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  1. Colocado por: HAL_9000E quem passa o papel? é que daqui para a frente técnicos especializados sem o papelinho a comprovar, já começam a ter falta de oportunidades, ou sujeitam-se a salário de trabalho não especializado.
    Concordam com este comentário:Sandra_cc


    Pois, toda a gente quer o "papel" para comprovar.


    Mas mostre-me então onde estão os polos de ensino/qualificação para estes profissionais especializados.

    Fora uma ou duas escolas a nível nacional, não há!
    Não encontra!

    Parece até que esperam que o pessoal despeça-se do trabalho, increva-se no IEFP e depois aguarde para ver quando abre um curso destes!
    Incrível!

    Uma pessoa com o 12º ano concluído e a não morar em Lx ou Porto, simplesmente não tem forma de aprender um ofício destes.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, Sandra_cc, desofiapedro
  2. Um dia destes falei um um ladrilhador de topo, que queria abrir uma academia para ladrilhadores, porque não encontra mão de obra em PT, tem de importar ...
  3. Colocado por: Sandra_ccClaro, não culpo em nada os jovens. Quem me parece ultra competitivo não são eles (os competentes), mas sim os menos competentes e mais velhos.


    A competência agora é uma questão de idade?
  4. Colocado por: TyrandeUma pessoa com o 12º ano concluído e a não morar em Lx ou Porto, simplesmente não tem forma de aprender um ofício destes.

    No Porto não sei, mas olhe que quem viva em Lisboa tb tem muita dificuldade, para não dizer impossibilidade, de o ter.
  5. Colocado por: AMVP

    A competência agora é uma questão de idade?


    De forma nenhuma. Mas fizeram referência a jovens pelo que tive de me dirigir aos mesmos. Contudo, digo-lhe que há em Portugal uma clivagem entre as pessoas +50anos e as -50anos.

    Os profissionais com +50anos pertencem a um paradigma de mercado de trabalho e formativo obsoleto e muitos, sobretudo trabalhando por conta doutrem, (não todos) sente-se desconfortável com pessoas mais jovens e por inerência também normalmente com mais formação que eles.

    Nada disto invalida o facto de haver enormes incompetentes com menos de 50anos, até com menos de 40, ou 30.

    Muitos dos profissionais com +50anos tem menos formação, menos conhecimento de línguas estrangeiras, menos conhecimentos de informática, menos conhecimento de cultura internacional e é menos proeficiente em processos de trabalho mais contemporâneos. A maioria vê as pessoas mais nova como uma ameaça de dois gumes:
    - Ou pode não ser promovido por causa do mais novo;
    - Ou pode ser despedido ou encostado por causa do mais novo.

    A ideia que muitos dos profissionais com +50anos tem presente é uma de duas:

    -" Fonix! Alguém vai acabar por perceber que este gajo é mais novo e melhor que eu a fazer isto e vai-me reformar antes de tempo!"

    Ou

    - "Eh pá que chatice! Agora que estou aqui há uma porrada de tempo e pensava que ia para a próxima vaga superior aparece este puto que sabe línguas e mexer nos computadores...Vão mas é pô-lo a ele em vez de mim!"

    Consequentemente pensam:

    - "Tenho que arranjar forma de o tramar ou de me apropriar do trabalho dele, senão..."
    Concordam com este comentário: coelhinho78
  6. Preparem-se, que Elon Musk diz que irá mostrar o prometido robot humanóide da Tesla já no final de Setembro.

    Conseguem imaginar, a revolução que vai ser quando os humanóides chegarem ao mercado e começarem a ocupar os vossos empregos ?
  7. Colocado por: julinhosConseguem imaginar, a revolução que vai ser quando os humanóides chegarem ao mercado e começarem a ocupar os vossos empregos ?
    Desde que eles paguem impostos e depois o estado me pague para eu estar em casa, não vejo problema nenhum.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc, eu, desofiapedro, ferreiraj125, vmontalvao
  8. Colocado por: julinhosPreparem-se, que Elon Musk diz que irá mostrar o prometido robot humanóide da Tesla já no final de Setembro.

    Conseguem imaginar, a revolução que vai ser quando os humanóides chegarem ao mercado e começarem a ocupar os vossos empregos ?
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    Os trabalhos mais indiferenciados não vão sobreviver muito mais. Tudo o que é servir às mesas, entregador, condutor, empregado de armazém, etc. Esses empregos estão condenados.
  9. Colocado por: Sandra_cc

    De forma nenhuma. Mas fizeram referência a jovens pelo que tive de me dirigir aos mesmos. Contudo, digo-lhe que há em Portugal uma clivagem entre as pessoas +50anos e as -50anos.

    Os profissionais com +50anos pertencem a um paradigma de mercado de trabalho e formativo obsoleto e muitos, sobretudo trabalhando por conta doutrem, (não todos) sente-se desconfortável com pessoas mais jovens e por inerência também normalmente com mais formação que eles.

    Nada disto invalida o facto de haver enormes incompetentes com menos de 50anos, até com menos de 40, ou 30.

    Muitos dos profissionais com +50anos tem menos formação, menos conhecimento de línguas estrangeiras, menos conhecimentos de informática, menos conhecimento de cultura internacional e é menos proeficiente em processos de trabalho mais contemporâneos. A maioria vê as pessoas mais nova como uma ameaça de dois gumes:
    - Ou pode não ser promovido por causa do mais novo;
    - Ou pode ser despedido ou encostado por causa do mais novo.

    A ideia que muitos dos profissionais com +50anos tem presente é uma de duas:

    -" Fonix! Alguém vai acabar por perceber que este gajo é mais novo e melhor que eu a fazer isto e vai-me reformar antes de tempo!"

    Ou

    - "Eh pá que chatice! Agora que estou aqui há uma porrada de tempo e pensava que ia para a próxima vaga superior aparece este puto que sabe línguas e mexer nos computadores...Vão mas é pô-lo a ele em vez de mim!"

    Consequentemente pensam:

    - "Tenho que arranjar forma de o tramar ou de me apropriar do trabalho dele, senão..."


    Pois claro que há essa clivagem, há o antes e o pós 25 de abril. E não é só ao nível das habilitações, é tb na forma de estar na vida.
    Mas há outras clivagens a caminho/formação, e parece-me que as pessoas que hoje se queixam da clivagem que refere não estão a ver a que aí vem.
    As pessoas do pós 25 de abril, estudarem mais e também tiveram filhos mais tarde. Dentro de poucos anos, estes filhos estarão a entrar no mercado de trabalho. Estes miúdos foram educados, muitas vezes, de um modo diferente, muitos foram preparados desde pequenos para a internacionalização, o que é substancialmente distinto de emigração. Mais, são miúdos que na sua formação enquanto pessoa já passaram por crises sérias e com impacto nas suas vidas. Veremos o que vai sair daqui.
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  10. Colocado por: Sandra_ccTudo o que é servir às mesas

    Não acredito. O ser humano, mesmo quando o quer negar, é o ser social. Logo, ser serviço por um robot é algo que pode ser giro no início mas depois os estabelecimento que tiver um empregado de mesa terá um valor acrescentado muito superior a quem tenha um robot como empregado.
    Concordam com este comentário: DVilar, coelhinho78
  11. Colocado por: AMVPLogo, ser serviço por um robot é algo que pode ser giro no início mas depois
    Olhe no Mac por exemplo, as pessoas já preferem as maquinas aos pedidos ao balcão. Nos supermercados, as caixas automáticas estão a substituir os tapetes rolantes (aqui é mais por imposição das grandes cadeias). O ser humano é um ser social, mas a economia, os monopólios, vão levar a que estes trabalhos menos criativos sejam de facto substituídos por robots.
    Agora o robot tem de pagar imposto como qq funcionário, até para pagar compensações sociais ás pessoas que vão perdendo o emprego e não se conseguem adaptar as funções disponíveis. Os estados já deveriam estar a legislar nesse sentido, não sei sequer se é uma opção.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  12. Colocado por: AMVP
    Não acredito. O ser humano, mesmo quando o quer negar, é o ser social. Logo, ser serviço por um robot é algo que pode ser giro no início mas depois os estabelecimento que tiver um empregado de mesa terá um valor acrescentado muito superior a quem tenha um robot como empregado.


    Há uns anos havia muitas telefonistas...Também havia dactilógrafos...Portageiros...Havia pessoas que carregavam nos botões dos elevadores...jornaleiros...engraxadores...cauteleiros...

    Mas de facto a socialização tem caído muito.
  13. Colocado por: HAL_9000Olhe no Mac por exemplo, as pessoas já preferem as maquinas aos pedidos ao balcão. Nos supermercados, as caixas automáticas estão a substituir os tapetes rolantes (aqui é mais por imposição das grandes cadeias). O ser humano é um ser social, mas a economia, os monopólios, vão levar a que estes trabalhos menos criativos sejam de facto substituídos por robots.
    Agora o robot tem de pagar imposto como qq funcionário, até para pagar compensações sociais ás pessoas que vão perdendo o emprego e não se conseguem adaptar as funções disponíveis. Os estados já deveriam estar a legislar nesse sentido, não sei sequer se é uma opção.
    Concordam com este comentário:Sandra_cc


    Nos supermercados cada vez mais pessoas vão às caixas automáticas e cada vez há menos caixas "humanas" (que diga-se são bem mais demoradas que as automáticas).

    No IKEA (que se diz muito preocupado com pessoas) já nem há caixas com pessoas, agora só há caixas automáticas...

    Aos caixas de supermercado ( ou grandes superfícies) não dou 10 anos, até por causa das compras online, dos cashless payments e dos novos supermercados sem caixas sequer.

    A ideia de que vem um robot humanoide servi-lo é gira, mas ingénua e desnecessária. Obviamente não preciso que seja assim, será apenas um processo de automatização como um tapete rolante que lhe traz a comida, ou um carrinho com pratos pousados. Se pensar bem tem até muitas vantagens como não estar a ser interrompido na conversa por um empregado chato com "está tudo bem?", ou não ter os frequentes enganos dos empregados com os pedidos, nem as piadas sem graça, nem ter que estar minutos infinitos à espera que venha ouvir o pedido, nem pedir de joelhos que lhe traga a conta, e por último não tem de pagar gorjeta! Verá que não falta quem goste da ideia.

    Mas até há processos mais simples que já se usam, já reparou na quantidade de restaurantes buffet self-service que cada vez mais existem?? Sabe porquê? Porque é mais barato e eficiente ter cliente a encher a barriga do que pagar salários e problemas a funcionários...
  14. Colocado por: HAL_9000Olhe no Mac por exemplo, as pessoas já preferem as maquinas aos pedidos ao balcão. Nos supermercados, as caixas automáticas estão a substituir os tapetes rolantes (aqui é mais por imposição das grandes cadeias). O ser humano é um ser social, mas a economia, os monopólios, vão levar a que estes trabalhos menos criativos sejam de facto substituídos por robots.
    Agora o robot tem de pagar imposto como qq funcionário, até para pagar compensações sociais ás pessoas que vão perdendo o emprego e não se conseguem adaptar as funções disponíveis. Os estados já deveriam estar a legislar nesse sentido, não sei sequer se é uma opção.
    Concordam com este comentário:Sandra_cc

    O MAC é comida barata e para despachar, por isso eu referi a questão do valor acrescentado.
  15. Colocado por: AMVP
    O MAC é comida barata e para despachar, por isso eu referi a questão do valor acrescentado.


    Há cada vez mais restaurantes a automatizar processos.

    Quantos hoteis de 5 estrelas servem refeições em modo buffet??

    Não são baratos!
  16. Colocado por: Sandra_cc
    Nos supermercados cada vez mais pessoas vão às caixas automáticas e cada vez há menos caixas "humanas" (que diga-se são bem mais demoradas que as automáticas).

    Não sei se tem estatísticas para essa afirmação, mas o que eu vejo é o contrário. Vejo mais pessoas dispostas a esperar na fila do que utilizar as caixas automáticas. Se assim não fosse já há muitos anos que não havia um ser humano nas caixas do supermercado.
    Concordam com este comentário: barreira
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  17. Colocado por: AMVP
    Não sei se tem estatísticas para essa afirmação, mas o que eu vejo é o contrário. Vejo mais pessoas dispostas a esperar na fila do que utilizar as caixas automáticas. Se assim não fosse já há muitos anos que não havia um ser humano nas caixas do supermercado.


    O que vê é filas de gente acumulada numa caixa dum humano enquanto as automáticas escoam muito mais rápido.

    A estatística é simples: Há cada vez mais, ou menos, caixas automáticas?

    Acho que quando um grupo como o IKEA passa a ter caixas automáticas, não é preciso dizer mais sobre a tendência.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125, vmontalvao
  18. A caixa com ser humano e muito melhor eu pelo menos nunca recorro a essas automáticas .
  19. Colocado por: AMVPO MAC é comida barata e para despachar, por isso eu referi a questão do valor acrescentado
    Então aí concordo, vão-se manter empregados a servir à mesa em restaurantes 5*. Até porque algumas das pessoas que os frequentam (algumas atenção), gostam de ter aquele sentimento de superioridade de quem é de uma casta superior, e a ausência de serviçais iria tirar esse prazer.

    Mas esses serviços de valor acrescentado serão só para alguns, e não para a generalidade dos pés rapados.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc, desofiapedro
  20. Colocado por: Reduto25A caixa com ser humano e muito melhor eu pelo menos nunca recorro a essas automáticas .


    Como sabe se nunca recorre Às automáticas?!

    Que idade tem? Mais de 55 certamente, ou é mulher.

    Se as caixas humanas fossem muito melhores que as automáticas e gerassem vendas maiores e mais rápidas, pura e simplesmente os supermercados não recorriam às automáticas porque eram largamente compensatórias as humanas, apesar do custo de salários. Mas pelo andar da carruagem, facilmente se constata qual é mais compensadora e não é a humana.

    A resistência das gerações contemporâneas às inovações é engraçada. No tempo da mudança de velas e óleo para eletricidade, os fabricantes e trabalhadores das fábricas de velas e os trabalhadores que acendiam todas as noites a iluminação pública a óleo fizeram enormes protestos em vários Países...mas hoje em dia uns são poucos, outros não existem e ninguém se questiona se prefere velas ou candeeiros a óleo ou eletricidade.
 
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