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  1.  # 61

    Colocado por: SirruperBasta travar o crédito ao consumo. Que as economias afrouxam.

    = contração económica = recessão e estagnação

    Com a inflação como está … vem a tempestade perfeita … Estagflação!
  2.  # 62

    Colocado por: QuilleuteAté porque a solução é o incentivo ao consumo e não diminui-lo ainda mais …
    Como é que trava o consumo de comida? É que a inflação não se deve a excesso de procura, mas sim a falha e caresia do lado da oferta.

    As pessoas até podem deixar de comer bife para passar a comer grão com grão, podem misturar água no leite, mas não podem deixar de comer. A qualidade de vida de um país de primeiro mundo é que entretanto já foi para o galheiro.


    Agora uma questão para estatística pessoal!
    Perante o estado da economia atual, que opção tomariam:
    - Apostar numa carreira mais interessante, com potencial de vir a ter rendimentos bem superiores, mas cuja evolução e segurança é incerta.
    - Transitar para uma carreira bastante mais estável a muito longo prazo, mas cujo rendimento é apenas ligeiramente superior à média nacional?

    Sei que isto depende muito do perfil de cada um, mas dado que o fórum felizmente é frequentado por uma amostra bastante interessante de pessoas, gostava de ter várias opiniões.
  3.  # 63

    Colocado por: HAL_9000Como é que trava o consumo de comida? É que a inflação não se deve a excesso de procura, mas sim a falha e caresia do lado da oferta.

    As pessoas até podem deixar de comer bife para passar a comer grão com grão, podem misturar água no leite, mas não podem deixar de comer. A qualidade de vida de um país de primeiro mundo é que entretanto já foi para o galheiro.


    Infelizmente, muitos deixam mesmo de ter o que comer. Corridas a bancos alimentares, crianças a irem para a escola de barriga vazia e a comida de animais enlatada a ser novamente uma opção para a camada mais pobre ( infelizmente isto não é uma metáfora)

    Mas sim o retrocesso social e económico vai ser brutal, se não for controlado o mais rápido possível. Muito honestamente, não sei o que este governo está a espera, parece mesmo que não sabem o que fazer.

    Pessoalmente, vou pôr de lado alguns projectos profissionais que tinha em vista, terminar as obras do apartamento e aguardar um aninho ou 2 antes de me aventurar profissionalmente.

    É preciso cautela neste momento e o mais certo é daqui a uns tempos ( dependente do Sr. Putin ) , exista um incentivo decente á criação de pequenas médias empresas novamente .

    Para já vou actuar como se uma nova Troika viesse a caminho…
  4.  # 64

    Colocado por: HAL_9000- Apostar numa carreira mais interessante, com potencial de vir a ter rendimentos bem superiores, mas cuja evolução e segurança é incerta.


    Esta, sem dúvida.
    Agora e sempre, amén.


    Aí vai a contagem HAL,
    copiem e colem:

    - Apostar.....1
    - Transitar...0
    Estas pessoas agradeceram este comentário: HAL_9000
    • AMVP
    • 28 setembro 2022

     # 65

    Colocado por: HAL_9000Apostar numa carreira mais interessante, com potencial de vir a ter rendimentos bem superiores, mas cuja evolução e segurança é incerta.
    - Transitar para uma carreira bastante mais estável a muito longo prazo, mas cujo rendimento é apenas ligeiramente superior à média nacional?

    Na minha opiniao, depende de: a remuneracao em ambos os casos permite honrar as responsabilidades financeira? (se nao so ha dois caminhos, escolhe a que permite faze-lo ou diminui as responsabilidades) e da rede de suporte que tem, Isto é, se algo correr menos bem vai disporte de recursos para honrar os seus compromissos durante quanto tempo?. Também dependera da estrutura familiar.
  5.  # 66

    Colocado por: AMVPNa minha opiniao, depende de: a remuneracao em ambos os casos


    Acho que sem querer acabou por responder e escolher a 2ª por esta sua frase, porque a 1ª opção pressupõe precisamente o "não saber" qual a remuneração, não prever de antemão qual será a trajectória de carreira. É uma incerteza. Há carreiras que em teoria têm grandes probabilidades de não darem em nada de jeito, porque estão altamente expostas a fatores difíceis de prever ou quantificar: sorte, talento, especificidade da profissão, nicho de mercado, etc... é mais polarizada, pode correr muito bem, pode correr muito mal. A 2ª opção é mais um meio termo parece-me, é mais certinha, custa mais a trepar, aguenta-se mais antes de cair. É estilo a taxa variável vs fixa do banco. Pareceu-me ser esse o intuito do HAL...
  6.  # 67

    Colocado por: N Miguel Oliveiraa 1ª opção pressupõe


    Que ainda há economia suficiente para haver opção.

    Muita malta vai estagnar, ou ficar desempregada, e não vai encontrar nenhuma "opção". Vão desenrascar-se (ou acomodar-se ao RSI).
  7.  # 68

    Colocado por: ricardo.rodriguesQue ainda há economia suficiente para haver opção.

    Muita malta vai estagnar, ou ficar desempregada, e não vai encontrar nenhuma "opção". Vão desenrascar-se (ou acomodar-se ao RSI).


    Isso é válido para ambas.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues
    • AMVP
    • 28 setembro 2022

     # 69

    Colocado por: N Miguel OliveiraAcho que sem querer acabou por responder e escolher a 2ª por esta sua frase, porque a 1ª

    Nao sei. Ha pessoas que tem rede que lhes permire a 1 opcao é ha pessoas que sabem que nao Conseguem viver com a 2.
    No meu caso, sempre tive uma vida mt certinha em termos de emprego. A dada altura tudo deixou de fazer sentido é so nao Tentei a primeira opcao pq tinha responsabilidades, sobretudo pq tinha uma pessoa que dependia de mim, e nao tinha qualquer rede de suporte para ir para a 1 opcao. Mas ha quem tenha.
  8.  # 70

    Colocado por: N Miguel OliveiraAcho que sem querer acabou por responder e escolher a 2ª por esta sua frase, porque a 1ª opção pressupõe precisamente o "não saber" qual a remuneração, não prever de antemão qual será a trajectória de carreira. É uma incerteza. Há carreiras que em teoria têm grandes probabilidades de não darem em nada de jeito, porque estão altamente expostas a fatores difíceis de prever ou quantificar: sorte, talento, especificidade da profissão, nicho de mercado, etc... é mais polarizada, pode correr muito bem, pode correr muito mal. A 2ª opção é mais um meio termo parece-me, é mais certinha, custa mais a trepar, aguenta-se mais antes de cair. É estilo a taxa variável vs fixa do banco. Pareceu-me ser esse o intuito do HAL...
    Nem mais, acertou na mouche. A remuneração e evolução da carreira na 1a opção dependerá muito das minhas características enquanto profissional,mas dependerá também do embate que a empresa sentir com a crise (apesar de me dizerem que não, já conheço suficientemente bem como funciona o mercado para saber que se houver uma quebra acentuada de facturação....). A carreira é muito mais interessante e as perspectivas de evolução também, Mas deixam-se a marinar durante 2 anos com um contrato que eu nunca aceitaria se fosse outra área qualquer. O contrato porém é modus operandis para todas as novas entradas.

    Na segunda opção é tudo mais certinho, menos interessante, progride-se a custo, é um passo atrás na carreira. Mas com a segurança que no fim do mês há aquele rendimento, e que vou ter muito mais tempo para a família (FP).

    Ambas as opções são daquelas oportunidades mesmo muito raras e surgiram quase em simultâneo.

    Se fosse em Janeiro, não tinha duvidas do que escolheria. Neste momento, apesar de profissionalmente querer apostar na 1a, a racionalidade diz-me que a 2a opção é melhor para os tempos difíceis.
  9.  # 71

    Colocado por: AMVPNa minha opiniao, depende de: a remuneracao em ambos os casos permite honrar as responsabilidades financeira?
    por agora sim. Até ao mês passado basicamente assumimos todas as responsabilidades mensais com o ordenado da esposa. O meu era poupança/ investimento do casal.

    Isso deixou de ser verdade com o aumento da euribor, há planos de filhos, etc. Ou seja não sei qual serão as nossas obrigações financeiras daqui a 1 ano ou 2, daí a dúvida. Arriscar, ou ir pelo certinho (pelo qual nunca estive especial apetência, mas em tempos de crise...).
  10.  # 72

    Colocado por: Quilleutea comida de animais enlatada a ser novamente uma opção para a camada mais pobre
    já viu ao preço a que estao essas latas? Sai mais barato comprar 1kg de carne picada, estufar e rentabilizar. Mas sim, a situação está a ficar grave.

    A minha esposa faz voluntariado numa instituição que entrega cabazes alimentares e nos últimos meses têm-se visto obrigado a recusar imensa gente
  11.  # 73

    Colocado por: PickaxeSó que despedir custa dinheiro, que é coisa que já não existe.

    Se tem contrato antigo (30 dias por cada ano) e com muitos anos de casa, pode custar. Mas tb pode propor um acordo.
    Se vai fazer um contrato novo (15 dias por cada ano) para começar agora, pode perfeitamente acautelar 3.5% do ordenado para um despedimento. E isto se julgar que é sem termo. Se achar que é com termo ou termo indefinido, livra algumas preocupações/riscos.

    Para cada empregado, já temos que contar com os custos de comunicações telefónicas, equipamentos, licenças de software, espaço físico, lugar estacionamento, seguros profissionais e de saúde, produtividade em tempo de férias/doença, etc. O custo de um despedimento deve ser apenas mais um factor entre muitos.
    • AMVP
    • 28 setembro 2022

     # 74

  12.  # 75

    Colocado por: HAL_9000Perante o estado da economia atual, que opção tomariam:
    - Apostar numa carreira mais interessante, com potencial de vir a ter rendimentos bem superiores, mas cuja evolução e segurança é incerta.
    - Transitar para uma carreira bastante mais estável a muito longo prazo, mas cujo rendimento é apenas ligeiramente superior à média nacional?

    Se for empreendedor, perguntaria qual a diferença de esforço/carga entre as opções.

    Se a 2ª for significativamente inferior, pode equacionar essa base estável e explorar outras fontes de rendimento paralelas. Investimentos, negócios, aquilo que melhor se adequar ao seu perfil.
    Quem sabe se esse rendimento secundário, mais tarde não se torna no principal...
    Concordam com este comentário: ThorN
    Estas pessoas agradeceram este comentário: HAL_9000
  13.  # 76

    USD continua sem dar tréguas
      Fd02SclaAAIduTo.jpg
  14.  # 77

    Colocado por: PedroNunes24USD continua sem dar tréguas


    Agora é que vão ser só deles a comprar em PT!
    • AMG1
    • 29 setembro 2022

     # 78

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Agora é que vão ser só deles a comprar em PT!

    Talvez haja locais mais interessantes, p.e. UK!
    • AMVP
    • 9 outubro 2022

     # 79

  15.  # 80

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Agora é que vão ser só deles a comprar em PT!


    Verdade e eles já cá estão há muito tempo! Este ano o investimento americano em Lisboa foi enorme. Temos imensos estrangeiros a virem para cá comprar casa para viver ou para investir (por alguma razão os preços das casas não param de aumentar, mesmo com o rendimento médio liquido dos portugueses ser cada vez mais medíocre.

    PS: O dólar desde há muitos anos que se tem comportado como um ativo de refúgio. Sempre que atravessamos uma fase de menor crescimento económico e subida da inflação, tradicionalmente, o dólar ganha força. Existem outras razões por de trás, mas creio que ainda vai demorar uns bons meses até vermos o euro a voltar a subir o seu valor face ao dólar para valores de há uns meses atrás.
    Concordam com este comentário: ritapuga, N Miguel Oliveira
 
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