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    • AMG1
    • 31 março 2023

     # 241

    Esta fotografia nao é nada bonita.
    Mais de metade dos pobres com mais de 18 anos trabalha a tempo inteiro.
    Deve haver alguma economia informal que atenua a dureza destas vidas, mas isso nao invalida a multidão de crianças que vivem na pobreza e que com isso comprometem o seu futuro e o do país.
    Num país de pobres nem a qualidade de vida dos ricos e boa.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, jmalmeida, eu
  1.  # 242

    Colocado por: HAL_9000
    Isto parece estar a ser agravado por algum oportunismo. Parece que todos, desde a produção à distribuição estão a tentar aproveitar esta crise inflaccionista para atingir as margens de lucro que acham que merecem, e que o mercado lhes negava no passado. Ou seja não se limitam a passar a inflação ao consumidor, mas estão objetivamente a lucrar com ela.
    Concordam com este comentário:pcspinheiro,eu

    Hal, não vale a pena ter ilusões, ninguém vende por 10 o que pode vender por 20.

    Há dinheiro em circulação, há procura suficiente para sustentar a oferta, assim vai continuar. Como foi no fim dos anos 70 e década de 80... Quase todos os negócios davam dinheiro, os bem geridos muito, os mal geridos o suficiente para continuarem... A inflação tb era elevada, tb se vendiam carros mais caros do que se compravam...
  2.  # 243

    Colocado por: NTORIONo que pode vender por 20.
    A minha questão é só esta: "porque pode". Ou os salários acompanham, como acompanharam nos anos 80. Ou então, os mecanismos de regulação a nivel europeu, têm de conseguir controlar o "pode vender por 20".

    A procura pode acalmar em diversos sectores levando à redução (ou pelo menos estagnação) de preços (p. ex. eu estou à espera que o mercado de carros usados tenha uma quebra no preço, por quebra de procura).

    Mas há outros sectores, em que não vai haver essa quebra, e um desses sectores é na área dos bens alimentares. Até porque é uma área em que o estado tendencialmente subsidia os mais pobres para continuarem a manter o consumo (um consumo que que não podem cortar). Logo na prática está-se a subsidiar a criação de mais miséria, mais pobreza, que não havendo acompanhamento dos salários, tende a manter-se no tempo.
    E no meio disto tudo, há pessoas a ganhar dinheiro com a miséria. Este modelo económico serve a sociedade? No meu entender não. O caso da França é paradigmático, o tumulto social já é indisfarçável.
  3.  # 244

    Colocado por: AMG1Num país de pobres nem a qualidade de vida dos ricos e boa.

    Quando o grande slogan já é a habitação para a classe média, penso que a situação dos portugueses em Portugal está definida.
    Concordam com este comentário: eu
  4.  # 245

    Colocado por: HAL_9000A minha questão é só esta: "porque pode".

    Pode PQ há quem compre, então fazer o quê? O mercado há-de se ajustar por ele.

    Na alimentação, é expectável que a percentagem de rendimento alocado a esta continue a subir. Deixamos de comer sopa, para passar a comer peixe e carne a todas as refeições, foi uma das perdas do ganho de poder de compra. Mas nessa altura éramos 4 ou 5 biliões, agora somos 8, dos quais 1 bilião deixou de comer carne de rato e passou a comer vaca e peixe. A pressão sobre a alimentação e enorme e se nós perdemos poder de compra há quem o ganhe.


    Colocado por: HAL_9000no meio disto tudo, há pessoas a ganhar dinheiro com a miséria. Este modelo económico serve a sociedade? No meu entender não. O caso da França é paradigmático, o tumulto social já é indisfarçável.

    Como em todos os modelos, têm o seu crescimento, o tempo áureo e o fim. O capitalismo não será diferente dos anteriores.
  5.  # 246

    Colocado por: NTORIONPode PQ há quem compre, então fazer o quê?
    Regular, subsidiar a produção, controlar a cadeia de valor. Pois no caso da alimentação, haver quem compre vai sempre haver.
    Veja lá se na europa não há bons exemplos em que se conseguiu regular o preço do gás, da energia.
    Assumir que as coisas têm de ser assim porque "É o mercado" é que não é solução. O mercado foi criado pela sociedade para servir a sociedade. Quando deixa de servir, muda-se o mercado.

    Colocado por: NTORIONO mercado há-de se ajustar por ele.
    Pois há-de, mas a que preço?

    Colocado por: NTORIONNa alimentação, é expectável que a percentagem de rendimento alocado a esta continue a subir. Deixamos de comer sopa, para passar a comer peixe e carne a todas as refeições, foi uma das perdas do ganho de poder de compra. Mas nessa altura éramos 4 ou 5 biliões, agora somos 8, dos quais 1 bilião deixou de comer carne de rato e passou a comer vaca e peixe.
    Isto é tudo muito bonito, e nem é mentira, mas engraçado que ajustou precisamente numa crise inflaccionista. Vai-me dizer que o número de pessoas no planeta aumentou consideravelmente desde 2019? (eu até diria que com uma pandemia pelo meio, o número deve ter diminuído. Ou será que foi nestes ultimos 2-3 anos que toda gente deixou de comer rato e sopa, para passar a comer salmão e bifes de vaca?

    Por isso é que os seus argumentos, apesar de a longo prazo fazerem todo o sentido, para a crise inflacionista atual, não colam.



    Colocado por: NTORIONA pressão sobre a alimentação e enorme e se nós perdemos poder de compra há quem o ganhe.
    Bora então por a roda a girar. Se os estados subsidiam os pobres para pagar os preços que as empresas especulam, então o dinheiro para esses subsídios, não pode vir dos rendimentos do trabalho (como está a vir atualmente), mas sim dos rendimentos do capital.
  6.  # 247

    Colocado por: NTORIONpressão sobre a alimentação e enorme e se nós perdemos poder de compra há quem o ganhe.

    Parece que nos mercados internacionais os preços baixaram
  7.  # 248

    Colocado por: HAL_9000 subsidiar a produção,...


    Ainda mais?
    A actividade agrícola é, muito provavelmente, a actividade produtiva mais subsidiada na UE. Lembro que até existem subsidios diretos ao rendimento dos agricultores.
  8.  # 249

    Colocado por: AMG1Ainda mais?
    Prefiro subsidiar a produção, do que subsidiar o consumo. Subsidiar o consumo, é estar a criar cada vez mais dependentes do estado, e tirar pressão para aumentar salários.

    O que pode estar a ocorrer é estarem a abusar nas margens, mas aí é por os rendimentos de capital a subsidiar a especulação dos preços. Ou então colocar o aumento dos rendimentos do capital a pagar aumentos de salários, e aí já não tem de se subsidiar nada. Isso não deve é ser fácil de fazer, ou pelo menos é mais difícil que ir ao bolso dos trabalhadores.
  9.  # 250

    Colocado por: HAL_9000... então o dinheiro para esses subsídios, não pode vir dos rendimentos do trabalho (como está a vir atualmente), mas sim dos rendimentos do capital.


    Ainda tem de juntar a isto, o facto da fatia da riqueza que é atribuida ao trabalho ser cada vez mais pequena, enquanto o bolo total nao pára de aumentar.
    O curioso é que aqui há duas décadas dizia-se que a carência alimentar iria provocar revoltas significativas nos paises em desenvolvimento, mas isso acabou por nao acontecer, será que afinal vai acontecer nos mais desenvolvidos?
    Nao creio!
    Mas nao nos iludamos, os rendimentos de capital gozam de "facilidades" fiscais e outras que não vão desaparecer facilmente.
  10.  # 251

    Colocado por: HAL_9000Prefiro subsidiar a produção, do que subsidiar o consumo. Subsidiar o consumo, é estar a criar cada vez mais dependentes do estado, e tirar pressão para aumentar salários.

    O que pode estar a ocorrer é estarem a abusar nas margens, mas aí é por os rendimentos de capital a subsidiar a especulação dos preços. Ou então colocar o aumento dos rendimentos do capital a pagar aumentos de salários, e aí já não tem de se subsidiar nada. Isso não deve é ser fácil de fazer, ou pelo menos é mais difícil que ir ao bolso dos trabalhadores.


    Eu nao sei se estão a abusar das margens, se calhar estão só a aproveitar o sistema que lhes permite ganhar mais apenas porque podem.
    Subsidiando a produção está indirectamente também a subsidiar o consumo, até o consumo daqueles que não precisam.
    Eu preferia uma situação em que nao fosse necessario subsidiar nada, ou então apenas aqueles que de todo nao tivessem condições para obter o seu sustento.
    Isto nao é dificl de conseguir basta, como diz, aumentar os salários, ou seja aumentar a parte da riqueza que é distribuida ao trabalho.
    A degradação salarial nos paises desenvolvidos não é nova e tem causas bem identificadas, mas a sua manutenção e eventual agravamento não é uma fatalidade, ao contrário do que nos querem convencer certas visões mais "fatalistas" do mundo.
  11.  # 252

    Moralidade das coisas:
    Compramos telemóveis de 750€, que custaram 10x menos a sua construção, em que o CEO ganha uns milhões por mês. E compramos isto a cada dois ou quatro anos.
    Para fazermos a casa da nossa vida não aceitamos de forma nenhuma um fi nos materiais, nem mesmo 10%. O servente não pode ganhar mais de mil euros, os oficiais nunca mais de 1.500€, encarregados 2.000€. Eles ganham mais do que isto apenas pode é ser da forma errada, mas da forma errada o DO já fica satisfeito…
  12.  # 253

    E depois temos esta "cadeia de distribuição" que aumenta os lucros em 100% sem produzir nada. E a grande maioria dos lucros é conseguido a sacar aos rendimentos do trabalho e a despesa até diminuiu.

    https://eco.sapo.pt/2023/03/31/medina-tem-excedente-orcamental-de-2-300-milhoes-ate-fevereiro-duplica-face-ao-mesmo-mes-de-2022/
  13.  # 254

    Pode produzir pouco para o que gasta. Não sei e ainda nao vi isso demonstrado, apesar de na opinião de alguns isso ser um facto que nao carece de qualquer demonstração.
    Agora não produzir nada, parece-me já não querer ver o óbvio.
    Quem garante a nossa segurança?
    O que se faz p.e. nos hospitais e nas escolas e quem lá trabalha, será mesmo nada?
    E depois, não andam há anos a querer "contas certas", como se o OE fossem as contas de uma mercearia. Ora, para haver contas certas é preciso excedentes orcamentais senão como é que se reduz as dividas?
  14.  # 255

    Colocado por: CarvaiE a grande maioria dos lucros é conseguido a sacar aos rendimentos do trabalho e a despesa até diminuiu.
    Sabe porquê que eles andam nesse lufa lufa não sabe? Para tapar buracos criados por decisões tomadas quando isto era a rebaldaria completa.

    Eu também sou totalmente contra este espremer completo dos contribuintes, aliás devo ter espalhados por este fórum mais de 500 comentários a dizer isso mesmo. Mas não é por o estado o fazer que eu vou achar normal as empresas fazerem-no.
    O problema do estado, é que mais grave que cobrar esses impostos, depois gasta-o mal gasto. Poderia perfeitaente fazer uma boa redistribuição dos mesmos e ninguém se queixaria.

    Mas o estado agora até vai abdicar do IVA em alguns produtos. Contudo cheira-me que isso só vai ser bom para um sector, e não é o dos consumidores.
  15.  # 256

    Voltando ao tema do tópico.
    - O pingo doce este fds está a "dar" 20 euros em combustivel por 100 euros em compras.
    - O continente "dá" 5 eur em cartão por 20 euros em compras. Isto para cada cartão

    Apesar de ter a perfeita noção que estou a ser a ser manipulado pelas distribuidoras, vou aproveitar para fazer as compras mensais. Já tenho alista preparada para aprox 120 euros, e "poupar" 25 euros (uma poupança de 20%, supostamente anulando a inflação).

    Quando a lista das necessidades reais não atinge o valor mínimo exigido, costumo fazer stock de bens não perecíveis, ou que possam ser congelados.
    Concordam com este comentário: Pereira_89, eu
  16.  # 257

    Hoje tb vou passar no continente com ideia de gastar 30€ para acumular esses 5€ e ficar com o talão de 16cent/lt.
  17.  # 258

    Colocado por: Pereira_89e ficar com o talão de 16cent/lt.
    Eu continente só comecei a ir recentemente. esse talão tb tem de ser oferta em cartão, ou é geral mediante x gasto?
  18.  # 259

    Sai no fim de semana quando gasta mais de 30€ numa compra, depois usa na galp e fica com o valor em cartão.
  19.  # 260

    Colocado por: HAL_9000Eu continente só comecei a ir recentemente. esse talão tb tem de ser oferta em cartão, ou é geral mediante x gasto?


    Eu recebi a sms:

    Até 06 abr em compras superiores a 30€ no Continente, ganhe cupao de 16cent/l de desconto em Cartao Continente na Galp.


    Depois acumula em cartão que pode usar no continente, galp,kfc e etc
    Normalmente tem 3 semanas de validade e atesto o carro com 50/60lt 1x por mês logo compensa visto a repsol só dar 9cent por litro.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: HAL_9000
 
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