médicos, resolver-se com mais médicos. Mesmo pagando mais, vai buscar médicos de família onde?

    Se os colegas andam a correr como diz, é porque fazem falta em outros locais, não?

    Pelo que percebo, faltam essencialmente clínicos para as urgências. Neste caso o dinheiro não vai fazer grande diferença, porque quem apresenta contingências que os impede de fazer urgência ( idade, etc), vai continuar a ter essa contingência independentemente do que se Pague. Por outro lado tb n se pode contratar médicos só para as urgências, isso é o que acontece agora com os tarefeiros, e não interessa ao SNS, é má gestão.

    Gostaria de ter a solução para isto, mas não tenho. Na impossibilidade de pagar o mesmo que o privado, que seria o ideal, tem de se aumentar a mao de obra disponível.


    Gostava mesmo é que a comunicação social desse tanto destaque a todos o problemas deste país, como está agora a dar as falhas das urgências. Pelo menos as pessoas tomavam consciência e não eram apanhadas com as calças na mão quando a coisa correr mal.


    Algo que você falha sempre em explicar é o porquê de haver 4 ou 5 vezes mais vagas em medicina que há 20 anos, haver 2 ou 3 vezes mais médicos, mas estarem muito menos médicos disponíveis para trabalhar no SNS.

    Na sua lógica, que é uma lógica de mercado de oferta e procura, não devia ter havido esta progressão.
  10. Colocado por: Sandra_ccNão há falta de médicos num país com um dos melhores rácios de médico per capita no mundo. Uma coisa é falta de recursos humanos, outra é falta de pessoal. Não há falta de mão de obra para empregado de mesa, mas agora os restaurantes queixam-se que não conseguem contratar pessoal - é diferente, existem pessoas, mas não estão disponíveis a trabalhar nas condições usualmente oferecidas. Acha que é preciso formar mais empregados de mesa?!
    Já mencionei atrás que o racio não interessa nada por si só se a rentabilidade não for tida em linha de conta.

    Quanto aos empregados de mesa, efetivamente há falta de mão de obra. A Sandra poderia dizer que não há falta se níveis de desemprego elevados, mas isso não se verifica. O desemprego ronda os 6.5%. Parte dessas pessoas serão jovens que têm as mais variadas formações e como investiram nos seus estudos, aspiram naturalmente a fazer um trabalho na área para a qual estudaram. Outra parte serão pessoas que já não estão em idade, nem têm a condição física para aguentar os turnos desgastantes e longos inerentes à função de empregado de mesa. E teremos ainda uma pequena parte que são os chamados "desempregados profissionais" que se inscrevem para fazer formações e receber alguns apoios, mas não estão verdadeiramente interessados em arranjar emprego.
    O que pode efetivamente estar a acontecer é que as pessoas que antes eram empregados de mesa estão agora a fazer outras coisas mais bem pagas, logo falta mão de obra para esta função.
    O boom do turismo terá também criado mutas vagas que antes eram desnecessárias, e agora não se conseguem preencher.

    Obviamente aqui a solução ideal seria pagar melhor (como aliás seria a solução ideal para parte dos problemas do SNS), mas a solução que tem sido adotada é promover a imigração de pessoas que aceitem trabalhar pelos horários oferecidos.

    Contudo existe uma diferença fundamental entre os baixos rendimentos do empregado de mesa e de um médico. O ordenado oferecido a um empregado de mesa, não lhe permite suprir as necessidades mais básicas: casa, filhos, pagar contas e fazer um fundo de poupança). No caso dos médicos isso em principio não acontece, a diferença será entre que casa pode comprar, quantas pode comprar, etc...
    Ambas as profissões têm legítimas aspirações a ganhar o melhor possível, e o direito de fazerem o que estiver ao seu alcance para o conseguir, mas a urgência e a necessidade de o fazer é diferente.

    O meu único problema em concordar já com um aumento dos ordenados dos médicos do SNS, é porque eu sei que isso não ia resolver nada se o SNS não for estruturado. Por outro lado para conseguir aumentar a dotação orçamental do SNS, ia tirar mais dinheiro em impostos ao empregado de mesa, para poder pagar ao médico.

    Concordo com todas as medidas que resultem num aumento de rendimento para os médicos, até aumento muito significativo desde que isso não aumente a dotação orçamental do SNS.
  11. Colocado por: Sandra_cc
    A mão de obra médica tem aumentado, mas os problemas, que excepcionalmente bem menciona e aprecia neste seu comentário, não se resolvem, pelo contrário agravam-se. Um dos problemas é que ninguém gosta de fazer urgência




    Colocado por: Sandra_ccAlgo que você falha sempre em explicar é o porquê de haver 4 ou 5 vezes mais vagas em medicina que há 20 anos, haver 2 ou 3 vezes mais médicos, mas estarem muito menos médicos disponíveis para trabalhar no SNS.

    Na sua lógica, que é uma lógica de mercado de oferta e procura, não devia ter havido esta progressão.
    E a Sandra parece considerar que o público alvo do SNS, e os problemas de saúde prevalentes. são hoje os mesmos de há 20 anos atrás.

    A população está mais envelhecida, logo mais cuidados de saúde. A população vive mais anos, logo co-morbilidades, logo mais cuidados de saúde.
    Há doenças que se tornaram hoje mais prevalentes que necessitam de procedimentos mais complexos.

    Tudo isto levou a que naturalmente o número de médicos no SNS tenha aumentado. Obviamente que se houver parte dos médicos que apenas lá fazem metade das horas supostas, então piora.

    O ideal seria acordar com um médico, em vez das 40h, pagar-lhe só 20h mas ao dobro ou triplo do do preço atual, e ele ficava com o resto da semana livre para ir prestar serviços onde quisesse. Mas pelo menos essas 20h teriam de ser efetivas.

    Se temos mais médicos, que vêm fazer uma pernina ao SNS quando la deveriam estar 40h, então é porque o país tem precisão de médicos. Não há médicos no desemprego, muito pelo contrário o que mais ouço dos seus colegas é que estão exaustos, com cargas horárias brutais, turnos infernais, tudo isto é indicativo da falta de mão de obra.
  12. Colocado por: HAL_9000



    E a Sandra parece considerar que o público alvo do SNS, e os problemas de saúde prevalentes. são hoje os mesmos de há 20 anos atrás.

    A população está mais envelhecida, logo mais cuidados de saúde. A população vive mais anos, logo co-morbilidades, logo mais cuidados de saúde.
    Há doenças que se tornaram hoje mais prevalentes que necessitam de procedimentos mais complexos.

    Tudo isto levou a que naturalmente o número de médicos no SNS tenha aumentado. Obviamente que se houver parte dos médicos que apenas lá fazem metade das horas supostas, então piora.

    O ideal seria acordar com um médico, em vez das 40h, pagar-lhe só 20h mas ao dobro ou triplo do do preço atual, e ele ficava com o resto da semana livre para ir prestar serviços onde quisesse. Mas pelo menos essas 20h teriam de ser efetivas.

    Se temos mais médicos, que vêm fazer uma pernina ao SNS quando la deveriam estar 40h, então é porque o país tem precisão de médicos. Não há médicos no desemprego, muito pelo contrário o que mais ouço dos seus colegas é que estão exaustos, com cargas horárias brutais, turnos infernais, tudo isto é indicativo da falta de mão de obra.



    Então explique porque aumentaram o número de médicos em 25 anos quase para o triplo, as vagas são o quadruplo, mas não há desemprego médico (muito poucos serão os países com desemprego médico). O envelhecimento populacional e a clínica dos doentes não explica que face a este aumento de pessoal em medicina nada tenha ido no sentido que alega que irá. As pessoas não vivem 4 vezes mais, não são 3 vezes mais doentes.

    O mercado não devia dar sinais no sentido do que você supõe? É que os sinais são em contrário apesar do número de médicos já ser muito maior.
  13. Você

    Colocado por: Sandra_cc


    Então explique porque aumentaram o número de médicos em 25 anos quase para o triplo, as vagas são o quadruplo, mas não há desemprego médico (muito poucos serão os países com desemprego médico). O envelhecimento populacional e a clínica dos doentes não explica que face a este aumento de pessoal em medicina nada tenha ido no sentido que alega que irá. As pessoas não vivem 4 vezes mais, não são 3 vezes mais doentes.

    O mercado não devia dar sinais no sentido do que você supõe? É que os sinais são em contrário apesar do número de médicos já ser muito maior.


    Colocado por: Sandra_cc


    Então explique porque aumentaram o número de médicos em 25 anos quase para o triplo, as vagas são o quadruplo, mas não há desemprego médico (muito poucos serão os países com desemprego médico). O envelhecimento populacional e a clínica dos doentes não explica que face a este aumento de pessoal em medicina nada tenha ido no sentido que alega que irá. As pessoas não vivem 4 vezes mais, não são 3 vezes mais doentes.

    O mercado não devia dar sinais no sentido do que você supõe? É que os sinais são em contrário apesar do número de médicos já ser muito maior.


    Você não leva em conta que actualmente é muito mais fácil emigrar para um médico.

    Nem leva em conta que há um fosso entre o que o SNS oferece agora e o que é oferecido no estrangeiro, que não existia há 25 anos tão profundamente.

    Nem leva em conta que os privados fizeram e continuam a fazer enormes investimentos na área da saúde e que absorvem e recrutam médicos com muito melhores condições. Também isto não sucedia há 20 anos duna forma tão significativa.

    Não leva em conta que as novas gerações de médicos. Com a redução da exigência na entrada para o curso, alterou o perfil do médico. O novo médico não está disposto a sacrifícios pessoais pela profissão, como estávamos há 20 anos. E pior, os novos médicos vêm o impacto que o SNS teve na vida de médicos mais velhos, com famílias disfuncionais, falta de interesses pessoais, incapacidade de manter casamentos, falta de amizades, etc.
  14. Colocado por: Sandra_ccEntão explique porque aumentaram o número de médicos em 25 anos quase para o triplo, as vagas são o quadruplo


    Colocado por: Sandra_ccmas não há desemprego médico

    Isto é mercado, é preciso explicar o quê mais?

    Só não se justifica haver mais mão de obra quando está próximo de se se saturar o mercado, não parece ser o caso.

    As pessoas não vivem 4x mais, mas a partir de determinada altura têm 4x mais problemas de saúde.
    As pessoas hoje estão muito mais conscientes para as questões de saúde, isso faz com que vão ao médico de forma mais frequente. Hoje é normal as pessoas irem pedir 2a opinião, e até 3a opinião para problemas simples (ainda agora a minha prima foi a 3 consultas de especialidade para ter 3 opiniões sobre uma dor que lhe apareceu no pulso depois de fazer um esforço). Há 20 anos, para a maior parte das pessoas o que o Sr. Dr. dizia era letra de lei.

    Também acredito que os médicos não trabalhem agora tantas horas como o faziam antes, porque não precisam, o que recebem nas horas que trabalham chega. Podemos ter 10 médicos a trabalhar 20h ou 20 médicos a trabalhar 10h, vai dar ao mesmo.

    Existem diversos motivos, muitos dos quais eu nem faço ideia. O que eu sei é: existe procura por mão de obra médica e não existe oferta. As simple as this.
  15. Colocado por: HAL_9000


    Isto é mercado, é preciso explicar o quê mais?

    Só não se justifica haver mais mão de obra quando está próximo de se se saturar o mercado, não parece ser o caso.

    As pessoas não vivem 4x mais, mas a partir de determinada altura têm 4x mais problemas de saúde.
    As pessoas hoje estão muito mais conscientes para as questões de saúde, isso faz com que vão ao médico de forma mais frequente. Hoje é normal as pessoas irem pedir 2a opinião, e até 3a opinião para problemas simples (ainda agora a minha prima foi a 3 consultas de especialidade para ter 3 opiniões sobre uma dor que lhe apareceu no pulso depois de fazer um esforço). Há 20 anos, para a maior parte das pessoas o que o Sr. Dr. dizia era letra de lei.

    Também acredito que os médicos não trabalhem agora tantas horas como o faziam antes, porque não precisam, o que recebem nas horas que trabalham chega. Podemos ter 10 médicos a trabalhar 20h ou 20 médicos a trabalhar 10h, vai dar ao mesmo.

    Existem diversos motivos, muitos dos quais eu nem faço ideia. O que eu sei é: existe procura por mão de obra médica e não existe oferta. As simple as this.


    Mas porque é que não há sinais nenhuns do que você diz se já se aumentou o número de médicos?
  16. Colocado por: Sandra_ccVocê não leva em conta
    Eu levo em conta, mas:



    Colocado por: Sandra_ccactualmente é muito mais fácil emigrar para um médico.
    Certo, e não podemos impedi-los. Há anos que eu digo que a politica do país no que ao aproveitamento da sua mão de obra diz respeito, está totalmente errada. Mas se não se consegue resolver esta questão para classes profissionais bem menos onerosas que os médicos, a Sandra acha mesmo que o vão conseguir para os médicos? Eu gostava, só não acredito nisso.

    Colocado por: Sandra_ccá um fosso entre o que o SNS oferece agora e o que é oferecido no estrangeiro, que não existia há 25 anos tão profundamente
    Certo, mas aí enquanto não aumentarmos a nossa produtividade não há nada a fazer. Ver ponto anterior o problema é o mesmo, mas aparentemente está tudo bem no país, porque um partido que não tem o mínimo de impeto reformista ganhou com maioria absoluta (e imagino que com os votos de muitos médico também).



    Colocado por: Sandra_ccprivados fizeram e continuam a fazer enormes investimentos na área da saúde e que absorvem e recrutam médicos com muito melhores condições. Também isto não sucedia há 20 anos duna forma tão significativa.
    O SNS não consegue competir com os privados em termos de honorários pelo simples facto que não pode recusar doentes e tratamentos não lucrativos. Logo o SNS gasta cada vez mais dinheiro e os privados têm cada vez mais lucros porque absorvem todos os problemas médicos altamente rentáveis. Se não pode competir em termos salariais, o que faz? Melhora as condições oferecidas (maior atratividade profissional, que não é simplesmente monetária) e tem de aumentar a mão de obra disponível, para o privado não vir recrutar toda a mão de obra do SNS. Ou isso ou impõe politicas mais restritivas de gestão de carreira que a meu ver são muito piores que aumentar a mão de obra.



    Colocado por: Sandra_ccCom a redução da exigência na entrada para o curso,
    A sério? Muitos dos médicos que estão no ativo e se formaram no pós 25 de abril tiveram uma exigência na entrada que contado ninguém acredita.....




    Colocado por: Sandra_ccCom a redução da exigência na entrada para o curso, alterou o perfil do médico. O novo médico não está disposto a sacrifícios pessoais pela profissão, como estávamos há 20 anos. E pior, os novos médicos vêm o impacto que o SNS teve na vida de médicos mais velhos, com famílias disfuncionais, falta de interesses pessoais, incapacidade de manter casamentos, falta de amizades, etc.
    Exatamente para evitar isso tudo o melhor é trabalhar apenas num local ou dois e não andar a correr as capelinhas todas. Por isso o idealpara terem tempo livre para as famílias é não terem de se desdobrar em tantas vagas disponíveis, e como é que se consegue isso? : aumentando a mão de obra disponível.
  17. Colocado por: Sandra_cc
    Mas porque é que não há sinais nenhuns do que você diz se já se aumentou o número de médicos?
    Porque também aumentou o numero de vagas disponíveis de forma mais acelerada : crescimento de hospitais e clinicas privadas.

    É dificil perceber?
  18. Colocado por: HAL_9000Porque também aumentou o numero de vagas disponíveis de forma mais acelerada : crescimento de hospitais e clinicas privadas.

    É dificil perceber?


    A partir de quando, ou de números, veremos resultados no sentido do que indica?
  19. A sério? Muitos dos médicos que estão no ativo e se formaram no pós 25 de abril tiveram uma exigência na entrada que contado ninguém acredita.....

    Está a falar do que não sabe.

    Os números clausus apareceram em medicina precisamente pouco após o 25 de Abril. A exigência era alta não só para entrar mas também para acabar o curso.
  20. Colocado por: Sandra_ccA partir de quando, ou de números, veremos resultados no sentido do que indica?
    Não sei, isso é como os juros e a inflação. É ir ajustando
 
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