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  1.  # 21

    Vá a uma agencia do Deutch Bank, Barclays, Caja Galicia ou até mesmo Caixa Geral Depósito saber que condições lhe dão para mudar o crédito se lhe derem melhor MUDE, os 3 primerios á 6 meses davam spreads inferiores a 0,7% , já que o Millenium e BES estão a ser uns gananciosos nos spreads.
    Mudar de Banco hoje em dia não há custos na maioria das vezes
  2.  # 22

    Compreendo perfeitamente a opiniao do Sr. luis:menos um pagador=rendimento menor=risco acrescido, mas se o risco é acrescido entao o porquê de aumentarem o spread??? Diminui o risco??? é um claro aproveitamento comercial..


    Risco acrescido = prémio de risco (aumento da margem para compensar potencial de incumprimento).
  3.  # 23

    Isso é tudo verdade Senhor Luisvv, no entanto, aumento do risco de incumprimento....aumenta-se o spread! Percebe-se a leitura que o banco faz, sendo ela para mim, descabida! Vejamos: 1000€ o marido, 1000€ a esposa. Renda da casa 500€!

    1ª-Sai a esposa de cena e fica o marido a ganhar os mesmo 1000€ e a pagar da casa 500€! sobra 500€ que ele consegue pagar durante 12 meses e berra!
    2ª Sai a esposa de cena e fica o marido a ganhar os mesmo 1000€ e aumentam o spread e fica a pagar 650€! Sobra 350€ e ao fim de 2 meses berra!

    Pergunta: Qual a forma em que o banco menos perde?!

    É certo que se está a alterar as condições do contracto, no entanto, essas foram alteradas durante e não do início do empréstimo, logo, não faz sentido que o banco tenha a casa a arder, e ainda lhe jogue gasolina!

    Saudações.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: carlos_coellho
  4.  # 24

    os bancos ainda vão arranjar maneira de subir o spreed a casais em que as premissas do contrato inicial ( irs) já não são reais em virtude de um dos conjugues ter ficado desempregado.
  5.  # 25

    Colocado por: UgabistaPercebe-se a leitura que o banco faz, sendo ela para mim, descabida! Vejamos: 1000€ o marido, 1000€ a esposa. Renda da casa 500€!
    1ª-Sai a esposa de cena e fica o marido a ganhar os mesmo 1000€ e a pagar da casa 500€! sobra 500€ que ele consegue pagar durante 12 meses e berra!
    2ª Sai a esposa de cena e fica o marido a ganhar os mesmo 1000€ e aumentam o spread e fica a pagar 650€! Sobra 350€ e ao fim de 2 meses berra!
    Pergunta: Qual a forma em que o banco menos perde?!


    Há outras opções. Mas a lógica do negócio bancário é precisamente essa : quanto melhor a capacidade de cumprimento, melhores as condições de financiamento.

    É certo que se está a alterar as condições do contracto, no entanto, essas foram alteradas durante e não do início do empréstimo, logo, não faz sentido que o banco tenha a casa a arder, e ainda lhe jogue gasolina!


    A alteração das circunstâncias é significativa. Para além das questões de timing (há 3 anos seria mais fácil, p.ex), há que ter em conta que os bancos compram e vendem risco. Se o carlos fosse hoje, sozinho, pedir crédito, não conseguiria melhor que aquilo que lhe propuseram, e provavelmente até lhe propunham condições piores. Sem fiador, então...
    • luisvv
    • 28 janeiro 2010 editado

     # 26

    Colocado por: marco1os bancos ainda vão arranjar maneira de subir o spreed a casais em que as premissas do contrato inicial ( irs) já não são reais em virtude de um dos conjugues ter ficado desempregado.



    Os bancos? O governo é que fez o favor de legislar, obrigando os bancos a reflectirem no spread as eventuais alterações de das condições pré-contratadas, no prazo de 1 ano, sob pena de o não poderem fazer no futuro.

    (não que tal se aplique no caso do desemprego, mas mais na alteração de pressupostos como subscrição de determinados produtos, p.ex)..
  6.  # 27

    Mas aí não tinham o risco de incumprimento, não concediriam o crédito e ponto! Daí eu referir que cada caso é um caso e com um crédito em curso deveria-se moldar as coisas para o menor risco de incumprimento....
  7.  # 28

    Boas

    Os bancos? O governo é que fez o favor de legislar, obrigando os bancos a reflectirem no spread as eventuais alterações de das condições pré-contratadas, no prazo de 1 ano, sob pena de o não poderem fazer no futuro.

    Malditos governos, a obrigar os bancos a fazerem o que não querem. É tempo de acabar com a exploração desenfreada de que os bancos são alvo quer por parte dos governos quer por parte dos clientes. É tempo de baixar o regime de IRC dos bancos - coitados, tiveram de pagar cerca de 8% em 2008, admite-se? E não é que os gestores agora vão pagar mais IRS sobre os bónus? Ricardo Salgado já lamentou o facto e tem toda a razão. Ricardo amigo, o povo está contigo. Todos à Quinta da Marinha já !!!

    cumps
    José Cardoso
  8.  # 29

    LOL
  9.  # 30

    Colocado por: UgabistaMas aí não tinham o risco de incumprimento, não concediriam o crédito e ponto! Daí eu referir que cada caso é um caso e com um crédito em curso deveria-se moldar as coisas para o menor risco de incumprimento....


    Mas concedem, mediante análise do risco , e em condições mais gravosas.
  10.  # 31

    Os bancos? O governo é que fez o favor de legislar, obrigando os bancos a reflectirem no spread as eventuais alterações de das condições pré-contratadas, no prazo de 1 ano, sob pena de o não poderem fazer no futuro.


    Colocado por: j cardoso Malditos governos, a obrigar os bancos a fazerem o que não querem. É tempo de acabar com a exploração desenfreada de que os bancos são alvo quer por parte dos governos quer por parte dos clientes.

    Quite funny.
    Exemplo, real: crédito contratado com determinado spread, com o pressuposto de ter uma aplicação financeira no valor de X, e um cartão Y, mais o seguro Z.
    A vida dá muitas voltas e em determinada altura alguns dos pressupostos alteram-se. O banco podia ou não alterar o spread, mediante análise da situação. A relação estava equilibrada.
    O governo considerou que não podia ser, e impôs um prazo de 1 ano para essa alteração. A consequência é fácil de prever: o banco tenderá a alterar o spread - se o não fizer, perde esse direito, o que abre a porta a truques manhosos. Em alternativa, tenderá a subir spreads nos contratos novos...

    É tempo de baixar o regime de IRC dos bancos - coitados, tiveram de pagar cerca de 8% em 2008, admite-se?
    Dos bancos, e de todos. A taxa de IRC dos bancos não é diferente da das outras empresas. Falar de taxas dessa ordem é ridículo porque esquece a existência de créditos fiscais, provisões, etc.

    E não é que os gestores agora vão pagar mais IRS sobre os bónus? Ricardo Salgado já lamentou o facto e tem toda a razão. Ricardo amigo, o povo está contigo. Todos à Quinta da Marinha já !!!


    É matéria para umas gargalhadas fáceis, mas para além de ser uma solução que deve muito à equidade, pode ter consequências práticas desastrosas. Já para não falar da possibilidade de ser contornada de outras formas, mas enfim, serve de bandeira e de motivo de conversa.
  11.  # 32

    Luisvv, qual é mesmo o banco que é acionista?...;)
  12.  # 33

    Fica sempre bem falar mal dos bancos, mas a verdade é que a questão do IRC e do aumento do IRS sobre os prémios dos administradores, são pura demagogia barata para consumo da opinião pública.

    Sou por princípio contra a intervenção do Estado na economia, mas onde acho que esta devia existir é na TAEG máxima em créditos pessoais e cartões de crédito. Para mim , são completamente imorais taxas de 20% e 30%. Das duas uma: ou o perfil financeiro do cliente encaixaria numa taxa máxima decente estipulada para todas as instituições financeiras, ou então seria recusado o pedido de crédito.

    Se for um particular a emprestar dinheiro às taxas que referi, julgo - salvo opinião mais informada - que está a cometer um crime de usura.
  13.  # 34

    Colocado por: J.Fernandes
    Se for um particular a emprestar dinheiro às taxas que referi, julgo - salvo opinião mais informada - que está a cometer um crime de usura.


    Qualquer entidade(incluindo particulares nessa definição) a emprestar dinheiro com juros é crime de usura. Só as instituições financeiras devidamente credenciadas podem emprestar dinheiro cobrando juros por isso.
  14.  # 35

    Colocado por: aeglos
    Colocado por: J.Fernandes
    Se for um particular a emprestar dinheiro às taxas que referi, julgo - salvo opinião mais informada - que está a cometer um crime de usura.


    Qualquer entidade(incluindo particulares nessa definição) a emprestar dinheiro com juros é crime de usura. Só as instituições financeiras devidamente credenciadas podem emprestar dinheiro cobrando juros por isso.

    Parece-me que não. Um particular pode emprestar a outro com taxa de juro oficial. Se for acima desta taxa é que é usura. Penso eu de que...
  15.  # 36

    Carlos Coelho,
    Não li os comentários todos, nem as diversas opiniões de todos, mas li o que aqui expõe e eu pessoalmente acho que não deve aceitar o que o banco lhe está a propôr, assim, dessa forma, porque o banco diz que o contrato está a ser alterado, fica só com um pagador, etc. Eu acho isso realmente incrível. A que propósito, quando as pessoas se divorciam ficam a pagar mais pela casa?!

    Pense muito bem, mas não aceite isso como dado adquirido. Com calma, informe-se muito bem das coisas, informe-se junto a outros bancos o que lhe propõem, "chateie" o seu: insista mais do que eles.
    Os bancos, enfim, é preciso ter muita paciência e insistir e persistir no nosso ponto de vista e nos nossos direitos, eles tentam puxar a razão para o lado deles, com as mais diversas razões que até parecem fazer sentido, mas pergunto-lhe e se fosse ao contrário: se por alguma razão o senhor agora fosse propor ao seu banco baixar o spread porque, vamos imaginar, lhe saiu o euromilhões e tem muito mais em termos de rendimentos do que antes: o banco não iria aceitar a troco de nada (aceitaria fazê-lo em troco de outros produtos do banco).
    Não aceite o carlos coelho esse "proposta indecente" a troco de nada, só porque lhe dizem que é assim. Peça por escrito, vá ao banco de Portugal (mas antes de ir, ameace que vai, que é para o seu banco ter a oportunidade de voltar atrás na sua posição, enfim, faça o seu "bluff", mas decidido a resolver as coisas da melhor forma para si e não para o seu banco!
    E pessoalmente acho incrível haver por aqui comentários que "é assim" "há que aceitar" o " banco tem razão", está a "mudar um contrato". Desculpem mas é a minha opinião, mas, então, não há lei nem roque? Os bancos põem e dispõem, desde quando? Era o que faltava.

    Informe-se muito bem junto do seu gerente de conta, vá a outros bancos, faça-o com tempo e paciência, mas não se "fique" quando se trata de defender os seus direitos. Ah, e informe-se junto da Deco, já agora..experimente tudo, antes de aceitar essa proposta pelas razões apresentadas. De preferência, não a aceite de todo!

    O que está a ser proposto pelo seu banco é fazer maior lucro com o seu empréstimo aumentando-lhe o spread porque o carlos passou apenas a ser uma pessoa responsável pelo crédito. Ponto. Veja argumentos para fazer face : há quanto tempo é cliente?; Há quantos anos tem o crédito - o risco baixou desde que o contraíu, etc?


    Tenho uma pessoa muito chegada que se divorciou, o marido ficou a pagar a casa sozinho, e nunca lhe aumentaram coisa nenhuma.

    Cumprimentos,
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ANITA_ARM, carlos_coellho
  16.  # 37

    Sou por princípio contra a intervenção do Estado na economia, mas onde acho que esta devia existir é na TAEG máxima em créditos pessoais e cartões de crédito. Para mim , são completamente imorais taxas de 20% e 30%.


    Imorais? São propostas e aceites livremente...
  17.  # 38

    acho que não deve aceitar o que o banco lhe está a propôr, assim, dessa forma, porque o banco diz que o contrato está a ser alterado, fica só com um pagador, etc. Eu acho isso realmente incrível. A que propósito, quando as pessoas se divorciam ficam a pagar mais pela casa?!


    A que propósito? Bom, em vez de haver 2 pessoas com rendimento a pagar uma prestação, passa a ser apenas 1...

    Pense muito bem, mas não aceite isso como dado adquirido. Com calma, informe-se muito bem das coisas, informe-se junto a outros bancos o que lhe propõem, "chateie" o seu: insista mais do que eles.


    insistir e persistir no nosso ponto de vista e nos nossos direitos, eles tentam puxar a razão para o lado deles, com as mais diversas razões que até parecem fazer sentido,

    Direitos? Só pode estar a brincar...

    mas pergunto-lhe e se fosse ao contrário: se por alguma razão o senhor agora fosse propor ao seu banco baixar o spread porque, vamos imaginar, lhe saiu o euromilhões e tem muito mais em termos de rendimentos do que antes: o banco não iria aceitar a troco de nada (aceitaria fazê-lo em troco de outros produtos do banco).

    Se o carlos lhes apresentasse uma garantia adicional, que reduzisse o risco, naturalmente que lhe aplicariam o spread mais favorável.... como aliás aconteceu com muita gente ...

    E pessoalmente acho incrível haver por aqui comentários que "é assim" "há que aceitar" o " banco tem razão", está a "mudar um contrato". Desculpem mas é a minha opinião, mas, então, não há lei nem roque? Os bancos põem e dispõem, desde quando? Era o que faltava.

    Põem e dispõem,??? Está a gozar, certo ? O banco celebrou um contrato em determinadas condições, sob determinados pressupostos, com 2 pessoas, que se solidarizam pelo pagamento. Passado algum tempo, a outra parte quer alterar as condições (as que lhe interessam..) e o banco é que "põe e dispõe"? Será que percebe a barbaridade que está a escrever ??

    Informe-se muito bem junto do seu gerente de conta, vá a outros bancos, faça-o com tempo e paciência, mas não se "fique" quando se trata de defender os seus direitos.

    A história dos direitos faz-me ferver... direitos? O direito que tem é a garantia de que o banco cumpre o contrato, por contraponto com o dever de o cumprir. Se quer renegociar o contrato, estará sujeito à vontade da outra parte. Não quer, muito bem, a porta é serventia da casa, como se costuma dizer...

    O que está a ser proposta pelo seu banco é que ganhe maior lucro com o seu empréstimo aumentando-lhe o spread porque o carlos passou apenas a ser uma pessoa responsável pelo crédito.

    O que está a ser proposto é um aumento do prémio de risco. Um empréstimo com 1 titular é mais arriscado.

    Veja argumentos para fazer face : há quanto tempo é cliente?; Há quantos anos tem o crédito - o risco baixou desde que o contraíu, etc?


    No mundo da CMartin não entram as notícias, de certeza. Fixe isto: quem tem spreads de 0,3 e similares, faz muito bem de estar quietinho, sem mexer no crédito ,porque nos próximos 5 anos pelo menos, não voltará a haver desses petiscos à venda no mercado.
  18.  # 39

    Estava à espera da sua resposta.
    Quero primeiro que saiba isto: Não há banco que mande em mim. Na minha conta, nos meus dinheiros e na minha relação com o banco tem que haver um relação win-win, a benefício dos dois. Percebe?
    Quem manda em mim é o meu bom senso e os dois dedos de testa que felizmente tenho.
    Nem o que dizem os jornais, percebe, me „faz a cabeça“. Não é com base na vida e as notícias dos outros, que leio, que é regida a minha vida, a minha vida trato eu dela.
    Eu nunca aceitaria esse comportamento da parte do meu banco. Agora, cada um faz o que quer. Eu tenho direitos perante o meu banco, se o luisvv não tem e acha que os clientes não têm, essa é a sua realidade, não a minha. Agora não me venha dizer que estou a gozar e não conheço a realidade dos jornais, .... Não há forma de um banco me usurpar a troco de nada.

    Obviamente que não estou a atacá-lo pessoalmente, mas como já sei qual a sua opinião nestas matérias, com a qual estou em absoluto desacordo, como sabe também, acho contraproducente inclusivamente que leve as pessoas a pensarem que não têm direitos! Que não podem negociar! Que não podem fazer valer o seu dinheiro mesmo que seja num contrato de crédito à habitação.
    Uma coisa diz de certo, que assina quem quer, esses visas a 30%. (E quem pode! (?))
    E só „assina“ (leia-se „aceita“) quem não pode repudiar uma mudança de spread de 0.8 para quase o dobro, como já foi dito aqui, como foi feito esse cálculo? Que depois baixaram face a uma carta de reclamação para 1.2? Com base em ?
    O banco quer ganhar dinheiro com esta mudança, muito naturalmente faz o seu papel, eu faria o mesmo se eu fosse banco, mas, como não sou, faço o meu de cliente na defesa dos meus direitos (que repito: tenho!). Não me envergonho de escrever directamente aos Administradores dos bancos, se preciso for, já o fiz e voltaria a fazê-lo se preciso fosse.
    E cuidado que os direitos das pessoas não equivalem ao vulto da soma do dinheiro que têm no banco – desde que cumpram os seus deveres o banco tem que cumprir com as suas responsabilidades!
    Talvez seja este o grande erro, as pessoas pensarem que só têm direitos a defender perante os bancos quando têm avultadas quantias a aquecerem-lhes as costas. Cuidado, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Tem direitos porque é cumpridor. O banco tem que ser cumpridor connosco também.
    Eu não aceitava e ainda por cima correndo o risco de deixar de ter posses para pagar, nem sei como o banco não vê por onde está a levar este crédito, mas certamente o banco acha que vale a pena correr o risco - de perder o pagamento em troco do aumento do spread com a ideia que isso não vai acontecer, e entretanto vai ganhando maior lucro via aumento spread.As pessoas só em último caso deixam de pagar as casas. Diz o seu querido jornal.
    * PS. E eu só fico queitinha enquanto estiver satisfeita, percebe? Mexer ou não no meu crédito decido eu porque se me aparece melhor do que o meu banco actual me oferece, no seu conjunto, mudo, já o fiz, dum banco para outro banco.. não tenho medo do "big bad wolf"! Não devo nada a ninguém e não tenho rabos presos. Ora essa!
  19.  # 40

    Colocado por: CMartinEstava à espera da sua resposta.
    Quero primeiro que saiba isto: Não há banco que mande em mim. Na minha conta, nos meus dinheiros e na minha relação com o banco tem que haver um relação win-win, a benefício dos dois.


    Bla...

    Percebe? Quem manda em mim é o meu bom senso e os dois dedos de testa que felizmente tenho. Nem o que dizem os jornais, percebe, me „faz a cabeça“. Não é com base na vida e as notícias dos outros, que leio, que é regida a minha vida, a minha vida trato eu dela.

    ..bla...


    Eu nunca aceitaria esse comportamento da parte do meu banco. Agora, cada um faz o que quer. Eu tenho direitos perante o meu banco, se o luisvv não tem e acha que os clientes não têm, essa é a sua realidade, não a minha. Agora não me venha dizer que estou a gozar e não conheço a realidade dos jornais, .... Não há forma de um banco me usurpar a troco de nada.

    ...bla!!

    A ver se nos entendemos: o crédito é um contrato celebrado de livre vontade entre 2 partes. Enquanto as 2 cumprem, perfeito, nada a dizer. Até agora o banco cumpriu, o carlos e mulher idem. Agora, o carlos quer alterar uma condição fundamental (o nº de pessoas titulares do empréstimo), o que não pode fazer unilateralmente. A alteração de unilateral de condições de um contrato NÃO É UM DIREITO!!! Está portanto sujeito à vontade negocial da outra parte. Ponto final !! Não foi o banco que sugeriu o divórcio, nem foi o banco que quis alterar as condições do crédito...

    Obviamente que não estou a atacá-lo pessoalmente, mas como já sei qual a sua opinião nestas matérias, com a qual estou em absoluto desacordo, como sabe também, acho contraproducente inclusivamente que leve as pessoas a pensarem que não têm direitos! Que não podem negociar! Que não podem fazer valer o seu dinheiro mesmo que seja num contrato de crédito à habitação.

    Negociar? Pode, claro - mas sujeito aos limites que o banco estiver disposto a aceitar. E negociar o crédito não é um "direito" - o banco só negoceia se quiser.

    E só „assina“ (leia-se „aceita“) quem não pode repudiar uma mudança de spread de 0.8 para quase o dobro, como já foi dito aqui, como foi feito esse cálculo? Que depois baixaram face a uma carta de reclamação para 1.2? Com base em ?

    O cálculo é feito com base nos critérios que o banco estabelecer - que podem ser até a cor da roupa do carlos. São estabelecidos livremente, e o carlos é livre de os não aceitar - só tem que procurar crédito noutro banco.

    Ecuidado que os direitos das pessoas não equivalem ao vulto da soma do dinheiro que têm no banco – desde que cumpram os seus deveres o banco tem que cumprir com as suas responsabilidades!

    Insiste no erro.. o banco estabeleceu um contrato e cumpre-o. O carlos é que quer alterar o contrato..

    Talvez seja este o grande erro, as pessoas pensarem que só têm direitos a defender perante os bancos quando têm avultadas quantias a aquecerem-lhes as costas. Cuidado, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Tem direitos porque é cumpridor. O banco tem que ser cumpridor connosco também.

    Mais uma vez: não se trate de direitos, mas de posição negocial. O banco tem cumprido os seus deveres. O carlos quer um novo contrato, sujeita-se às condições que lhe oferecem. Não quer, muito bem, paga o que deve e vai para outro banco.

    Eu não aceitava e ainda por cima correndo o risco de deixar de ter posses para pagar, nem sei como o banco não vê por onde está a levar este crédito, mas certamente o banco acha que vale a pena correr o risco - de perder o pagamento em troco do aumento do spread com a ideia que isso não vai acontecer, e entretanto vai ganhando maior lucro via aumento spread.As pessoas só em último caso deixam de pagar as casas. Diz o seu querido jornal.

    Continue a viver no seu mundo de fadas. Entretanto, no mundo real, as condições de crédito são mais favoráveis quanto menor for o risco do devedor.

    E eu só fico queitinha enquanto estiver satisfeita, percebe? Mexer ou não no meu crédito decido eu porque se me aparece melhor do que o meu banco actual me oferece, no seu conjunto, mudo, já o fiz, dum banco para outro banco.. não tenho medo do "big bad wolf"! Não devo nada a ninguém e não tenho rabos presos. Ora essa!

    Estou impressionadíssimo com a sua coragem. Vou falar de si a todos os meus amigos. Lamentavelmente, não percebeu nada do que escrevi. Não há, neste momento, ofertas de spreads de 0,3% - por isso, qualquer mudança agora será sempre para pior. Entretanto, para todos os outros que vivem neste planeta, vou só reforçar a sugestão: spreads de 0,3% já não voltam tão cedo, por isso guardem-nos bem.
 
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