Colocado por: J.Fernandes
Não tem mas é.
Nem eu disse em lado nenhum que são. Dizer que grande parte da habitação social acaba em droga e miséria, é uma coisa e refirmo-o; dizer que também nos bairros mais caros há casos de crime e toxicodependência, é outra e é verdade.
Colocado por: pcspinheiroArriscando-me a fogo cruzado, o problema da grande maioria dos Portugueses é quererem viver à grande... E estarem habituados a ter a mãozinha do estado quando a coisa corre mal. Dou como exemplo um país que a grande maioria considera evoluído e onde as coisas funcionam bem; a Dinamarca, onde vivi quase 6 anos.
- Não pagas renda, vais para a rua. Ninguém quer saber o porquê, estás em quebra de contrato, o contrato cessa. É célere e desencoraja caloteiros.
- Quem ficar desempregado e não tiver pago um A-kasse (um "unemployment insurance fund) e tiver dívidas a suportar, é obrigado a vender os bens que tenha e só aí receberá ajuda. Se tem bens, tem posses.
- Estrangeiros não podem deter propriedade se não viveram lá. Se comprarem e saírem do país tem um determinado tempo para vender (6 ou 12 meses, não me lembro). Pode parecer injusto, mas a mim parece-me lógico.
Se cá as pessoas que ficaram com dificuldades em pagar créditos fossem obrigadas a vender e procurar algo que pudessem pagar, também não me pareceria descabido (sobretudo nos casos em que se veja que até já viviam acima das possibilidades), em vez de receberem logo a "mãozinha".
Se o estado, em vez de dar "mãozinhas" incentivasse o arrendamento, com impostos consideravelmente mais baixos, também ajudava.
Agora, a maioria destas medidas revolta-me porque, enquanto eu andei a viver contido e já paguei a casa em vez de andar de BMW ou Mercedes, agora vou pagar a casa dos outros. Dá vontade de ir comprar segunda habitação e um BMW. Quando correr mal alguém vem pagar-me as dívidas :-((
Lamento se ofendi alguém, estou só a "ventilar"
Colocado por: pcspinheiroArriscando-me a fogo cruzado, o problema da grande maioria dos Portugueses é quererem viver à grande... E estarem habituados a ter a mãozinha do estado quando a coisa corre mal. Dou como exemplo um país que a grande maioria considera evoluído e onde as coisas funcionam bem; a Dinamarca, onde vivi quase 6 anos.
- Não pagas renda, vais para a rua. Ninguém quer saber o porquê, estás em quebra de contrato, o contrato cessa. É célere e desencoraja caloteiros.
- Quem ficar desempregado e não tiver pago um A-kasse (um "unemployment insurance fund) e tiver dívidas a suportar, é obrigado a vender os bens que tenha e só aí receberá ajuda. Se tem bens, tem posses.
- Estrangeiros não podem deter propriedade se não viveram lá. Se comprarem e saírem do país tem um determinado tempo para vender (6 ou 12 meses, não me lembro). Pode parecer injusto, mas a mim parece-me lógico.
Se cá as pessoas que ficaram com dificuldades em pagar créditos fossem obrigadas a vender e procurar algo que pudessem pagar, também não me pareceria descabido (sobretudo nos casos em que se veja que até já viviam acima das possibilidades), em vez de receberem logo a "mãozinha".
Se o estado, em vez de dar "mãozinhas" incentivasse o arrendamento, com impostos consideravelmente mais baixos, também ajudava.
Agora, a maioria destas medidas revolta-me porque, enquanto eu andei a viver contido e já paguei a casa em vez de andar de BMW ou Mercedes, agora vou pagar a casa dos outros. Dá vontade de ir comprar segunda habitação e um BMW. Quando correr mal alguém vem pagar-me as dívidas :-((
Lamento se ofendi alguém, estou só a "ventilar"
Colocado por: AMG1Meu caro, quem escreveu "guetos insalubres de criminalidade e toxicodependência..." referindo-se aos bairros sociais construidos pelo estado, nao fui eu.
Colocado por: AMG1Acha mesmo que em paises em que 20% da habitação é pública, essa habitação é toda insalubre e habitada por criminosos e toxicodependentes?
Colocado por: J.Fernandesisso deveria chegar para que ninguém quisesse sequer ouvir falar de mais do mesmo.
Colocado por: PedroNunes24
Isto. Tenho uma casa cujo arrendatário vai sair em Junho deste ano e perante uma evidente crise estava reticente se a colocava de novo a arrendar, ou esperava por tempos menos propícios a possíveis incumprimentos.
Com estas medidas, vou tentar arrendar novamente. No meu caso em específico, o incentivo ao aumento de oferta no mercado funcionou.
Colocado por: J.FernandesSabemos que é raro o prédio social onde esse padrão não se verifica em Portugal e isso deveria chegar para que ninguém quisesse sequer ouvir falar de mais do mesmo.
Colocado por: J.Fernandes
Fui eu e reafirmo-o.
Sabemos que é raro o prédio social onde esse padrão não se verifica em Portugal e isso deveria chegar para que ninguém quisesse sequer ouvir falar de mais do mesmo.
Por falar em padrão e habitação social em Portugal, também é um padrão haver inquilinos que não pagam a renda às Câmaras Municipais durante anos e anos sem que nada aconteça, o que é uma boa lição para aqueles papalvos que acham que por artes mágicas o estado que é o maior negligente possível com o seu património habitacional, iria ser diligente com o património dos particulares.
Depois, qual a necessidade de recorrer ao estado-promotor? Os privados não construíram e continuam a construir milhões de casas desde pardieiros de 80k até mansões de 10M, em todo o País, incluindo no interior? Os tais 700000 imóveis devolutos, porque não estancar a diarreia legislativa, baixar os impostos e tornar a justiça eficaz, para que uma boa parte deles regresse ao mercado?
Colocado por: AMG1ja lhe deixei claro que ser público nao tem de significar essa desgraça de que fala, mas se nao quer perceber. Paciencia!
Colocado por: J.FernandesMas o histórico que temos no país é que ser público significa mesmo má habitação, portanto você fica com a fé ou a fezada no público e eu limito-me aos factos.
Colocado por: N Miguel OliveiraAntes de se acabar com a escravatura, o "histórico" também dizia que não sabíamos viver doutro modo.
Antes da republica, o "histórico" também dizia que só tendo sangue azul chegaria ao poder, etc. etc...
Colocado por: N Miguel OliveiraChamam-lhe "habitação a preços controlados".
Colocado por: J.FernandesMas digam-me lá que é que o estado vai fazer de diferente que os privados não façam já há décadas?!
Colocado por: J.FernandesAs cooperativas de habitação fizeram-no muito bem sem necessitarem de usar dinheiro dos contribuintes.
Colocado por: N Miguel OliveiraO Estado, se acha que a habitação está cara, em vez de se meter nas contas dos privados e manipular artificialmente o mercado, que entre como um concorrente mais se quiser participar.
Colocado por: N Miguel OliveiraO que provoca os problemas sociais é precisamente a segregação da população.
Colocado por: N Miguel OliveiraPrecisamente. O Estado pode promover isso também, que as comunidades se juntem, se unam, que tenham vontade em fazer alguma coisa. Há tanta coisa que o Estado pode fazer sem gastar um tusto.
Colocado por: J.FernandesO que provoca e agrava muitos dos problemas sociais é a cegueira estatal de os querer resolver.
Colocado por: J.FernandesO estado não tem que fazer nada nas cooperativas, tem é que deixar de estorvar, nesta e noutras áreas.