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  1.  # 81

    Parecemos um bando de putos mimados incapazes de assumir as culpas que temos. Sim, porque a culpa nunca é nossa e a solução virá num dia de nevoeiro trazida por outro puto estúpido.
    •  
      FD
    • 28 abril 2010

     # 82

    Colocado por: luisvvfuncionam a um nível um nadinha mais sofisticado que isso

    Não menospreze o efeito "carneirada", mesmo que as ferramentas de análise sejam muito sofisticadas.
    Uma palavra: Madoff...
    • lobito
    • 28 abril 2010 editado

     # 83

    Colocado por: luisvv
    Colocado por: lobitoEu falo por mim só, mas se me aparecesse uma empresa que vendesse simultaneamente seguros contra incêndio e kits de cocktail molotov, ficava um bocado mal impressionada.


    Coitados dos Estados, que não sabem que as empresas vendem vários produtos, e são apanhados na curva.

    Quanto à dívida portuguesa, vou buscar mais pipocas para assistir a esta cena também. Mas não via Bloombergs e afins.


    Claro. É preferível ler a imprensa portuguesa, que sempre é mais patriótica e nos explica que a culpa não é nossa, é dos especuladores e da falta de solidariedade dos outros países.


    Coitados dos Estados? Não, porquê? Nem me passa pela cabeça tal coisa. É claro que eles têm a obrigação de entrar em consideração com as forças especulativas, como com os interesses do outros países (se a UE entrar com a massa, isso tem tanto ou mais a ver com os interesses dos bancos franceses e alemães como com "solidariedade", se é isso que chama à defesa de uma deteminada construção política e económica chamada União Europeia), como com a adesão dos seus eleitores às medidas que pretendem pôr em prática, etc, etc.

    A imprensa portuguesa? Patriótica? Não deve haver país com uma ideia mais bacoca da sua pequenez e problemas do que Portugal (e concomitantemente, da grandeza e perfeição dos "outros"), o que se reflecte perfeitamente na imprensa portuguesa. Desse ponto de vista, é bastante útil viver "lá fora" e ver Portugal pelos olhos dos outros. De qualquer forma, a imprensa portuguesa é màzinha mas, mais uma vez, não é assim tão pior do que as outras. Hoje em dia, se se quiser saber o que se passa, não é no jornal que se vai saber.
  2.  # 84

    Colocado por: lobito...Hoje em dia, se se quiser saber o que se passa, não é no jornal que se vai saber.

    Está aqui, está a dizer que temos de voltar a ouvir a «Rádio Argel» para sabermos o que por cá se passa... :-))

    MUITO melhor que essa era a «Rádio Tirana». Alguém ouvia?
  3.  # 85

    Colocado por: Luis K. W.
    Colocado por: lobito...Hoje em dia, se se quiser saber o que se passa, não é no jornal que se vai saber.

    Está aqui, está a dizer que temos de voltar a ouvir a «Rádio Argel» para sabermos o que por cá se passa... :-))

    MUITO melhor que essa era a «Rádio Tirana». Alguém ouvia?


    Não, eu leio o Fórum da Casa (e outras coisas semelhantes)! Como já lhe disse uma vez, acho que se fica com uma ideia bem mais real do país do que lendo o Expresso ou o Correio da Manhã :-)
    • luisvv
    • 28 abril 2010 editado

     # 86

    Colocado por: FD Não menospreze o efeito "carneirada", mesmo que as ferramentas de análise sejam muito sofisticadas. Uma palavra: Madoff...


    O mercado de dívida é mais sofisticado que isso. Os institucionais estão sujeitos a fraudes ? Sim, mas não funcionam nos mesmos termos que um reformado que vai investindo para passar o tempo, e se baseia em palpites.

    Se quiser resumir, os institucionais não se limitam a ler cabeçalhos. Umas vezes ganham, outras perdem, mas os seus investimentos são fundamentados em indicadores e informação mais detalhada e sólida.
  4.  # 87

    O problema nao hé a dividida a curto prazo! a componente mais importante quais as alternativas perante a situaçao actual( redouzir a divida a curto prazo)...e quais as alternativas para o futuro desenvolvimento do pais!
    Ex: em França, actualmente é um dos paises onde os impostos diretos e indiretos sao dos mais altos ao mundo...segunda as estatisticas reveladas recentemente a maior parte da populaçao começa a trabalhar para si proprio ao sexto mes do ano ao seja os primeiros 6 meses do ano trabalha para pagar impostos.
    Nao obstante a divida do pais hé tambem imensa!
    E o debate atual hé o seguinte ou uma certa parte da populaçao ex; entre os quais os do caminho de ferro que tem reforma a partir dos 50anos,os da educaçao naçional que tambem podem ter reforma a partir dos 50anos.. atualmente é o setor privado que alimenta praticamento o fundo de pensoes do setor publico...penso eu que sera a mesma problematica em Portugal?
    E enquanto este fator nao seja resolvido..o deficit estatal continuira a estar de rastos
    2)Depois temos uma seguinte problematica em Portugal como na Espanha é praticamento o setor da contruçao que alimenta o desenvolvimento de esses paises somente a Espanha contruiu em 2008 mais apartamentos e casas que a França a Inglaterra e a Alemanha reunidos!
    A crise chegou a essa parte parte economica que mantinha o pais com a cabeça fora de agua, e bada boum vai tudo de rasto,
  5.  # 88

    Colocado por: lobito Coitados dos Estados? Não, porquê? Nem me passa pela cabeça tal coisa. É claro que eles têm a obrigação de entrar em consideração com as forças especulativas, como com os interesses do outros países (se a UE entrar com a massa, isso tem tanto ou mais a ver com os interesses dos bancos franceses e alemães como com "solidariedade", se é isso que chama à defesa de uma deteminada construção política e económica chamada União Europeia), como com a adesão dos seus eleitores às medidas que pretendem pôr em prática, etc, etc.


    O que a lobito chama forças especulativas é apenas o reflexo de o dinheiro não nascer do chão, à vontade do freguês, o que obriga a pedir emprestado e logo a ter que apresentar um mínimo de garantias a quem empresta. Uma chatice, mas apesar de tudo incontornável.
    Sobre considerações políticas, como é óbvio qualquer estado tomará as suas posições consoante as circunstâncias e as consequências que antevê, em determinado prazo. Quando ouço falar da necessidade de solidariedade para com os países mais pobres, tenho vontade de rir. Há limites para a tolerância que um alemão pode ter quando é chamado a pagar a irresponsabilidade de um grego ou de um português.

    A imprensa portuguesa? Patriótica? Não deve haver país com uma ideia mais bacoca da sua pequenez e problemas do que Portugal (e concomitantemente, da grandeza e perfeição dos "outros"), o que se reflecte perfeitamente na imprensa portuguesa. Desse ponto de vista, é bastante útil viver "lá fora" e ver Portugal pelos olhos dos outros. De qualquer forma, a imprensa portuguesa é màzinha mas, mais uma vez, não é assim tão pior do que as outras. Hoje em dia, se se quiser saber o que se passa, não é no jornal que se vai saber.


    Sim, patriótica.Quer exemplos ? 1ªpágina do Correio da Manhã de hoje, "Especuladores forçam aperto do cinto". Na SIC, um jornalista, antes de opinar sobre a insuficiência das medidas de redução do défice, a pedir desculpa por "não querer contribuir para o descrédito internacional" ou algo que o valha. Os constantes avisos de que a situação portuguesa não tem nada a ver com a da Grécia (e o que está implícito, que é antipatriótico dizer o contrário). E podia continuar a tarde toda a exemplificar.
    • lobito
    • 28 abril 2010 editado

     # 89

    Colocado por: luisvv
    O que a lobito chama forças especulativas é apenas o reflexo de o dinheiro não nascer do chão, à vontade do freguês, o que obriga a pedir emprestado e logo a ter que apresentar um mínimo de garantias a quem empresta. Uma chatice, mas apesar de tudo incontornável.


    Quer mesmo repetir esta frase e assinar por baixo, luisvv? ;-)

    É que eu não sei o que é que está a dizer:

    a) especuladores não existem, o que existe são investidores prudentes

    ou

    b) especuladores existem, mas neste momento estão ocupados com outros negócios
  6.  # 90

    Colocado por: luisvvQuando ouço falar da necessidade de solidariedade para com os países mais pobres, tenho vontade de rir.

    Não tenha. Podemos é começar por abrir o nosso mercado aos países pobres da África subsariana e aos paises pobres como Angola.

    è disso que estamos a falar, não era? solidariedade para como os mais pobres?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso
    •  
      MRui
    • 28 abril 2010

     # 91

    Epá, fiquem descansados... a bolsa hoje já está em terreno positivo, o Sócrates e o Coelho já resolveram tudo para que a ladroagem continue a ser premiada e nós já podemos ir para a praia porque está um sol do caraças.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria carolina
    • lobito
    • 28 abril 2010 editado

     # 92

    Colocado por: luisvvQuando ouço falar da necessidade de solidariedade para com os países mais pobres, tenho vontade de rir. Há limites para a tolerância que um alemão pode ter quando é chamado a pagar a irresponsabilidade de um grego ou de um português.


    Solidariedade? Quem é que falou em solidariedade??? (Nanja eu):

    http://www.zerohedge.com/sites/default/files/images/user5/imageroot/summers/PIIGS%20Foreign%20Claims.jpg

    Aliás, fala-se sempre dos alemães (os estereótipos têm a pele dura), mas quem ficaria a arder mesmo seriam os franceses.
  7.  # 93

    Colocado por: luisvv
    O que a lobito chama forças especulativas é apenas o reflexo de o dinheiro não nascer do chão, à vontade do freguês, o que obriga a pedir emprestado e logo a ter que apresentar um mínimo de garantias a quem empresta. Uma chatice, mas apesar de tudo incontornável.


    Colocado por: lobito
    Quer mesmo repetir esta frase e assinar por baixo, luisvv? ;-)

    É que eu não sei o que é que está a dizer:
    a) especuladores não existem, o que existe são investidores prudentes
    ou
    b) especuladores existem, mas neste momento estão ocupados com outros negócios


    Não sabe, porque já não se lembra, mas eu repito o que escrevi neste tópico, na 1ª página:

    Um "especulador" é alguém como todos nós: investe o seu dinheiro com a perspectiva de obter retorno. E fá-lo, com base nas suas expectativas ou convicções. Assumem risco, maior ou menor, e umas vezes corre bem outras corre mal. Quando o FD ou a lobito fazem um investimento em acções ou outro, estão a especular. Nada de mal nisso, desde que não abusem de informação privilegiada.

    Se os "especuladores" estão neste momento a atacar o euro é pelo mais óbvio dos motivos: porque estão convictos de que o euro está vulnerável. O problema não é o "especulador", é a condição de base que torna o euro vulnerável.


    Se quiser: quem "especula" limita-se a investir o seu dinheiro onde considera que a relação risco/retorno é adequada.
  8.  # 94

    E nao venhao ca com a culpa e desculpa da Uniao europeia..eu trabalhei numa fabrica onde eramos apenas 130 onde a maior parte da fabricaçao é exportada no mundo inteiro...recordo me de uma fabrica no Porto (ADIRA) que fabricava varias componentes que integrava mos nos sistemas de fabricaçao das nossas linhas automaticas, posso dizer segundo o que recebia mos que a capaçidade de essa empresa a fabricar esse material é igual ou superior ao que nos aqui fabrica mo

      s..portanto hé dessas empresas que necessita mos em Portugal!
  9.  # 95

    Solidariedade? Quem é que falou em solidariedade??? (Nanja eu): Aliás, fala-se sempre dos alemães (os estereótipos têm a pele dura), mas quem ficaria a arder mesmo seriam os franceses.


    Fala-se dos alemães porque são eles que suportam a maior fatia do empréstimo à Grécia, e outros que venham a ser aprovados no âmbito do BCE.
  10.  # 96

    Bolas! so se fala aqui de gregos franceses e alemaes!
    E quer dizer sao eles que metem as maos ao bolso, e a malta em Portugal o que fazem vao para a praia?
    E os milhoes de euros que foram enviados para Portugal quando da entrada do pais no mercado comun onde estao, quem os enviou o que foi feito!
  11.  # 97

    Notiçias da ultima hora, o ministro da economia Alemao ja vai a caminho de Portugal para ter contacto com o governo portugues ...na minha ideia para dizer a mesma coisa que aos gregos apertem a cintura porque nao pode mos dar dinheiro a toda a gente
  12.  # 98

    Mais Blasfémias I
    Imagine-se na pele de um credor do estado português. Imagine que está a ponderar emprestar mais dinheiro ao estado português. Como é que os factores seguintes podem afectar a sua ponderação:
    1. O Presidente da República diz que está tudo bem com a economia portuguesa e que não há nada a temer;
    2. O líder da oposição fala em “ataque especulativo” do qual a pátria se tem que defender. Isto quando não está ocupado a defender cortes na despesa através do investimento em software livre e em cortes na despesa intermédia (muito conveniente).
    3. O Ministro das finanças quando não diz que está tudo bem, apela à tomada urgente de medidas, esquecendo-se que é ele que as tem que tomar.
    4. Destacados líderes políticos ameaçam regulação da actividade dos credores.
    5. Destacados dirigentes políticos dizem que deve ser a Alemanha a pagar as dívidas portuguesas.
    6. Políticos com responsabilidades governativas responsabilizam toda a gente (Alemanha, especuladores, os anglo-saxónicos) excepto a si próprios.
    7. Medidas de aumento de impostos parecem mais credíveis e prováveis que medidas de corte na despesa.
    8. O primeiro-ministro só aparece nas inaugurações ou quando há boas notícias.
    9. Todos os dias são anunciadas novas despesas.
    10. O país está sob uma onda de greves.
    11. Ex-primeiro ministro responsável pelo descalabro (Guterres) aparece a responsabilizar a União Europeia.
  13.  # 99

    Faltam 10 minutos, mais coisa menos coisa.
  14.  # 100

    Colocado por: luisvv
    Uma coisa é o estado da economia da Grécia, outra é a economia portuguesa.



    É certo que o endividamento de Portugal é muito elevado, e o défice idem, mas há vários países com indicadores semelhantes ou piores que têm ratings mais elevados e não se 'especula' com a quebra desses ratings'. Quando, como disse, há países em situação idêntica ou pior.........


    Caro MkPt, Imagine a seguinte situação:
    o Luisxx e o MkPt devem, cada um, 50% dos seus rendimentos. No entanto, o MkPt ganha o dobro do Luisxx. Para ajudar à festa, o Luisxx tem uma certa reputação de esbanjador, e os seus custos são bastante rígidos (grande parte deles são compromissos assumidos a que não pode fugir, nem negociar)
    Como ambos sentem que tal endividamento é perigoso, decidem tomar medidas para o reduzir.

    Diga-me: acha que o risco, do ponto de vista do credor, é o mesmo para ambos ? Qual terá maior capacidade de redução do endividamento ?

    De certeza que daqui a uns dias o 'rating' volta a subir, os juros para Portugal descem, e pelo meio mais uns quantos investidores meteram ao bolso uns largos milhões à custa desta 'instabilidade dos mercados', 'ratings' e..do bolso de todos nós, portugueses...


    Claro. Os credores confiam cegamente nas juras do nosso governo e vão perceber que estão enganados, não é ?


    Colocado por: PauloCorreiaMas estamos mal ou não?
    Estamos com as contas miseráveis ou não?
    Gastamos mais do que ganhamos ou não?
    Estamos a resolver os problemas ou não?

    Bolas, com os problemas gregos posso eu bem. O que me chateia, são os nossos e estarmos a comparar-nos e a arranjar desculpas, é apenas conversa da treta.

    Se não nos tivéssemos posto a jeito, ninguém andava a especular connosco
    Se já tivéssemos feito os trabalhos de casa, ninguém se lembrava de nós.

    Estas pessoas agradeceram este comentário:de jesus mendes




    Sim eu sei que o estado da economia portuguesa não é boa, pelo contrário, e que também a culpa disso é apenas 'nossa'.
    Não estava a tentar arranjar desculpas.


    E é verdade que Portugal é um país conhecido por crises 'cíclicas', mas também nunca entrou em incumprimento [pelo menos que eu saiba] e apesar de ser quase garantido que tem mais dificuldades de entrar em crescimento comparando com outros países 'maiores' a verdade é que a economia de outros países numa análise 'fria' regendo-se por números estão em situação bem pior [dívida externa em relação ao PIB, divida externa per capita, deficit,.... ]...

    Pelo que não dá para compreender este aumento exponencial do 'risco' de incumprimento duma semana para a outra...
    Sim o risco tem vindo a subir ao longo dos últimos tempos, e as taxas de juro para o estado português têm vindo a aumentar, o que compreende-se atendendo ao défice, ao estado da economia portuguesa e ao 'clima' económico mundial que dificultam o crescimento da economia, mas não dá para perceber mesmo porque motivo há subidas repentinas como a actual e a que houve há umas semanas atrás que em questão de dias estamos de um risco moderado para muito elevado..


    E sim a culpa é nossa. Derivada da pouca produtividade, de politicas sociais desajustadas da realidade, etc.
    O problema é que não há força/vontade politica para mudar alguma coisa. Até porque o tuga quanto menos fazer e mais receber melhor e tem os seus 'direitos adquiridos'.
    Não importa se produz o suficiente, ou produzindo alguma coisa acha que o patrão lhe deve mais. E se as empresas a que pertencem perdem a estabilidade do 'garantido', nomeadamente ser privatizada, para ser como todas as outras empresas [onde podem haver despedimentos, principalmente se não for competitiva aka os funcionários produzirem o suficiente] toca de fazer greves [não estou a colocar em causa a constitucionalidade de fazer greve.....].
    E para os políticos portugueses do que se tem visto até agora, desde Salazar [com excepção de Cavaco, mas esteve teve algumas benesses da entrada na CEE] que não há pulso para cortar o suficiente para a economia do país andar em superavit ou perto disso e reduzir a dívida externa, o que conta é continuar lá no 'poleiro' e quem vier a seguir que se 'amanhe'..
 
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