Colocado por: palmstrokePor curiosidade, já se sabe qual a penalidade para os varios níveis de chefia acima deste médico que permitiram esta fraude? Demissão com justa causa ou algo mais leve?
Colocado por: palmstrokePor curiosidade, já se sabe qual a penalidade para os varios níveis de chefia acima deste médico que permitiram esta fraude? Demissão com justa causa ou algo mais leve?
Colocado por: Sandra_cc
Tem que ser aberto um processo a cada um para apurar responsabilidade eventual.
Não é certo que 'tenham permitido'.
Em caso de responsabilidade, o despedimento por justa causa pode ser uma possibilidade, se houver dolo.
Mas ser despedido do SNS é uma sanção sem grande impacto para um médico. Na minha opinião.
Um processo na ordem que o iniba de exercer, isso sim, pode ter real impacto. Mas isso parece-me muito difícil porque nesse caso tem de envolver má prática clínica.
Não sou jurista portanto não consigo aprofundar esse aspecto. Apenas consigo especular sobre o que é mais impactante para um colega.
Colocado por: palmstroke
provavelmente não permitiram deliberadamente, mas não cumpriram com o seu papel de gestão.
eu acho que se se dessem ao trabalho de analisar um relatório 1x por mês (dados, estatísticas por serviço/unidade/médico) teriam eventualmente detectado e subsanado esta situação antes de ser o que é agora.
não me motiva tanto discutir um caso de fraude individual, mas impacta-me a sensação de total desgoverno e falta de control interno. e impacta não haver consequências "acima" imediatas - afastamentos, retirada de confiança - enquanto decorre a investigação.
é até engraçado pensar como o status-quo se viu tão incomodado em ver o Chega quase ganhar as eleições há apenas 3 semanas, e neste caso permitir a sensação de impunidade. é que, honestamente, eu acho que mais fácil que odiar um paquistanês, só mesmo odiar um funcionário público (maldito!), que é médico (o dobro maldito!), e ganha o mesmo que um futbolista top (como se atreve?).
Colocado por: carlosj39O problema é que o incumprimento da gestão ao permitir casos destes, que a não serem punidos , faz com que os casos alpalhoes se irão multiplicar, o que obviamente
vai fazer rebentar o orçamento do SNS e da saúde, donde:
lá iremos todos nós levar com aumentos consecutivos dos impostos indirectos, como a gasolina e a electricidade, para fazer face a este descontrole !
Colocado por: carlosj39Qualquer modelo, (na minha opinião de senso comum e não especialista no tema) seja este chamado sns ou outro chamado outra coisa qualquer, se não tiver uma fiscalização eficiente e se os abusadores não forem exemplarmente punidos, estáipso facto, condenado ao fracasso.
Colocado por: Sandra_cc
Essa noção de 'fiscalização' é uma ilustração de uma cultura social obsoleta. Ter 'fiscais' é coisa do tempo da 'outra senhora'. O conceito de fiscal é o conceito de pequenos poderes, burocratas e burocracias.
O que deve existir é um sistema que não seja passível de ser subvertido, devidamente blindado na sua eficiência e funcionamento.
Fiscais...acho que já nem na carris!
Muito se critica o modelo de saúde dos EUA, que na verdade é idêntico e semelhante a um enorme número de países europeus. Mas, na verdade, num sistema como esse, esta adulteração que o colega do santa maria fez, não seria possível, pois os procedimentos, tal como no privado em Portugal, têm de ser aprovados pelos subsistemas e seguros. Para essa aprovação, tem de haver suporte clínico com exames de diagnóstico, que têm de ser remetidos e avaliados por clínicos dos subsistemas e seguros, e que justifiquem peremptoriamente os procedimentos.