Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 401

    Colocado por: N Miguel OliveiraProvavelmente irão gastar mais e ter um resultado pior, pois muito dos €€€ voam sem se saber para onde mesmo.
    depende do resultado que se esteja a falar. Provavelmente uma casa gerida lor um DO terá pior qualidade de construção mas é mais “vistosa” e maior.
  2.  # 402

    Colocado por: DR1982depende do resultado que se esteja a falar. Provavelmente uma casa gerida lor um DO terá pior qualidade de construção mas é mais “vistosa” e maior.


    Porquê?
    Continuamos a achar que um DO recebe o mesmo orçamento que um gabinete local. Isso não é de todo certo.
    O objectivo é acabar o que se propõe fazer... e bem feito (como acordado). Não sabendo gerir, pode consumir a verba inteira e ficar com a casa a meio. A questão aqui é quem gere melhor... a razão ou a emoção?
  3.  # 403

    Colocado por: N Miguel Oliveiraum gabinete local

    Um gabinete local.... de arquitecura? Mas os gabinetes por norma não são promotores.
    Ou será pela assessoria ao DO no concurso de empreitada? E esta mera consulta, sem capacidade de decisão, como se traduz no tal "entrega uma obra e se correr bem entrega outra e mais outra"?

    Mas creio que DR1982 estaria a dizer que uma obra gerida pelo DO daria mais importância (e maior gasto) em aspectos superficiais, descurando partes invisíveis, embora fundamentais.
  4.  # 404

    Colocado por: N Miguel OliveiraPorquê?
    Continuamos a achar que um DO recebe o mesmo orçamento que um gabinete local. Isso não é de todo certo.
    Até pode ser que o DO que vai construir uma vez na vida não consiga os mesmos preços que um gabinete, certo.
    Mas onde vai essa diferença?
    Será que vai para o bolso do DO?
    É essa a minha dúvida… se assim for, claro que o trabalho do projetista quase que se paga durante a obra pela maior margem de desconto que este poderá conseguir.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  5.  # 405

    Colocado por: pguilhermeMas creio que DR1982 estaria a dizer que uma obra gerida pelo DO daria mais importância (e maior gasto) em aspectos superficiais, descurando partes invisíveis, embora fundamentais.
    Sim, isso.
    O DO normal nao vai perguntar se o gesso cartonado é Knauf ou outra marca qualquer, é tudo “pladur”
    Impermeabilizar uma wc por exemplo não é preciso, um desvão de 50cms sem ventilação até funciona bem porque a laje está no ar, etc etc etc
  6.  # 406

    Colocado por: DR1982Sim, isso.
    O DO normal nao vai perguntar se o gesso cartonado é Knauf ou outra marca qualquer, é tudo “pladur”
    Impermeabilizar uma wc por exemplo não é preciso, um desvão de 50cms sem ventilação até funciona bem porque a laje está no ar, etc etc etc


    Não é bem assim, depende do DO. Eu quando tive orçamentos para os tetos falsos, perguntei logo a marca e fui ver as fichas técnicas e pesquisei aqui no forum. Tenho muitos mais exemplos... claro está, preocupei-me e gastei muitas horas, nem todos DO estão dispostos a isso e percebo perfeitamente. Quanto a ter atenção às partes "invisiveis" é para isso que serve um bom fiscal.
  7.  # 407

    Colocado por: DR1982Mas onde vai essa diferença?
    Será que vai para o bolso do DO?

    Se o intermediário absorver essa diferença, acaba com a vantagem competitiva, não encaminhando o DO para essa opção. Assim, acabará por sabotar sucesso da própria parceria no futuro. Coisa que, neste sector, não me chocaria nada. A grande maioria só consegue ver um palmo em frente ao nariz.

    Colocado por: FabCardosoQuanto a ter atenção às partes "invisiveis" é para isso que serve um bom fiscal.

    Se o próprio DO apenas quiser o mais barato, mesmo que o fiscal o aconselhe, o DO nunca irá escolher Knauf ou outras coisas do género. É muito fácil aceitar aquilo que queremos ouvir, mesmo que saibamos, no fundo, que não façam sentido.

    Posto isto, um bom fiscal durante todo o processo é, na minha opinião, fundamental.
    • snob
    • 19 abril 2023

     # 408

    Colocado por: DR1982Sim, isso.
    O DO normal nao vai perguntar se o gesso cartonado é Knauf ou outra marca qualquer, é tudo “pladur”
    Impermeabilizar uma wc por exemplo não é preciso, um desvão de 50cms sem ventilação até funciona bem porque a laje está no ar, etc etc etc


    DR, você até pode encontrar um empreiteiro que cumpra esses requisitos todos, mas prepare-se para pagar muito bem.
    Eu tenho percebido como as coisas funcionam, o empreiteiro, por regra, opta pelos materiais mais acessíveis, se o DO quer algo XPTO, tem de pagar, não tenhamos dúvidas. Só um exemplo, o cimento cola que eu comprei era weber, mas na garagem, o cimento cola era pelo empreiteiro, sei bem que foi do mais barato e com um barramento mais pobre. Não há milagres
  8.  # 409

    Não tem que entregar tudo a uma única entidade e assim evita que exerçam esse tipo de pressão em todos os aspectos da construção.

    Entregar tudo na expectativa de conseguir um preço melhor devido ao volume da transacção é uma falácia e tem-se revelado exactamente o oposto.
    Para não falar que ainda corta com a margem do empreiteiro na subcontratação. Assim, é preferível contratar directamente e alinhar os materiais e acessórios que realmente quer.
    Concordam com este comentário: snob, RUIOLI
  9.  # 410

    Colocado por: N Miguel OliveiraVocê assume que um empreiteiro entrega o mesmo orçamento a um dono de obra e a um profissional? OK.
    Óbvio que não. Mas a diferença seria ganho para o DO, ou para o "profissional" (estamos em Portugal)?



    Colocado por: N Miguel OliveiraMuito provavelmente teria uma obra melhor.
    Mas esse melhor valeria os 27k de diferença (face ao que se pratica normalmente)? Esse é o meu ponto.

    27K a si até lhe pode parecer irrisório, mas para mim, e para o português médio, é um valor que demora algum tempo a juntar.
  10.  # 411

    Colocado por: N Miguel OliveiraAs casas que "ganham prémios" não são geridas pelo dono de obra comum.
    Pois não, Mas tb não custam o mesmo.
    Percebo a lógica, são casas com um valor intrínseco, e no espaço temporal muito maior. Mas terá de haver capacidade de investimento inicial...e esta é a raíz dos nossos problemas.....falta de dinheiro.

    Se os nossos rendimentos médios fossem outros, eu não teria problema nenhum em só pagar, e aparecer na casa, no dia em que ma entregassem. Simplesmente percebi que não tinha dinheiro para isso. Ou pelo menos tinha a convicção de não ter, deixo aqui margem para a possibilidade de eu estar redondamente enganado.



    Colocado por: N Miguel OliveiraBoa parte da rentabilidade esfuma-se na má organização, na ignorância, etc... se só precisa duma grua X semanas, porque aluga-a um ano inteiro?
    Verdade, mas posso-lhe dizer que tive a grua na minha obra apenas 2 meses. Assim que as telhas foram colocadas, o empreiteiro levou-a embora. Essa gestão foi feita por ele, e acredito que isso se traduziu no orçamento, uma vez que em cada 10 obras na zona, ele na altura ganhava 8- Factor preço.

    Mas podia-me ter "comido" que eu não saberia. Trata-se de confiar, tal como eu teria de confiar no arquiteto a quem entregasse a gestão do projeto, no modelo que propõe.

    Colocado por: N Miguel Oliveira? Ou ir defender-se em julgamento? Vai aprender tudo para UMA ia ao tribunal?
    Bom exemplo. Reconheço o valor do trabalho do advogado, mas isso não quer dizer que eu tenha dinheiro para pagar o que eles pedem. A maior parte das pessoas acaba por pagar o advogado que consegue, e não aquele que reconhece como melhor...
    Concordam com este comentário: snob
  11.  # 412

    Colocado por: N Miguel OliveiraQuanto ao valor, como pode achar caro ou barato se não faz ideia do que é construir?
    Simples. O "mercado" português indica-me que é caro, pois esse serviço não é algo consolidado no nosso mercado de construção.
  12.  # 413

    Colocado por: snob

    DR, você até pode encontrar um empreiteiro que cumpra esses requisitos todos, mas prepare-se para pagar muito bem.
    Eu tenho percebido como as coisas funcionam, o empreiteiro, por regra, opta pelos materiais mais acessíveis, se o DO quer algo XPTO, tem de pagar, não tenhamos dúvidas. Só um exemplo, o cimento cola que eu comprei era weber, mas na garagem, o cimento cola era pelo empreiteiro, sei bem que foi do mais barato e com um barramento mais pobre. Não há milagres

    Mas isso é certo, ja eu muitas vezes por aqui disse que não ha milagres.
    Tudo o que saia fora do normal, paga-se bem e nao é facil arranjar quem faça, qier seja materiais ou práticas
    • snob
    • 19 abril 2023 editado

     # 414

    Colocado por: HAL_9000Obvio que não. Mas a diferença seria ganho para o DO, ou para o "profissional" (estamos em Portugal)?


    Obvio que seria para o profissional :) Apesar de o DO não conseguir o mesmo preço de um profissional, poderá conseguir poupar algum dinheiro se for ele a contratar diretamente algumas especialidades com expressão na totalidade da obra, como a carpintaria e a serralharia.
    O único senão é que o DO vai à descoberta ao contrário dos profissionais que saberão quais as empresas que garantem qualidade a bom preço.
  13.  # 415

    Colocado por: snobO único senão é que o DO


    Nem é um "senão". Um DO com administração direta até pode gastar bastante mais dinheiro. Precisamente porque escolheu materiais de maior qualidade e intervenientes que lhe pareceram oferecer maiores garantias de qualidade na aplicação.

    A palavra chave é "escolheu".

    Um DO de uma moradia, em Portugal, não precisa de um gabinete ou um administrador da obra. Precisa é da acessoria de alguém que lhe apresente as opções de escolha relevantes e o ajude a escolher os intervenientes. Os detalhes são para os profissionais.
    Penso que é do "papel" que o Zé da Silva vai falando. Uma pessoa experiente e conhecedora que não tenha conflito de interesses, nem com arquitetos/projetistas, nem com empreiteiros.
    Concordam com este comentário: snob
  14.  # 416

    Conheço vários empreiteiros que só trabalham para particulares, sejam empreiteiros gerais sejam de especialidades.
    Concordam com este comentário: RUIOLI
  15.  # 417

    Colocado por: ricardo.rodriguesNem é um "senão". Um DO com administração direta até pode gastar bastante mais dinheiro. Precisamente porque escolheu materiais de maior qualidade e intervenientes que lhe pareceram oferecer maiores garantias de qualidade na aplicação.

    A palavra chave é "escolheu".

    Isto.
    Ou mesmo que pague o mesmo, provavelmente será com os materiais que escolheu e não com materiais "fundo do tacho" com margens elevadíssimas para o intermediário que é o empreiteiro geral.

    Colocado por: ricardo.rodriguesPrecisa é da acessoria de alguém que lhe apresente as opções de escolha relevantes e o ajude a escolher os intervenientes. Os detalhes são para os profissionais.

    Talvez se for obra "chave-na-mao" onde o DO apenas remove algumas especialidades.
    Se for por adjudicação directa, não é assim tão simples. Há muita coisa que é preciso integrar no projecto, articular os diversos trabalhos com as responsabilidades e requisitos de cada profissional, dependências, entradas em obra, materiais, etc...
  16.  # 418

    Colocado por: pguilhermeUm gabinete local.... de arquitecura? Mas os gabinetes por norma não são promotores.
    Ou será pela assessoria ao DO no concurso de empreitada? E esta mera consulta, sem capacidade de decisão, como se traduz no tal "entrega uma obra e se correr bem entrega outra e mais outra"?


    É o que dá ler na diagonal :P
    Por norma não são "promotores"... por isso é que as obras correm tão "bem" em Portugal.
    Não são porque não querem ou porque não lhes encargam isso? Ou ambas?
    Se calhar também é por isso que construir dentro do preço e prazo tampouco é norma.

    Não é acessoria, é direção desse concurso. E o projecto não é estanque como lhe comentei antes.

    O pguilherme faz a sua casa, gostou muito do empreiteiro X. Porreiro.
    Talvez passe a recomendação a um amigo ou outro.

    Um gabinete hoje termina uma obra, fica satisfeito com o serviço.
    Quem sabe se daqui a 3 ou 4 meses o considere para outra aventura... até porque já tem uma ideia dos preços.

    Agora imagine que o pguilherme é o empreiteiro. Que motivação acha que tem ao ir reunir com um e com outro?
    Que tipo de preços dá a um e a outro?
    Quando vai com Dono de Obra, cidadão comum, para habitação própria, o mais certo é saber que depois daquilo não há mais nada... que vai ser alguém emocional, ou muito mesquinho por coisas que não interessam ao menino Jesus... ao passo que é também mais provável que coma gelados com a testa ou aceite uma desculpa que um técnico não aceitaria... A margem num orçamento para um Dono de Obra é tendencialmente superior.

    Imagine que o pguilherme e um gabinete de projecto fazem os mesmíssimo "projecto de licenciamento" duma moradia em banda, uma ao lado da outra. Qual acha que fica mais barata, e "mais bem" feita? Porque supõe à priori que o bem feito é forçosamente mais caro? Tudo se traduz em planeamento.

    É a "norma" noutras sociedades, como a helvética ou norteamericana por exemplo. As coisas correm como correm, a norma é "pagas o acordado". E o objectivo é precisamente o de ser eficiente, construir o mais económico possível, porque os custos da construção e sobretudo da mão de obra não tem comparação com a do "trolha" português.
    A norma em Portugal é outra. Ainda assim, existem gabinetes desses sim... e não são tão poucos assim.
    Agora, como é uma gestão bastante local, acredito que em certas zonas não haja nenhum... olhe, é como as maternidades :P
    Se houverem DO que procurem isso, eles aparecem...
  17.  # 419

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ o que dá ler na diagonal :P

    Pode ter sido isso, sim :)

    Colocado por: N Miguel OliveiraPor norma não são "promotores"... por isso é que as obras correm tão "bem" em Portugal.
    Não são porque não querem ou porque não lhes encargam isso? Ou ambas?
    Se calhar também é por isso que construir dentro do preço e prazo tampouco é norma.

    Não são promotores quando não são eles a investir.
    O promotor é quem tem a iniciativa do negócio, enquadra/ajusta a sua visão no mercado pretendido, decide o rumo do empreendimento, investe o seu dinheiro e corre o risco financeiro. Não vende directamente os seus serviços, mas sim o produto final.
    Se os gabinetes não o fazem porque não querem (ou não têm capacidade de investimento), é lá com eles. Mas ninguém é "encarregue" de ser promotor.

    Colocado por: N Miguel OliveiraUm gabinete hoje termina uma obra, fica satisfeito com o serviço.
    Quem sabe se daqui a 3 ou 4 meses o considere para outra aventura... até porque já tem uma ideia dos preços.

    Era isto que me referia.
    O gabinete pode considerar um mesmo empreiteiro para consultas futuras para outros DO, tudo bem. Mas a decisão de contratação é do DO.
    Ou seja, o gabinete não pode dar ao empreiteiro nenhum tipo de garantia de negócio futuro, pelo que a questão de obter um preço mais competitivo acaba por ser relativa.

    Colocado por: N Miguel OliveiraAgora imagine que o pguilherme é o empreiteiro. Que motivação acha que tem ao ir reunir com um e com outro?
    Que tipo de preços dá a um e a outro?
    Quando vai com Dono de Obra, cidadão comum, para habitação própria, o mais certo é saber que depois daquilo não há mais nada... que vai ser alguém emocional, ou muito mesquinho por coisas que não interessam ao menino Jesus... ao passo que é também mais provável que coma gelados com a testa ou aceite uma desculpa que um técnico não aceitaria... A margem num orçamento para um Dono de Obra é tendencialmente superior.

    Sem dúvida. Quando a gestão é caseira, é provável que os métodos e a forma de decidir tb o sejam. E imagino que um DO demasiado picuinhas possa ser uma dor de cabeça e implicar custos adicionais quando há indecisões.

    Colocado por: N Miguel OliveiraImagine que o pguilherme e um gabinete de projecto fazem os mesmíssimo "projecto de licenciamento" duma moradia em banda, uma ao lado da outra. Qual acha que fica mais barata, e "mais bem" feita? Porque supõe à priori que o bem feito é forçosamente mais caro? Tudo se traduz em planeamento.

    De acordo! Os profissionais têm o dever de conseguir fazer melhor e, por ser mais eficiente, resultando num preço mais baixo, do que a moradia gerida pelo DO (se o DO não se cortar nas partes invisíveis).

    Agora depende é se o profissional mais adequado para a gestão da obra é um arquitecto de projecto, ou alguém mais versado em matéria de obra, produção e execução.
    Concordam com este comentário: snob
  18.  # 420

    Colocado por: DR1982Até pode ser que o DO que vai construir uma vez na vida não consiga os mesmos preços que um gabinete, certo.
    Mas onde vai essa diferença?
    Será que vai para o bolso do DO?
    É essa a minha dúvida… se assim for, claro que o trabalho do projetista quase que se paga durante a obra pela maior margem de desconto que este poderá conseguir.


    Não há diferença. O valor orçamentado é somado às demais frações.
    Se o valor fosse pó gabinete por debaixo da mesa, mantinha o problema do comum Dono de Obra (derragem)... pois o preço estava alto. Qual era o propósito disso? Era o mesmo que entregar chave-na-mão ao empreiteiro+projecto... que distinguia isso do chave na mão projecto+empreiteiro? Nada. Não é nada disto que se trata.

    É como digo, o gabinete cobra-se pelo seu serviço. O Dono de obra paga isso mas beneficia do resto. Não há beneficio para o gabinete entrar em esquemas junto do empreiteiro. A natureza do sistema já o meteu num lado. Neste caso, o do Dono de Obra. Prejudicá-lo faz com que o seu próprio serviço entre em incumprimento.
 
0.0845 seg. NEW