Colocado por: N Miguel OliveiraNão parece nada complicado. Parece é caro para o DO. Se assim não fosse, o DO não tinha problema nenhum em aderir a esse sistema.
Claro que parece tudo muito complicado ao início.
Faz-me lembrar o Uber vs Táxi... ao inicio tudo é estranho. Agora até existem já Taxis-Uber-Sem conductor. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Se o mercado pede, o mercado dá.
Colocado por: marco1estive para colaborar num projeto meu com uma empresa de Lisboa ( com arquitetos, engenheiros e construção) em que faziam as especialidades todas, era feita a compatibilização com a arquitetura, e depois construíam.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Exacto. Ainda assim, gostaria de esclarecer que o tal sistema que referi não é nesses moldes.
Não é uma "chave-da-mão" digamos assim.
Projectista e Empreiteiro são completamente desvinculados no que fazem.
Em traços muito gerais: É como que se o gabinete fosse o Dono de Obra, com dinheiro emprestado pelo Dono de Obra. O gabinete é portanto fiscal em simultâneo porque é parte interessada em que não existam atrasos ou derrapagens. Há um pormenor muito importante que parece ter escapado a quem escreveu aqui... o PROJECTO não é estanque. Não é um serviço feito, impresso e entregue ao próximo player. O projecto é modificado vezes sem conta ao longo das reuniões com os empreiteiros. Ou seja, o projecto de execução não é feito por um técnico que nunca saiu do escritório, mas pelo conjunto de pessoas que projectam/calculam e dos que vão meter a mão na massa meses mais tarde. Ou seja, não há o conflito de interesses fiscal vs projectista, pois assume-me desde logo que o projecto está errado, ou melhor, incompleto. O projecto de execução que molda a obra é feito em equipa.
Quando referi "empresas parceiras" referia-me ao facto de não se pedir orçamentos a 10 empresas para a mesma coisa. Eram só 2 ou 3. 4 no máximo vá... que ao fim de certo tempo, o gabinete já sabia como trabalhavam. Isto para dizer, que o empreiteiro não tinha a liberdade de depois em obra inventar e modificar as coisas afim de conseguir poupar uns trocos. Era tudo muito transparente nesse sentido. Do mesmo modo, depois de fechado o projecto e assinadas os contractos, o gabinete (que dá a cara pelo Dono de Obra) tampouco vai inventar e modificar coisas a meio do jogo... pois isso pode desregular os processos dos empreiteiros. Diria que "coordenação" e "responsabilização" eram a chave para que tudo corre-se bem.
Colocado por: Bragas VEm relação às exigências temos o caso do DR..
Alguém mais informado e mais exigente e, ou ninguém lhe aparece para trabalhar ou lhe carregam no orçamento.
Colocado por: HAL_9000Não parece nada complicado. Parece é caro para o DO. Se assim não fosse, o DO não tinha problema nenhum em aderir a esse sistema.
A comparação que deu do Táxi/uber é um bom exemplo disso. A Uber vingou precisamente por ser mais barata que a opção existente (taxi), apesar de inicialmente até ser uma plataforma mais complicada de usar.
Colocado por: gil.alvesPormenores de execução vão sendo detalhados e muitos feitos ao longo da obra(!) sempre que necessários.
Colocado por: N Miguel OliveiraComo quer saber de antemão que "delegar" fica mais barato? Precisa de avançar. Ter algo quantificável. Ter algo que possa comparar.Exacto, por o DO não conseguir ter essa noção, e a construção da casa representar um investimento enorme( o maior da vida de muitas pessoas), não vai avançar sem ter a garantia, ou pelo menos a percepção de que o sistema lhe será vantajoso.
Colocado por: N Miguel OliveiraComo sabiam os acionistas que aquilo ia resultar? Guiaram-se pela lógica, pela matemática... mas sobretudo porque delegaram a profissionaisNão souberam, há sempre investidores dispostos a apostar no risco. Por isso mesmo não tem nada a ver com o comum DO, que no caso particular da habitação, tem aversão ao risco.
Colocado por: N Miguel Oliveirae o carro que se detêm para que eu passe não tinha ninguém lá dentro. Confesso que hesitei bastante antes de atravessar, sobretudo quando vi que naquele cruzamento já não estava só um, mas uns poucos de carros assim.junte isso à imprevisibilidade da evolução da AI,e se pensar bem no assunto, perde uma noite de sono.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Sim, mas como pode querer comparar as coisas assim?
Acha que é o mesmo um dono de obra comum levar a cabo a direção duma obra por empreitadas, que se essa direção fosse feita por alguém que faz isso todos os dias? Que passou sei lá quantos anos a estudar e mais não sei quantos nas obras?
Vamos imaginar que o BragasV é enfermeiro e diz-me assim: "ora faz aí um curativo àquele tipo"... Bem, eu como não tenho tempo para ir agora tirar o curso, vou ali ao youtube e a algum site brasileiro... aprendo meia dúzia de dicas, com isso basta. Até podia reunir com alguém da área (mas se o Dono de Obra só estuda às 9 da noite e ao Domingo também é complicado conciliar reunião) e eu também não quero estar a chatear o Sr. Enfermeiro (porque o BragasV vai-me cobrar a visita à obra). Vou ali à gasolineira, compro um kit de primeiros socorros, metade das coisas se calhar nem precisarei delas... agarro naquilo que me parece obvio, e lá faço o curativo. Mal ou bem aquilo sara e o paciente não morre.
Agora, que garantia tem o tipo que aquilo não vai infecionar? Como ficará a cicatriz? Será que ficará mais barato? Deslocação, tempo perdido, material sobrante, etc... Não teria sido melhor tem ido com um profissional? Você vai a julgamento sem advogado? Ou põe-se a estudar direito? Mas porque cada DO se tem que formar para fazer a própria casa? Porque é que na construção "delegar" é palavra complicada de entender?
Colocado por: HAL_9000.
Não sei se o ser humano não deveria colocar um travão a certas evoluções tecnológicas para se salvaguardar.
Keep it Simple.
Colocado por: Bragas V
Quem não quer ter nenhum trabalho, não se mete a construir.. compra pronto..
Colocado por: N Miguel Oliveirao problema seria a maioria dos clientes contentar se com aquilo que de facto o orçamento de que dispõem permite num cenário desses.
Exacto. Ainda assim, gostaria de esclarecer que o tal sistema que referi não é nesses moldes.
Não é uma "chave-da-mão" digamos assim.
Projectista e Empreiteiro são completamente desvinculados no que fazem.
Em traços muito gerais: É como que se o gabinete fosse o Dono de Obra, com dinheiro emprestado pelo Dono de Obra. O gabinete é portanto fiscal em simultâneo porque é parte interessada em que não existam atrasos ou derrapagens. Há um pormenor muito importante que parece ter escapado a quem escreveu aqui... o PROJECTO não é estanque. Não é um serviço feito, impresso e entregue ao próximo player. O projecto é modificado vezes sem conta ao longo das reuniões com os empreiteiros. Ou seja, o projecto de execução não é feito por um técnico que nunca saiu do escritório, mas pelo conjunto de pessoas que projectam/calculam e dos que vão meter a mão na massa meses mais tarde. Ou seja, não há o conflito de interesses fiscal vs projectista, pois assume-me desde logo que o projecto está errado, ou melhor, incompleto. O projecto de execução que molda a obra é feito em equipa.
Quando referi "empresas parceiras" referia-me ao facto de não se pedir orçamentos a 10 empresas para a mesma coisa. Eram só 2 ou 3. 4 no máximo vá... que ao fim de certo tempo, o gabinete já sabia como trabalhavam. Isto para dizer, que o empreiteiro não tinha a liberdade de depois em obra inventar e modificar as coisas afim de conseguir poupar uns trocos. Era tudo muito transparente nesse sentido. Do mesmo modo, depois de fechado o projecto e assinadas os contractos, o gabinete (que dá a cara pelo Dono de Obra) tampouco vai inventar e modificar coisas a meio do jogo... pois isso pode desregular os processos dos empreiteiros. Diria que "coordenação" e "responsabilização" eram a chave para que tudo corre-se bem.
Colocado por: marteloescoproE arrisca-se a ouvir o técnico da especialidade B dizer mal do trabalho da especialidade anterior A, e que assim não tem condições para fazer o serviço.
E depois há aqueles trabalhos "tapa buracos" que nem o A nem o B querem fazer. Eles não querem os ossos, só aceitam carne.
Colocado por: Bragas Vo Dono de obra, tem que tentar selecionar os melhores profissionais..E como é que o DO consegue selecionar os melhores se não perceber nada de nada do assunto?
Colocado por: carlota74Não consegue. Reza três avés Marias todos os dias e respira fundo por 30 minutos.pois mas uma casa não é um par de calças, custa pensar na hipótese que se der mau resultado é para a vida toda
Colocado por: DR1982E como é que o DO consegue selecionar os melhores se não perceber nada de nada do assunto?simples fala com clientes anteriores de preferencia ja com alguns anos de habitação
Colocado por: jorgealvessimples fala com clientes anteriores de preferencia ja com alguns anos de habitaçãoPara isso é preciso conhecer quem tenha construído algo semelhante ao que pretende