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  1.  # 541

    Colocado por: AMG1Sinceramente quando entramos no domínio do em "imagine", vale tudo.


    Colocado por: PedroNunes24Mesmo que o estado se lembre de aumentar os impostos a 40%, só vai acontecer como uma resposta a um aumento do preço dos imóveis que o justifique.

    Estar a pagar 40% sobre 1200 de renda é o mesmo que 28% sobre 1000. Acha que mais depressa subimos os impostos de 28% para 40% do que o imobiliário valoriza mais 20% nesta onda de alta inflação?

    Desde que os impostos não subam mais rápido do que a inflação, o imobiliário como reserva de valor vai sempre acompanhar.


    Sim é verdade que eu disse que podia mudar para 40% como também pode mudar para 20% ou 5% ou outro valor qualquer (mas convenhamos que a história nos diz que os impostos que mais depressa sobem do que descem). A ideia que eu queria transmitir é que é arriscado para um senhorio que queira rentabilizar um imóvel calcular a renda necessária a pensar que vai pagar 10% de imposto durante 10 anos quando isso pode ou não ser assim durante os 10 anos...lá está...pode mudar logo no ano a seguir. Se me dissessem que apenas os contratos celebrados após essas alterações é que eram afetados a conversa era outra.
  2.  # 542

    Colocado por: PedroNunes24Estar a pagar 40% sobre 1200 de renda é o mesmo que 28% sobre 1000


    Não percebi o que quiz dizer com isto...
  3.  # 543

    Colocado por: elfo106Não percebi o que quiz dizer com isto...

    Quer dizer que o proprietário fica com nos dois casos com os mesmos 720€ líquidos, como se rendas mais elevadas, não correspondessem a imóveis mais caros, que pagam mais IMI, que custam mais em manutenção, em seguros, etc., etc.
    • elfo106
    • 24 fevereiro 2023 editado

     # 544

    Colocado por: J.Fernandes
    Quer dizer que o proprietário fica com nos dois casos com os mesmos 720€ líquidos, como se rendas mais elevadas, não correspondessem a imóveis mais caros, que pagam mais IMI, que custam mais em manutenção, em seguros, etc., etc.


    Não não fica! Se houver um contrato a dizer que a renda são 1000€ por mês, o senhorio recebe 720€ líquidos. Se o imposto aumentasse no ano seguinte para 40% então recebia 600€ líquidos porque o inquilino ia pagar da mesma os 1000€ do contrato. A renda não aumenta nem diminui só porque os impostos mudaram.
  4.  # 545

    Colocado por: elfo106Se houver um contrato a dizer que a renda são 1000€ por mês, o senhorio recebe 720€ líquidos. Se o imposto aumentasse no ano seguinte para 40% então recebia 600€ líquidos porque o inquilino ia pagar da mesma os 1000€ do contrato

    Penso eu que o user se estava a referir a dois casos diferentes, não o mesmo imóvel com o mesmo contrato.
  5.  # 546

    Mas mesmo que em dez anos a renda por efeito da atualização pela inflação, passe de 1000€ para 1200€, tem igualmente de se aplicar a taxa de inflação acumulada na desvalorização desses 720€ líquidos. Isto é, receber os mesmos 720€ após 10 anos e uma taxa de inflação acumulada de 20%, é o equivalente a receber 576€ no momento da assinatura do contrato.
  6.  # 547

    Colocado por: J.Fernandes
    Isso não se aplica aos impostos. Você este ano paga x, para o ano no OE decidem que você deve pagar x+a, depois passado dois anos x+2a...

    Há algum exemplo desse género?
    Ou seja, um benefício que exija uma prestação de determinada duração e que seja extinguido antes do fim da prestação?

    Há muitos anos atrás, por exemplo, haviam juros bonificados para CH até certa idade. Quando isso terminou para os novos casos, os que já tinham sido contratados, continuaram a ser bonificados.

    É diferente de uma simples actualização da carga fiscal, acho.
  7.  # 548

    Mas quer comparar a força de uma coisa (o condomínio podia opor-se mas com fundamentação) com a força de uma aprovação prévia?

    Arrisco dizer que 80 por cento dos Al em prédios e condomínios vai acabar..

    Os hoteleiros e grandes donos (de predios inteiros )de Al agradecem ao PS e ao (des)governo Costa..

    O socialismo sempre foi o melhor amigo do grande capital!

    Quanto irá o país perder em receitas turísticas?

    Colocado por: AMG1

    Mas a possibilidade de oposição do condomínio ja existe desde 2018.
  8.  # 549

    Colocado por: J.FernandesMas mesmo que em dez anos a renda por efeito da atualização pela inflação, passe de 1000€ para 1200€, tem igualmente de se aplicar a taxa de inflação acumulada na desvalorização desses 720€ líquidos. Isto é, receber os mesmos 720€ após 10 anos e uma taxa de inflação acumulada de 20%, é o equivalente a receber 576€ no momento da assinatura do contrato.


    Tem de fazer o cálculo da rentabilidade. Não se esqueça da valorização do imóvel.
    • AMG1
    • 24 fevereiro 2023

     # 550

    Colocado por: elfo106

    Sim é verdade que eu disse que podia mudar para 40% como também pode mudar para 20% ou 5% ou outro valor qualquer (mas convenhamos que a história nos diz que os impostos que mais depressa sobem do que descem). A ideia que eu queria transmitir é que é arriscado para um senhorio que queira rentabilizar um imóvel calcular a renda necessária a pensar que vai pagar 10% de imposto durante 10 anos quando isso pode ou não ser assim durante os 10 anos...lá está...pode mudar logo no ano a seguir. Se me dissessem que apenas os contratos celebrados após essas alterações é que eram afetados a conversa era outra.


    Ok então esse senhorio mantém a formula actual e em vez de pagar 28% vai pagar 25%.
    Isto nao é uma alteração positiva?
    • AMG1
    • 24 fevereiro 2023

     # 551

    Colocado por: carlosj39Mas quer comparar a força de uma coisa (o condomínio podia opor-se mas com fundamentação) com a força de uma aprovação prévia?

    Arrisco dizer que 80 por cento dos Al em prédios e condomínios vai acabar..

    Os hoteleiros e grandes donos (de predios inteiros )de Al agradecem ao PS e ao (des)governo Costa..

    O socialismo sempre foi o melhor amigo do grande capital!

    Quanto irá o país perder em receitas turísticas?



    Mas se em Lisboa e no Porto nao vai poder haver novos AL, que impacto tem essa aprovação prévia.
    Mais, pelo menos aqui em Lisboa, ha muito que o essencial do AL deixou de estar em condominios. Ate aqui na minha rua só ficaram os três pequenos prédios que estao totalmente em AL, creio que todos os outros desapareceram, uns por reacção a má vontade dos vizinhos, outros por livre iniciativa dos promotores. O periodo da pandemia teve aqui uma grande influência.

    Quanto aos hoteleiros, julgo que é um sector aberto a quizer entrar cumprindo a regulamentação aplicável. Há hotéis ddos mais variados tipos e tamanhos. Mas é verdade para se ser hoteleiro deve ser preciso mais do que ter um "buraco" com boas fotografias, como ja vi nalguns AL.
  9.  # 552

    Mas se já foi anunciada o fim de novos Al , acha que esta medida da aprovação prévia é para os futuros Al? ?!!!!

    Estamos numa república, imposta muito democraticamente á bomba e aos tiros,mas só nos saem é duques...e sabichões!
    • AMG1
    • 24 fevereiro 2023

     # 553

    Colocado por: carlosj39
    O socialismo sempre foi o melhor amigo do grande capital!


    Nao percebo o que quer dizer com isto.
    Se tem em vista Portugal, arrisco-me a dizer que o PCP concorda consigo, ou você com o PCP.
    Se a observação resulta de uma leitura mais geral, então devo ser eu que não consigo atingir essa amizade entre socialismo e grande capital, mas pronto, a a China também é governada por um partido comunista.
    • AMG1
    • 24 fevereiro 2023

     # 554

    Colocado por: carlosj39Mas se já foi anunciada o fim de novos Al , acha que esta medida da aprovação prévia é para os futuros Al? ?!!!!

    Estamos numa república, imposta muito democraticamente á bomba e aos tiros,mas só nos saem é duques...e sabichões!


    Algo que é previo, é habitual ocorrer antes de...
  10.  # 555

    Colocado por: PedroNunes24Tem de fazer o cálculo da rentabilidade. Não se esqueça da valorização do imóvel.

    Mas que valorização do imóvel?!
    A existir, é uma valorização potencial que não tem nada que entrar neste tipo de cálculos. Só há valorização (ou desvalorização) se houver venda.

    Vá dizer a um proprietário que recebe 50€/mês de um inquilino idoso que ele não pode despejar, que tem de fazer contas à alegada valorização do imóvel!!
  11.  # 556

    Colocado por: AMG1Ok então esse senhorio mantém a formula actual e em vez de pagar 28% vai pagar 25%.
    Isto nao é uma alteração positiva?

    A questão não de ser ou não positiva uma baixa do imposto. Claro que qualquer baixa de imposto é positiva.

    A questão é que a tradição dos nossos governos é ir adaptando (na verdade subindo) as taxas e impostos às necessidades do momento, sem que haja o mínimo respeito pelos contribuintes, pelo que, para quem tem um pouco de memória, dizer que vai baixar 3% agora, poderá significar que vai subir 5% daqui a um ano.
  12.  # 557

    Colocado por: AMG1Ok então esse senhorio mantém a formula actual e em vez de pagar 28% vai pagar 25%.
    Isto nao é uma alteração positiva?


    Sim é mas na minha opinião se o objetivo era incentivar as pessoas que tivessem a possibilidade de colocar um imóvel no mercado de arrendamento a fazê-lo, não me parece que seja por baixar o imposto de 28 para 25% que vão ficar convencidas.

    Eu acredito que uma boa parte dessas pessoas não o faz porque o que não faltam por aí são casos de pessoas que ficaram com a casa ocupada por pessoas que não pagam renda e o despejo demora anos a acontecer. E no fim algumas delas ainda deixam a casa num estado em que é necessário fazer obras para que fique novamente habitável.

    Está certo que agora o governo diz que vai pagar as rendas aos senhorios caso os inquilinos não o façam. E isto parece-me uma excelente iniciativa para aumentar a confiança de futuros possíveis senhorios mas por outro lado será que vai ser assim tão simples e rápido? Se vai, então porquê que já não o é noutros casos? Porquê que não se preocuparam nos últimos anos a acelerar os processos de despejo justificados? Porquê que não pagam a todos os fornecedores a tempo e horas?

    E depois o discurso em que vão forçar o arrendamento de imóveis que não estejam habitados à mais de um ano parece-me que retira alguma dessa confiança que deviam de estar a passar.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
    • AMG1
    • 25 fevereiro 2023

     # 558

    Colocado por: J.Fernandes
    A questão não de ser ou não positiva uma baixa do imposto. Claro que qualquer baixa de imposto é positiva.

    A questão é que a tradição dos nossos governos é ir adaptando (na verdade subindo) as taxas e impostos às necessidades do momento, sem que haja o mínimo respeito pelos contribuintes, pelo que, para quem tem um pouco de memória, dizer que vai baixar 3% agora, poderá significar que vai subir 5% daqui a um ano.


    Mas se é essa tradição, então temos de reconhecer que, neste caso, o governo rompeu com essa tradição.
    A mim só me faz confusão que perante uma descida de impostos, pequena é certo, mas ainda assim uma descida, o que muta gente tem para dizer nao é aplaudir e eventualmente instar a que se vá mais longe, mas não. o que procuram fazer é desvalorizar a descida, com um processo de intenções de que no futuro pode subir ainda mais. A isto só me apetece dizer que ate podem descer ainda mais, mas nao o faco eu reconheço que nao tenho dotes de adivinho.
    • AMG1
    • 25 fevereiro 2023

     # 559

    Colocado por: elfo106

    Sim é mas na minha opinião se o objetivo era incentivar as pessoas que tivessem a possibilidade de colocar um imóvel no mercado de arrendamento a fazê-lo, não me parece que seja por baixar o imposto de 28 para 25% que vão ficar convencidas.

    Eu acredito que uma boa parte dessas pessoas não o faz porque o que não faltam por aí são casos de pessoas que ficaram com a casa ocupada por pessoas que não pagam renda e o despejo demora anos a acontecer. E no fim algumas delas ainda deixam a casa num estado em que é necessário fazer obras para que fique novamente habitável.

    Está certo que agora o governo diz que vai pagar as rendas aos senhorios caso os inquilinos não o façam. E isto parece-me uma excelente iniciativa para aumentar a confiança de futuros possíveis senhorios mas por outro lado será que vai ser assim tão simples e rápido? Se vai, então porquê que já não o é noutros casos? Porquê que não se preocuparam nos últimos anos a acelerar os processos de despejo justificados? Porquê que não pagam a todos os fornecedores a tempo e horas?

    E depois o discurso em que vão forçar o arrendamento de imóveis que não estejam habitados à mais de um ano parece-me que retira alguma dessa confiança que deviam de estar a passar.


    Vamos la ver, a tributação pode ser muito inferior aos 25%, em função da duração do contrato. Mas ja percebemos que ha quem nao sinta segurança em prazos mais elevados. Provavelmente preferiam ausência de tributação e total liberdade de despejar o inquilino quando entendessem.
    Ora, nem tanto ao mar, nem tanto a terra. O papel do governo e exactamente arbitrar estes interesses conflituantes. E claro que o faz de acordo com a sua visão da sociedade, o que será mais normal do que isto. Talvez nao fazer nada?

    Quanto aos despejos por falta de pagamento, pelos numeros que apareceram, aparentemente o incumprimento dos inquilinos nao será muito significativa e agora com o fisco pelo meio, muito provavelmente serão ainda menores. Depois temos a justiça, nesta área e para nao variar, também nao funciona de forma eficiente, mas o prejuizo para o senhorio parece-me que fica bastante mais mitigado do que até agora.

    Finalmente o tema dos arrendamentos coercivos. Sinceramente nao gosto da ideia, nem para arrendamentos nem para nada. Seria preferível que esta medida nao existisse, mas tambem nao compreendo todo o tipo de disparates que ja ouvi e li sobre isto. Comparar António Costa a Vasco Gonçalves, ou chamar-lhe marxista radical, pode ser muito exitante, mas nao abona muito a favor da sensatez dessas pessoas. Depois também ja todos percebemos que esta medida vai dar em nada, porque pura e simplesmente o estado é incapaz de a aplicar.
    Para mim, este leque que medidas, umas mais que outras, vão no bom caminho. Agora nao tenho ilusões isto sera uma pequena ajuda, porque o problema da falta de habitação so se resolve com mais habitação e quanto a isso pouco ou mesmo nada.
  13.  # 560

    Parece que estamos de acordo.

    Colocado por: AMG1Provavelmente preferiam ausência de tributação e total liberdade de despejar o inquilino quando entendessem.
    Ora, nem tanto ao mar, nem tanto a terra.


    Para um senhorio isso seria o ideal mas não acho que isso fosse justo para a sociedade em geral. Também ainda não ouvi nenhum senhorio pedir tais direitos. É como diz, nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Se a justiça fosse mais célere a julgar e executar os devidos despejos já ia ajudar muito.
 
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