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  1.  # 381

    Arriscando-me a fogo cruzado, o problema da grande maioria dos Portugueses é quererem viver à grande... E estarem habituados a ter a mãozinha do estado quando a coisa corre mal. Dou como exemplo um país que a grande maioria considera evoluído e onde as coisas funcionam bem; a Dinamarca, onde vivi quase 6 anos.
    - Não pagas renda, vais para a rua. Ninguém quer saber o porquê, estás em quebra de contrato, o contrato cessa. É célere e desencoraja caloteiros.
    - Quem ficar desempregado e não tiver pago um A-kasse (um "unemployment insurance fund) e tiver dívidas a suportar, é obrigado a vender os bens que tenha e só aí receberá ajuda. Se tem bens, tem posses.
    - Estrangeiros não podem deter propriedade se não viveram lá. Se comprarem e saírem do país tem um determinado tempo para vender (6 ou 12 meses, não me lembro). Pode parecer injusto, mas a mim parece-me lógico.

    Se cá as pessoas que ficaram com dificuldades em pagar créditos fossem obrigadas a vender e procurar algo que pudessem pagar, também não me pareceria descabido (sobretudo nos casos em que se veja que até já viviam acima das possibilidades), em vez de receberem logo a "mãozinha".

    Se o estado, em vez de dar "mãozinhas" incentivasse o arrendamento, com impostos consideravelmente mais baixos, também ajudava.
    Agora, a maioria destas medidas revolta-me porque, enquanto eu andei a viver contido e já paguei a casa em vez de andar de BMW ou Mercedes, agora vou pagar a casa dos outros. Dá vontade de ir comprar segunda habitação e um BMW. Quando correr mal alguém vem pagar-me as dívidas :-((

    Lamento se ofendi alguém, estou só a "ventilar"
    • AMG1
    • 20 fevereiro 2023

     # 382

    Colocado por: J.Fernandes
    Não tem mas é.


    Nem eu disse em lado nenhum que são. Dizer que grande parte da habitação social acaba em droga e miséria, é uma coisa e refirmo-o; dizer que também nos bairros mais caros há casos de crime e toxicodependência, é outra e é verdade.


    Meu caro, quem escreveu "guetos insalubres de criminalidade e toxicodependência..." referindo-se aos bairros sociais construidos pelo estado, nao fui eu.
    Ja agora a habitação social que temos na verdade nao acaba em miséria, por uma simples razao. É que já é construida para ser habitada por miseráveis.
    Se ler o que eu escrevi verá que falei de "habitação pública" que nao se esgota necessáriamente nessa habitação dos bairros sociais de que fala.
    Acha mesmo que em paises em que 20% da habitação é pública, essa habitação é toda insalubre e habitada por criminosos e toxicodependentes?
    • AMG1
    • 20 fevereiro 2023

     # 383

    Colocado por: pcspinheiroArriscando-me a fogo cruzado, o problema da grande maioria dos Portugueses é quererem viver à grande... E estarem habituados a ter a mãozinha do estado quando a coisa corre mal. Dou como exemplo um país que a grande maioria considera evoluído e onde as coisas funcionam bem; a Dinamarca, onde vivi quase 6 anos.
    - Não pagas renda, vais para a rua. Ninguém quer saber o porquê, estás em quebra de contrato, o contrato cessa. É célere e desencoraja caloteiros.
    - Quem ficar desempregado e não tiver pago um A-kasse (um "unemployment insurance fund) e tiver dívidas a suportar, é obrigado a vender os bens que tenha e só aí receberá ajuda. Se tem bens, tem posses.
    - Estrangeiros não podem deter propriedade se não viveram lá. Se comprarem e saírem do país tem um determinado tempo para vender (6 ou 12 meses, não me lembro). Pode parecer injusto, mas a mim parece-me lógico.

    Se cá as pessoas que ficaram com dificuldades em pagar créditos fossem obrigadas a vender e procurar algo que pudessem pagar, também não me pareceria descabido (sobretudo nos casos em que se veja que até já viviam acima das possibilidades), em vez de receberem logo a "mãozinha".

    Se o estado, em vez de dar "mãozinhas" incentivasse o arrendamento, com impostos consideravelmente mais baixos, também ajudava.
    Agora, a maioria destas medidas revolta-me porque, enquanto eu andei a viver contido e já paguei a casa em vez de andar de BMW ou Mercedes, agora vou pagar a casa dos outros. Dá vontade de ir comprar segunda habitação e um BMW. Quando correr mal alguém vem pagar-me as dívidas :-((

    Lamento se ofendi alguém, estou só a "ventilar"
    Concordam com este comentário:Carvai,N Miguel Oliveira


    Permita-me três pequenas questões sobre o seu exemplo da Dinamarca.

    1. O seguro de desemprego em Portugal é universal e passou a estar incluido na TSU quando esta foi criada, anteriormente creio que lhe chamavam "descontos para o fundo de desemprego". Logo cá tambem ninguém recebe se nao tiver descontado TSU, salvo se for o subsídio social de desemprego, que é pago sob condição de recurso, ou seja apenas a quem nao tem bens.

    2. De facto, os estrangeiros nao residentes, nao podem comprar casas, mas, na verdade, boa parte dos que trabalham em Copenhaga tambem não podem, porque não as conseguem pagar. Como sabe o sul da Suécia está repleto de dinamarqueses. Veja por exemplo os suburbios de Malmo.
    Embora nos ultimos anos a situação esteja a mudar, por via do enorme aumento da construção, Copenhaga será muito provavelmente a capital escandinava com mais problemas de habitação, porque é escassa e cara. Agora concordo consigo, quem nos dera os problemas dos dinamarqueses.
    • AMG1
    • 20 fevereiro 2023

     # 384

    Colocado por: pcspinheiroArriscando-me a fogo cruzado, o problema da grande maioria dos Portugueses é quererem viver à grande... E estarem habituados a ter a mãozinha do estado quando a coisa corre mal. Dou como exemplo um país que a grande maioria considera evoluído e onde as coisas funcionam bem; a Dinamarca, onde vivi quase 6 anos.
    - Não pagas renda, vais para a rua. Ninguém quer saber o porquê, estás em quebra de contrato, o contrato cessa. É célere e desencoraja caloteiros.
    - Quem ficar desempregado e não tiver pago um A-kasse (um "unemployment insurance fund) e tiver dívidas a suportar, é obrigado a vender os bens que tenha e só aí receberá ajuda. Se tem bens, tem posses.
    - Estrangeiros não podem deter propriedade se não viveram lá. Se comprarem e saírem do país tem um determinado tempo para vender (6 ou 12 meses, não me lembro). Pode parecer injusto, mas a mim parece-me lógico.

    Se cá as pessoas que ficaram com dificuldades em pagar créditos fossem obrigadas a vender e procurar algo que pudessem pagar, também não me pareceria descabido (sobretudo nos casos em que se veja que até já viviam acima das possibilidades), em vez de receberem logo a "mãozinha".

    Se o estado, em vez de dar "mãozinhas" incentivasse o arrendamento, com impostos consideravelmente mais baixos, também ajudava.
    Agora, a maioria destas medidas revolta-me porque, enquanto eu andei a viver contido e já paguei a casa em vez de andar de BMW ou Mercedes, agora vou pagar a casa dos outros. Dá vontade de ir comprar segunda habitação e um BMW. Quando correr mal alguém vem pagar-me as dívidas :-((

    Lamento se ofendi alguém, estou só a "ventilar"
    Concordam com este comentário:Carvai,N Miguel Oliveira


    Permita-me três pequenas questões sobre o seu exemplo da Dinamarca.

    1. O seguro de desemprego em Portugal é universal e passou a estar incluido na TSU quando esta foi criada, anteriormente creio que lhe chamavam mesmo "descontos para o fundo de desemprego". Logo, cá também ninguém recebe, se nao tiver descontado TSU, salvo se for o subsídio social de desemprego, que é pago sob condição de recurso, ou seja apenas a quem nao tem bens, tal como descreve na Dinamarca.

    2. De facto, os estrangeiros nao residentes, nao podem comprar casas, mas na verdade, boa parte dos que trabalham em Copenhaga tambem não podem, porque não as conseguem pagar. Como sabe o sul da Suécia está repleto de dinamarqueses. Veja por exemplo nos suburbios de Malmo.
    Embora nos ultimos anos a situação esteja a mudar, por via do enorme aumento da construção, Copenhaga será muito provavelmente a capital escandinava com mais problemas de habitação, porque é escassa e cara. Mas no essencial concordo consigo, quem nos dera a nós os problemas dos dinamarqueses.
    Agora eu também gostava de saber como é que a Dinamarca impede um fundo de investimento, que até pode ser dinamarquês, mas participado por capital estrangeiro, de investir em imobiliario?
    Sinceramente sempre me pareceu que essa medida até pode ser emblemática, mas o efeito prático deve ser pouco mais do que nulo.

    3. Agora os impostos sobre os rendimentos prediais, que na Dinamarca não sao mais baixos do que cá, e como você parece reconhecer nao são um problema, porque razao e que acha que em Portugal são um entrave ao arrendamento?

    Eu tambem não concordo com o principio do estado estar a subsidiar os juros de quem contraiu CH de forma +/- leviana e agora não os consegue pagar, mas se eu fosse elencar o "rol de subsídios ou ajudas" existentes em Portugal com que nao concordo passava aqui a noite. Este pelo menos tem a vantagem de estar limitado aos 700€ e apenas para quem cumpra a condição.
    Será que são estes 700€ que fazem a diferença entre o devedor ficar com a casa ou ter de a vender?
  2.  # 385

    Colocado por: AMG1Meu caro, quem escreveu "guetos insalubres de criminalidade e toxicodependência..." referindo-se aos bairros sociais construidos pelo estado, nao fui eu.

    Fui eu e reafirmo-o.

    Colocado por: AMG1Acha mesmo que em paises em que 20% da habitação é pública, essa habitação é toda insalubre e habitada por criminosos e toxicodependentes?

    Sabemos que é raro o prédio social onde esse padrão não se verifica em Portugal e isso deveria chegar para que ninguém quisesse sequer ouvir falar de mais do mesmo.
    Por falar em padrão e habitação social em Portugal, também é um padrão haver inquilinos que não pagam a renda às Câmaras Municipais durante anos e anos sem que nada aconteça, o que é uma boa lição para aqueles papalvos que acham que por artes mágicas o estado que é o maior negligente possível com o seu património habitacional, iria ser diligente com o património dos particulares.

    Depois, qual a necessidade de recorrer ao estado-promotor? Os privados não construíram e continuam a construir milhões de casas desde pardieiros de 80k até mansões de 10M, em todo o País, incluindo no interior? Os tais 700000 imóveis devolutos, porque não estancar a diarreia legislativa, baixar os impostos e tornar a justiça eficaz, para que uma boa parte deles regresse ao mercado?
  3.  # 386

    Colocado por: J.Fernandesisso deveria chegar para que ninguém quisesse sequer ouvir falar de mais do mesmo.


    Tinha uma vaga ideia de que, precisamente, devido aos péssimos resultados (não só no tema das drogas), atualmente vigora legislação que impossibilita a construção de mais blocos inteiros de habitação social. Supostamente, as câmaras teriam que misturar diferentes tipos de "habitantes", misturando fogos privados com fogos públicos.
  4.  # 387

    Colocado por: PedroNunes24
    Isto. Tenho uma casa cujo arrendatário vai sair em Junho deste ano e perante uma evidente crise estava reticente se a colocava de novo a arrendar, ou esperava por tempos menos propícios a possíveis incumprimentos.

    Com estas medidas, vou tentar arrendar novamente. No meu caso em específico, o incentivo ao aumento de oferta no mercado funcionou.


    Tenho uma inquilina que deverá sair em Junho. (Se encontrar casa alternativa e não insistir em ficar apesar do contrato cessar).

    Sou senhorio há 10 anos. No inicio de forma acidental, mas que me pauto por oferecer aos outros o que gostaria para mim. Faço habitualmente contratos de duração mínima 5 anos. Nas renovações (por cessão de contrato) pratico valores abaixo dos valores de mercado.

    Esta inquilina entrou em 2018. T2 em Aveiro. €400 por mês. Valor fixo. Sem aumentos anuais. Contrato 5 anos não renovável.

    Em Aveiro dificilmente arranja algo abaixo dos €800. Proposta de novo contrato €650 sem aumentos anuais e um contrato de 10 anos não renovável. Não quis. Diz que é caro. Já tenho interessados -- o antigo inquilino do mesmo apartamento que sabe que a rapariga está a terminar o contrato, tem um amigo que quer e sabe que sou de confiança.

    Se eu não puder fazer um novo contrato pelo valor que quero, vai ficar como casa de férias para mim. Menos um imóvel no mercado.
    Concordam com este comentário: Ruipsm
  5.  # 388

    Em relação a casos extremos em habitação social, como a toxicodependência, escreve o J.Fernandes:

    Colocado por: J.FernandesSabemos que é raro o prédio social onde esse padrão não se verifica em Portugal e isso deveria chegar para que ninguém quisesse sequer ouvir falar de mais do mesmo.


    Existe uma diferença entre habitação social e habitação a preços controlados. Existe uma diferença entre pagar €54 por uma casa numa família quase sem posses e com casos complicados e €350 por um T2 para um casal inserido socialmente, com ambos a ganharem o salário mínimo, por exemplo.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
    • AMG1
    • 20 fevereiro 2023

     # 389

    Colocado por: J.Fernandes
    Fui eu e reafirmo-o.


    Sabemos que é raro o prédio social onde esse padrão não se verifica em Portugal e isso deveria chegar para que ninguém quisesse sequer ouvir falar de mais do mesmo.
    Por falar em padrão e habitação social em Portugal, também é um padrão haver inquilinos que não pagam a renda às Câmaras Municipais durante anos e anos sem que nada aconteça, o que é uma boa lição para aqueles papalvos que acham que por artes mágicas o estado que é o maior negligente possível com o seu património habitacional, iria ser diligente com o património dos particulares.

    Depois, qual a necessidade de recorrer ao estado-promotor? Os privados não construíram e continuam a construir milhões de casas desde pardieiros de 80k até mansões de 10M, em todo o País, incluindo no interior? Os tais 700000 imóveis devolutos, porque não estancar a diarreia legislativa, baixar os impostos e tornar a justiça eficaz, para que uma boa parte deles regresse ao mercado?


    Desculpe lá, mas veja se consegue perceber que a habitação pública não tem de se esgotar na habitação social que continua a mencionar sem que eu alguma vez a tivesse em vista.
    Eu nao sei se o estado tem ou nao de construir, mas também nao vejo qualquer problema que o faça, mas ja percebi que para si a promoção de habitação pelo estado é tabu. Nao tem problema, é a sua posição e eu respeito-a, mas nao concordo e ja lhe deixei claro que ser público nao tem de significar essa desgraça de que fala, mas se nao quer perceber. Paciencia!
  6.  # 390

    Colocado por: AMG1ja lhe deixei claro que ser público nao tem de significar essa desgraça de que fala, mas se nao quer perceber. Paciencia!

    O que você continua a dizer vezes sem conta sem adiantar nenhum argumento substantivo é que: "ser público não tem de significar má habitação", "ser público não tem de significar má habitação", "ser público não tem de significar má habitação", "ser público não tem de significar má habitação", "ser público não tem de significar má habitação"...

    Mas o histórico que temos no país é que ser público significa mesmo má habitação, portanto você fica com a fé ou a fezada no público e eu limito-me aos factos.
    • AMVP
    • 21 fevereiro 2023

     # 391

    O bairro de alvalade, em lisboa, e construcao social
    https://www.jornaldapraceta.pt/jp7BairroAlvalade.html
  7.  # 392

    Colocado por: J.FernandesMas o histórico que temos no país é que ser público significa mesmo má habitação, portanto você fica com a fé ou a fezada no público e eu limito-me aos factos.


    Antes de se acabar com a escravatura, o "histórico" também dizia que não sabíamos viver doutro modo.
    Antes da republica, o "histórico" também dizia que só tendo sangue azul chegaria ao poder, etc. etc...
    Antes da democracia, ter ditador a mandar é que era bom...

    O AMG1 tem razão, "ser público não tem de significar má habitação".
    E não faltam exemplos fora de que isso funciona. Chamam-lhe "habitação a preços controlados".
    O facto de que não exista em Portugal por causa do "histórico" não significa que nos devamos ficar por aí ou pelos blocos de habitação social. Não são a mesma coisa.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  8.  # 393

    Colocado por: N Miguel OliveiraAntes de se acabar com a escravatura, o "histórico" também dizia que não sabíamos viver doutro modo.
    Antes da republica, o "histórico" também dizia que só tendo sangue azul chegaria ao poder, etc. etc...

    Estamos mesmo a precisar do estado para reinventar a roda e libertar-nos a todos do problema da habitação!

    Mas digam-me lá que é que o estado vai fazer de diferente que os privados não façam já há décadas?!
  9.  # 394

    Colocado por: N Miguel OliveiraChamam-lhe "habitação a preços controlados".

    As cooperativas de habitação fizeram-no muito bem sem necessitarem de usar dinheiro dos contribuintes.
    Concordam com este comentário: treker666
  10.  # 395

    Colocado por: J.FernandesMas digam-me lá que é que o estado vai fazer de diferente que os privados não façam já há décadas?!


    O Estado, se acha que a habitação está cara, em vez de se meter nas contas dos privados e manipular artificialmente o mercado, que entre como um concorrente mais se quiser participar.
    Depois existem outras muitas coisas que só o Estado pode fazer (e não faz), que é renovar o ordenamento do território, permitir que se densifique mais, ajustar a legislação às necessidades actuais, etc.

    Que seja construído pelo Estado ou pelo privado, isso não significa que tenha que construir mal, insalubre, com problemas de droga, etc. O histórico não é razão por si só.

    Por exemplo, em certas terras, é possível contruir além do permitido por lei (tipo 1 ou 2 pisos a mais), desde que se avence uma parte dos fogos à gestão do Estado, tipo 10 ou 15%. Ganham os promotores privados (porque constroem mais no mesmo terreno), e ganham as autarquias, que sem pôr um cêntimo ganham alguns fogos durante 20 ou 30 anos. Isso significa que nesses fogos só lá vivam drogados? O que provoca os problemas sociais é precisamente a segregação da população. Isso é mais que velho.
    Concordam com este comentário: silvaf
  11.  # 396

    Colocado por: J.FernandesAs cooperativas de habitação fizeram-no muito bem sem necessitarem de usar dinheiro dos contribuintes.


    Precisamente. O Estado pode promover isso também, que as comunidades se juntem, se unam, que tenham vontade em fazer alguma coisa. Há tanta coisa que o Estado pode fazer sem gastar um tusto.
    Concordam com este comentário: silvaf
  12.  # 397

    Colocado por: N Miguel OliveiraO Estado, se acha que a habitação está cara, em vez de se meter nas contas dos privados e manipular artificialmente o mercado, que entre como um concorrente mais se quiser participar.

    Para quê? Basta diminuir a burocracia na aprovação de projetos e baixar os impostos para que aumente a construção de imóveis mais baratos por parte dos promotores.

    O estado, através dos governos, nunca pode ser um parceiro fiável de mercado, porque a sua lógica não é a de mercado, é a de agradar a clientelas eleitorais.

    Colocado por: N Miguel OliveiraO que provoca os problemas sociais é precisamente a segregação da população.

    O que provoca e agrava muitos dos problemas sociais é a cegueira estatal de os querer resolver. Na habitação não faltam exemplos: bairros sociais enormes para alojar pessoal sem casa que resultaram em guetos imundos, rendas congeladas para proteger os inquilinos que resultaram em centros históricos a cair de podre, juros bonificados para a compra de casas que ajudaram a afundar o mercado de arrendamento, etc., etc.
  13.  # 398

    Colocado por: N Miguel OliveiraPrecisamente. O Estado pode promover isso também, que as comunidades se juntem, se unam, que tenham vontade em fazer alguma coisa. Há tanta coisa que o Estado pode fazer sem gastar um tusto.

    O mérito das cooperativas é dos cooperantes, não é do estado.
    O estado não tem que fazer nada nas cooperativas, tem é que deixar de estorvar, nesta e noutras áreas.
    Concordam com este comentário: Ruipsm
  14.  # 399

    Colocado por: J.FernandesO que provoca e agrava muitos dos problemas sociais é a cegueira estatal de os querer resolver.


    Curiosamente falou no tema da droga.
    Acho que é das poucas coisas em que Portugal até é tido como um excelente exemplo lá fora.
    Ainda bem que o Estado não ignorou e contribuiu positivamente para isso.

    Habitação estatal quase não há. Nem acho que tenha que haver, quando antes têm tanto por onde melhorar sem implicar um custo para o erário público. Agora também não me parece que o "histórico" seja impedimento para que se meta no mercado ou impulsione e alavanque o sector imobiliário. Prefiro isso em vez de vir ao senhorio dizer-lhe quanto pode cobrar...
  15.  # 400

    Colocado por: J.FernandesO estado não tem que fazer nada nas cooperativas, tem é que deixar de estorvar, nesta e noutras áreas.


    Nisso concordo, se não estorvasse já era uma tremenda ajuda.
 
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