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  1. Subida da taxa de juro, diminuição dos prazos para o empréstimos a partir de abril, tendo em conta que com os preços atuais muita gente já anda nos limites da taxa de esforço, vai ser muito dificil aprovar creditos e isso vai ter que baixar a procura.

    Depois o que pode fazer a diferença é o investimento estrangeiro..
    Concordam com este comentário: NLuz
    • AMVP
    • 26 março 2022
    Colocado por: Jose_BMDepois o que pode fazer a diferença é o investimento estrangeiro..


    Esse é o ponto.

    Penso que já aqui escrevi há muito tempo atrás, segurança, educação, saúde e clima são ativos muito valorizados pelo mundo, a escolha por Portugal vai muito além dos Visto Glod, esses são para as capas de jornal.
    • AMVP
    • 27 março 2022
  2. Vou citar os parágrafos que achei mais pertinentes.

    pandemia não trouxe a correção negativa nos preços das casas que alguns vaticinaram. Pelo contrário. E também não será a guerra na Ucrânia ou o aumento da inflação que irá melhorar o acesso à habitação. A única coisa capaz de tornar os preços mais acessíveis, afirma o presidente da Vanguard Properties, é o aumento da oferta, a nova construção, algo que praticamente estagnou na última década.
    Essa é a única saída, garante em entrevista José Cardoso Botelho, presidente-executivo da Vanguard Properties Portugal, promotora mais conhecida por ter comprado a Herdade da Comporta. Mas não vai haver construção para a classe média se não se acabar com a “sobrecarga” de impostos sobre a promoção imobiliária residencial e se não se tornarem mais rápidos os processos de licenciamento camarário – e, neste último ponto, o Porto está a dar cartas e Lisboa está a melhorar.


    Mas há um terceiro problema: as recentes subidas dos custos na construção, que José Cardoso Botelho receia que tenham vindo para ficar, tornam muito difícil – ou “praticamente impossível” – construir casas para a classe média e média-baixa em Portugal, a valores que sejam suportáveis pelos seus níveis de rendimento, muito parcos em comparação com outros países.


    A Vanguard em Portugal é muito associada ao setor de luxo mas na Suíça não é assim, têm muita promoção para a classe média, incluindo o arrendamento. Porque é que essa componente não existe em Portugal, pelo menos para já?
    O direito à habitação é um direito constitucional mas é justamente sobre a habitação que incidem mais impostos. Se fizer uma loja de luxo na Avenida da Liberdade, pode deduzir o IVA. Mas se fizer um edifício de apartamentos em Odivelas tem de pagar 23% de IVA e não o pode deduzir – é um custo efetivo. Isto não faz sentido nenhum. Estamos a sobrecarregar com impostos a construção de casas mas se fizermos um hotel, uma loja, um centro logístico ou um centro de escritórios o IVA é dedutível nas rendas. Temos, por um lado, uma fiscalidade elevada – que nas nossas contas, em geral, representa qualquer coisa como 40% do preço de custo. Temos o tema do licenciamento grave, temos um projeto em Lisboa – na Marechal Gomes da Costa – que era o nosso primeiro projeto para fazer casas para a classe média, e hoje em dia estou em crer que mesmo que tudo corra bem daqui para a frente, até que consigamos entregar as casas ao cliente final passará qualquer coisa como oito anos.


    Fala ainda sobre as principais diferenças com a Suiça sobre a forma de contrair crédio, taxa fixa etc, numero de anos etc, e rematando ainda:

    E qual é a segunda diferença?
    É o poder de compra das pessoas. Nós em Portugal infelizmente, se incluirmos nas nossas contas o ano de 2020, tivemos um crescimento médio do rendimento de 0,3% nos últimos 20 anos. Temos uma falta de poder de compra tremenda. Nós ganhamos pouco, o rendimento per capita cresceu muito pouco, o PIB cresceu muito pouco e, portanto, temos de facto as casas mais caras mas também temos de lembrar que quando fazemos as casas temos muita inflação importada – não produzimos ferro, produzimos pouco aço, os preços dos cimentos são internacionais, muitos equipamentos que usamos são de marcas internacionais e, portanto, não podemos achar que é cortando nos custos da construção que chegamos lá. O país é que tem de crescer mais.


    Disse no ano passado que “ter de negociar todos os anos para passar o Orçamento” era uma “tragédia” para o imobiliário. Com maioria absoluta de um partido, neste caso o PS, fica mais fácil?
    Julgo que sim, aquilo que eu me apercebo é que os grandes problemas que foram causados ao setor imobiliário foram essencialmente causados pelo Bloco de Esquerda, que tem sempre no imobiliário residencial uma fonte privilegiada até mesmo para obter receita – como, por exemplo, o Adicional ao IMI (AIMI). O AIMI é um imposto extraordinário… que a maior parte das pessoas pensa que só incide sobre os imóveis de luxo, mas afeta única e exclusivamente as propriedades residenciais, terrenos acima de 600 e tal mil euros independentemente de quantos fogos se podem fazer nesse terreno. Ou seja, se eu comprasse um terreno com esse valor, algures em Lisboa, para fazer 100 casas, ainda assim esse terreno é considerado como se fosse de luxo, portanto paga AIMI. Mais uma vez, se comprar uma loja na Avenida da Liberdade não paga AIMI. Se isto faz algum sentido, devo ser eu que sou muito estúpido. Eu acredito, sinceramente, que o PS nunca concordou com essa medida – foi obrigado, senão não passava o orçamento.
    • NLuz
    • 29 março 2022
    Entretanto....
    https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/imobiliario/amp/predio-desenhado-por-souto-moura-arranca-com-metade-dos-apartamentos-vendidos

    Ou seja, continua maior a procura que a oferta. Enquanto isso acontecer, o que há novo vai num instante.
  3. Porque é que a solução para a habitação tem de ser nova construção? O parque de casas usadas não chega?

    A meu ver isto resolvia-se com aumento do lado da oferta de casas usadas para habitação. E isso criava-se artificialmente com um imposto extra para quem é propietario de mais de 5 fogos habitacionais (com as devidas precauções para impedir multiplicação de sociedades propietárias de até 5 casas, mas pertencentes ao mesmo dono). Logo, esses propietarios que acumulam muitas propiedades, acabariam por buscar outras soluções de rendimento, e poriam à venda o seu portfolio de apartamentos.
    Isto, claro, criava um problema para os grandes propietarios, mas resolvia o problema de quem hoje não consegue comprar, porque aumentaria a oferta.

    Não sei quantas pessoas existem que têm mais de 5 propiedades, se calhar afectaria poucas pessoas (essas que são donas de edifícios inteiros, ou fundos imobiliários) e teria um efeito positivo para muitas pessoas. É uma escolha: há que beneficiar alguns e prejudicar outros. E até poderia ser positivo para todos a longo prazo, no sentido de que essas pessoas com muito capital, em vez de investir apenas para ter rendimento predial, o que não cria nenhuma riqueza para o país, poderiam investir em criar empresas exportadoras (o dinheiro teria de ir para algum lado!), o que melhoraria a balança comercial de Portugal e criaria emprego.
  4. Ora aqui está um coelho saído da cartola mágica...

    E quam é proprietário de 6 ou 7 casas velhas na proviincia muitas alugadas a idosos por 20 ou 30 euros, casas essas que todas somadas não têm um decimo do valor patrimonial de uma unica casa en muitas freguesias de Lisboa ou Porto?

    Já o Robles do BE tb. bramava contra a especulação imobiliária enquanto á socapa fazia, com a irmã, a compra de um predio para revender depois pelo dobro ou pelo triplo!

    Isto só video como dizia o outro...


    Colocado por: palmstrokePorque é que a solução para a habitação tem de ser nova construção? O parque de casas usadas não chega?

    A meu ver isto resolvia-se com aumento do lado da oferta de casas usadas para habitação. E isso criava-se artificialmente comum imposto extra para quem é propietario de mais de 5 fogos habitacionais(com as devidas precauções para impedir multiplicação de sociedades propietárias de até 5 casas, mas pertencentes ao mesmo dono). Logo, esses propietarios que acumulam muitas propiedades, acabariam por buscar outras soluções de rendimento, e poriam à venda o seu portfolio de apartamentos.
    Isto, claro, criava um problema para os grandes propietarios, mas resolvia o problema de quem hoje não consegue comprar, porque aumentaria a oferta.

    Não sei quantas pessoas existem que têm mais de 5 propiedades, se calhar afectaria poucas pessoas (essas que são donas de edifícios inteiros, ou fundos imobiliários) e teria um efeito positivo para muitas pessoas. É uma escolha: há que beneficiar alguns e prejudicar outros. E até poderia ser positivo para todos a longo prazo, no sentido de que essas pessoas com muito capital, em vez de investir apenas para ter rendimento predial, o que não cria nenhuma riqueza para o país, poderiam investir em criar empresas exportadoras (o dinheiro teria de ir para algum lado!), o que melhoraria a balança comercial de Portugal e criaria emprego.
  5. Colocado por: NTORION
    Exatamente, atividade fictícia, está tudo a acabar no tribunal.
    Já n têm o imóvel. normalmente funciona assim, constituem 20 empresas (exemplo), entre elas compram cada uma 1/20 avos de 1 imovel em Dezembro, em Janeiro voltam a vender esse imovel ao dono original pelo mesmo preço.

    E basicamente ficam com 20 empresas aptas a funcionar com isenção de imt pela revenda de imóveis.

    Ou seja, exerceram uma atividade fictícia, não uma atividade económica, com o objectivo claro de obter isenção de imt. À luz do artigo 7 cimt, 38lgt e 63 do cppt, e diversos entendimentos dos tribunais não foi exercida uma atividade real, condição essencial para obter a isenção.

    Realmente sempre a aprender...
  6. Colocado por: NLuzEntretanto....
    https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/imobiliario/amp/predio-desenhado-por-souto-moura-arranca-com-metade-dos-apartamentos-vendidos

    Ou seja, continua maior a procura que a oferta. Enquanto isso acontecer, o que há novo vai num instante.


    Ainda nem começou a ver-se da rua ...
  7. Colocado por: palmstrokePorque é que a solução para a habitação tem de ser nova construção? O parque de casas usadas não chega?

    A meu ver isto resolvia-se com aumento do lado da oferta de casas usadas para habitação. E isso criava-se artificialmente comum imposto extra para quem é propietario de mais de 5 fogos habitacionais(com as devidas precauções para impedir multiplicação de sociedades propietárias de até 5 casas, mas pertencentes ao mesmo dono). Logo, esses propietarios que acumulam muitas propiedades, acabariam por buscar outras soluções de rendimento, e poriam à venda o seu portfolio de apartamentos.
    Isto, claro, criava um problema para os grandes propietarios, mas resolvia o problema de quem hoje não consegue comprar, porque aumentaria a oferta.

    Não sei quantas pessoas existem que têm mais de 5 propiedades, se calhar afectaria poucas pessoas (essas que são donas de edifícios inteiros, ou fundos imobiliários) e teria um efeito positivo para muitas pessoas. É uma escolha: há que beneficiar alguns e prejudicar outros. E até poderia ser positivo para todos a longo prazo, no sentido de que essas pessoas com muito capital, em vez de investir apenas para ter rendimento predial, o que não cria nenhuma riqueza para o país, poderiam investir em criar empresas exportadoras (o dinheiro teria de ir para algum lado!), o que melhoraria a balança comercial de Portugal e criaria emprego.


    É à conta desse pensamento de esquerda, de acabar com quem gera riqueza, é que Portugal não passa da miséria.

    Já não basta taxar quem tem mais de 1m em património, agora tb queria taxar o número de imóveis..

    Mais uns impostos para ajudar os coitadinhos dos créditos dos telemóveis e casas camarárias.
    Concordam com este comentário: frpin, ricardo.rodrigues, HAL_9000, Joao Dias
  8. Que treta, agora quem tem muito tem que deixar de ter para ajudar quem nao tem, que treta.
    Ja nao basta o que se vai dando aos malandros?
    Concordam com este comentário: frpin, ricardo.rodrigues, Joao Dias
  9. Pois eu cá concordo com a limitação de imóveis por pessoa nas zonas de maior procura. O espaço é limitado e o país é de todos. Não penso que se deva limitar ao nível do país, pois não vejo necessidade disso, mas limitar nos concelhos com maior procura sim, isto caso não os tenham no mercado de arrendamento.
  10. Temos que acabar com os ricos !!!
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues
  11. Colocado por: AMVPe o país é de todos.
    E por isso mesmo qualquer um pode comprar.
  12. Por algum motivo ninguém com real fortuna tem morada fiscal, ou mantém a maioria da fortuna no país.

    E ninguém retira até a visão da Democracia cristã que permitiu a reconstrução solidária da Europa após 2 grandes guerras, como base decente de apoio a desvalidos e pessoas com necessidade.

    Agora encarar que possui e quem produz quase como uma nova caça às bruxas já se mostrou que não resulta.
  13. Parece que encontraram a solução para resolver o problema dos preços altos do imobiliário no país.
    Basta proibir o alojamento local em todo o território nacional

    https://ionline.sapo.pt/artigo/766704/imobiliario-travao-ao-alojamento-local-baixou-vendas-e-precos-nas-zonas-afetadas?seccao=Dinheiro_i
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  14. Colocado por: Bruno@FCParece que encontraram a solução para resolver o problema dos preços altos do imobiliário no país.
    Basta proibir o alojamento local em todo o território nacional


    Voltaremos a olhar para uma Lisboa em franca reabilitação a voltar a definhar...
    Concordam com este comentário: Joao Dias, Paramonte
  15. Eu até fico parvo com cada comentário.
    Daqui a pouco os alunos deveriam ter todos as mesmas notas🤣 viva o socialismo que a maioria votou...
    Querem comprem, ou melhor invistam na altura certa para a vossa geração e futura...
    Ainda á uns anos ninguém queria os prédios degradados no centro no Porto e bem baratos...
    Concordam com este comentário: jg231
  16. Colocado por: PickaxeTemos que acabar com os ricos !!!

    Nada disso, o que penso nada tem haver com limitar a riqueza de cada um mas apenas o facto do espaço ser limitado e todos deverem ter direito a viver num determinada zona/região não pode ser direito apenas de alguns só pq têm dinheiro.
    Apenas isso.
  17. Colocado por: PickaxeTemos que acabar com os ricos !!!

    Mas só até nós nos tornarmos ricos.

    Depois disso o problema passa a ser dos outros.

    "Os animais são todos iguais..."
 
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