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  1.  # 461

    Colocado por: QuintaFolhosaSó falta convencê-los a regressar ao concelho de onde saíram

    Só mesmo. Sai uma gargalhada daquelas...
    • AMG1
    • 22 fevereiro 2023

     # 462

    Colocado por: Paulomelo70E que tal se o EStado socialista nacionalizasse alguns hotéis dos centros urbanos para os converter em unidades de alojamento de estudantes? Ou será que os grandes grupos económicos não podem ser afectados como os pequenos e frágeis empresários dos ALs?


    Colocado por: Paulomelo70E que tal se o EStado socialista nacionalizasse alguns hotéis dos centros urbanos para os converter em unidades de alojamento de estudantes? Ou será que os grandes grupos económicos não podem ser afectados como os pequenos e frágeis empresários dos ALs?


    Quantos estabelecimentos de SL foram nacionalizados, pelo estado (governo?) Socialista?
    • AMG1
    • 22 fevereiro 2023

     # 463

    Colocado por: QuintaFolhosa

    Nas auto-estradas não há greves... já nas ditas redes de transportes interligadas (ferrovia como frente comum)...


    Ok
    Está explicada a opção pelas autoestradas em detrimento da ferrovia. Foi o receio das greves!
  2.  # 464

    Colocado por: QuintaFolhosaQual era o hotel que conhece que era habitação antes? E qual é o AL que conhece que NÃO era habitação antes?

    Hóteis que eram habitação?! Que pergunta difícil! Tirando centenas de hóteis de charme nas cidades, hósteis que eram prédios de habitação, quintas, casas aristocráticas e casas de família e outras que passaram a hotel, não me lembro de nenhuma.

    Mas se o critério é que o que era antes habitação poderia voltar a ser habitação, então temos uma série de repartições públicas, postos de saúde, escolas superiores, tribunais (por exemplo o Constitucional), que podem regressar ao mercado habitacional.
    Concordam com este comentário: carlosj39, Paulomelo70, treker666
  3.  # 465

    Colocado por: AMG1

    Ok
    Está explicada a opção pelas autoestradas em detrimento da ferrovia. Foi o receio das greves!


    No meu caso até é... Vou ao Porto todas as semanas. Prefiro ir de rede expresso do que ir de CP...
    Ainda na passada quinta-feira, as 23h estavam a vender bilhetes para o Alfa da manhã seguinte. Mas como sabia que andavam em greve (só não andam quando o PCP faz parte do Governo) preferi novamente ir de rede expresso. Ainda bem que fui porque na manhã seguinte não houve Alfa (nem intercidades diga-se)...
    Mas agora com a concorrência aberta a outros países europeus, pode ser que a ferrovia comece a ser uma opção (tal como os aviões e os autocarros em concorrência já são).
  4.  # 466

    Colocado por: QuintaFolhosaPrefiro ir de rede expresso

    Agora andam aí uns muito baratinhos (mais baratos que as portagens): flixbus. Veja se têm para o seu percurso.
  5.  # 467

    Colocado por: J.Fernandes
    Hóteis que eram habitação?! Que pergunta difícil! Tirando centenas de hóteis de charme nas cidades, hósteis que eram prédios de habitação, quintas, casas aristocráticas e casas de família e outras que passaram a hotel, não me lembro de nenhuma.

    Mas se o critério é que o que era antes habitação poderia voltar a ser habitação, então temos uma série de repartições públicas, postos de saúde, escolas superiores, tribunais (por exemplo o Constitucional), que podem regressar ao mercado habitacional.


    Então você acha que reconverter um palacete ou uma casa senhorial em Pousada (se calhar era você que ia para lá viver com os seus 4 filhos e 12 netos...) ou reconverter um quarteirão de casas abandonadas num centro histórico é o mesmo que converter apartamentos em prédios de famílias no Arco do Cego, no Rato, no Lumiar, em Telheiras, nas Avenidas Novas, etc etc em alojamentos locais...
    OK, então realmente não lhe consigo fazer perceber o meu ponto de vista.
  6.  # 468

    Colocado por: ricardo.rodrigues
    Agora andam aí uns muito baratinhos (mais baratos que as portagens): flixbus. Veja se têm para o seu percurso.

    Sei quais são. São bons (empresa alemã com autocarro em segunda mão do mercado espanhol). Mas não gosto dos horários/percursos e obriga à compra com muita antecedência (raramente consigo saber se vou à terça ou à quarta ou à quinta ou se não tenho de ir sequer)
  7.  # 469

    Colocado por: Sasapo
    O nosso país é tão pequeno que a distância é quase insignificante nesse aspecto.
    O governo podia começar era por repor todos os serviços que foi fechando no interior ao longo das últimas décadas, é que ninguém quer lá viver, além do trabalho, porque também não tem serviços.

    Curioso também é que com tanta medida não se vou uma única indicação sobre quantos edicios disponíveis tem o estado e quando fogos são possíveis de serem instalados nos mesmos.


    Por acaso estou em mudança de Lisboa para uma aldeia no interior Norte de Portugal (a cerca de 15 km da capital de distrito). O meu filho teve um corte no braço. Aí meu Deus e o interior e a falta de saúde... Fui ao SAP do Centro de Saúde (eram 22 ou 23h), onde cheguei fui recebido por duas enfermeiras e um médico. Demorei 1 minuto a ser atendido.
    Faz-me lembrar o tempo em que o meu outro rasgou o sobreolho e demorei 3 horas a ser atendido no São Francisco Xavier ou quanto este mesmo estava com uma otite e depois de ter chegado ao Santa Maria disseram-me para lá voltar às 8h da manhã porque não existiam urgências de otorrino em Lisboa, só equipas de prevenção para situações muito graves (reconstruções, acidentes, etc). É lá ficou o miúdo a deitar pus do ouvido e com analgésicos (que pouco serviam) até às 8h da manhã (embora só tenha sido atendido lá para as 10h...)
    Essa ideia do interior não ter nada e não ser atractivo para nada, é uma ideia dos anos 90 que continua a contaminar algumas mentes.

    Agora estou a cerca de 15 km do meu local de trabalho. Demoro cerca de 15 min por nacional e tenho dois semáforos desde casa até ao trabalho. Em Lisboa morava a 6 km do trabalho e demorava quase 1 hora todos os dias (salvo se chovesse ou estivesse algum acidente, caso em que eram 2 horas). E a paisagem é um bocadinho bem melhor 😁😁

    Ah, e tenho duche e Internet em casa. Apesar de viver no interior já por cá também não se toma banho em alguidar 😜
  8.  # 470

    Colocado por: QuintaFolhosaEntão você acha que reconverter um palacete ou uma casa senhorial em Pousada (se calhar era você que ia para lá viver com os seus 4 filhos e 12 netos...) ou reconverter um quarteirão de casas abandonadas num centro histórico é o mesmo que converter apartamentos em prédios de famílias no Arco do Cego, no Rato, no Lumiar, em Telheiras, nas Avenidas Novas, etc etc em alojamentos locais...

    Você é que tinha perguntado qual o hotel que antes era habitação. A resposta é simples: em Portugal são centenas.

    E tanto se reconverte um palacete em pousada ou hotel como em propriedade horizontal com vários apartamentos, como se vê muito nos centros das cidades.
  9.  # 471

    Outro tiro na mouche. O património do estado ao abandono e desaproveitado devia fazer corar de vergonha quem depois vem acusar os outros , em particular os pequenos proprietarios e donos de Al, pela crise na habitação.


    Colocado por: J.Fernandes
    Hóteis que eram habitação?! Que pergunta difícil! Tirando centenas de hóteis de charme nas cidades, hósteis que eram prédios de habitação, quintas, casas aristocráticas e casas de família e outras que passaram a hotel, não me lembro de nenhuma.

    Mas se o critério é que o que era antes habitação poderia voltar a ser habitação, então temos uma série de repartições públicas, postos de saúde, escolas superiores, tribunais (por exemplo o Constitucional), que podem regressar ao mercado habitacional.
    Concordam com este comentário:carlosj39
  10.  # 472

    Colocado por: J.Fernandes
    Só mesmo. Sai uma gargalhada daquelas...


    No meu curso, éramos muitos mais os de fora de Lisboa e arredores do que os da AML. Quase todos ficaram por Lisboa. A maior parte emigrou passado alguns anos porque não tinham qualidade de vida, empregos decentes, dinheiro de jeito. Alguns regressaram aos concelhos de onde tinham saído (desde Chaves, Batalha, Serpa, etc).
    Os que estão melhores (e dos poucos sem divórcios, depressoes ou dívidas acumuladas), 25 anos depois de termos terminado o curso, são os que (a maior parte sem cunhas) decidiram regressar aos seus concelhos. Como dizia um deles na nossa última conversa: mas entrevistas de emprego que ia em Lisboa, era mais um. Se lhe pedissem para baixar as expectativas de ordenado baixava. Aqui (ele está em Oliveira do Hospital) era chamado a entrevista e não baixava nada, muito menos às calças. Em Lisboa podia trabalhar em 100 locais diferentes, tudo a termo ou recibos e com baixo salário. Aqui posso trabalhar em 5 sítios diferentes (mas nunca precisou de mudar de empresa porque entrou como efectivo e é aumentado todos os anos), sou valorizado e tenho quase mesmo salário que ganhava em Lisboa, depois de 8 anos na empresa a recibos verdes (com menos de 50% das despesas...)
    E esta hein...?
  11.  # 473

    Colocado por: J.Fernandes
    Você é que tinha perguntado qual o hotel que antes era habitação. A resposta é simples: em Portugal são centenas.

    E tanto se reconverte um palacete em pousada ou hotel como em propriedade horizontal com vários apartamentos, como se vê muito nos centros das cidades.

    Você é cómico... Qual é o palacete que conhece que foi reconvertido em apartamentos em PH para a classe média portuguesa?
    Os do Restelo? Os condomínios privados em Sintra e Cascais? Já sei... O Palácio Sottomayor🤣🤣🤣
  12.  # 474

    Colocado por: QuintaFolhosaQual é o palacete que conhece que foi reconvertido em apartamentos em PH para a classe média portuguesa?

    Eu não disse que eram para a classe média. Mas se não for para a classe média já não é habitação?!
  13.  # 475

    Colocado por: QuintaFolhosaAqui posso trabalhar em 5 sítios diferentes (mas nunca precisou de mudar de empresa porque entrou como efectivo e é aumentado todos os anos), sou valorizado e tenho quase mesmo salário que ganhava em Lisboa, depois de 8 anos na empresa a recibos verdes (com menos de 50% das despesas...)

    Você não vive no interior, você vive na Twilight Zone, que é um sítio no interior do Norte onde não há espera para uma consulta médica, as pessoas têm mais qualificações que no litoral e ganha o mesmo que em Lisboa com menos precariedade.

    Só falta explicar porque é que ano após ano o pessoal que aí nasceu - e que é cada vez menos - emigra para o estrangeiro ou para o litoral, em vez de se deixar ficar nesse paraíso.

    Se calhar a resposta é simples: ao contrário de alguns que podem ganhar a vida com um pc e internet a partir de qualquer parte do mundo, a maior parte desse pessoal só sabe fazer trabalho físico e presencial.

    Moral da história: se queremos repovoar o interior não temos mais que reconverter profissionalmente os agricultores, pastores e operários (se os houver), em web-designers.
  14.  # 476

    Colocado por: QuintaFolhosaAí meu Deus e o interior e a falta de saúde... Fui ao SAP do Centro de Saúde (eram 22 ou 23h),
    O que se diz que falta no interior são sobretudo oportunidades de emprego. Pudesse eu desenvolver a minha actividade em qualquer zona do interior, que ninguém me apanhava em Lisboa.
    Mas olhe que também nem todo o interior é igual. Vivi até aos 18 anos numa aldeia do distrito de viseu, e se queria consulta com o médico de familia, tinha de ir para o centro de saúde ás 4h da manhã. Quanto mais serrviço de apoio permanente. Penso que ainda hoje não existe lá tal coisa a menos de 30 km.
    Mas isso também não quer dizer que se esteja isolado. De facto havendo carro, a 30km da minha aldeia de infância havia de tudo.
  15.  # 477

    Colocado por: QuintaFolhosaOs que estão melhores (e dos poucos sem divórcios, depressoes ou dívidas acumuladas), 25 anos depois de termos terminado o curso,
    Se o cenário é esse e terminaram o curso em 1998, quando apesar de tudo o país crescia, havia oportunidades, estabilidade e mais poder de compra, imagine como estão os jovens que terminaram nos últimos 10 anos, em que nem estabilidade, nem dinheiro, nem oportunidades de jeito.
    • AMG1
    • 23 fevereiro 2023

     # 478

    Colocado por: J.Fernandes

    Moral da história: se queremos repovoar o interior não temos mais que reconverter profissionalmente os agricultores, pastores e operários (se os houver), em web-designers.


    O Fundão tem uma razoável quantidade de emprego especializado, na area das TI, e nao precisou reconverter pastores. As empresas fixaram-se e os trabalhadores aparecerem, vindos de todo o pais e do estrangeiro.
    Afinal é possivel...mas e preciso arte e engenho e a maioria dos nossos autarcas quer é andar metido nos cambalachos das obras.

    Ainda lhe dou outro exemplo. Os concelho de Tabua, Oliveira do Hospital, Arganil e Carregal do Sal tem quase pleno emprego, embora seja pouco especializado e corrido a SMN ou pouco mais. Isso foi conseguido a partir se uma empresa familiar local, mas com visão de futuro e hoje fabrica estofos para as mais conceituadas marcas do mundo.

    Dois exemplos, um saido da iniciativa da autarquia e outro de um empresário. Diferentes é certo, mas ambos apoiados pelo estado e que constituem a chave para num caso fixar e no outro atrair pessoas para aqueles territorios que de outra forma iriam engrossar o contigente do abandono.
  16.  # 479

    Colocado por: J.Fernandes
    Você não vive no interior, você vive na Twilight Zone, que é um sítio no interior do Norte onde não há espera para uma consulta médica, as pessoas têm mais qualificações que no litoral e ganha o mesmo que em Lisboa com menos precariedade.

    Só falta explicar porque é que ano após ano o pessoal que aí nasceu - e que é cada vez menos - emigra para o estrangeiro ou para o litoral, em vez de se deixar ficar nesse paraíso.

    Se calhar a resposta é simples: ao contrário de alguns que podem ganhar a vida com um pc e internet a partir de qualquer parte do mundo, a maior parte desse pessoal só sabe fazer trabalho físico e presencial.

    Moral da história: se queremos repovoar o interior não temos mais que reconverter profissionalmente os agricultores, pastores e operários (se os houver), em web-designers.


    Se calhar porque tem a a capacidade de entender que V. Exa. demonstra ter...
  17.  # 480

    Colocado por: HAL_9000Se o cenário é esse e terminaram o curso em 1998, quando apesar de tudo o país crescia, havia oportunidades, estabilidade e mais poder de compra, imagine como estão os jovens que terminaram nos últimos 10 anos, em que nem estabilidade, nem dinheiro, nem oportunidades de jeito.


    Não, terminamos o curso em 2008...
 
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