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  1.  # 61

    Estes interiores II
      old-house-where-rustic-meet-modern-design-5.jpg
  2.  # 62

    Estes interiores III
      old-house-where-rustic-meet-modern-design-6.jpg
    •  
      CMartin
    • 5 fevereiro 2010 editado

     # 63

    E do outro lado da fachada da casa, esta varanda (que, para mim, estragou o charme).

    Para ver a casa toda a fonte é esta:http://www.digsdigs.com/old-house-where-rustic-meet-modern-design-by-formzone/
      old-house-where-rustic-meet-modern-design-12.jpg
  3.  # 64

    Colocado por: CMartinNa outra face da moeda, aparece agora um grupo de gente "hip" (se calhar os quadros médios e médios altos que falou o Paulo Correia) e que vê nestas casas uma possibilidade imensa de as transformar num estilo muito actual. A casa velha com acabamentos moderníssimos. Uma antítese.Casas seculares recheadas a Kartell e pastilha preta.

    Goste-se ou não, os custos de remodelação e manutenção destas casas são altos e a classe média baixa não pode lá chegar nem têm gosto para isso. Requerer um tipo de cliente diferente, com possibilidades financeiras e acima de tudo, com bom gosto.

    Só os quadros médios/altos e superiores podem reunir estas condições, gente que já lhe passou a parvoeira de irem viver a 50km da cidade e depois torram tempos infinitos à entrada das cidades. São estes que percebem as vantagens de se viver no centro das cidades em casas restauradas desde que reúnam condições de vida e não sejam recuperadas no fundamentalismo de deixar tudo com foi construída como se vivêssemos em museus.

    Definir o que se pode alterar e o que não se pode, é o papel que cabe aos arquitectos
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Barradas, oskar
    •  
      FD
    • 5 fevereiro 2010

     # 65

    Documento inserido a pedido do marco1 por exceder o limite máximo. :)

    https://forumdacasa.com/ficheiros/petratinia.pps
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marco1, CMartin
    • Karura
    • 5 fevereiro 2010 editado

     # 66

    CMartin, há alguns locais:
    Perto de Lisboa conheço dois que amo, não como morada permanente mas como local para passar umas belas férias bem passadas.
    Paço de Ilhas;
    Aldeia da Mata Pequena.
    Há mais, é questão de pesquisar pois servem como um excelente exemplo da recuperação da arquitectura tradicional.
  4.  # 67

    Não as conheço pessoalmente mas parecem-me lindas, e sim, uns excelentes exemplos de recuperações bem feitinhas.
    •  
      CMartin
    • 5 fevereiro 2010 editado

     # 68

    Colocado por: PauloCorreia
    Requerer um tipo de cliente diferente, com possibilidades financeiras e acima de tudo, com bom gosto.

    Só os quadros médios/altos e superiores podem reunir estas condições, gente que já lhe passou a parvoeira de irem viver a 50km da cidade e depois torram tempos infinitos à entrada das cidades. São estes que percebem as vantagens de se viver no centro das cidades em casas restauradas desde que reúnam condições de vida e não sejam recuperadas no fundamentalismo de deixar tudo com foi construída como se vivêssemos em museus.

    Definir o que se pode alterar e o que não se pode, é o papel que cabe aos arquitectos


    Se fala em classes, a classe média não compra este tipo de casa, quando compra, compra algo mais deslumbrante, em filas geminadas ou então prefere um apartamento a estrear. Estou a ser severa ao traçar perfis, peço, desde já desculpa, mas é a ideia que tenho.
    Requer, acho eu, acima de tudo, um certo de "desempoeiramento" de preconceitos. Há preconceito contra a casa portuguesa por nós que mais nos deveriamos identificar com ela. Se calhar, esse distanciamento dos quadros médios/altos da difícil realidade antigamente representada pela casa portuguesa oferece-lhes, finalmente, a oportunidade de nelas viver sem o "peso" do passado aldeão. Os estrangeiros apreciadores da pacatez e sossego, longe das vidas citadinas, acham piada à casa e aos portugueses, comedores de bacalhau e colhedores de azeitonas que somos/fomos (e bebedores de bons vinhos!). Querem partilhar este prazer tão nosso. Compram a casa para terem um pouco disso para eles próprios.
    Nós fugimos ao que de melhor e mais singular temos, e queremos, como disse o Paulo Correia uma vez: o que todos têm, queremos ser pirosos como os americanos.
    Não sei, estou a inventar, mas parece-me uma explicação de probabilidade alta.(!)
  5.  # 69

    Muitos dos nossos problemas têm precisamente a ver com isso, estamos ainda a 1 geração de distância da aldeia e a modernidade assume-se como um apartamento ou tudo o que não exista na aldeia. Teremos de passar + 1 geração antes que as mentalidades mudem. Até lá. pode ser que não destruamos tudo o que de melhor existe
    Concordam com este comentário: two-rok
    •  
      CMartin
    • 5 fevereiro 2010 editado

     # 70

    Colocado por: FDDocumento inserido a pedido domarco1por exceder o limite máximo. :)
    https://forumdacasa.com/ficheiros/petratinia.pps

    Estas pessoas agradeceram este comentário:marco1,CMartin



    Muito bom. Obrigada Marco1, obrigada FD por ter possibilitado ver essas imagens, que só podem ser um presente, de tão bonitas.
    São imagens, como estas, que me compensam de outras, de prédios em montes descaracterizados (que felizmente, tenho, maioritariamente, a oportunidade de ignorar aqui na minha rua de aldeia na cidade).

    * Nota: Para quem queira ter o prazer de ver o ficheiro, que vale a pena, têm que escolher opção "read only"
    •  
      CMartin
    • 5 fevereiro 2010 editado

     # 71

    Colocado por: PauloCorreiaAté lá. pode ser que não destruamos tudo o que de melhor existe

    Gostei de ver os seus trabalhos na discussão "antes e depois". Tinha a ideia que só recuperava/trabalhava casas geminadas e outras coisas que brilham!
    ;o)
    • lobito
    • 5 fevereiro 2010 editado

     # 72

    Colocado por: PauloCorreia
    Muitos dos nossos problemas têm precisamente a ver com isso, estamos ainda a 1 geração de distância da aldeia e a modernidade assume-se como um apartamento ou tudo o que não exista na aldeia. Teremos de passar + 1 geração antes que as mentalidades mudem. Até lá. pode ser que não destruamos tudo o que de melhor existe


    Ainda devemos estar um bocado longe. Estava agora mesmo a passar os olhos por um estudo feito para a CML que dizia que, do universo de inquiridos que procuravam um T2 ou T3 num condomínio fechado (que acho que eram 12 do total), 33% tinham até 25 anos (+ 37% dos 26 aos 37).

    http://ulisses.cm-lisboa.pt/data/002/002/pdf/3hm.pdf

    Deve ser uma coisa geracional porque não consigo imaginar o que é que faz a canalha querer ir viver para um gheto - exactamente o inverso das nossas aglomerações tradicionais.
    •  
      FD
    • 5 fevereiro 2010

     # 73

    Colocado por: lobitoDeve ser uma coisa geracional porque não consigo imaginar o que é que faz a canalha querer ir viver para um gheto - exactamente o inverso das nossas aglomerações tradicionais.

    Individualismo, sensação de segurança e, quem sabe, status.
  6.  # 74

    Colocado por: CMartinTinha a ideia que só recuperava/trabalhava casas geminadas e coisas que brilham!

    Tudo faço para perder esses orçamentos :) o que não é difícil. Fujo da construção tradicional como o diabo da Cruz. Se vir o site da minha empresa, reparará que pouca obra tradicional lá existe, o que existe é antigo e as obras em execução são quase todas de reabilitação.
  7.  # 75

    Paulo Correia,
    Irei ver o site da sua empresa, mas fique a saber que acabou de se "redimir" de uma frase que disse há muito tempo e que me tinha deixado com uma ideia bastante diferente, daquela que agora se apresenta.
    :o)
  8.  # 76

    Colocado por: FD
    Colocado por: lobitoDeve ser uma coisa geracional porque não consigo imaginar o que é que faz a canalha querer ir viver para um gheto - exactamente o inverso das nossas aglomerações tradicionais.

    Individualismo, sensação de segurança e, quem sabe, status.


    Pois, eu achava que a sensação de segurança devia afectar mais os mais velhos, mas só 6% com mais de 60 anos é querem ir para um condomínio privado. Mas status sim, claro. Individualismo... não sei, querer ir viver para um sítio com pessoas todas iguais a eles??? ;-)
  9.  # 77

    "coisas que brilham" (lol)
  10.  # 78

    Colocado por: CMartinPaulo Correia,
    Irei ver o site da sua empresa, mas fique a saber que acabou de se "redimir" de uma frase que disse há muito tempo e que me tinha deixado com uma ideia bastante diferente, daquela que agora se apresenta.
    :o)


    Ainda não tinha visto o site da empresa do Paulo??? É uma coisa digna de se ver. Dá vontade de comprar um convento arruinado para eles recuperarem!
    • lobito
    • 5 fevereiro 2010 editado

     # 79

    Colocado por: lobito
    Colocado por: CMartinPaulo Correia,
    Irei ver o site da sua empresa, mas fique a saber que acabou de se "redimir" de uma frase que disse há muito tempo e que me tinha deixado com uma ideia bastante diferente, daquela que agora se apresenta.
    :o)




    Ainda não tinha visto o site da empresa do Paulo??? É uma coisa digna de se ver. Dá vontade de comprar um convento arruinado para eles recuperarem

    Editado: Por acaso, quase em frente da minha "nova" casa há um antigo lagar a cair aos bocados que, de cada vez que passo em frente da enorme baia envidraçada para descarregar a mercadoria... Se me sair a sorte grande... Mas lá está, sempre o eterno problema: que é que eu fazia com aquilo?
    •  
      CMartin
    • 5 fevereiro 2010 editado

     # 80

    Status.
    O FD acertou.

    Segurança e privacidade, existe na casa da aldeia. Individualismo, essa é uma das coisas que é garantida! Não há muitos que vivam "assim".! Viver numa casa da aldeia é praticamente viver "alegremente só" (onde é que já ouvi isto?! Bom, não se relaciona!), especialmente numa cidade!
 
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